Notícias de Bonito MS
Quem tem um carro de competição para a Fórmula Turismos parado na garagem já pode pensar em bater a poeira e fazer uma revisão geral. Neste fim de semana, dias 6 e 7 de junho, acontece no Autódromo Internacional de Campo Grande o "I Festival Turismo de Velocidade no Asfalto 2009".
Neste sábado, serão realizados os treinos livres, a partir das 9h. No domingo, acontecem as provas, sendo que a primeiras será às 10h, e a segunda às 13h20, com a duração de 18 minutos mais 2 voltas.
Também serão realizadas duas provas de motocicletas, a primeira está marcada para às 11h20, para todas as categorias, e a segunda às 14h20 com a duração de 15 minutos cada. O público poderá assistir todas as provas gratuitamente.
De acordo com a FAMS (Federação de Automobilismo de Mato Grosso do Sul), estarão presentes os seguintes pilotos: Nilson Cintra, Olivio Zago, Jose Roberto, Luciano Kasper, Luiz Marchezi, Daisson Reis e Carlos Tolini.
"Os pilotos que estavam fora das pistas e retornarão neste fim de semana e prometem pisar fundo e garantir lugar no pódio", comenta o presidente da FAMS, Valdemir Terra.
A divulgação intensiva sobre o Pantanal e sobre o Turismo em Mato Grosso do Sul deve suprir a necessidade de reconhecimento do Estado no restante do País. Para o prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha (PT), outras batalhas, como a publicidade do Estado, são mais importantes do que discutir a mudança do nome.
Ele afirma ainda que já é possível perceber que projetos que usam a chancela do Pantanal não se refletem em benefícios à cidade. Ruiter entende que além de não trazer benesses, a mudança ainda resultaria em um conflito de identidade, tendo em vista que o Pantanal diz respeito a uma região geográfica específica. Ele acredita, ainda, que mudança não agradaria os moradores da região. "O povo pantaneiro tem suas próprias características, cultiva sua própria cultura e gosta de ser reconhecido por esse diferencial", diz.
O prefeito de Corumbá destaca ainda que existe no município uma grande expectativa com a aprovação de um projeto de lei do deputado federal Vander Loubet, que denomina a cidade de Capital do Pantanal. A matéria já passou pela Comissão de Constituição e Justiça e aguarda agora a votação em plenário. Uma eventual mudança no nome do Estado prejudicaria a denominação.
Parece contraditório, mas as queimadas controladas, autorizadas pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) contribuem para a redução dos grandes incêndios no Pantanal. Tanto que, nesses meses de estiagem, o procedimento não está sendo autorizado pelo órgão federal, que só libera as queimadas controladas na época das chuvas, a partir de setembro. "Não tem sentido tocar fogo agora porque o pecuarista vai deixar o gado sem ter o que comer, vai acabar até com a bucha, que é como chamamos o capim seco", afirmou ao Diário a engenheira agrônoma Sandra Mara Araújo Crispim, pesquisadora especializada em áreas de Pastagens Nativas e Cultivadas da Embrapa Pantanal.
Com base na regulamentação na época imprópria para queimadas, as pesquisadoras da Embrapa Pantanal, entre elas, Sandra Crispim, constataram que os recentes incêndios no Pantanal não foram provocados por pecuaristas. "Ocorreram em uma área devoluta da União, desabitada há mais de 20 anos, sem gado, sem pecuarista. O que pode ter acontecido é alguém ter ido pescar e deixado uma brasa acesa. Há muito material seco, de combustão no Pantanal. E quando o fogo começa, é difícil controlar", destacou. A pesquisadora revelou ainda que cientificamente ficou comprovado que o incêndio ocorrido no ano passado na serra do Amolar foi provocado pela queda de um raio. Sandra Crispim disse que as queimadas controladas são seguras porque seguem todos os procedimentos legais do Ibama, com a utilização de aceiro (roçada com trator para isolar a área), comunicado aos vizinhos, maior número possível de pessoas para acompanhar a queima e observação à velocidade e direção do vento. Segundo ela, estudo elaborado pela Embrapa Pantanal em 2002 comprovou a eficácia da queimada controlada como ferramenta de manejo para prevenção de grandes incêndios e, a partir daí, o pecuarista ficou isento de pagar taxa de R$ 3,50 ao Ibama por hectare queimado. Veja os principais pontos de sua entrevista.
