Notícias de Bonito MS
O arquiteto carioca Oscar Niemeyer, 100 anos, assina projeto de complexo em Campo Grande que abrigará teatro municipal para 1,2 mil pessoas, um museu interativo e um observatório. Com área construída prevista de 16 mil m2 em 4,5 hectares, o conjunto terá ainda uma praça para eventos a céu aberto com capacidade para 50 mil pessoas, e espelho d'água com espécies de peixes nativas do Pantanal, segundo a arquiteta Maura Neder, da unidade de Projetos Especiais vinculada ao gabinete do prefeito.
Segundo ela, Niemeyer é autor do croqui, com estudo preliminar desenvolvido e coordenado por Ana Niemeyer do escritório de Oscar com Jair Valera. Na semana passada, Valera esteve em Campo Grande para apresentar o estudo ao prefeito Nelsinho Trad (PMDB).
Ainda sem recursos alocados e sem previsão de custo, o projeto deverá ser executado quase em frente à entrada da Base Aérea de Campo Grande, na avenida Duque de Caxias.
Niemeyer já assina em Campo Grande o projeto arquitetônico da escola estadual Maria Constança de Barros. A escola, que representa um livro aberto, foi construída na Capital com base em projeto elaborado originalmente para Corumbá.
A idéia do complexo para a Capital teve origem em encontro do prefeito Nelsinho Trad (PMDB) com Niemeyer no Rio de Janeiro (RJ) em junho de 2007. Na ocasião, a Prefeitura divulgou que o arquiteto elaboraria o projeto da Orla Morena, outro complexo linear que compreende a margem da antiga ferrovia da avenida Júlio de Castilhos até a rua Plutão.
O conjunto arquitetônico, conforme o estudo preliminar, terá entrada por dois lados, sendo a principal pela avenida Duque de Caxias, depois de executada a segunda fase do projeto Via Morena. O líder do prefeito na Câmara de Vereadores, Athayde Nery (PPS), apresentou o projeto no Plenário da Casa nesta manhã e disse que a idéia era construir uma obra que enaltecesse o Pantanal.
Maura Neder lembrou que o nome ainda é provisório, mas o complexo poderá ser chamado Teatro Municipal e Observatório do Pantanal. A proposta de Niemeyer é "Observatório e Museu Interativo do Pantanal". Segundo ela, a localização é favorecida pela proximidade do Aeroporto Internacional e também por ser uma porta de entrada para Campo Grande e de saída para o Pantanal.
Segundo Mara, a intenção da Prefeitura é que os projetos sejam contínuos desde o complexo do teatro municipal, a Orla Morena e o reaproveitamento do prédio onde seria a estação rodoviária, no bairro Cabreúva. A estrutura do que seria a rodoviária será aproveitada para a construção de um centro de belas- artes.
A criação esta semana de mais três Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) em Mato Grosso do Sul, sendo duas estaduais e uma federal, amplia para 38 o números de RPPNs no estado. Agora são 30.569,86 hectares de áreas estaduais e 97.764,25 hectares de áreas federais protegidas. Reserva Particular do Patrimônio Natural é uma categoria de unidade de conservação criada pela vontade do proprietário rural, ou seja, sem desapropriação de terra. No momento em que decide criar uma RPPN, o proprietário assume compromisso com a conservação da natureza, pois uma vez criada, será para sempre.
Segundo Leonardo Tostes Palma, gerente de Unidades de Conservação do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), os proprietários dessas áreas só poderão desenvolver três tipos de atividade: turismo ecológico, pesquisa científica e educação ambiental. "Geralmente nessas áreas já existe uma grande biodiversidade e o proprietário tem consciência disso. É ele quem toma a iniciativa de procurar o órgão ambiental", explica.
As duas RPPNs criadas pela Semac (Secretaria de Estado do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia) são: Alegria, em Corumbá, com área de 1.128,786 hectares e Duas Pedras, em Bandeirantes, com área de 152,993 hectares. A terceira área foi criada pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) e fica em Corumbá.
