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Notícias de Bonito MS

"Turismo Rural, em Tempo de Crise - Oportunidades". Este é o tema da palestra promovida pela Prefeitura de Campo Grande, em parceria com o Sebrae e Actur (Associação Campo-grandense de Turismo Rural), que acontece nesta quinta-feira (14), a partir das 19 horas no auditório do Sebrae, a ser ministrada por Carlos Alberto Leal Rodrigues, da PRB - Assessoria Empresarial S/S Ltda de Bauru/SP.

Nas duas horas em que discorrerá sobre este tema, Leal Rodrigues pretende sensibilizar produtores rurais sobre as oportunidades da exploração do turismo rural, gerando valor agregado à propriedade, dá oportunidades de novos negócios e fortalece os empreendimentos turísticos já implantados, elevando o desenvolvimento econômico dos municípios.

O palestrante abordará os seguintes aspectos sobre turismo rural: o turismo no mundo e suas perspectivas; o turismo no Brasil e suas perspectivas; o turismo no Mato Grosso do Sul; o turismo rural: potencialidade e diferencial; as oportunidades de negócios em turismo rural; case de sucesso de turismo rural.

As vagas para a palestra são limitadas e o público-alvo são empresários do turismo rural, proprietários de empreendimentos rurais e acadêmicos de turismo. A confirmação da presença pode ser feita por meio do telefone 3314-3589 ou pelo e-mail: turismo.sedesc@gmail.com.

Acontece na próxima quarta-feira, 20 de maio, a caminhada do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, com início as 8 horas e 30 minutos, em frente ao Centro de Saúde com destino à Praça da Liberdade.

Também no mesmo dia, às 14 horas realizar-se-á a discussão do Plano Municipal de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes como parte das ações alusivas ao dia 18, no auditório da Câmara Municipal.

Esta mobilização tem por objetivo mover a sociedade a participar da luta pela prevenção eenfrentando à violência sexual contra crianças e adolescentes, constatando-se a necessidade de constituir uma consciência nacional para denunciar e romper com esse ciclo de violência no Brasil.

O evento é realizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social de Bonito (MS), contando com o apoio de organizações não governamentais e a própria sociedade.

Brad Pitt, que esteve em Bonito e no Pantanal, no Mato Grosso do Sul, na semana passada, exigiu à agência Ar, que o trouxe para cá, que nenhuma informação fosse divulgada. Mas um funcionário da agência, que pediu para não ser identificado, contou à coluna alguns detalhes da visita do astro internacional, que veio em busca de locações (fazendas) para o seu próximo filme. Ele ficou quatro dias, chegou de jatinho, acompanhado de 12 pessoas de sua equipe. Simples, simpático e acessível, Brad Pitt pediu para que os passeios fossem fechados com exclusividade para ele, sem a presença de turistas. Ele fez três passeios de barcos pelos rios do Pantanal.

Com moral

Zezé Di Camargo e Luciano estão em alta na Record. O Hoje em Dia esticou em uma hora a participação da dupla, na última sexta, porque a audiência estava lá em cima.

Números

Segundo o Ibope consolidado, o programa da Record ganhou do SPTV, da Globo, por 10 pontos contra seis.

Telefone sem fio

Sobre o cano que Raul Gil diz ter levado de Leonardo, a assessoria do sertanejo afirma que o cantor não sabia que tinham agendado uma participação dele no programa da Band. Houve um mal-entendido entre a gravadora do cantor e a produção de Raul.

Como uma bomba

Não caiu bem na Globo a notícia de que Edir Macedo escreveu em seu blog que a emissora não mostra a realidade da Índia, como a pobreza e cadáveres boiando no rio, em Caminho das Índias. O objetivo é glamorizar, afirmou o dono da Record.

Ponta

Por falar em Caminho das Índias, Vítor Belfort, marido da Feiticeira (Joana Prado), vai fazer uma participação na novela como ele mesmo, um lutador de vale-tudo.

