Notícias de Bonito MS
Quem trabalha com projetos que contribuam para a conservação da natureza no Brasil (e que sejam realizados por instituições sem fins lucrativos como organizações não governamentais ou fundações ligadas a universidades), têm até o dia 31 de março para se inscrever para os editais de apoio a projetos da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. As informações estão disponíveis site da Fundação (www.fundacaogrupoboticario.org.br), por meio do link O que fazemos > Apoio a Projetos > Editais > Como inscrever.
As propostas podem ser submetidas à linha de Edital de Apoio a Projetos, que é direcionada a todas as regiões do Brasil e tem seis temáticas: ações e pesquisa para a conservação de espécies e comunidades silvestres em ecossistemas naturais; ações para implementação de políticas voltadas à conservação de ecossistemas naturais; ações para a restauração de ecossistemas naturais; ações para prevenção ou controle de espécies invasoras; estudos para a criação ou manejo de unidades de conservação; e pesquisa sobre vulnerabilidade, impacto e adaptação de espécies e ecossistemas às mudanças climáticas.
Outra linha é o Edital Bio&Clima-Lagamar, direcionada à região do Lagamar (litoral Sul de São Paulo e litoral do Paraná) e a projetos que se enquadrem nas seguintes temáticas: impacto das mudanças climáticas em espécies e ecossistemas; monitoramento de longo prazo de variáveis bióticas e abióticas; serviços ecossistêmicos e os impactos das mudanças climáticas; e previsão de cenários climáticos e seus impactos sobre a biota.
Não há valores mínimos ou máximos para as propostas enviadas aos editais, porém, nos últimos anos, o valor destinado a cada chamada do Edital de Apoio a Projetos variou entre R$ 500 mil e R$ 600 mil, sendo que são aprovadas, em média, 20 propostas. O Edital Bio&Clima-Lagamar destina cerca de R$ 300 mil para os projetos aprovados.
O processo de seleção das propostas inscritas nos editais é independente. Os pareceres são emitidos por consultores voluntários e a aprovação final é feita pelos membros do Conselho Curador da Fundação Grupo Boticário.
As cidades de Bonito, Aquidauana, Miranda e Corumbá foram selecionadas pelo Ministério do Turismo como destinos turísticos próximos as cidades sede da Copa do Mundo de 2014, conhecidas por serem atrações no Ecoturismo e Aventura.
De acordo com a MTur serão 88 produtos e 184 destinos brasileiros em Municípios distantes até três horas via terrestre ou até duas horas via aérea dos palcos do Mundial. A meta é incentivar os visitantes a conhecer os atrativos, aumentando o fluxo turístico e conseqüentemente gerando empregos e elevando o fluxo de renda.
Estudos realizados pelo Ministério do Turismo indicam que cada estrangeiro realizará uma média de três viagens pelo Brasil durante o mês da Copa do Mundo. Os municípios selecionados terão preferência na destinação de recursos e no destaque da promoção oficial. O ministério já investiu R$ 151 milhões em 2011
Começa em janeiro campanha de conscientização ambiental voltada aos usuários da BR-262. Professores que integraram o grupo de estudo encomendado pelo Dnit (Departmaneto Nacional de Infra-estrutura de Transporte) para adaptação da rodovia apresentaram as peças da campanha, que inclui jingles.
Em workshop realizado entre os dias 12 e 13 de dezembro, houve troca de experiências sobre programas de comunicação social em rodovias brasileiras, dentro de série de debates promovidos pela Coordenação Geral de Meio Ambiente (CGMAB) do Dnit.
O estudo sobre a BR-262 foi entregue ao Ibama em junho. O trecho de 286,2 km que liga Anastácio a Corumbá deverá ser adaptado para proteger o ecossistema, como sinalização especial, cercas em áreas críticas de mortandade de animais na pista, 93 passagens de animais sinalizadas, e um mirante turístico no entroncamento da Estrada Parque.
Além disso, a rodovia deve contar com monitoramento constante de atropelamento de fauna.
