Notícias de Bonito MS
A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Fazenda Cabeceira do Prata, localizada em Jardim (MS), de propriedade de Eduardo Folley Coelho, e na qual é realizado o passeio de flutuação em águas cristalinas, conquistou o prêmio na categoria pessoa física, durante o 4º Congresso Brasileiro de RPPN. O evento aconteceu nos dia 26 a 29 de outubro de 2011, em Porto Alegre (RS).
O passeio de flutuação no Recanto Ecológico Rio da Prata é desenvolvido dentro da RPPN Fazenda Cabeceira do Prata, unidade de conservação da natureza que permite a proteção perpétua da área, criada por iniciativa do proprietário. É conhecido internacionalmente por suas águas cristalinas e oferece as seguintes atividades: trilha, flutuação, mergulho com cilindro, passeios a cavalo e observação de aves.
Para Eduardo Coelho "receber o prêmio é um reconhecimento de estar no caminho certo, com o trabalho que une a parte econômica com a conservação. Isso traduz a minha satisfação com o trabalho de toda a equipe e também da família".
Laércio Sousa Machado, representante da REPAMS (Associação de Proprietários de RPPNs do Mato Grosso do Sul), foi quem recebeu o prêmio para a RPPN Fazenda Cabeceira do Prata. Eduardo reforça ainda que "a REPAMS foi de extrema importância para a realização do Plano de Manejo para fazer o ordenamento e elaboração da RPPN".
Além da Fazenda Cabeceira do Prata, outra RPPN de Mato Grosso do Sul foi destaque no Congresso. A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Engenheiro Eliezer Batista, de propriedade da EBX, foi vencedora do "Troféu Destaque RPPN" na categoria RPPN de pessoa jurídica. Esta é a primeira vez que o Troféu Destaque RPPN foi entregue e seu objetivo é reconhecer os esforços de pessoas, empresas e organizações que atuam em prol das reservas privadas e da proteção de nosso rico patrimônio natural.
"A conquista das premiações para as RPPNs de Mato Grosso do Sul demonstra o trabalho que vem sendo desenvolvido na região, como modelo de gestão de sucesso e exalta também, a viabilidade de negócios sustentáveis que geram receitas nos locais", conta Laércio ao Portal Bonito Brazil.
Sobre o evento
A 4ª edição do Congresso Brasileiro de RPPN congrega proprietários de RPPN, autoridades e técnicos de órgãos públicos ambientais (federais, estaduais e municipais), representantes de instituições ambientalistas, pesquisadores, estudantes e conservacionistas. Foi organizada pela Associação Charrua de Proprietários de RPPN do Rio Grande do Sul e pela Confederação Nacional de RPPN.
Durante 30 dias o renomado fotógrafo brasileiro, Sebastião Salgado, de 69 anos, percorreu e fotografou os pantanais de Mato Grosso do Sul (MS) e Mato Grosso (MT). Os registros – mais de 10 mil imagens captadas com equipamentos analógicos - fazem parte do projeto “Gênesis”, que consiste em documentar regiões intocadas da terra. É o último trabalho do fotógrafo formado em economia.
O resultado será publicado em dois livros e em uma exposição com pelo menos 300 fotos. Sebastião Salgado estima que o banco de imagens conta com mais de 25 mil fotos em película. A segunda fase do projeto será lançada em 2013, abrindo a mostra em Londres.
Em seguida, o trabalho – feito por carro, barco, avião e até banhos nos alagados pantaneiros – devem passar por Rio de Janeiro, Milão, São Paulo, Paris, entre outras localidades.
“O Pantanal é um símbolo para todos nós. Estou muito feliz com o que vi e fiz, disse o profissional nascido em Aimorés, interior do Estado de Minas Gerais (MG).
Foram 8 anos de expedição para que “Gênesis” tomasse forma. No roteiro já percorrido, além dos pantanais, Sibéria, Patagônia, Alto Xingu, Guiana Holandesa, Amazônia venezuelana e África.
