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Notícias de Bonito MS

Hoje, às 13h, será realizada a palestra "O Projeto Navega Pantanal" na Base Santa Otília, localizada no município de Porto Murtinho. A palestra será ministrada pelo assessor técnico do projeto, o professor Luís Morente, que apresentará para um público de 300 pessoas o conceito do Navega Pantanal e como ele está melhorando a qualidade de vida da família pantaneira.

O evento contará com a presença do prefeito do município de Porto Murtinho Nelson Cintra Ribeiro, da diretora das escolas rurais professora Clemência Donatti, da Secretária de Educação de Porto Murtinho Rita Padilha, autoridades, estudantes e representantes da comunidade pantaneira.

De acordo com Morente, divulgar Projeto nas cidades onde as bases estão instaladas é importante para o crescimento do mesmo. "As palestras são fundamentais para esclarecer a comunidade sobre a importância do Navega Pantanal e como cada um pode contribuir para o seu fortalecimento", afirmou Morente.

Navega Pantanal

O Projeto Navega Pantanal desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e pela Fundação Manoel de Barros (FMB) em parceria com a Anhanguera/UNIDERP, visa oportunizar a inclusão digital em comunidades remotas do Pantanal, isoladas de fontes de tecnologia e comunicação, além de capacitar produtores, trabalhadores e empresários rurais vinculados ao agronegócio em diversas áreas de produção e gestão.

No total, 25 bases informatizadas com sinal via satélite foram instaladas no Pantanal, possibilitando que os participantes tenham acesso à Internet, cartilhas eletrônicas e vídeos didáticos. As aulas são ministradas nos estúdios da UNIDERP Interativa, em Campo Grande e transmitidas via satélite para as bases. Cada base possui um professor capacitado para realizar o atendimento local.

Em 2007, o projeto trabalhou vários módulos referentes aos eixos temáticos "Práticas Agropecuárias", "Inclusão digital", "Fortalecimento de práticas pedagógicas", "Empreendedorismo e administração" e " Melhoria da qualidade de vida".

Os realizadores do projeto criaram o portal www.navegapantanal.fmb.org.br como ferramenta de apoio para as aulas. Os participantes acompanham o calendário de aulas, enviam recados, lêem noticias, baixam arquivos sobre os temas abordados e acompanham os acontecimentos importantes por meio das galerias de fotos. Na galeria de vídeos os visitantes podem assistir depoimentos de professores, alunos e proprietários rurais, que revelam os benefícios proporcionados pelo Navega Pantanal em suas vidas. Qualquer pessoa que visitar o portal pode se cadastrar e ter acesso a área restrita para conhecer melhor o funcionamento das ações desenvolvidas.

Também são parceiros do projeto a UFMS, Embrapa Gado de Corte, Embrapa Pantanal, Parque Regional do Pantanal, Famasul, Secretaria Estadual de Educação, SENAR e prefeituras de Corumbá, Rio Verde de Mato Grosso, Porto Murtinho, Corguinho, Miranda e Aquidauana.

O Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH) será definido em oficina que acontecerá na próxima semana (08 e 09 de julho). O plano, que está sendo desenvolvido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), tem como objetivo orientar as decisões de governo e das instituições no que se refere aos recursos hídricos.

O PERH é uma avaliação da situação atual da qualidade e quantidade dos recursos hídricos, aspectos econômicos, sociais, de legislação e recomendações para a melhoria do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul. O plano é o primeiro a sistematizar e unificar dados de diversas organizações e instituições da área, possibilitando que a população, políticos e usuários da água conheçam melhor a realidade local.

Entre os cenários possíveis já construídos com as oficinas, que vêm acontecendo há três meses, estão situações de escassez e mau gerenciamento, além de previsões possíveis de se garantir água para todos com o fortalecimento de instrumentos, da gestão e de políticas de recursos hídricos.

Além das fases de diagnóstico e cenários dos recursos hídricos, o PERH-MS, que vem sendo elaborado desde julho de 2007, inicia - em seguida - a fase de elaboração de propostas, que incluem planos, programas, ações e diretrizes para garantir um desenvolvimento sustentável de Mato Grosso do Sul, conservação das águas e seu uso sustentável.

Na atual etapa do PERH-MS, que compreende a finalização do diagnóstico e de cenários futuros, participam 60 representantes de instituições de ensino, pesquisa, de serviços de água e esgoto, indústrias, pescadores, navegação, turismo, justiça, municípios, consórcios e do comitê da bacia hidrográfica, além de organizações da sociedade civil, do governo estadual, Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Organização dos Estados Americanos (OEA). O evento acontece no Hotel Metropolitan, localizado na avenida Ernesto Geisel, 5.100 - em Campo Grande.

A Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul) e a Agência de Habitação Popular (Agehab) fizeram, na quarta-feira (2), a entrega de 60 novas residências no conjunto habitacional Bom Viver, em Bonito. Mais uma vez, a Sanesul garantiu acesso ao saneamento básico das famílias sorteadas no programa do governo do Estado, fornecendo rede e ligações domiciliares de água e esgoto.

Com isso, a meta de fornecer cobertura de 100% de saneamento no município está sendo cumprida pela empresa. Foram investidos cerca de R$ 32,5 mil na implementação de 600 metros de rede de distribuição de água e mais R$ 32,5 mil na implantação de 338,4 metros de rede de esgoto.

O secretário de habitação, Carlos Marun, parabenizou as ações da Sanesul, lembrando que a empresa ajudou a entregar as 60 casas com toda a infra-estrutura necessária (de água, esgoto e energia). "A Sanesul, mais uma vez, está presente com o produto mais essencial para a vida da população, que é a água", ressaltou o secretário durante seu discurso.

A Agehab constrói outras 30 unidades no residencial Bom Viver; a Sanesul está executando as ligações de água e esgoto restantes, além da expansão da rede, para que sejam concluídas junto com a entrega das casas.

Participaram do evento o secretário de Estado de Habitação, Carlos Marun, o prefeito de Bonito, José Arthur e o gerente regional da Sanesul, Dival Willeman de Souza.

Anderson Santos, de 16 anos, está feliz. Pela primeira vez na vida andará de avião. Ele irá para Porto Seguro nestas férias de julho, após muita insistência com os pais. "Como eu fui bem no primeiro semestre eles me deram este presente", comenta. Chega julho, momento de espairecer as idéias sempre carregadas de preocupação com afazeres escolares, provas e vestibular.

Cerca de cinco mil alunos de escolas particulares já entraram ou entram em férias a partir desta semana em Piracicaba. Um público adepto de viagens, como destaca o proprietário da agência Monte Alegre de Turismo, Aldano Benetton. "É uma época muito boa para viajar, que só perde em saída de pacotes turísticos para dezembro (outro mês de recesso escolar)". O empresário entende que o câmbio internacional enfraquecido favorece o hábito de viajar.

Ou seja, ao invés de procurar o Clube de Campo preferido, os jovens optam por conhecer melhor as praias ou pontos turísticos mais distantes. Entre os destinos mais procurados pela juventude está Porto Seguro, Cidades Histórias Mineiras, Fernando de Noronha e Bonito (em nível nacional) e a famosa trilha inca, no Peru, com destino a Machu Picchu (internacional). "O público estudantil conta com muita força no turismo atualmente".

Há aqueles que ainda não é desta vez que vão para o destino tão sonhado, embora não percam a esperança de que as próximas férias serão melhores. Ricardo Souza, de 15 anos, está em férias desde a semana passada. Mesmo com boa performance escolar, não terá nenhum pacote turístico como presente. "A gente precisa guardar o dinheiro que sobra para estudar por enquanto. Mas é só por enquanto".

AQUECIMENTO. O turismo nacional e internacional está aquecido de forma geral. O número de pedidos de pacotes turísticos está em alta por causa da queda do dólar e da facilidade para obtenção de documentos como passaportes e vistos. "Nunca se viajou tanto para Europa", comenta Aldano. Em relação a julho do ano passado, por exemplo, o crescimento já é de 15%. "São destinos como Bariloche, Lagos Andinos, EUA, Canadá, que as pessoas não têm deixado de ir".

Preparar a bagagem

Existe momento mais simbólico do que a hora de preparar as roupas e acessórios indispensáveis para sua viagem. Dicas são sempre importantes. Para viagem nacional, deve-se levar roupas adequadas a estação. Outra coisa importante: levar apenas o necessário. Parece óbvio para alguns, mas extremamente complicado para outros.

Em viagens internacionais não precisa usar cada dia uma roupa; deve-se levar roupas informais, mas caso haja algum imprevisto é bom ter uma peça de gala; nos EUA e Europa, a estação é contrária à do Brasil; e na bagagem de mão é bom levar uma peça de roupa, caso a bagagem seja extraviada.

Com 1,6 bilhão de turistas previstos em 2020, a maior indústria do mundo começa a se preocupar com seu impacto na natureza e culturas locais: a idéia do turismo sustentável, respeitoso da natureza e dos homens, começa a ganhar espaço.

Percorrer a floresta tropical da Costa Rica, passar uma temporada em cabanas na savana senegalesa, compartilhar a vida dos monges de um templo budista na China: cada vez mais turistas buscam esta forma de viagem de imersão, longe de multidões.

As grandes empresas da indústria turística mundial já começaram a explorar o filão do turismo sustentável, que não está mais limitados aos ecologistas ou terceiro mundistas, e multiplicam as campanhas de marketing "verde".

