Notícias de Bonito MS
A Associação Brasileira de Agências de Viagens de São Paulo (ABAV/SP) vai realizar o curso "Geografia Turística: Brasil e suas Regiões" nos dias 30 e 31 de agosto, das 18h30 às 22h30, na sede da entidade. O objetivo das aulas é dar compreensão da geografia, das especificidades, histórias e curiosidades do Brasil para que os agentes de viagens aprimorem os conhecimentos relacionados à criação de roteiros turísticos. Elas serão ministradas por Eluiza Massaro.
Para participar, não associados pagam R$ 150,00; associados R$ 125,00; estudantes R$ 125,00 e associados estudantes pagam R$ 105,00. O valor inclui material didático, coffee-break e certificado. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3223-0555 ou pelo e-mail cursos@abavsp.com.br.
A ABAV/SP fica na Avenida Doutor Vieira de Carvalho, número 115, 8º andar, Metrô República.
No dia 14 de agosto, o projeto da Sociedade Brasileira de Espeleologia - SBE de Portas Abertas apresentou a palestra "Mergulho em Cavernas no Brasil: cenário atual" ministrada pela coordenadora da Seção de Espeleo Sub da SBE (SES/SBE), Drica de Castro (SBE 1524).
Foram abordados temas como mapeamento e planos de manejo para cavernas submersas, além de expedições ao Buraco das Abelhas, Lagoa Misteriosa e Gruta do Mimoso, na Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul.
Relato da SBE:
Licença Prévia da Lagoa Misteriosa foi citada em palestra sobre mergulho em cavernas
No dia 14 de agosto, o projeto da Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE) "De Portas Abertas" apresentou em Campinas (SP), a palestra "Mergulho em Cavernas no Brasil: cenário atual" ministrada pela coordenadora da Seção de Espeleo Sub da SBE (SES/SBE), Drica de Castro (SBE 1524).
Foram abordados temas como mapeamento e planos de manejo para cavernas submersas, além de expedições ao Buraco das Abelhas, Lagoa Misteriosa e Gruta do Mimoso, na Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul.
Após um breve relato do histórico do mergulho em cavernas no Brasil, Drica fez um esclarecimento do processo de regulamentação da atividade e do importante papel do Conselho Especializado de Mergulho em Cavernas (CEMEC), um conselho consultivo criado em 2001 com representantes das entidades certificadoras de mergulho em cavernas, do ICMBio/CECAV e da SES/SBE.
Foram abordados aspectos legais da atividade no Brasil e do Termo de Referência (TR) para Cavernas Alagadas que será publicado em breve. O novo TR foi redigido com base nos resultados da Expedição Buraco das Abelhas, atividade realizada pelo CECAV em agosto de 2006 com o objetivo de se estabelecer os parâmetros para Plano de Manejo de Cavernas Submersas.
Durante a expedição foram feitos os trabalhos de campo de biologia, infraestrutura para operação de mergulho e topografia da cavidade. O mapa da cavidade se tornou referência para planos de manejo de cavernas alagadas.
O TR vem sendo utilizado nos processos de licenciamento que estão hoje em andamento como a Lagoa Misteriosa que já obteve a licença prévia e o da Gruta do Mimoso ainda em fase de estudo. Drica falou também sobre o Programa Nacional de Conservação do Patrimônio Espeleológico que, dentre outras medidas, prevê a inserção do Brasil no cenário mundial da prática de espeleomergulho com abertura de um circuito nacional.
Após a palestra houve um debate entre todos os presentes acerca dos assuntos abordados.
Depois do mico-leão dourado, do panda, da baleia, chegou a vez da onça-pintada. Maior felino das Américas e rainha das florestas brasileiras, a onça-pintada se tornou símbolo de campanhas pela preservação da biodiversidade. Ela consta como "vulnerável" na lista de animais ameaçados de extinção do Ministério do Meio Ambiente. Mas na Caatinga e na Mata Atlântica está à beira da extinção. No Pantanal, a onça é vítima de caçadores e da expansão das pastagens. Só na Amazônia a população é razoável, mas pouco estudada. Aliás, a onça-pintada, um animal naturalmente esquivo e misterioso, ainda tem muitos de seus hábitos desconhecidos. Sem medidas emergenciais, a espécie poderia desaparecer de todo o país - à exceção da Amazônia - nos próximos 100 anos.