Seca propicia mais incêndios
"Teoricamente, só deve voltar a ter chuva em setembro, outubro ou novembro. Teremos junho, julho e agosto com tempo seco. E a quantidade de grama seca, que é combustível, vai ser maior no Pantanal. Com isso podemos recomeçar a ter focos de incêndio. E depois que começa o incêndio é difícil controlar. Em alguns casos queima por cima e tem água por baixo, é complicado. Está se prevendo uma grande quantidade de incêndios. E dependendo do local da queimada, brigadistas podem gastar no mínimo quatro horas para chegar."
Pecuaristas
"Nesses últimos dois meses comprovadamente não foram os pecuaristas os culpados pelos incêndios. A queimada ocorreu em uma área devoluta do governo, há 20 anos desabitada, sem gado, sem pecuarista. Eles não tiveram nada a ver. E os pecuaristas sabem que não adianta fazer queimada agora, porque sem chuva, sem umidade, não vai nascer nada de bom depois. Lembra a experiência do feijão no algodão, ele só brota se tiver umidade. É a mesma coisa o solo do Pantanal. Seco, não germina. É melhor deixar o capim seco, pelo menos o gado tem o que comer."
Aceiros previnem incêndios
'É importante a questão dos aceiros, a roçada manual, ao se fazer a queimada controlada. Tira-se todo o material morto, limpa-se as áreas em volta. Passa-se dois metros de trator na área externa da fazenda para dificultar a entrada do fogo. E às vezes mais dois metros de trator na área interna. Mesmo com aceiro dos dois lados o fogo pode chegar por meio das palmas, dos galhos que se desprendem das palmeiras durante um incêndio. Por isso, nessa época de seca, tudo é mais complicado. Quando começa um incêndio, é difícil controlar."
200 espécies de gramíneas
"A queimada controlada funciona como prevenção aos grandes incêndios, porque no Pantanal existe uma quantidade imensa de capim. Há cerca de 200 espécies de gramíneas. Dessas 200 espécies, as preferidas para consumo dos animais são apenas nove. O animal seleciona o que vai comer. E uma grande quantidade de matéria seca vai ficando no solo. Quando você faz a queima controlada, elimina essa gramíneas secas, que o animal deixou de comer. Com isso reduz-se o combustível, a matéria morta que tem na área."
Área se recupera após incêndio
"Para manter a diversidade das espécies não devemos queimar a mesma área todo ano seguido. Se queimar agora, deve dar uma pausa de dois anos, para maior aproveitamento das sementes. Quando temos um incêndio como agora, a questão é duração e intensidade. Quando mais tempo e mais intenso, maior é o impacto. Na queima controlada se faz com o solo com umidade, para o banco de sementes germinar depois. Quando ocorre o incêndio acidental, sem umidade, não ocorre isso. Na área queimada, com certeza ela vai voltar ao que era antes. Demora mais tempo para retornarem espécies de teor nutritivo mais elevado. Dependendo do clima, da quantidade de chuva, o solo pode se recuperar em até dois meses."
Pantanal possui 85% intactos
"De acordo com o levantamento da Embrapa Pantanal, 85% da vegetação nativa do Pantanal estão intactos. Mas isso não significa que os outros 15% foram degradados. Ocorre que essa porcentagem inclui a pastagem cultivada, ou seja, aquele quadrilátero de cultivo de grama plantada pelo pecuarista, que também pode conter mata nativa. E existem áreas alteradas que não foram aferidas pelo levantamento e não significam desmatamento. A Embrapa Pantanal preconiza que é interessante cada fazenda ter sua pastagem cultivada, porque são muito úteis aos fazendeiros para alimentar categorias específicas - como touros após estação de monta, novilhas, vacas após o parto, situações que necessitam condição melhor de pastagem."