No caso da Fazenda Alegria, ela foi incluída no Programa de Incentivo de RPPNs no Pantanal, que custeia o processo de georeferenciamento. O proprietário procurou a Repams (Associação de Proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural/MS), que auxilia em todo o encaminhamento, desde documentação no órgão ambiental a custeio das atividades. Foram cerca de dois anos até a publicação no Diário Oficial.
A Repams teve origem em 2001 quando um grupo de proprietários de RPPN sentiu necessidade de se organizar para concretização de projetos e troca de experiências com objetivo de divulgar as RPPNs e suas atividades no Mato Grosso do Sul.
Além de conservar áreas privadas, as RPPNs ajudam a proteger o entorno das Unidades de Conservação públicas, formando corredores de vegetação e servindo de abrigo e pontos de passagem para animais silvestres.
Atualmente, existem no Brasil mais de 530 mil hectares protegidos por RPPNs, distribuídos em aproximadamente 714 reservas (CNRPPN, 2006). O movimento em favor das RPPNs vem organizando-se em associações de proprietários de reservas privadas em todo país. Mais informações no site: www.repams.org.br
Visitantes de todo o Brasil e do exterior que visitam Corumbá (MS) ganham, nesta terça-feira, dia 12 de agosto, mais uma opção de turismo: o Muhpan - Museu de História do Pantanal. Instalado no edifício Wanderley & Baís (construído em 1876), em frente ao rio Paraguai, o museu reúne informações históricas, arqueológicas, ambientais e culturais.
A montagem do Muhpan foi realizada pela Fundação Barbosa Rodrigues, com incentivo da Lei Rouanet, que concede benefícios fiscais a empresas que financiam atividades culturais.
A Embrapa Pantanal, instalada em Corumbá desde 1975, acompanhou o processo de montagem da sala Os Pantanais, que reúne informações sobre o ecossistema. Pesquisadores da Unidade contribuíram para a instalação do ambiente e, nesta quarta-feira, dia 6 de agosto, estiveram no local para transferir informações aos estagiários que vão apresentar o museu aos visitantes.
Walfrido Tomás e Cristhiane Amâncio, pesquisadores da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, tiveram contato com seis estudantes dos cursos de geografia, biologia e turismo.
Eles detalharam informações sobre geomorfologia e sobre as características das dez sub-regiões do Pantanal. Falaram sobre as espécies nativas de peixes, sobre o curso dos rios e sobre a fauna. Os estagiários aproveitaram a visita dos pesquisadores para esclarecer dúvidas relacionadas ao ecossistema.
No dia 18 de julho, a diretora executiva da Embrapa, Tatiana Deane Abreu de Sá, esteve em Corumbá participando de uma reunião do Comitê Assessor Externo da Unidade e conheceu as instalações do museu. Ela elogiou o trabalho e disse que a região ganha muito com a organização do Muhpan.
O museu dará mais visibilidade a Corumbá, cidade com alto potencial turístico. Nos últimos três anos, a movimentação de pessoas no município foi, em média, de 594 mil visitantes/ano. Os dados foram coletados pela Secretaria Municipal de Turismo, com base em registros do número de passageiros de vôos, de transporte rodoviário (ônibus) e de veículos que pagaram o pedágio próximo à ponte do rio Paraguai.
O museu foi montado com a supervisão do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional), apoio da Prefeitura de Corumbá, e patrocínio da Petrobras e Grupo Votorantim. A inauguração, nesta terça, será às 17h. A partir da abertura, o Muhpan estará pré-agendando visitas de grupos interessados em conhecer as instalações.
A versatilidade da música sul-mato-grossense foi destaque no projeto Planeta Música MS, apresentado neste domingo (3), último dia do 9° Festival de Inverno de Bonito. O idealizador do projeto, o maestro Otávio Neto, criou novos arranjos para os clássicos da música regional e deu um tom de modernidade ao show, que contou com a participação de 70 artistas, entre intérpretes e músicos sul-mato-grossenses. A apresentação inédita conquistou um público mesclado por diversas faixas etárias.
