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Notícias de Bonito MS

As artes cênicas do 11º Festin prometem emoção para crianças e adultos com o espetáculo "Um Rio que vem de Longe", do grupo Teatro Ventoforte. A apresentação acontece no dia 29, às 17 horas, no Palco das Águas, na Praça da Liberdade.

A história de um barquinho que nunca havia navegado faz um resgate da linguagem, rituais e imaginário das festas populares. A ideia deste espetáculo se desenvolveu a partir de um roteiro escrito em 1963, com a proposta de servir de exercício de expressão com as mãos. Teve a sua primeira montagem profissional em 1972, desde então sendo várias vezes premiado e apresentado em muitas cidades do Brasil e até no exterior.

Em 1988, nasce uma nova montagem, um solo, com a qual o ator e diretor Ilo Krugli se apresentou em várias cidades da Polônia, Itália, Cuba, Nicarágua, Peru e Argentina. Em 1991, se juntam ao espetáculo solo cantores e músicos, que ampliam ao vivo a musicalidade, enriquecendo assim o resgate de uma linguagem que vem da celebração dos rituais e do imaginário das festas populares.

"Um Rio que vem de Longe" conta a história de um barco pequeno ancorado que nunca tinha navegado, e que se apaixona por uma flor que a correnteza levava. Quando o barquinho consegue se libertar, ele também é levado pelas correntezas e quase naufraga no mar, mas é salvo por um marinheiro que lhe ensina a usar a âncora para navegar e saber parar frente aos que ama.

O Teatro Ventoforte é um grupo nascido no Rio de Janeiro na década de 1970, e radicado em São Paulo nos anos 1980. Criador de uma linguagem poética voltada para o sonho e a fantasia, se inspira na arte popular e utiliza recursos artesanais. Ilo Krugli foi o fundador, com Silvia Aderne, Caique Botkay, Silvia Heller, Beto Coimbra e Alice Reis. A trupe possui uma estrutura comunitária, que exprime a vocação dos seus integrantes.

O elenco é formado por: Ilo Krugli, Karen Menatti; Rodrigo Mercadante; os músicos Mauricio Damasceno, William Guedes, Aloísio Oliver; o projeto plástico é de Ilo Krugli; a realização de figurinos de Ana Maria Carvalho; a Iluminação de Dinho Lima; o designer gráfico e Fotografia de Fábio Viana. Ilo Krugli é responsável pela direção geral.

Um repertório autoral, uma bateria formada "em casa" e a experiência de 12 carnavais muito bem brincados. É o que a Bangalafumenga traz para o 11º Festival de Inverno de Bonito em apresentação no dia 31 de julho, no palco Fala Bonito. Os 13 integrantes (no palco), liderados por Rodrigo Maranhão, o principal compositor do grupo, preparam para o show em Bonito um repertório de clássicos da MPB, como Tim Maia. Jorge Ben Jor, Paralamas do Sucesso, além de canções autorais do novo CD do grupo, "Barraco Dourado", lançado em 2009.

A banda, inicialmente um bloco de carnaval, foi criada durante evento semanal de mesmo nome no Planetário da Gávea, Rio de Janeiro, em 1998, em que se reuniam compositores de samba, artistas e poetas. O poeta Chacal, o cantor e compositor carioca Rodrigo Maranhão e Celso Alvim idealizaram o bloco, que desfilava por várias regiões do Rio de Janeiro (Leblon, passarela do Museu de Arte Moderna, Cinelândia, Império Serrano, São Gonçalo).

O Bangalafumenga - palavra que significa indivíduo sem importância, "João Ninguém" e casa de batuque no dizer do Rio Antigo - foi um dos blocos responsáveis pela revitalização do carnaval de rua carioca, hoje patrimônio da cidade. Com o sucesso do carnaval, os principais integrantes formaram um grupo reduzido, para apresentações em shows durante o ano todo. Assim nasceu a banda Bangalafumenta, com um som direto, percussivo, dançante, com uma linguagem poética simples.

A temática é urbana e carioca, mas a banda passeia seus olhos pelo Brasil. O "Banga" já lançou dois CDs - "Bangalafumenga" (2001) e "Barraco Dourado" (2009) - e faz sucesso também com a oficina de percussão, localizada na rua das Palmeiras, em Botafogo (RJ), que desde 2003 forma batuqueiros que desfilam com o "Banga" no carnaval. É lá que ensaia a bateria do bloco, formada por mais de 100 alunos.

Com o CD "Barraco Dourado", conquista o título de melhor banda de Pop/Rock em 2009 no Prêmio de Música Brasileira, o antigo Prêmio Tim. Entra para a trilha sonora da novela "Caminho das Índias", com a releitura de "Lourinha Bombril", de Diego Blanco e Fernando Hortal e versão de Herbert Vianna.

Ainda no novo CD, Rodrigo Maranhão traz as inéditas: "Barraco Dourado", um maracatu funk, e "Baseado em fatos reais", um samba estilizado que conta a história da saga do ritmo mais popular do Brasil. Também assina "Chapéu Mangueira" e "Brother" - composta para Serjão Loroza - que refletem a importância da dança na história do Banga.