O estado crítico da onça-pintada mobilizou o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que lançará, ainda este ano, um livro com mais de 200 ações de socorro à espécie, entre medidas de curto e longo prazo. As propostas foram esboçadas desde o fim do ano passado, quando o animal foi tema de um workshop em Atibaia, em São Paulo. A cidade sedia o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), órgão do ICMBio responsável pelo estudo de grandes felinos brasileiros.
Salvar a onça-pintada custará R$ 12 milhões, entre o investimento em pesquisas, criação de novas unidades de conservação e educação ambiental. Outra medida cobrada pelo Cenap é o reconhecimento, em até três anos, do animal como símbolo da conservação da biodiversidade brasileira.
Até agora, porém, a espécie está em risco. Estima-se que restem menos de 13 mil onças-pintadas no país - a conta não inclui o Pantanal. Os pesquisadores são cautelosos ao analisar esta contagem, considerando as dificuldades em estudar um animal que percorre áreas tão grandes e embrenha-se na mata virgem da Amazônia. De certo se sabe mesmo que a onça, de predadora temida, tornou-se caça, perseguida por fazendeiros.
- As pesquisas mais recentes mostram que, no Pantanal e na Amazônia, a situação da espécie não é favorável como se imaginava - alerta Rogério Cunha de Paula, chefe-substituto do Cenap. - Sem esses biomas, portanto, a onça-pintada ocuparia um estágio ainda pior do que vulnerável. Se não agirmos, vamos seguir o caminho de Uruguai e Argentina, onde este animal já desapareceu.
Predador não é páreo para cidades e pastagens
Um dos maiores problemas da onça-pintada é a falta de um lugar para chamar de seu. Mais da metade (54%) das áreas de habitat desses felinos não existe mais. O desmatamento pode fazer com que a espécie desapareça, em até cinco anos, de algumas regiões. Segundo os pesquisadores, uma maneira de garantir a sobrevivência das pequenas populações do animal, cada vez mais isoladas pela expansão de centros urbanos e outras atividades econômicas, seria interligar as unidades de conservação. O Cenap dedica-se há três anos à construção do Corredor da Onça, uma estrutura que cumpriria este papel na Caatinga.
- É um projeto que precisa ser negociado cuidadosamente, porque a proteção da onça-pintada não pode restringir o desenvolvimento da população humana que vive entre as unidades de conservação - pondera Rogério Cunha de Paula, do Cenap. - Precisamos do apoio de outros ministérios. Com o projeto, teremos garantida a conservação do felino em uma área de 133 mil de km², que abrange quatro parques nacionais, além de outro ainda em desenvolvimento.
O escudo para a onça seria mais do que bem-vindo. Das 17 unidades de conservação existentes na Caatinga, apenas três têm manejo apropriado para proteger espécies ameaçadas. Nas outras, portanto, o animal está em risco. A consequência imediata é a fragmentação das populações, o que a expõe ainda mais à caça. Na região de Bom Jesus da Lapa (BA), por exemplo, sobraram apenas três felinos.
O Cerrado tampouco é seguro. Neste bioma, a população de onças-pintadas caiu pela metade em apenas 25 anos - sobraram 949, de acordo com o Cenap. Em poucas décadas, 2 milhões de km² desta região (uma área quatro vezes maior do que a Espanha) foram adaptados à agropecuária. Uma baixa significativa para os felinos e suas presas.
As pastagens já chegaram ao extremo sul e ao leste da Amazônia, onde o número de onças-pintadas é uma incógnita. Como toda a floresta ainda de pé serve de habitat para a espécie, estima-se que mais de 10 mil indivíduos adultos vivam por lá. Mas o relatório da Cenap faz um alerta: se o cenário de degradação ambiental continuar, os felinos ficarão praticamente restritos à área ocupada por cinco unidades de conservação. Neste cenário pessimista, a população de onças-pintadas poderia cair para menos de 3 mil indivíduos.
- A Amazônia é uma incógnita - define Ricardo Boulhosa, coordenador-executivo do Instituto Pró-Carnívoros, ONG que participa, com o Cenap, de levantamentos relacionados às onças. - Ainda não sabemos os territórios em que vive a espécie, nem a sua densidade. Estamos preocupados com o Arco do Desmatamento, como é chamada a borda da floresta, uma área muito conflituosa. Ainda sabemos pouco sobre as onças, mas é muito provável que sua situação nunca tenha sido tão arriscada.