No Pantanal, o premiado fotógrafo brasileiro, radicado em Paris, contou com o apoio do núcleo de meio ambiente do Instituto Homem Pantaneiro (IHP) e da Ong gestora da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Eliezer Batista, do grupo EBX, situada na região da Serra do Amolar.
A fisioterapeuta Viviane Somavilla Macali, 28 anos, voltou de uma viagem que fez no último final de semana ao Pantanal em Miranda, a 203 quilômetros de Campo Grande, trazendo quase 20 fotografias e um vídeo de uma onça-pintada que ela diz ter encontrado por sorte durante um passeio. Ela afirma ter ficado a poucos metros do animal, que ficou imóvel enquanto turistas registravam o momento.
"Eu nem tinha esperança em ver. Deu uma emoção de ver ao vivo, saber que não era um bicho preso e por saber o quanto é raro”, disse Viviane ao G1.
Acompanhada pelo marido, ela viajou de trem no sábado (5), passou a noite em Miranda e fez diversos percursos ecológicos no dia seguinte. A fisioterapeuta conta que foi a primeira a avistar o felino durante um passeio de chalana. Na foto menor ao lado vemos Viviane mostrando imagens que fez de onça no
Pantanal de MS (Foto: Ricardo Campos Jr. / G1 MS)
“O guia falou que trabalha há sete anos [no Pantanal] e nunca tinha visto uma onça”, relata Viviane.
De acordo com a turista, o barco foi desligado e todos ficaram em silêncio para não assustar o animal, e o flagrante durou cerca de cinco minutos. No grupo, havia turistas de vários países e todos ficaram impressionados com a presença do felino, que foi visto outras duas vezes, porém mais distante, durante o trajeto. “Depois da onça, tudo perdeu a graça”, conta.
Viviane conta que mora em Mato Grosso do Sul desde janeiro, vinda do Paraná. Ela diz que já contou a experiência que teve durante a viagem de fim de semana para toda a família, que já pensa em se reunir durante as férias, ainda este ano, para fazer uma visita ao Pantanal, mesmo sendo poucas as chances de um novo encontro com a onça-pintada.
Frequência
O biólogo José Sabino, especialista em comportamento animal, disse ao G1 que encontros com onças-pintadas se tornaram mais frequentes, principalmente na região em que a fisioterapeuta passou o fim de semana.
No local, segundo ele, existe a produção de arroz, alimento que atrai animais menores e, consequentemente, a onça-pintada, predador que fica no topo da cadeia alimentar no Pantanal. Nesses locais, de acordo com Sabino, a chance de encontrar o felino chega a 25%.
"Você tem uma chance de sucesso em cada quatro tentativas. Essa é uma boa notícia, porque, de certa forma, os predadores de topo são como um atestado de qualidade do ambiente. Quando term predador, você sabe que o ambiente, como um todo, está bem", afirma.
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O Pavilhão Azul do Expo Center Norte (Rua José Bernardo Pinto, 333, na Vila Guilherme, em São Paulo), abriga a partir de amanhã a 13ª FIMAI – Feira Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade. Participam 450 expositores, de mais de 15 países internacionais representados por empresas do Japão, Itália, Finlândia, França, Reino Unido, Alemanha, Espanha, China, Suíça, República Tcheca, Argentina, Canadá, Estados Unidos, Portugal, Suíça e Polônia.
De acordo com Julio Tocalino Neto, diretor executivo do evento, a presença maciça de expositores internacionais mostra o fortalecimento e a expansão no cenário mundial de ações em prol da conservação ambiental. “As delegações que estarão presentes na feira este ano mostram o crescimento exponencial que o setor ganha no Brasil e no mundo”, analisa. “Os países participantes também buscam informações sobre o mercado brasileiro e visam divulgar a tecnologia de seus países com o intuito de iniciar contatos comerciais bilaterais bem-sucedidos.”