A música eletrônica foi marcante com a interferência do Dj Léo Copetti e as coreografias do grupo de dança Corpomancia deram uma mostra da criatividade da dança do Estado nos intervalos entre as interpretações musicais. O coro dos baking vocals e a orquestra Sinfônica de Campo Grande conferiram uma sonoridade sofisticada ao show, ambientado com uma cenografia de produtos recicláveis e vídeos de paisagens e horizontes das terras de Mato Grosso do Sul.
A expectativa do resultado da integração das expressões artísticas do Estado era grande. Participaram do Planeta Música MS 50 integrantes da Orquestra Sinfônica de Campo Grande. "Para a gente esta é uma apresentação muito especial. Aguardamos essa fusão dos estilos e instrumentos de concerto como violino, violoncelo, com os instrumentos de música popular. O resultado sonoro é muito interessante. E participar de um show com grandes nomes da música sul-mato-grossense é muito bom para a orquestra. Tivemos que transcrever os arranjos feitos pelo Otávio Neto para a orquestra, esse foi o maior trabalho. A orquestra não tem nem um ano de existência e estamos felizes com a oportunidade de nos integrar com as diversas manifestações artísticas do nosso Estado", afirmou o maestro Eduardo Martinelli.
Os intérpretes estavam muito satisfeitos por serem acompanhados pelos colegas da música erudita. "Meu sonho era cantar com uma orquestra. É uma coisa que ainda não fiz. O Otávio Neto elaborou o projeto, foi uma surpresa o convite. Eu sempre quis cantar no Festival de Inverno de Bonito e estou feliz que deu tudo certo", contou Zé Geral. E a recíproca dos eruditos é a mesma. "É uma novidade interpretar Kikiô no canto lírico. Essa integração é interessante porque valoriza os compositores sul-mato-grossenses e ainda democratiza o canto lírico no Estado, disse a cantora lírica Edineide Dias.
O projeto foi inspirado nas questões ambientais e na sustentabilidade das etnias indígenas que vivem no Estado. O show tem o repertório de 15 músicas e a direção do descendente de Terena, o tecladista Otávio Neto. Para a intérprete Melissa Azevedo, participar de projetos como o Planeta Música é um momento em que revive a união dos artistas. "O festival é um ambiente muito familiar em que aproveitamos para chamar o público para a conscientização sobre o meio ambiente", lembrou Melissa Azevedo.
Durante o show foram interpretadas as músicas de compositores locais, Semente da Floresta (Guilherme Rondon), Abraço da Terra (Melissa Azevedo), Bonito (Zé Geral), Na Catarata (Tostão e Guarany), Madre Canaã (Gilson Espíndola), Lua (Daniel Freitas), Mês de Maio (Celito Espíndola), Pureza (Maria Cláudia e Marcos Mendes), Kikiô (Edneide Dias) e Planeta Água / Não Violência (Américo e Nando).
A música de raiz também estava presente no espetáculo, representada pela dupla Tostão & Guarani. "Para nós é um prazer muito grande estar nesse projeto. Cantamos juntos com diversas vertentes da música do Estado, que é muito rica. Comemorar nossos 25 anos de carreira participando do Festival de Inverno de Bonito é muito gratificante", afirmou Guarani. "Esse projeto vai falar a língua da música de Mato Grosso do Sul por muito tempo, pois diversos artistas estão representados nesse show", concluiu Tostão.
Projeto Planeta Música MS
Participam do projeto Planeta Música MS os intérpretes Edineide Dias, Melissa Azevedo, Maria Cláudia e Marcos Mendes, Tostão e Guarany, Américo e Nando, Celito Espíndola, Guilherme Rondon, Gilson Espíndola, Zé Geral e Daniel Freitas. Os backing vocals ficam com a Marta Cel, Priscila, Patrícia Carvalho, Débora Paez, Samuka Nascimento, Marcelo Sas e Maik Brito e a Orquestra Sinfônica de Campo Grande é regida pelo maestro Eduardo Martinelli. Também marcam presença no projeto o Dj Léo Copetti, o grupo de dança Corpomancia, Maurício Copetti no vídeo, Aline Ranelli na cenografia e Espedito Monte Branco na iluminação. A banda que acompanha os intérpretes é formada por Otávio Neto no teclado, Alex Mesquita no baixo, Adriel Santos na bateria e percussão e Eliseu Capim no acordeon.