No Pantanal, as onças, não raro, são recebidas a tiros. Em pesquisas realizadas ao longo da década, fazendeiros e peões afirmaram que o número de felinos teria aumentado. No embalo dessa impressão popular (e com a revolta aos ataques dos predadores a animais domésticos), jornais locais sugeriram que os animais fossem caçados.
- O suposto aumento populacional não tem comprovação científica - ressalta Sandra Cavalcanti, que coordenou estudos com onças-pintadas do Pantanal para o Instituto Pró-Carnívoros. - Naquele bioma, as grandes propriedades têm sido divididas entre membros da mesma família. Áreas antes remotas, onde não era possível chegar de carro, estão sendo mais exploradas. Hoje, porém, há mais contato do homem com estes animais. Isso pode explicar a crença de que existem mais felinos por ali.
Não há estimativas sobre a quantidade de onças-pintadas em todo o Pantanal. Na área de estudos de Sandra, há, em média, seis delas a cada 100 quilômetros quadrados. Além de monitorá-las, a pesquisadora lidava com julgamentos praticamente imutáveis sobre os felinos.
- Uma questão fortemente arraigada na cultura pantaneira é dar status para quem caça onças - lamenta. - E ainda temos de nos preocupar com a caça comercial e a esportiva, claramente proibidas e feitas às escondidas .
A matança clandestina de onças-pintadas atrai até estrangeiros. No início do mês, o Ibama e a Polícia Federal desmantelaram uma quadrilha que organizava safáris clandestinos no Pantanal. O abate a um indivíduo da espécie custava até US$ 1.500. O número de animais mortos pelo grupo e seus clientes ainda é desconhecido.
Mata Atlântica é campo minado para o felino
A Mata Atlântica não traz qualquer expectativa para os felinos que ainda a habitam. Este é o mais isolado dos grandes biomas e o que sofre maior pressão dos centros urbanos. A perda de habitat é tamanha que não há mais de 170 onças-pintadas adultas em toda a Mata Atlântica.
- Se não promovermos conexões dos locais onde há mais onças para aqueles em que sobraram poucas, há grande chance de acelerarmos o desaparecimento da espécie - alerta Rogério Cunha de Paula, do Cenap. - A Mata Atlântica está isolada, por isso sua situação é bem pior do que a observada nos outros biomas.
A ocupação humana, as queimadas e algumas atividades econômicas produziram efeitos irreversíveis na Mata Atlântica. Apenas 20,4% deste bioma seriam adequados hoje para servir de habitat a uma onça-pintada. É um índice bem menor do que o registrado na Amazônia (84,9%) ou no Cerrado (40,7%), por exemplo.
Uma das regiões mais emblemáticas do bioma é o Alto Paraná, onde a população de felinos caiu 90% em 15 anos. As várzeas do Rio Paraná, habitat mais propício para as onças-pintadas por lá, estão dando lugar a usinas hidrelétricas. Já são 26 represas, com reservatórios de mais de 100 quilômetros quadrados cada.
O Cenap, junto à ONG americana Panthera e ao Instituto Pró-Carnívoros, desenvolveu um software para calcular a longevidade das diversas populações de onças-pintadas do Brasil. Para estimar as chances de sobrevivência da onça, considerou fatores como o número de filhotes, a quantidade de animais caçados e o índice de atropelamentos.
O estudo qualificou como urgentes as áreas que, se não receberem operações substanciais, podem perder suas onças em cinco anos. Uma delas vai da Costa Verde fluminense ao norte de Santa Catarina.
- Essas simulações facilitam a tomada de algumas medidas - explica Ricardo Boulhosa, coordenador-executivo do Instituto Pró-Carnívoros. - Se constatarmos, por exemplo, que atropelamentos são frequentes, podemos reivindicar maior sinalização nas estradas.
Outra alternativa, segundo Rogério, seria a construção de passagens subterrâneas sob rodovias, solução já adotada nos EUA.
