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Notícias de Bonito MS

Mais uma confusão envolvendo os nomes dos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso causam revolta na população do estado caçula. No capítulo da última sexta-feira (21) da novela Insensato Coração, um diálogo entre as personagens Luciana (Fernanda Machado) e Pedro (Eriberto Leão) deu a entender que a cidade sul-mato-grossense de Bonito, a mais importante riqueza turística da região, ficaria no Mato Grosso.

A Fundação de Turismo do Estado enviou uma carta a Gilberto Braga, autor da novela da Rede Globo, pedindo “possíveis reparações, pois a cidade de Bonito está situada em Mato Grosso do Sul e não no Mato Grosso como deu a entender no diálogo”.

Não é a primeira vez que o autor Gilberto Braga troca as bolas com MT e MS. Em 2004, durante a novela Celebridade, a personagem de Malu Mader também iria para “Bonito, Mato Grosso”.

Ainda segundo a carta, assinada pela secretária de Turismo Nilde Brun, “essa informação equivocada gera prejuízos ao Estado e aos turistas que, mal informados, vão procurar a cidade de Bonito no Estado de Mato Grosso.”

Infelizmente, essa troca entre MS e MT não é incomum. Além de novelas, telejornais e até mesmo o então presidenciável José Serra (PSDB), durante campanha eleitoral de 2010, acabam se enganando com a geografia nacional. Porém essa confusão não fica só na revolta do sul-mato-grossense, o estado acaba também por perder dinheiro.

Sérgio Longen, presidente da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de MS), acredita que um novo nome traria maiores investimentos para o estado.

“O turismo e todo setor econômico sofre com a constante confusão entre os dois estados. Se MS trocar de nome, teríamos como melhorias uma maior visibilidade, identidade”, afirmou Longen.

O representante ainda ressaltou que a indústria seria uma das maiores beneficiadas, e que todos os setores de produção ganhariam com a mudança.

Plebiscito

O deputado estadual Antônio Arroyo (PR) apresentou, no início de 2010, um Projeto de Lei estabelecendo as regras e normas para se fazer um plebiscito em Mato Grosso do Sul.

“Primeiro precisamos estabelecer as normas para realizar esse tipo de votação, para depois termos, provavelmente junto com uma eleição, o plebiscito que irá ver se a população quer ou não a mudança do nome do Estado”, afirmou o deputado.

Ainda segundo Arroyo, o projeto recebeu certa resistência ano passado. Porém o parlamentar garantiu que irá conversar com os novos e antigos deputados para aprovar a proposta.

O nome indicado por Arroyo, que é amplamente a favor da mudança, é Estado do Pantanal. A sigla era outro grande problema de propostas anteriores. Algumas autoridades queriam que fosse PT. Porém, essa nomenclatura poderia se associar ao Partido dos Trabalhadores.

“A sigla tem que ser PN, porque PA já é Pará, então a próxima letra é o N e não o T”, afirmou Arroyo.

Fotografias inéditas e publicadas no livro “Mato Grosso do Sul” podem ser vistas a partir de agora na internet. “Para escrever o livro eu percorri sozinho mais de doze mil quilômetros pelo Estado, pesquisando e fotografando por onde passei”, conta o jornalista Paulo Renato Coelho Netto. A obra, lançada em português e inglês em 2002, chegou a duas edições e vendeu mais de dois mil exemplares.

As fotos foram feitas em Campo Grande, 19 cidades do interior, no pantanal e no Forte Coimbra. Há registros também de queimadas no pantanal, prédios, casarios, igrejas, ferrovias, pássaros, jacarés, boiadas e patrimônio histórico.

Há cenários que o próprio sul-mato-grossense desconhece, como o canyon de Costa Rica, no Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari, foto que ilustra a capa do livro. “Temos um canyon maravilhoso na região nordeste que é praticamente ignorado pela população”, diz o jornalista.

Entre as curiosidades clicadas estão o pé-de-cedro plantado por Zacarias Mourão, em Coxim, árvore que virou um dos ícones da cultura de Mato Grosso do Sul, e a ponte de Paranaíba, à época ainda em construção, que dá acesso do Estado a Minas Gerais, São Paulo e Goiás.