Ator

Max Fivelinha, ex-VJ da MTV, vai fazer novela no SBT. Ele entrará na próxima trama da emissora, de Íris Abravanel.

Todos os dias animais morrem atropelados dentro do Pantanal de Mato Grosso do Sul, um dos mais venerados santuários ecológicos do mundo. A reportagem do Midiamax flagrou no trecho de 240 quilômetros de Corumbá à Miranda pelo menos 20 corpos de animais de diferentes espécies, como aves, jacarés, tatus, gambás e tamanduás, no domingo (10).

A cada dez quilômetros, um animal é vítima dos abusos dos motoristas em alta velocidade. E pela legislação, os carros que ali transitam não poderiam ultrapassar a velocidade de 80 quilômetros por hora.

Como o ciclo atual é o da seca, os animais caminham quilômetros a procura de água e com isso, aumentam os riscos de acidentes, explica a bióloga Mariana Coelho Miraulti, do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres).

Durante o dia, o sinal de que algo de errado aconteceu pode ser visto de longe. Dezenas de urubus no asfalto em torno da carniça. À noite, o risco é ainda maior porque ao verem a luz dos faróis os bichos param no meio da pista ou correm em zigue zague, um perigo para a fauna e também para o motorista que precisa estar alerta para não acabar também vítima da alta velocidade.

Como a rodovia corta a maior planície alagada do mundo, e os condutores desconsideram o risco de atropelar animais na pista, o problema salta aos olhos e deixa mau cheiro pelo trajeto.

Seca

Na região pantaneira sempre é assim durante o ano: seis meses de cheia e outros seis meses de seca. O ciclo natural mexe com os animais nos dois momentos. No primeiro, em janeiro, fêmeas e machos cruzam o Pantanal para o acasalamento, segundo a PMA (Polícia Militar Ambiental). E é nesse período que crescem os registros de atropelamentos.

Na seca, nesta época do ano, as espécies de animais se expõem ao perigo. "O tamanduá filhote acaba vindo para o CRAS (Centro de Recuperação de Animais Silvestres) porque a mãe morre atropelada. Os tamanduás e cágados, por exemplo, são muito lentos".

A paisagem rica em aves como papagaios e tucanos pode ser apreciada mesmo a partir de um veículo a 80 quilômetros por hora. Na beira do asfalto, tuiuiús vigiam o ninho num cenário seco. As aves são facilmente fotografadas por habitarem em árvore totalmente sem folhas e sombra.

Para Mariana Miraulti, é natural para as aves e os outros animais tentarem achar o melhor lugar. Porém, a BR-262 é uma barreira inquestionável. "A queimada no Cerrado é comum por se tratar de uma renovação da vegetação. O problema é a rodovia no meio do caminho. Se não existisse ela, os animais fugiriam normalmente do fogo. Quando isso ocorre, eles acabam atropelados", explica.

Impasse

A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) já produziu pesquisa a respeito do problema e inclusive sugeriu a construção de corredores embaixo da pista para preservação da fauna. Porém, segundo a bióloga, o projeto acabou contestado por conta de uma situação: "se passar uma onça ali embaixo e urinar, os outros bichos não passam mais. É o maior predador da região [onça]".

Para a PMA, uma sinalização mais rigorosa no trecho de Miranda até Corumbá aliada à campanhas publicitárias nos veículos de comunicação seriam eficientes para que o problema ambiental registrado na BR-262 fosse sanado.

Em caso de acidente, o CRAS orienta os motoristas para que socorram os filhotes. Animais grandes podem ser perigosos, mas tanto a PRF e a PMA que têm postos ao longo da estrada podem ser acionados para prestar socorro.

Hoje, 800 animais passam pela recuperação no CRAS, no Parque dos Poderes, em Campo Grande, para depois serem introduzidos de volta ao habitat natural. Rômulo da Luz (jacaré)/Jacqueline Lopes (estrada).