Para ampliar a repercussão das iniciativas socioambientais entre os empresários brasileiros, os representantes internacionais e os visitantes da feira, serão realizadas Rodadas de Negócios, para as quais foram agendadas reuniões que acontecerão num espaço totalmente adequado e assessorado pela equipe da Fimai. “Além de gerar negócios, a realização dessas rodadas trará ao evento uma excelente sinergia”, salienta Tocalino Neto.
A Fimai e seus eventos paralelos – o XIII SIMAI – Seminário Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade e o VII Seminário de Resíduos Recicle Sempre - apresentam como destaques este ano ações primordiais para a consolidação da Política Nacional de Resíduos Sólidos; a educação para a sustentabilidade; as tecnologias de ponta visando a excelência da qualidade ambiental nas empresas; e o desenvolvimento de políticas públicas, entre outros assuntos. Informações adicionais no site www.fimai.com.br.
Se persistirem as atuais tendências globais de degradação ambiental, a progressiva melhora nos índices sociais dos países emergentes será interrompida antes de 2050, segundo o Relatório de Desenvolvimento de 2011 do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), lançado nesta quarta-feira.
O documento diz: “Se não fizermos nada para deter ou inverter as tendências atuais, o cenário de catástrofe ambiental conduz a um ponto de virada antes de 2050 nos países em desenvolvimento. A sua convergência com os países ricos em termos de progresso no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) ao longo das últimas décadas começa a se inverter.”
Segundo o Pnud, o mundo tem assistido a um enorme progresso em termos de desenvolvimento humano nas últimas décadas. Desde 1970, o IDH cresceu 41% em termos globais e 61% nos países com IDH baixo, refletindo fortes avanços na saúde, na educação e na renda.
No entanto, o órgão diz que a melhora dos padrões de renda tem estado associado à deterioração em indicadores ambientais fundamentais, como as emissões de dióxido de carbono, a qualidade do solo e da água e a cobertura florestal.
Como resultado, o Pnud prevê que, em 2050, o IDH global será 8% inferior ao que seria esperado caso não houvesse graves problemas ambientais.
A redução se deveria principalmente aos efeitos adversos do aquecimento global na produção agrícola, no acesso à água potável e saneamento e na poluição.
O sul da Ásia e a África Subsaariana, diz o relatório, seriam os principais afetados pela deterioração ambiental, com queda de 12% em seu IDH médio.
O documento afirma ainda que num cenário de “catástrofe ambiental” ainda mais adverso –vasta desflorestação e degradação do solo, reduções dramáticas da biodiversidade e uma aceleração dos fenômenos climáticos extremos–, o IDH global seria aproximadamente 15% inferior à base de referência prevista.
PREÇOS DE ALIMENTOS
Além de dificultar o acesso a bens e serviços essenciais, alerta o Pnud, os fatores ambientais adversos provocariam um aumento dos preços dos alimentos mundialmente em 30% a 50% nas próximas décadas e estimularia a volatilidade dos preços, com graves repercussões nas famílias mais pobres.
Os mais vulneráveis ao aumento de preços seriam os cerca de 1,3 bilhão que trabalham na agricultura, pesca, silvicultura, caça e coleta.
“As previsões sugerem que, em muitos casos, os mais desfavorecidos suportam e continuarão a suportar as repercussões da deterioração ambiental, ainda que pouco contribuam para o problema.”
Hoje, diz o órgão, países em desenvolvimento são os que mais sofrem com a perda de chuvas e com o aumento em sua variação, com repercussões na produção agrícola e nos meios de subsistência.
Segundo o Pnud, embora sejam os mais afetados pelas agressões ambientais, os países com IDH baixo foram os que menos contribuíram para as alterações climáticas globais.
Isso porque as emissões per capita continuam muito mais elevadas nos países desenvolvidos, devido ao maior número de atividades com utilização intensiva de energia, como condução de automóveis, uso de ar condicionado em casas e escritórios e consumo de produtos alimentícios transformados e embalados.