Seguindo a mesma pauta crítica que orientou as pesquisas dos textos do livro, as fotografias revelam ainda queimadas criminosas no pantanal, animais atropelados nas rodovias e crianças índias, em condições de miserabilidade, vendendo artesanato nas estradas de Mato Grosso do Sul, além de prédios históricos abandonados.
No total foram feitas cerca de mil fotografias para o livro, durante mais de dois anos de viagem de carro e de barco. Todo material foi produzido em croma, com uma câmera analógica Nikon N90s.

Exposição virtual - A “Galeria Mato Grosso do Sul” é a primeira exposição virtual que o jornalista disponibiliza no site. A ideia é usar a internet para publicar outros trabalhos fotográficos, sempre com focos temáticos. “Seja por falta de tempo, hábito, dinheiro ou até por isolamento geográfico, muita gente não freqüenta exposições. O computador deixou de ser privilégio de poucos. A internet é uma ferramenta acessada diariamente por bilhões de pessoas e pode ser um veículo também de divulgação de arte e cultura, além de informação e lazer”, diz.
As fotografias podem ser acessadas no site www.paulorenato.net.br/fotos.

Em Campo Grande e Bonito, proprietários de veículos ciclomotores, as chamadas mobiletes ou motos elétricas, devem fazer o registro do veículo no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS). Além do registro do veículo, para circular com um ciclomotor o condutor deve possuir Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC) ou CNH categoria “A”.

“Os condutores que não têm CNH ou ACC não possuem capacidade técnica ou psicológica para conduzir esses veículos. Essa situação pode ocasionar acidentes graves”, explica o diretor-executivo do Detran-MS, Francisco Libório Silveira.

Esse é o caso de Benilde Andrade. Ela comprou um ciclomotor e recebeu a recomendação de que o veículo não precisava de registro, nem CNH, para conduzi-lo. Na última terça-feira, o seu esposo, que não possui habilitação, sofreu um acidente e está internado na Santa Casa. “Quando eu comprei a moto, me disseram que não precisava de habilitação. Agora meu marido está internado, todo quebrado”, reclama Benilde.

Legalização
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, cabe aos municípios o registro dos veículos ciclomotores. Porém, nem sempre as prefeituras possuem estrutura para realizar esse tipo de procedimento. Nesses casos, um convênio com os Departamentos Estaduais garantem o registro dos ciclomotores.

Em Mato Grosso do Sul, somente Campo Grande e Bonito já possuem convênio com o Detran-MS para realizar o registro dos ciclomotores. Por isso, nesses municípios é exigido o emplacamento desses veículos. As demais prefeituras do Estado devem procurar o Detran-MS para firmar o convênio para garantir a legalização dos ciclomotores que circulam em sua cidade.

Para registrar o veículo ciclomotor, os proprietários deverão procurar o Detran-MS com os seguintes documentos: nota fiscal do veículo, documento de identificação e comprovante de residência do proprietário. Os proprietários terão que verificar se o veículo possui pré-cadastro no Registro Nacional de Veículos (Renavam). “Alguns ciclomotores são vendidos sem o Renavam, nesse caso não há como fazer o registro como veículo e eles não poderão circular em via pública”, afirma Francisco Libório.

A REPAMS – Associação de Proprietários de RPPN do Mato Grosso do Sul - recebe até o dia 6 de fevereiro as propostas para a gestão das RPPNs da área de abrangência do projeto, em duas categorias: 1) Elaboração de Plano de Manejo no valor de até R$ 25.000,00 por proposta, e 2) Consolidação de ações pós-criação no valor de até R$ 10.000,00 por proposta.

O 4º edital do “Programa de Incentivo às RPPNs do Pantanal” é promovido pela ONG Conservação Internacional (CI-Brasil) em parceira com REPAMS. Desde o lançamento do primeiro edital (2005) foram apoiados 45 projetos em terras privadas.