Vão ser instalados também redutores de velocidade em áreas de maior afluxo de animais e armadilhas fotográficas no trecho que vai ser monitorado por biólogos e técnicos do Instituto Tecnológico de Transporte e Infraestrutura da Universidade Federal do Paraná que foi, contratado pelo Dnit para organizar os programas ambientais.
No monitoramento inicial feito desde junho pela Universidade do Paraná apresentado ao Ibama, foi relacionado atropelamento de 1.400 animais de 88 espécies no período de um ano entre Campo Grande e Corumbá, num trecho de 410 km; e constatado o atropelamento de 57 espécimes no trecho de 284,2km entre Anastácio e Corumbá em dois meses de monitoramento.
Para a coordenadora geral de Meio Ambiente do Dnit, Aline Freitas, os projetos de comunicação social junto às populações que habitam áreas próximas a grandes obras públicas são fundamentais.
Com o artigo “Comunicação social para usuários de rodovias”, as professoras do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura da Universidade Federal do Paraná (ITTI-UFPR) Dulce Fernandes e Regiane Ribeiro apresentaram as estratégias de comunicação aplicadas na restauração da pista e revitalização do acostamento da BR 262.
Segundo a professora Dulce Fernandes, o workshop em Brasília foi importante para uma visão geral de todas as rodovias e os setores envolvidos na revitalização da BR 262, prevendo formas de comunicação entre as mais diversas classes e setores da população que vai conviver com a obra e depois desfrutar de seus benefícios. Segundo ela, o projeto objetiva com o programa de educação ambiental evitar o atropelamento de fauna e proteger o ecossistema de todas formas de agressão.
Para quem não abre mão de economizar na hora de viajar, dá para aproveitar as belezas naturais de Bonito sem gastar muito dinheiro. Um dos locais mais procurados é o Balneário Municipal, que a partir deste ano, vai cobrar R$ 20 no ingresso para crianças e adultos na alta temporada e R$ 15, na baixa temporada.
Situado a 6 km da área urbana, o balneário conta com acesso pavimentado e infraestrutura completa, como estacionamento, bar e lanchonete, quadras de areia e churrasqueiras. Durante o horário de visitação, o lugar é assistido por guarda-vidas, ambulância e agentes da Guarda Municipal.
A visita dispensa guia turístico. No entorno do balneário, a mata nativa abriga macacos, araras, entre outros animais silvestres. O que chama a atenção são as águas cristalinas do Rio Formoso, onde turistas se refrescam.
A partir da margem, pode-se avistar cardumes de piraputangas, dourados, curimbas, cascudos e lambaris. Mas, a prefeitura de Bonito, administradora do balneário, alerta que a pesca no rio é proibida e que a navegação só pode ser feita em embarcações a remo.
Nascidos em Bonito ou que comprovem residência há mais de seis meses na cidade estão isentos da taxa de entrada, bem como alunos da rede local de ensino. Um lembrete importante: o Balneário Municipal tem capacidade de receber mil visitantes por dia.
Hospedagem
A cidade conta com 5 mil leitos distribuídos em mais de 80 estadias. Uma alternativa à rede hoteleira convencional é o aluguel de casas por temporada. Em algumas imobiliárias que trabalham com essa modalidade de negócio, o valor da diária de uma casa com capacidade para quatro pessoas varia entre R$ 400 e 600, dependendo da época do ano.
Já o camping é uma opção rústica, porém, bastante procurada por turistas que visitam Bonito. A diária varia de R$ 15 a 40. Como existem vários acampamentos situados na área rural e próximos a rios e córregos, a estadia acaba propiciando um contato com a natureza a preços acessíveis.