- É uma forma de interferirmos na vegetação natural e em estruturas já existentes sem trazer risco aos animais - ressalta. - Precisamos lembrar que as medidas discutidas têm a vantagem de não proteger unicamente as onças-pintadas, e sim todo o meio em que ela está inserida.
Logo na chegada no Hotel Jandaia, no Centro de Campo Grande, ontem (24), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e o candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul Zeca do PT foram recepcionados por militantes, jornalistas e simpatizantes. Dentro do hotel, os funcionários demonstraram carinho pelos visitantes. "Meu voto é seu Zeca", disse a camareira, que aproveitou para conhecer de perto o presidente Lula.
Em reunião reservada na sala VIP, no segundo andar do hotel, o presidente Lula conversou com Zeca do PT, a vice-candidata ao Governo Tatiana Ujacow (PV), a a candidata a suplente de senador, Gilda do PT e os ministros da Educação, Fernando Haddad, das Cidades, Márcio Fortes, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, por cerca de 1 hora, sobre as expectativas nessas eleições.
Em meio à reunião, muita descontração e otimismo sobre o desempenho da candidata à Presidência pelo Partido dos Trabalhadores, Dilma Roussef. As pesquisas eleitorais foram avaliadas e, segundo Lula, está claro que o 'efeito Dilma' vai eleger aliados e candidatos de seu partido em todo o país. "Dilma já está com vôo próprio. As pesquisas demonstram que Dilma está em crescimento muito bom. O efeito será positivo a aliados e petistas, numa aliança vitoriosa", disse Lula.
Durante a conversa, Lula mostrou a Zeca e Tatiana as obras importantes do governo federal em Mato Grosso do Sul. O presidente ressaltou também a importância da Biocêanica e da rodovia Paraná. Lembrou da indústria da International Paper, em Três Lagoas. "O Zeca foi aos Estados Unidos trazer a indústria para o Mato Grosso do Sul, Márcio Fortes", disse Lula ao ministro das Cidades.
Amizade e respeito
Durante o encontro no Hotel Jandaia, uma surpresa. A presença do jornalista Felix Nunes, antigo companheiro do presidente no ABC Paulista na época de resistência à ditadura. Lula já havia perguntado a Zeca em outros encontros sobre o paradeiro do amigo, que mora em Aquidauana.
Ontem, Zeca levou Felix Nunes ao encontro do presidente. Emocionados, se abraçaram e Lula já firmou compromisso de no ano que vem, com Zeca eleito governador, ir para Aquidauna pescar com Nunes.
Com cabelos brancos, Nunes demonstrou satisfação. Hoje, ele é dono do jornal Aroeira, em Aquidauana, cujo lema resume as qualidades da madeira: não corrói, não apodrece, não quebra e não envelhece.
Descontração
Em meio à reunião, outro momento de descontração. Lula disse que deseja voltar para visitar Bonito com o governador Zeca do PT. "Quando fui para Bonito e ia mergulhar para ver os peixes nas águas cristalinas, o segurança saltou antes, espantou os peixes e a água ficou turva", disse, em tom de brincadeira e risos, o presidente Lula.
Zeca do PT deu de presente a Lula uma camisa do Corinthians. O presidente aproveitou para deixar um recado sobre o encontro que teve com o craque Neymar ontem. "O jovem deu exemplo que o dinheiro não pode tudo".
O 38º Congresso Brasileiro de Agências de Viagens (ABAV) e Feira das Américas já tem cerca de 90% do seu espaço comercializado e vai aumentar o número de participações internacionais, enquanto apresenta uma reformulação no formato dos seminários.
O evento, que decorre entre 20 a 22 de Outubro, no Riocentro, Rio de Janeiro, vai contar com um aumento no número de seminários a realizar e extensão dos horários, prevendo "mais conteúdo e dinamismo", indica a organização em comunicado.
Os seminários vão decorrer simultaneamente, em dez salas do Riocentro, das 10h às 12h, antes da realização das sessões plenárias, das 12h às 14h. Este ano, a Feira das Américas deverá reunir mais de 700 empresas e 22 mil agentes de viagens do Brasil e de outros países, e 6% dos expositores serão novos participantes, indica a organização da ABAV.
Áustria, Emirados Árabes Unidos (Dubai), Croácia, Polónia, Rússia, Tunísia, Uganda e Dinamarca, são os novos destinos.