A legislação ambiental não é rigorosa. Só pune com multa de até R$ 5 mil e prisão de 1 ano e meio [menos de 6 anos são medidas fora das grades] os motoristas flagrados em alta velocidade e que atropelam de propósito os bichos ao jogar o veículo na direção deles na pista. "Mas, isso é muito difícil de ser flagrado. A não ser que haja testemunhas", explica o capitão da PMA (Polícia Militar Ambiental) Edmilson Queiroz.

Do ponto de vista ecológico, a bióloga Mariana Coelho Miraulti, do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), não titubeia ao afirmar que para o Pantanal, santuário de preservação ambiental, o melhor transporte é o trem. Pela vagarosidade (anda de 20 a 35 quilômetros por hora) e o barulho, que chama a atenção dos animais.

"O trilho faz barulho. O trem vem devagar e os vagões passam todos de uma só vez até chegar aonde querem. É o transporte mais eficiente, ecológico para aquela região [Pantanal]".

Para 2010, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prometeu ativar o Trem do Pantanal, neste trecho de Miranda até Corumbá. No dia 8, ele inaugurou a volta do trem no trecho Campo Grande até Miranda. Desativado na década de 90, quando os trilhos perderam espaço pela rapidez e viabilidade econômica impostos pelas rodovias, toda a linha férrea em Mato Grosso do Sul foi sucateada e, agora, são necessários a aplicação de milhões em cifras para recuperar os trilhos que chegam até a fronteira com a Bolívia.

No trecho de 240 quilômetros de Corumbá até Miranda, na região do Rio Paraguai, o Midiamax flagrou 20 animais mortos, sendo ao menos cinco tamanduás e os outros, pássaros, jacarés, gambás.

A legislação ambiental não é rigorosa. Só pune com multa de até R$ 5 mil e prisão de 1 ano e meio [menos de 6 anos são medidas fora das grades] os motoristas flagrados em alta velocidade e que atropelam de propósito os bichos ao jogar o veículo na direção deles na pista. "Mas, isso é muito difícil de ser flagrado. A não ser que haja testemunhas", explica o capitão da PMA (Polícia Militar Ambiental) Edmilson Queiroz.

Proprietários rurais recompõe áreas de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente com a ajuda de empresas interessadas em neutralizar carbono e contribuir com a conservação dos recursos naturais de Bonito e região.

De um lado, paira sobre a cabeça do produtor rural a espada da lei ambiental, que o obriga a preservar ou recompor com árvores nativas no mínimo 20% de sua propriedade (Reserva Legal) - no caso do Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste, isto sem levar em consideração as Áreas de Preservação Permanentes - APPs, que também devem ser mantidas intactas. De outro lado, há produtores que mal têm dinheiro para investir nas lavouras anuais e na pecuária, o que se dirá no plantio de árvores.

A boa notícia é que os produtores rurais de Bonito e Jardim, MS, atualmente tem a possibilidade de recompor áreas com espécies nativas sem gastar praticamente nada. Trata-se do Programa Plante Bonito, desenvolvido pelo Instituto das Águas da Serra da Bodoquena - IASB.

O Plante Bonito é um programa pioneiro de recuperação das matas nativas da Serra da Bodoquena, onde as mudas utilizadas nos plantios são patrocinadas por empresas de diversos ramos, e também por pessoas físicas e escolas.

Funciona assim: Para participar do Plante Bonito basta o produtor rural preencher um Formulário de Cadastramento da Propriedade (disponível no escritório do IASB). Caso sua área seja selecionada, será assinado um Contrato de Doação de Mudas para reflorestamento, onde o produtor interessado se compromete a colaborar com o plantio e a zelar pelas mudas. Conforme as mudas são patrocinadas por empresas, escolas e pessoas físicas, o IASB irá realizar o plantio na fazenda e por um período de 2 anos fará o monitoramento das mudas e a sua reposição, caso haja a morte de alguma. Assim, as mudas não possuem nenhum custo para o produtor rural. No entanto, destacamos que o Plante Bonito fornece apenas as mudas das árvores nativas e o plantio das mesmas, sendo a manutenção (coroamento, irrigação, limpeza, dentre outros) por conta do proprietário.