Custo-benefício
Para quem se hospeda na cidade e quer frequentar vários atrativos, a dica é adquirir pacotes sem o serviço de traslado (transfer), normalmente oferecido pelas agências de viagens. "É mais aconselhável ir por conta própria aos locais, pois fica mais barato e o grupo acaba não dependendo dos horários do transporte regular", explica José Luiz Amorim Dentinho, gerente da agência de turismo Rio da Prata. Bonito conta com serviço de táxi e várias locadoras de vans, que cobram entre R$ 70 e 120 para levar e trazer grupos aos pontos turísticos.
Há passeios para todos os gostos e bolsos em Bonito, sendo que os mais caros chegam a custar R$ 630 por pessoa. José Luiz lembra que, na hora de planejar uma viagem econômica, o visitante deve levar em conta o custo-benefício dos atrativos a serem visitados.
"Os passeios em cachoeiras geralmente são os que oferecem maior variedade de opções. Custam em média R$ 90 por pessoa, duram de cinco a seis horas e a maioria inclui almoço", diz o gerente.
Exótico
Uma dica de iguaria exótica a preços módicos é o pastel de carne de jacaré. Em Bonito, há apenas uma pastelaria autorizada a trabalhar com esse tipo de carne, que é adquirida de uma cooperativa em Mato Grosso e possui certificação do Serviço de Inspeção Federal (SIF).
A empresária Janaína Mainchein, da Pastel Bonito, explica como é o sabor do jacaré. "Aproxima-se do frango e do peixe. A textura é como a lula. É uma carne muito saudável, com baixíssimo teor de gordura", diz. Como acompanhamento do pastel, é servido molho de guavira, um fruto típico do cerrado.
Uma pessoa socialmente responsável provavelmente vai querer tornar o mundo um pouco melhor. Mesmo quando estiver viajando, o turista pode tentar visitar áreas menos desenvolvidas, onde o recurso usado durante seu passeio pode ajudar a economia local prosperar.
Outra maneira de ajudar é doando um pouco de seu tempo para a comunidade, sendo voluntário por exemplo. O objetivo idealista do ecoturismo é melhorar o mundo através de viagens responsáveis fazendo com que os viajantes ofereçam reais benefícios para as comunidades locais.
Conservação
O objetivo principal do ecoturismo é neutralizar os efeitos negativos do desenvolvimento humano. Pessoas que vivem nas cidades, muitas vezes optam por visitar florestas intocadas, montanhas e praias para desfrutar de sua beleza. Como as comunidades locais começam a ver seus recursos naturais como fontes de renda do turismo, elas podem trabalhar mais para proteger esses recursos. Em muitos casos, os moradores encontram trabalho como guias turísticos e descobrem que seus empregos dependem de esforços de conservação local.
Financiamento do governo
Quando o ecoturismo cresce em uma área, o governo local, muitas vezes, reconhece o “boom” econômico e procura mantê-lo. Na Costa Rica, por exemplo, a popularidade do ecoturismo levou à criação de vários parques nacionais e reservas, que estabeleceu um corredor da vida selvagem protegido. Por sua vez, os governos devem ter fundos para manter seus parques e manter caçadores, caçadores furtivos e madeireiros fora destes locais. Em Madagascar, a infraestrutura precária, a instabilidade governamental e a necessidade das comunidades locais para o alimento e madeira dentro das fronteiras do Parque Nacional Masoala têm limitado o sucesso do mesmo.
Empresas locais
Além de guias turísticos, uma gama de empresas locais se beneficiam com o ecoturismo. Artesãos, moradores regionais e donos de restaurantes fornecem serviços que ajudam o turista a descobrir características locais. Um estudo realizado em 2003 sobre as comunidades da Costa Rica mostrou que quando o ecoturismo impulsiona a economia, as pessoas param de cortar as árvores porque elas estão simplesmente ocupadas demais atendendo os turistas. O mesmo estudo, no entanto, descobriu que uma mudança de comportamento não indica necessariamente uma maior consciência ambiental. Uma vez que a economia local alcança o sucesso, o desenvolvimento começa a ameaçar os recursos naturais.