Nesta etapa, o edital oportunizará a criação de novas áreas de Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPNs em propriedades rurais no MS, elaboração de plano de manejo para RPPNs devidamente reconhecidas e comprovadas pelo órgão ambiental (IMASUL/ICMBio-IBAMA), Implementação das RPPNs que já disponham de plano de manejo aprovado e/ou protocolado pelo órgão ambiental responsável, consolidação de ações que visem melhorias na gestão das RPPNs já existentes.

O documento do 4° Edital pode ser acessado no site: www.repams.org.br/paginas.php?cod=16%A0.

A Polícia Militar Ambiental prendeu nesse sábado (22) Ugo Furlan, dono da fazenda Santa Emília, antiga “Pousada Araraúna”, por organizar grupos para a prática de caça na propriedade.

Também foram presos Luiz Carlos de Oliveira, Givaldo dos Santos, Eder Alves Pintos (moradores de Campo Grande) e Edson Antônio Furlan Possari, residente em Adamantina (SP).

Eles foram flagrados no momento em que haviam abatido cinco jacarés que estavam numa Toyota Hilux de Ugo Furlan.

O mandado de busca e apreensão na propriedade foi adquirido depois de denúnicas feitas por populares da região.

Nas imediações também foram encontradas três carcaças de jacarés, uma de capivara de queixada e outrasque estavam somente em ossadas e não houve como identificar, indicando que a prática de caça estava sendo comum na propriedade.

A polícia apreendeu uma espingarda calibre 22 sem registro e 50 munições no veículo Toyota Hilux, de Luiz Carlos de Oliveira.

Já na camionete Ford Ranger de Givaldo dos Santos foram encontrados um revólver calibre 22 e duas espingardas calibre 22, sem registro, além de 61 munições calibre 22. Todos os carros também foram apreendidos.

Além destes materiais foram encontradas duas tarrafas, e dois facões e facas que eram utilizadas para tirar o couro e limpar os animais abatidos.

Todos foram levados à Polícia Civil de Aquidauana. Eles responderão por porte e posse ilegal de arma, crime ambiental de caça, formação de quadrilha e bando armado.

Penalidade

O crime de caça ilegal prevê pena de seis meses a um ano de prisão, por porte ilegal de arma de dois a quatro anos, posse ilegal de arma de um a três e por formação de quadrilha podem ser penalizados de um a três anos de prisão.

Cada um recebeu também recebeu multa de R$ 2.500 por caça de animais silvestres, num total de R$ 12.500.

O dono da fazenda Ugo Furlan não possui licenciamento ambiental e foi multado em mais R$ 50.000. Ele responderá ainda pelo crime de funcionar atividade potencialmente poluidora sem autorização ambiental. Esta pena varia de três meses a um ano de detenção.

O capítulo desta sexta-feira (21) da nova novela da Globo, Insensato Coração, seria normal e atraente para os telespectadores regionais se não fosse um erro de geografia crasso para quem reside em Mato Grosso do Sul.

Em determinado diálogo conflitante do relacionamento entre Luciana Alencar (interpretada por Fernanda Machado) e Pedro Brandão (interpretado por Eriberto Leão) os atores simples ignoram que a cidade de Bonito fica em MS e dão a entender que a famosa cidade turística está situada em Mato Grosso.

Veja o diálogo:

- Como eu posso viajar para Mato Grosso a uma semana do nosso casamento? Em troco de que Pedro?

- É uma oportunidade Lú... É um voo que eu tenho que fazer, o último trabalho para o Verner, pertinho de Bonito, eu deixo a carga, a gente passa o dia no hotel fazenda namorando como a gente fazia...

- Mas o nosso casamento está indo por água abaixo e você quer mergulhar em Bonito?...

Entre os dias 28 e 30 de março, o Palácio das Convenções do Anhembi receberá a Feira Internacional de Produtos e Serviços para Gastronomia, Hotelaria e Turismo (Fistur), que reúne todos os segmentos turísticos com espaços e salões específicos. O evento, direcionado aos profissionais do setor, é promovido pela Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo (Abresi) e acontece simultaneamente ao 24º Congresso Internacional de Gastronomia, Hospitalidade e Turismo (Chiat).

Informações pelo site www.fistur.com.br, pelo e-mail fistur@fistur.com.br ou pelos telefones (11) 3327-2117 e 3327-2079.