O relatório diz que países com avanços mais rápidos no IDH registraram aumentos mais rápidos nas emissões de dióxido de carbono, o que exigiria uma revisão dos atuais moldes de desenvolvimento.
“O crescimento impulsionado pelo consumo de combustíveis fósseis não é um pré-requisito para uma vida melhor em termos de desenvolvimento humano mais gerais. Os investimentos que melhoram a equidade (por exemplo, no acesso a energias renováveis, água e saneamento e nos cuidados de saúde reprodutiva) podem promover a sustentabilidade e o desenvolvimento humano.”
RANKING
Em seu ranking de desenvolvimento humano, que neste ano conta com 187 países, o relatório apresentou poucas mudanças nas primeiras posições em relação a 2010.
O índice, que varia entre zero e um (quanto mais próximo de um, maior o nível de desenvolvimento humano), leva em conta as realizações médias de um país em três dimensões: a possibilidade de usufruir uma vida longa e saudável, o acesso ao conhecimento e um padrão de vida digno.
Como em 2010, as cinco primeiras posições ficaram com Noruega (0,943), Austrália (0,929), Países Baixos (0,910), Estados Unidos (0,910) e Nova Zelândia (0,908).
Os países integram um grupo de 47 nações cujo IDH é considerado muito elevado, e que tem Chile (44º lugar, 0,805) e Argentina (45º, 0,797) como únicos países latino-americanos.
Com 0,718 ponto, o Brasil ficou na 84ª posição, na categoria de países com IDH elevado. A nota foi 0,003 ponto superior à do ano passado.
As últimas posições do ranking permaneceram inalteradas: Burundi (0,316), Níger (0,295) e República Democrática do Congo (0,286).
As maiores oscilações positivas no ranking deste ano ocorreram com a Ucrânia (161), Turquia (92) e Malásia (61), que subiram, cada uma, três posições.
Já a Líbia, imersa desde o início do ano em conflitos armados, que no mês passado resultaram na morte do líder Muamar Khadafi, teve a maior oscilação negativa no ranking, caindo dez posições, para 64º.
Estimados Amigos,
No dia 4 de novembro, às 11 horas, vamos repetir a mais fantástica tirolesa do mundo nas Cataratas do Iguaçu, para consagrá-las como uma das Novas Sete Maravilhas da Natureza.
A primeira vez que fiz essa tirolesa foi em 2001, realizando um dos meus grandes sonhos, com a intenção de divulgar a beleza das Cataratas do Iguaçu.
Ficar suspenso sobre aquele turbilhão de águas, apenas a uma dezena de metros da queda principal, sentindo o rugido ensurdecedor de milhares de metros cúbicos de água se despedaçando logo abaixo dos meus pés, arrepiou a minha alma, e levou o meu coração a sentir uma profunda gratidão a Deus, por uma de suas mais perfeitas e fantásticas criações estar justamente no lugar onde nasci, em Foz do Iguaçu, no Paraná, no Brasil.
Será a segunda vez na história que a tirolesa sobre a Garganta do Diabo, com 155 metros de comprimento, desde uma rocha no lado brasileiro até o mirante no lado argentino, vai acontecer, mas agora com um motivo muito especial, o de reunir votos para consagrar as Cataratas do Iguaçu uma das Novas Sete Maravilhas da Natureza, em um concurso que teve início em 2007, envolvendo 440 atrações de 220 países.
O concurso é promovido pela Fundação New 7 Wonders, da Suíça, nos mesmos moldes da disputa que consagrou o Cristo Redentor uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo. A entidade tem como compromisso a documentação e a conservação dos grandes monumentos e patrimônios naturais ao redor do mundo.
A votação encerra no dia 11 de novembro, ao total são 28 finalistas, então não perca tempo, vote pelo www.votecataratas.com, ou via SMS, enviando a palavra “CATARATAS” para o número 22046. O custo da mensagem é de R$ 0,37 + impostos.
Muito obrigado!
Grande abraço,
Waldemar Niclevicz