O Secretário de Estado do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia, Carlos Alberto Negreiros Said Menezes, fez publicar hoje no Diário Oficial do Estado a Resolução SEMAC/MS Nº 18, de 5 DE agosto de 2008, que regulamenta os procedimentos referentes à supressão vegetal, limpeza e substituição de pastagens nas áreas do pantanal de Mato Grosso do Sul.
Pela Resolução, ficam dispensadas de Autorização Ambiental as operações destinadas à limpeza de pastagem. Para a limpeza de pastagem que envolve o corte de plantas oportunistas com circunferência na altura do peito - CAP superior a 32 cm, que gerem material lenhoso, com ou sem aproveitamento econômico, deverá ser protocolado no Imasul, com antecedência mínima de 30 dias, o Comunicado de Limpeza de Pastagem conforme modelo constante do anexo I e disponível no endereço eletrônico do Imasul. Esse comunicado deverá estar acompanhado por Laudo Técnico sucinto elaborado e assinado por técnico devidamente habilitado, com a respectiva ART de elaboração.
A supressão de florestas nativas e demais formas de vegetação natural existentes no Pantanal de Mato Grosso do Sul somente poderá ser realizada após a obtenção da respectiva Autorização Ambiental expedida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul - Imasul. Em se tratando de floresta nativa, a supressão da vegetação somente poderá ser autorizada para fins de execução de obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou interesse social.
Se vegetação natural, a supressão deverá atender aos seguintes critérios:
I - É vedada a supressão em áreas de capão;
II - Nas áreas de cordilheiras, a supressão somente poderá ser autorizada se contemplada a conservação, em uma de suas bordas, respeitadas as áreas de preservação permanente, de uma faixa de vegetação lenhosa nativa com no mínimo 30 metros de largura, de forma a manter a função de corredor de biodiversidade.
A concessão da Autorização Ambiental para Supressão Vegetal a partir do Comunicado Prévio de Supressão Vegetal de Pequena Área, poderá ser efetuada sem a realização de vistoria prévia.
A supressão de vegetação para formação de roça para culturas de subsistência, em área de até 2 hectares, fica isenta da necessidade da respectiva Autorização Ambiental.
No caso da Supressão de vegetação incidir apenas sobre área de pastagem nativa, com menos de 1000 hectares, com fi nalidade de sua substituição por pastagem cultivada, deverá ser apresentado o Projeto Técnico de Supressão Vegetal, conforme roteiro básico, elaborado e assinado por técnico devidamente habilitado com a respectiva ART(s) da sua elaboração.
As Autorizações Ambientais para Supressão Vegetal deverão trazer entre suas condicionantes, a obrigação de ser apresentada ao Imasul, em prazo máximo de 10 dias contados de sua entrega ao requerente, a ART da execução do Projeto Técnico de Supressão Vegetal.
De acordo com a resolução, é proibida a supressão vegetal para uso alternativo do solo em propriedades rurais desprovidas de práticas conservacionistas de solo e água, de áreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente conforme fixadas em lei, bem como que apresentem áreas degradadas, abandonadas ou subutilizadas segundo vocação e capacidade de suporte do solo. A Autorização Ambiental para Supressão Vegetal, nesses casos, somente será concedida após regularização das pendências.
Nos casos em que for exigida a apresentação de Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD, a Autorização Ambiental para Supressão Vegetal somente será emitida após aprovação do mesmo e comprovado o início da sua execução.
A diretora-presidente da Fundação de Turismo (Fundtur), Nilde Brun, e o presidente da Serra Verde Express, Adonai Aires de Arruda - empresa que vai operacionalizar o Trem do Pantanal - estiveram reunidos ontem (6) com o trade turístico de Mato Grosso do Sul para apresentar o projeto de revitalização do Trem do Pantanal e mostrar os benefícios que o equipamento trará para a economia local.