O Programa Plante Bonito foi lançado em novembro de 2007 com o plantio de 80 mudas nas margens do córrego Restinga, em Bonito/MS. E atualmente conta com o apoio de 14 empresários, 02 escolas e 02 associações que possibilitaram até o momento o plantio de 1.600 mudas em 07 propriedades rurais distintas, localizadas em 02 municípios de MS, Bonito e Jardim. Além disso, como as mudas são plantadas em períodos chuvosos, o IASB acumula por enquanto um saldo de 200 mudas para serem plantadas na próxima estação.

Como pode ser visto, com o apoio empresarial está sendo possível reflorestar áreas desmatadas, principalmente matas ciliares, buscando a conservação dos recursos hídricos e a manutenção de todas as formas de vida que dele dependem. Para as empresas participantes do Programa, além do reconhecimento pela atitude louvável de conservação dos recursos naturais, outro benefício é a neutralização de carbono.

A volta do Trem do Pantanal ecoou hoje na sessão da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. O coro de críticas partiu desde deputados da oposição até parlamentares da bancada de sustentação do governo de André Puccinelli (PMDB). O líder do PT na Casa, Paulo Duarte deu início aos apontamentos ressaltando que a concessionária da malha ferroviária oeste no Estado, a América Latina Logística (ALL), "sucateou a malha e acabou com o patrimônio".

Duarte, que no ano passado fez uma representação contra a empresa no Ministério Público Federal (MPF), disse que vai novamente acionar a procuradoria, pois o contrato de concessão do serviço deve ser revisado, já que compromissos firmados não foram cumpridos, como o aumento da malha ferroviária no Estado e a conservação dos trilhos.

A utilização do nome "Trem do Pantanal" também é considerada, pelos deputados, um engodo. "Ele não é o Trem do Pantanal, que só começa mesmo em Miranda. Antes disso, você não tem a vegetação [típica] e ainda não tem a fauna", disse Duarte. Ele ainda completou que o prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha (PT), fez o trajeto inaugural e lamentou que tudo o que viu foram "dois jegues e quatro pardais". "É mais uma concessionária que veio aqui para o Mato Grosso do Sul para ganhar dinheiro. Nós não podemos enganar a população", declarou.

Para Antonio Braga (PDT), "não dá nem pra chamar aquilo de trem". O parlamentar fez críticas à segurança do transporte e destacou que não houve qualquer reformulação da via permanente. "O retorno do trem é uma grande panacéia, apenas para justificar os investimentos que a empresa não fez", afirmou.

O companheiro de bancada pedetista Onevan de Matos também considerou absurda a velocidade do trem. Apesar do argumento da empresa de que seriam 30 quilômetros por hora, por se tratar de uma viagem contemplativa, Onevan afirma que o trem viajou a 10 quilômetros por hora. De fato, na viagem inauguração, o percurso entre Aquidauana e o distrito de Palmeiras, que deveria levar 1h30, demorou pouco mais de 2 horas.

Segundo os deputados, a velocidade inferior a 30 quilômetros por hora é necessária porque os dormente da via não comportariam "aceleração" maior.

Pedro Kemp (PT) afirmou ainda que nunca viu tanta propaganda na televisão e considerou uma falta de respeito do governo do Estado convidar o presidente Lula para viajar em um trem que nem mesmo chega ao Pantanal.

A única voz a defender o Trem do Pantanal foi a do deputado Antonio Carlos Arroyo (PR). Ele considerou os apontamentos quanto à falta de segurança uma inverdade, pois os trilhos foram inspecionados por técnicos do governo Federal, que não colocariam o presidente Lula no trem se ele não fosse seguro. "É lógico que ainda falta muito para o Trem do Pantanal ser ideal", ressalvou, mas destacou que a enxurrada de críticas não passava de demagogia.