"Atualmente, este discurso é 80% publicidade e 20% realidade. O objetivo é inverter as proporções em 10 anos", declara Jean Viard, sociólogo especializado em turismo.

"No que diz respeito aos viajantes, o turista sustentável é ainda marginal, apenas 2% deles, mas se registra uma forte progressão", explica Pascal Aguillon, fundador da Associação Francesa de Ecoturismo.

O setor precisa limitar os efeitos devastadores das grandes viagens, alerta a Organização Mundial de Turismo (OMT).

"O turismo é vítima e responsável pelo aquecimento global, e sua contribuição às emissões de gases que provocam o efeito estufa é de quase 5%", afirma o presidente da OMT, Francesco Frangialli.

A mudança climático ameaça diretamente a parte financeira do turismo, com as perspectivas de desaparecimento, por exemplo, das neves do Kilimanjaro ou das ilhas Maldivas.

O crescimento vertiginoso do turismo internacional, que envolvia apenas 25 milhões de pessoas em 1950, pode resultar em um aumento de 150% das emissões de gases que provocam o efeito estufa nos próximos 30 anos, segundo a OMT.

Em tempos de expansão meteórica das empresas de "baixo custo", quase metade dos 898 milhões de turistas que percorreram o planeta em 2007 viajaram de avião, responsável por 40% das emissões de CO2 provocadas pelo turismo.

Algumas agências de viagens já temem que a alta do petróleo volte a fazer das viagens de avião um luxo.

Esgotamento de recursos naturais, trabalho infantil, prostituição, abandono das culturas tradicionais: a democratização das viagens nos países do hemisfério norte causou estragos nos países do sul.

Para evitar uma presença excessiva nas áreas turísticas, alguns países optam por fixar cotas de visitantes, como fez o Peru com o caminho dos incas que leva a Machu Picchu.

Para especialistas, o turismo sustentável não significa reduzir as viagens, o que seria um grande retrocesso, e sim viajar de outra maneira, com um ritmo diferente.

Além disso, o turismo também tem conseqüências benéficas: é um aporte às economias locais ao criar empregos, valoriza o patrimônio cultural e, em muitos casos, é a principal fonte de renda de países em desenvolvimento.

No entanto, o lucro turístico não é distribuído de maneira equitativa. Segundo estimativas de ONGs, apenas um terço dos recursos anuais (800 bilhões de dólares) beneficia os países visitados.

O volume de negócios na Área de Comercialização do 3º Salão do Turismo - Roteiros do Brasil, realizado no mês passado, em São Paulo, foi de R$ 1,8 milhão - somatório de cinco empresas que revelaram o retorno financeiro ao participar do evento. "Por ser uma estratégia do Programa de Regionalização, o Salão do Turismo alcançou seu o objetivo principal: o de promover e comercializar destinos turísticos", afirma o secretário Nacional de Políticas do MTur, Airton Pereira.

Outro ponto positivo na Área de Comercialização é que 96% dos expositores renovaram ou ampliaram seus espaços de participação no 4º Salão. Isso significa que a próxima edição do evento, que será realizada de 1 a 5 de junho de 2009, já tem um espaço 20% maior em relação a deste ano.

Os resultados da Rodada de Negócios do Salão 2008 também merecem destaque. A expectativa de negócios para os próximos 12 meses é de R$ 72 milhões, sendo R$ 24,3 milhões para os compradoras (operadoras) e R$ 47,7 milhões para vendedores (empresas de receptivo e meios de hospedagem). Foram realizados 1.760 encontros.

A cidade de São Paulo também se beneficiou com a realização do 3º Salão do Turismo. A movimentação financeira na cidade, nas áreas de hospedagem e compras, foi de R$ 32 milhões, superando em R$ 6,1 milhões a edição 2006.

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou nesta quarta-feira projeto que estende ao chamado turismo receptivo (hotéis, agências de turismo, transportadoras de turistas, organizadores de eventos, entre outros operadores do setor) os mesmos benefícios fiscais e de financiamento concedidos hoje às empresas exportadoras. A medida está prevista no 1375/07, dos deputados Otávio Leite (PSDB-RJ), Carlos Zarattini (PT-SP) e Lídice da Mata (PSB-BA). A comissão aprovou substitutivo do relator, deputado Armando Monteiro (PTB-PE), que apenas faz ajustes de redação.

As empresas exportadoras foram beneficiadas pela Emenda Constitucional 33, que lhes concedeu isenção das contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico (PIS, Cofins, CSLL e Cide).

Monteiro ressaltou que o turismo receptivo equivale a uma exportação de serviços, e por isso deve ter acesso aos mesmos benefícios permitidos às empresas exportadoras.

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, também já foi aprovado pela Comissão de Turismo e Desporto. A seguir, a proposta será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.