A mais de dois meses do início da Feira das Américas - ABAV 2010, as negociações dos espaços já apontavam "para um aumento significativo da participação de delegações estrangeiras", em cerca de 36, "mas até o dia do evento deverá atingir quase 60", afirma a organização.
O Pavilhão 3 - Américas deverá concentrar as principais novidades, como a inserção de um espaço para a realização de rodadas de negócio para o Turismo Receptivo e um espaço específico para o Turismo de Negócios.
O espaço da feira abre a partir das 13h00. "A ABAV, ao longo dos últimos anos, vem mudando, se antecipando aos novos desenhos do mercado, que logicamente trouxeram novos desafios para o agente de viagens.
Nosso maior evento tem acompanhado esse processo e, já há algum tempo, estamos dando maior peso à parte científica, que acaba ficando limitada aos horários da exposição", afirma, citado em comunicado, o presidente da ABAV, Carlos Alberto Amorim Ferreira.
Acumulado do ano soma US$ 3,378 bilhões em receitas, superando em 12,18% o mesmo período de 2009.
Os turistas estrangeiros deixaram no Brasil US$ 438 milhões em julho, de acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (23) pelo Banco Central (BC). O resultado é 1,54% inferior ao mesmo mês do ano passado, quando ingressaram no País US$ 445 milhões. O acumulado de janeiro a julho deste ano soma US$ 3,378 bilhões em receitas, superando em 12,18% os sete meses do ano passado - melhor resultado para o período em toda a série histórica do BC, iniciada em 1947.
Comparando o acumulado de janeiro a julho de 2010 com o mesmo período de 2003 - quando a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) passou a cuidar exclusivamente da promoção turística do País no exterior -, o crescimento na entrada de divisas atinge 194,7%.
O cálculo do Banco Central inclui trocas cambiais oficiais e gastos com cartões de crédito internacionais.
Um grupo de representantes do governo do Peru, juntamente com técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e da Secretaria de Estado de Educação visitaram algumas escolas da Rede Estadual de Ensino nos municípios de Anastácio, Aquidauana, Bonito, Nioaque, Amambai, Dourados e Campo Grande, para conhecer experiências na área de Alimentação Escolar.
A comitiva peruana encerrou a visita ao Estado na Secretaria de Estado de Educação, na sexta-feira (20), à tarde. Em 2009, um grupo de bolivianos também esteve no Estado com intuito de conhecer o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
O objetivo da visita foi firmar um acordo técnico estabelecendo diretrizes de acordo com o processo de compra de produtos da agricultura familiar, conforme o PNAE, seguindo as recomendações nutricionais, as restrições alimentares e a atuação do controle social para a boa utilização dos recursos.
Desde o início do ano, escolas da rede estadual de ensino têm publicado chamadas públicas para os interessados em participarem da venda de gêneros alimentícios da Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural destinados ao atendimento ao Programa Nacional de Alimentação Escolar.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), implantado em 1955, garante, por meio da transferência de recursos financeiros, a alimentação escolar dos alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas e filantrópicas.
Seu objetivo é atender as necessidades nutricionais dos alunos durante sua permanência em sala de aula, contribuindo para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar dos estudantes, bem como promover a formação de hábitos alimentares saudáveis.
A partir de 2010, o valor repassado pela União a estados e municípios foi reajustado para R$ 0,30 por dia para cada aluno matriculado em turmas de pré-escola, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos. As creches e as escolas indígenas e quilombolas passam a receber R$ 0,60. As escolas que oferecem ensino integral por meio do programa Mais Educação terão R$ 0,90 por dia. Ao todo, o PNAE beneficia cerca de 47 milhões de estudantes da educação básica.
O repasse é feito diretamente aos estados e municípios, com base no censo escolar realizado no ano anterior ao do atendimento. O programa é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAEs), pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Secretaria Federal de Controle Interno (SFCI) e pelo Ministério Público.
O orçamento previsto do programa para 2010 é de R$ 3 bilhões, para beneficiar cerca de 47 milhões de estudantes da educação básica e de jovens e adultos. Com a Lei no 11.947, de 16/6/2009, 30% desse valor - ou seja, cerca de 900 milhões de reais - devem ser investidos na compra direta de produtos da agricultura familiar, medida que está estimulando o desenvolvimento econômico das comunidades.