A idéia é de que os empresários locais participem com a prestação de serviço aos passageiros que desembarcarem nas estações. "No turismo não se faz nada sozinho; não adianta ter o melhor trem do mundo sem as atividades paralelas. O importante é prestar serviços de qualidade", disse Adonai.
"Para a população é um sonho ter de volta o Trem do Pantanal; além disso, vai ser um produto de qualidade que vai proporcionar um aumento de fluxo de turistas, gerando emprego, renda, divisas e qualidade de vida", afirmou Nilde.
Segundo Adonai, o Trem deve operar inicialmente nos fins de semana com a capacidade de transportar 400 passageiros em seus 7 vagões. "Estamos planejando que o trem saia de Campo Grande no sábado, às 7h30, chegar em Aquidauana às 12h30, onde os passageiros poderão almoçar na cidade e realizar outras atividades até as 15 horas, horário em que o Trem sai para Miranda. Em Miranda, o Trem deve chegar às 18 horas e a idéia é fazer uma integração com outras cidades, como Bonito. Na volta do Trem, no domingo, a saída de Miranda é às 9 horas; chega em Aquidauana ao meio-dia para o almoço e sai às 14 horas para chegar em Campo Grande às 19 ou 19h30, para que as pessoas possam pegar vôos noturnos para São Paulo e outros grandes centros".
As obras da via ferroviária estão aceleradas, de acordo com o presidente da Serra Verde Express. "A previsão é de que a América Latina Logística (ALL) entregue o trecho de Miranda a Campo Grande até dezembro", disse. O objetivo é lançar o Trem do Pantanal durante da Feira de Turismo da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens) que acontece de 22 a 24 de outubro no Rio de Janeiro.
A distribuição da frota dos vagões deve ser feita em um vagão pára-choque e bagageiro, entre a locomotiva e os vagões de passageiros; um vagão de classe econômica, com tarifa prevista de R$50,00 e o serviço é pago à parte pelo passageiro; cinco vagões na categoria turística, com um comissário de bordo guia, que conheça e passe informações sobre a região; além de oferecer serviço de bordo intermediário. O custo da tarifa seria de $75,00. Por último, um vagão executivo, disponibilizando 48 lugares, sala vip para embarque e um serviço de bordo diferenciado. O preço seria de R$120,00.
A novela da ativação do Trem do Pantanal parece ter chegado ao fim. A promessa é da empresa Serra Verde que nesta terça-feira lançou o serviço ao trade turístico de Mato Grosso do Sul.
A empresa ativa o Trem do Pantanal a partir de 1º de maio de 2009. Inicialmente o trecho explorado será somente de Campo Grande a Miranda, passando por Aquidauana. De acordo com Adonai Aires de Arruda, gerente geral da Serra Verde, o serviço até Corumbá depende de reparos na malha ferroviária, que é de responsabilidade da ALL (América Latina Logística), responsável pela concessão da via.
O serviço não será de passageiros, e sim turístico, somente aos fins de semana. Adonai explica que a saída será de Campo Grande no sábado e o retorno de Miranda no domingo.
A viagem terá duração de oito horas, sendo cinco até Aquidauana, a velocidade média de 35Km/h.
Serão sete vagões, sendo seis de 60 lugares e um de 48, no total de 408. Haverá ainda um vagão para bar. O turista poderá escolher entre três estilos: econômico, turístico e executivo, sendo este último o mais caro e com mais luxo.
A Serra Verde ainda não tem os valores das passagens definidos, pois ainda depende do preço que a ALL irá cobrar pela exploração, mas a princípio seria R$ 50, R$ 70 e R$ 120.
Paraná - A Serra Verde já opera há 11 anos com trem turístico no Paraná e segundo Adonai, há cinco tenta se instalar no Estado devido a projeção que o Pantanal tem no exterior. "O interesse dos estrangeiros no Pantanal é grande".
A expectativa é gerar 20 empregos diretos. A mão-de-obra local será utilizada no escritório que a empresa irá montar. Além disso, há a geração de renda indireta nos locais de parada do Trem, como restaurantes, lanchonetes e lojas de artesanato.