O grupo nunca esteve em Mato Grosso do Sul, mas espera do público do Festival de Bonito o mesmo envolvimento que recebeu em shows que faz por todo o País. "O Banga aos poucos foi saindo do Rio de Janeiro, a nossa casa, para tocar em outras localidades. O público acaba se envolvendo e o show funciona no Brasil todo", afirma Rodrigo Maranhão, que também lamenta o fato de não poder ficar mais tempo em Bonito para conhecer os pontos turísticos da cidade.

O Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (Cet/UnB) realiza, no próximo dia 20 de julho mais um evento do Ciclo de Palestras Turismo em Movimento. Serão apresentadas duas palestras: "Ecoturismo como Ferramenta de Conservação dos Biomas Brasileiros", por Rogério Dias, e "Visitação e Uso Publico em Unidades de Conservação", por Júlio Gonchorosky.

O evento tem como objetivo discutir o cenário e as perspectivas do ecoturismo como instrumento de conservação dos diversos biomas e possibilitar o debate sobre educação ambiental e a contribuição do ecoturismo para o desenvolvimento local e a conservação do patrimônio natural em unidades de conservação.

As palestras acontecem às 19 horas no Módulo Central do CET - Campus Asa Norte, em Brasília.

Gestores de museus do Estado vão se reunir nos dias 30 e 31 deste mês, durante o Festival de Inverno de Bonito, para o I Encontro do Sistema Estadual de Museus de Mato Grosso do Sul.

O encontro terá a participação de dois representantes do Instituto Brasileiro de Museus e tem como objetivo discutir a criação da Rede de Museus do Estado e promover a interação entre as instituições, centros de documentação, memória e profissionais ligados a área de patrimônio cultural.

De acordo com a gerente do Patrimônio Histórico da Fundação de Cultura do Estado (FCMS) Neuza Arashiro o governo estadual tem priorizado a capacitação dos profissionais da área e durante o evento será possível a troca de conhecimento entre os participantes, além da elaboração de diretrizes para a preservação, pesquisa e divulgação dos bens histórico-culturais existentes.

Em Mato Grosso do Sul existem cerca de 24 museus na Capital e em municípios do interior entre eles Corumbá, Aquidauana, São Gabriel do Oeste, Bela Vista, Antônio João e Ponta Porã. Os espaços de preservação da memória são mantidos pelos municípios, empresas e instituições educacionais.

A pedagoga Lori Alice Gressler é uma das cinco personalidades homenageadas nessa edição do Festival de Inverno de Bonito. Com 45 anos dedicados à Educação, ela veio para o então Estado de Mato Grosso, em 1971, deixando a Universidade Federal de Santa Maria (RS) e trocando o conforto de uma região desenvolvida pela oportunidade de pioneirismo em um local com muito potencial e muito por fazer.

Além de receber o certificado de homenagem na cerimônia de abertura do Festin, na noite do dia 28, a educadora terá um pouco de sua vida e obra contada na Galeria dos Homenageados, pavilhão montado na Praça da Liberdade.

Doutorada em Educação pela Mississippi State University (EUA), mestre em Educação pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Maria, Lori Alice é professora na universidade gaúcha e na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

A educadora é autora e coautora de vários livros que se destacam nos meios universitários brasileiros, como "Pesquisa Educacional" e "Introdução à Pesquisa", e de livros de História e de Geografia de Mato Grosso do Sul, que recentemente foram adquiridos pelo Programa Nacional do Livro Didático e distribuídos pelo Ministério da Educação para a Rede de escolas públicas do Estado. Também tem em sua coautoria os livros "Aspectos históricos do povoamento e da colonização de Mato Grosso do Sul" e "Mato Grosso do Sul: aspectos históricos e geográficos", que servem de referências para disciplinas de Estudos Regionais.

Atualmente tem se dedicado a escrever livros infanto-juvenis, como: "O monstro que comia números"; "As lições da natureza"; "O dia em que as crianças perderam a memória"; "Se os objetos falassem", "O amigo quase invisível" e "O gigante e as sementes". A professora Lori jamais deixou de exercer suas atividades educacionais. Nesses 45 anos, foi secretária de Educação de Dourados, membro do Conselho Estadual de Educação; conselheira universitária; coordenadora de inúmeros projetos comunitários e de projetos de pesquisas.

Um dos maiores recordistas em vendas de discos do Brasil, com mais de cinco milhões de discos vendidos em 25 anos de carreira, Lulu Santos fará show no 11º Festival de Bonito, na Grande Tenda, no dia 30, sexta-feira.

Lulu Santos reassume o formato acústico em seu novo show, denominado "Lulu Santos Acústico II". Sucessos como "Tudo azul", "Já é!" e "Tempos modernos" estão entre os sucessos do repertório.