A companhia aérea Azul, que fez nesta quarta-feira seu vôo inaugural em Campo Grande, chega à cidade prometendo ampliar as possibilidades de negócios e de turismo em todo o Estado.
Com a chegada da Azul a Campo Grande, a Capital passa a ter vôos diretos para Campinas, em São Paulo, e ficará interligada a 11 outros destinos: Porto Alegre, Curitiba, Maringá, Navegantes, Rio de Janeiro, Maceió, Recife, Fortaleza, Manaus, Vitória e Salvador.
Outro atrativo da nova companhia são as tarifas, bem abaixo dos preços de mercado, pelo menos nesta fase de implantação. De Campo Grande ao Rio de Janeiro, por exemplo, a passagem custa a partir de R$ 219. Já de Campo Grande a Campinas, a passagem sai a partir de R$ 149.
De acordo com o diretor comercial e TI da Azul, Paulo Nascimento, a empresa, totalmente brasileira e com suas 10 aeronaves fabricadas no País, começou a operar dia 15 de dezembro.
"Campo Grande é um destino muito importante, porque traz a gente para a região Centro-Oeste e interliga a Campinas, um grande centro que estava esquecido. O potencial de turismo aqui é muito grande, principalmente por causa do Pantanal e de Bonito", observou.
Ele também informou que a companhia está com promoções de estréia, como a "Tudo Azul", onde o cliente acumula 5% do valor da passagem em um banco de viagens.
"Quem comprar com antecedência as passagens também terá descontos", enfatizou.
A diretora da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Nilde Brum, também frisou a importância da instalação de uma nova companhia aérea no Estado.
"Quando mais opções de acesso ao Estado melhor, até porque 80% das pessoas que visitam o Estado são de São Paulo, então essa conexão com Campinas foi de extrema importância, contribui e muito para o desenvolvimento de nosso Estado", finalizou.
Enquete realizada pelo site do Correio do Estado revela que a grande maioria dos internautas, 68%, acreditam que o Trem do Pantanal é inviável chegando somente até Miranda. Por outro lado, 32% dos 1.593 leitores que participaram do levantamento acreditam que a nova opção turística terá futuro longo mesmo sem chegar até o Pantanal propriamente dito.
O cônsul do Japão no Brasil, Kazuaki Obe, sua esposa a consulesa Eiko Obe e o cônsul para assuntos políticos Tshinori Matsushiro visitaram a Assembleia Legislativa na manhã desta segunda-feira. Eles foram recebidos pelo presidente do legislativo, Jerson Domingos (PMDB) e pelos deputados estaduais Dione Hashioka e Márcio Fernandes (PSDB), e Akira Otsubo (PMDB).
Durante o encontro, o cônsul ressaltou "a beleza e a fama do Pantanal e a posição estratégica de Mato Grosso do Sul", lembrando que a comunidade japonesa no Estado é uma das maiores do País. A deputada Dione Hashioka, que representa a colônia, destacou a importância dos descendentes de japoneses no comércio, na indústria e em outras atividades decisivas para o desenvolvimento do Estado.
"São sul-mato-grossenses como todos nós que não esquecem suas origens, continuam cultuando suas tradições, cujos eventos já fazem parte das festas tradicionais do Estado", disse Dione Hashioka.
Já o presidente da Assembleia defendeu uma parceria unindo o conhecimento tecnológico japonês com o potencial dos sul-mato-grossenses para dinamizar e ampliar a produção de alimentos. O cônsul gostou da ideia e ponderou que o Brasil pode se tornar uma das cinco maiores economias do mundo, ao lado dos Estados Unidos, China, Índia e Japão, sobretudo pelo potencial produtivo.
