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terça, 25 de janeiro de 2011

Jornalista cria exposição virtual com fotografias de Mato Grosso do Sul

Paulo Renato Coelho Netto

Fotografias inéditas e publicadas no livro “Mato Grosso do Sul” podem ser vistas a partir de agora na internet. “Para escrever o livro eu percorri sozinho mais de doze mil quilômetros pelo Estado, pesquisando e fotografando por onde passei”, conta o jornalista Paulo Renato Coelho Netto. A obra, lançada em português e inglês em 2002, chegou a duas edições e vendeu mais de dois mil exemplares.

As fotos foram feitas em Campo Grande, 19 cidades do interior, no pantanal e no Forte Coimbra. Há registros também de queimadas no pantanal, prédios, casarios, igrejas, ferrovias, pássaros, jacarés, boiadas e patrimônio histórico.

Há cenários que o próprio sul-mato-grossense desconhece, como o canyon de Costa Rica, no Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari, foto que ilustra a capa do livro. “Temos um canyon maravilhoso na região nordeste que é praticamente ignorado pela população”, diz o jornalista.

Entre as curiosidades clicadas estão o pé-de-cedro plantado por Zacarias Mourão, em Coxim, árvore que virou um dos ícones da cultura de Mato Grosso do Sul, e a ponte de Paranaíba, à época ainda em construção, que dá acesso do Estado a Minas Gerais, São Paulo e Goiás.

Seguindo a mesma pauta crítica que orientou as pesquisas dos textos do livro, as fotografias revelam ainda queimadas criminosas no pantanal, animais atropelados nas rodovias e crianças índias, em condições de miserabilidade, vendendo artesanato nas estradas de Mato Grosso do Sul, além de prédios históricos abandonados.
No total foram feitas cerca de mil fotografias para o livro, durante mais de dois anos de viagem de carro e de barco. Todo material foi produzido em croma, com uma câmera analógica Nikon N90s.

Exposição virtual - A “Galeria Mato Grosso do Sul” é a primeira exposição virtual que o jornalista disponibiliza no site. A ideia é usar a internet para publicar outros trabalhos fotográficos, sempre com focos temáticos. “Seja por falta de tempo, hábito, dinheiro ou até por isolamento geográfico, muita gente não freqüenta exposições. O computador deixou de ser privilégio de poucos. A internet é uma ferramenta acessada diariamente por bilhões de pessoas e pode ser um veículo também de divulgação de arte e cultura, além de informação e lazer”, diz.
As fotografias podem ser acessadas no site www.paulorenato.net.br/fotos.

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