Intercâmbio cultural
O mesmo estudo da Costa Rica descobriu que pessoas com mais instrução eram menos prováveis de serem ambientalmente destrutivas. Na verdade, a educação e a conscientização podem ser os verdadeiros benefícios do ecoturismo e proporcionar um efeito mais duradouro.
Os ecoturistas acabam conhecendo pessoas que vivem mais de perto da natureza e podem aprender com eles a viver de maneira mais simples. Enquanto isso, os moradores ganham fundos e a capacidade de buscar mais educação, dando-lhes uma melhor compreensão das questões mundiais, como o ambientalismo. Através do intercâmbio cultural, ambas as partes se beneficiam.
Turistas encontraram por volta das 7h30, à margem da BR-262, na região conhecida como Buraco das Piranhas, a 40 quilômetros da ponte sobre o rio Paraguai, a carcaça de uma onça pintada.
O animal foi atropelado de madrugada, pelas características da carcaça. De acordo com a PRF, o trecho entre Miranda e Corumbá é o que mais apresenta riscos de atropelamento de animais silvestres, pequenos e de grande porte. As principais vítimas são os tamanduás, veados e lobinhos. São raros os casos de atropelamento de onças.
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) analisa relatório de programas ambientais do Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes) que prevê a transformação do trecho de 286,2 km entre Anastácio/Aquidauana e Corumbá, em rodovia ecológica.
O relatório sugere projeto de construção de túneis e 93 passagens de animais silvestres, melhoria da sinalização, cercas em áreas críticas de mortandade de animais na pista e mirante turístico no trevo que dá acesso à Estrada Parque. Além disso, a rodovia deve contar com monitoramento constante de atropelamento de fauna.
O projeto prevê ainda redutores de velocidade em áreas de maior afluxo de animais e armadilhas fotográficas no trecho que vai ser monitorado por biólogos e técnicos do Instituto Tecnológico de Transporte e Infraestrutura da Universidade Federal do Paraná que foi, contratada pelo Dnit para organizar os programas ambientais exigidos pelo Ibama. Intervenções desse semelhantes já foram feitas no Parque da Ilha Grande, na divisa de MS com o Paraná
Ontem, 20, integrantes do Movimento Gota D'água foram a Brasília entregar a petição que reuniu, em um mês, mais de um milhão de assinaturas contra a construção da hidrelétrica Belo Monte, no rio Xingu. Na companhia de representantes do Movimento Xingu Vivo para Sempre e da ONG Humanos Direitos, participaram de audiência com Gilberto Carvalho, secretário-geral da presidência da república, Edison Lobão, ministro de minas e energia e Izabela Teixeira, ministra do meio ambiente. Apesar de terem sido recebidos, o governo não dá sinais de que pretende interromper o andamento da usina.
Movimento Gota d'Água ultrapassa 1 milhão de assinaturas
"Estamos felizes em termos começado um diálogo com o governo. Este foi um passo muito importante, embora não haja disposição para interromper as obras. Vamos continuar a campanha em prol do debate e de uma política energética que leve em consideração o que a população do país pensa" afirma Sergio Marone, ator que idealizou o Movimento junto da jornalista Maria Paula Fernandes. De acordo com o Movimento Gota D'água, o governo deve investir em meios alternativos e menos impactantes para a geração de energia, caso da energia solar, eólica e biomassa.
"Há um custo altíssimo com uma produção muito pequena. A partir disto podemos fazer um questionamento: é viável da forma que está? O risco que Belo Monte corre que é de produzir 11 mil megawats no momento em que tiver na sua maior capacidade de água, numa cheia, e talvez não gere nada na sua maior vazante”, chegou a afirmar, no Diário do Pará, o procurador Ubiratan Cazetta, do Ministério Público Federal.
Protestos
No último final de semana milhares de pessoas foram às ruas de nove cidades do país, no terceiro protesto nacional contra a construção da usina. De acordo com a organização Amazon Watch, se o Brasil investisse em energia solar e eólica, poderia abrir mão de Belo Monte. A segunda audiência do Movimento com representantes do governo está marcada para fevereiro.