A abertura dos portões será às 22 horas. Serão disponibilizados 10 mil ingressos, sendo R$ 12 (pista inteira), R$ 6 (meia) e camarote R$ 30.

Lulu

Luiz Maurício Pragana dos Santos escolheu como nome artístico Lulu Santos. Filho de pai militar, começou a tocar aos 12 anos de idade, formando uma banda inspirada nos Beatles chamada de Cave Man.

Contrariando o desejo de seu pai, de que também se tornasse militar, foge de casa antes de completar o colegial, percorrendo o Brasil com hippies. Aos 19 anos tocava no grupo Veludo Elétrico com Fernando Gama e Paul de Castro.

Um ano depois, Lulu formou a banda Vímana, da qual saiu por não concordar com os rumos que a banda acabou seguindo. Após trabalhar como músico freelancer, Lulu Santos resolveu seguir carreira solo.

O cantor, antes de virar músico, trabalhou como colunista em revistas como a Som Três, escrevendo comentários sobre os álbuns da época. Em 1981, assinou com a gravadora WEA e assumiu o nome de Lulu Santos, gravando "Tesouros da Juventude" em parceria com o jornalista Nelson Motta. Seguiram-se outras músicas de sucesso: em 1982, "Tempos Modernos", "O Ritmo do Momento" (1983), "O Último Romântico" (1984) (cujo arranjo músical foi fortemente influenciado por uma música de George Harrison, "Greece", do álbum Gone Troppo de 1982, "Tudo Azul" (1984), "Normal" (1985), "Lulu" (1986) e "Toda Forma de Amor".

Em 1985, Lulu participa do Rock in Rio e dois anos depois é premiado com o disco de platina. O cantor recusa o prêmio na cerimônia de entrega por não ter atingido o limite mínimo de vendas de 250 mil cópias.

Entrou em um período de crise a seguir, quando tentou aproximar o pop com os ritmos brasileiros, através dos trabalhos "Popsambalanço", "Outras levadas", "Honolulu" e "Mondo Cane". Mas, a parceria com o DJ Memê, iniciada na sequência, alavancou novamente sua carreira com discos como "Assim Caminha a Humanidade" (1994). Com o gênero disco trabalhou com o produtor Marcelo Mansur em 'Eu e Memê, Memê e Eu" ( 1995).

Seguiram-se "Anticiclone Tropical" ( 1996), "Liga Lá", assumindo a produção, e o álbum foi mestrado pelo tropicalista Rogério Duprá em (1997), "Calendário" (1999) e o " Acústico MTV ( 2000) em dois volumes. Em 2002, lança o disco "Programa". Em 2003, foi lançado "Bugalu" novamente em parceria com o DJ Memê. Em 2004 é lançado o "MTV ao Vivo". No ano de 2005, como lançamento de seu disco, segue "Letra e Música", com a turnê "Popstar".

Em 2007, com "Longplay", ficou três anos em turnê pelo Brasil e outros países. O show foi visto por mais de 5 milhões de pessoas, acompanhado de sua banda e se utilizando do que há de mais moderno em tecnologia com paredes de led, iluminação e projeções feitas especialmente para o show, com clipes interativos. No final de 2009 flerta com o samba novamente no álbum "Singular", recheado de canções pop no melhor estilo que o consagrou.

O trabalho teatral e de dança já reconhecido de três municípios do Estado marcam presença durante o 11º Festival de Inverno de Bonito, que acontece de 28 de julho a 1º de agosto. A Companhia Dançar Bonito (Bonito/MS), Estúdio Blance Torres (Dourados) e CTG Chama Crioula (São Gabriel do Oeste) são as atrações de dança do Palco das Águas, instalado na Praça da Liberdade.

Abrindo os espetáculos, na quarta-feira (28), às 18h30, o grupo "da casa" - Companhia Dançar Bonito - apresenta coreografias de dança de salão, estilo regional e street dance. Os dançarinos são pessoas da própria comunidade que participam do projeto que existe desde 2007 e que hoje atende 80 alunos, com idade mínima de cinco anos. Na Academia Dançar Bonito, crianças e adultos participam das oficinas de baby-class, ballet clássico para adultos, street dance, dança de salão e teatro, dirigidas pela coreógrafa Rosana Gabriel.

De Dourados, o Grupo Dome - Estúdio Blanche Torres mostra o espetáculo "Coregeografia MS" no terceiro dia do festival, sexta-feira (30), às 18 horas. Segundo a diretora e coreógrafa do grupo, Blanche Torres, os movimentos dos bailarinos foram criados a partir dos poemas do escritor sul-mato-grossense Manoel de Barros e serão embalados por músicas de artistas regionais.

No dia 31 é a vez do Centro de Tradições Gaúchas Chama Crioula de São Gabriel do Oeste apresentar as "Raízes da Amizade Pantaneira", às 18 horas. O espetáculo evidencia a cultura dos colonizadores sulistas que fundaram o município por meio das danças típicas do folclore latino e gaúcho, sob a orientação coreográfica do professor Giovani Cariolato.