Participaram também da audiência, os deputados Akira Otsubo e Márcio Fernandes, o presidente da Associação Okinawa de Campo Grande, Jorge Tamashiro e o presidente-executivo da Associação Esportiva e Cultura Nipo-Brasileira de Campo Grande, Bernardo Tibana.
A Rodada Internacional de Negócios Turísticos/MS, que aconteceu no último domingo (31), durante o 2º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul, fechou com uma estimativa de aproximadamente R$ 12 milhões em negócios. "Este é o provável impacto na cadeia produtiva do turismo que envolve hotéis, restaurantes, pousadas, atrativos, artesanato, entre outros", explica a analista de turismo do Sebrae/MS, Márcia Rocha.
No ano passado foram R$ 6,8 milhões em estimativa de negócios. "Este ano tivemos a participação de maior número de operadoras brasileiras e internacionais e empreendimentos turísticos de Mato Grosso do Sul, portanto era esperado o crescimento no valor estimado", revela Márcia.
Em continuidade à execução do plano de comercialização do destino MS, 11 empresas de Mato Grosso do Sul foram selecionadas para participar da Rodada de Negócios - 4º Salão do Turismo - 2009, que acontece nos dias 2 e 3 de Julho, em São Paulo. O objetivo é proporcionar encontros entre os fornecedores locais (agentes de turismo receptivo e meios de hospedagem) e as operadoras nacionais e internacionais, com o intuito de promover a comercialização de produtos turísticos do Estado.
A Fundtur (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul) e FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) divulgam o resultado dos concursos da Feira Internacional e 2º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul.
Forma disputados os representantes de Mato Grosso do Sul no Salão Nacional do Turismo, de 1º a 5 de julho, em São Paulo (SP). Se apresentaram grupos de música e dança das dez regiões turísticas oficiais do Estado. O objetivo é incentivar essas áreas turísticas a promover e valorizar a cultura de uma delas.
Na categoria Música, foram vencedores Bruno e Thiago (região Cone Sul), em 1º lugar; e Carlos Fábio e Pacito (região Grande Dourados) em 2º lugar.
Na categoria Dança, foram eleitos Catira do Taboado (região Costa Leste) em 1º lugar; e Touro Candil (região Bonito - Serra da Bodoquena) em 2º lugar.
Na categoria Culinária, ao todo, foram oferecidos, a preços populares, quinze pratos das dez regiões de Mato Grosso do Sul. Duas receitas, uma doce e outra salgada, foram escolhidas por um júri de cinco profissionais do Estado obedecendo aos critérios técnicos do concurso. Os visitantes também puderam votar, após experimentar os pratos, através de uma comanda, dando notas para os pratos típicos.
Na lista dos pratos concorrentes estavam Lasanha de Pintado com Creme de Bocaiúva, Segredos do Cerrado, Carne de Sol com Pequi à Moda Dois Irmãos do Buriti, Sorvete Dois Irmãos do Buriti com Rapadura de Cumbaru, Costela de Cordeiro Recheado, Pintado à Costa Leste MS, Linguiça de Maracaju com Arroz de Guariroba, Bacalhau Pantaneiro, Sonhos Pantaneiros, Paçoca de Carne, Pudim de Soja, Tilapia à Cocais, Doce de Leite Campestre, Arroz do Vale do Aporé e Doce Sorriso de Mandioca.
Os vencedores foram, na categoria Prato Salgado: Bacalhau Pantaneiro (região Pantanal) em 1º lugar; e Tilápia a Cocais (região Vale das Águas), em 2º lugar; Lasanha de Pintado com Creme de Bocaiúva (região Bonito - Serra da Bodoquena) ficou com o 3º lugar.
Com Prato Doce foram eleitos Doce Sorriso de Mandioca (região Vale do Aporé) em 1º lugar; Segredos do Cerrado (região Bonito - Serra da Bodoquena) em 2º lugar; Doce d´leite Campestre (região Vale das Águas) ficou com o 3º lugar.