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Notícias de Bonito MS

Previsto para acontecer entre os dias 29 de julho e 02 de agosto, a 10º edição do Festival de Inverno de Bonito promete trazer grandes atrações. Entre um dos nomes cotados está o do cantor Seu Jorge. Mas não há nada confirmado ainda.

Seu Jorge, nome artístico de Jorge Mário da Silva, (Belford Roxo, 8 de junho de 1970) é um cantor, compositor e ator brasileiro de MPB, de Samba e Soul.

É conhecido como violonista, mas também toca vários instrumentos, como o baixo. Participou da formação da banda Farofa Carioca, que lançou seu primeiro CD em 1998 com uma competente mistura da ritmos negros de várias partes do mundo, como samba, reggae, jongo, funk e rap.

A partir daí, Seu Jorge tem sua carreira engrenada e passa a participar de vários projetos, como um disco de tributo a Tim Maia e a participação em estúdio e na turnê da banda brasileira Planet Hemp, em 2000.

Com certeza é uma atração que agradará o público do Festival de Inverno de Bonito.

O evento

O Festival de Inverno de Bonito, tem anualmente em sua programação exposições de artes plásticas, dança, teatro, feira de artesanato, filmes, documentários, oficinas, malabares, cursos e apresentações musicais de artistas de renome nacional e regional. Além da tradição de unir cultura, arte, responsabilidade social e preservação ambiental.

Em comemoração aos 144 anos da Batalha Naval do Riachuelo, celebrados em 11 de junho, a Marinha do Brasil através do 6º Distrito Naval realizou na tarde deste domingo, 7 de junho, uma simulação de Operação de Guerra no Pantanal. O cenário foi o Porto Geral de Corumbá.

Fuzileiros navais fizeram uma demonstração das atividades realizadas em campo utilizando navios, helicópteros, forças especiais e paraquedas.

A demonstração impressionou a população que foi até o local. Houve muitos aplausos à atuação dos militares. O comandante do 6º Distrito Naval, contra-almirante Edlander Santos, falou da importância de levar essas atividades até a comunidade. "Primeiro essa operação de guerra no Pantanal é extremamente complexa. Existe uma grande coordenação entre helicópteros forças especiais, navios e a tropa interna. Demonstramos a capacidade da Marinha do Brasil na região Centro-Oeste, mostramos que está preparada para executar qualquer operação de defesa. Não só isso. Também aproveitamos para estreitarmos ainda mais os fortes laços que existem hoje entre a comunidade de Corumbá, Ladário e a Marinha do Brasil", salientou.

Adolfo de Souza Moreira, 33 anos, assistiu a simulação dos fuzileiros navais e disse ser fundamental demonstrar essa atuação à população. "Foi uma ótima iniciativa mostrar à comunidade como a Marinha do Brasil atua para defender a pátria. Trouxe meu filho de sete anos para assistir, com a intenção de despertar nele, desde cedo, o espírito de patriotismo", contou. Depois da demonstração da Operação de Guerra no Pantanal a banda de Música da Marinha e a Banda Municipal Manoel Florêncio se apresentaram para o público. As atividades em homenagem a Batalha Naval do Riachuelo seguem até o dia 14 de junho.

História

Em junho de 1865, a esquadra aliada, comandada pelo Almirante Barroso, destruiu a força naval paraguaia na Batalha do Riachuelo. As forças terrestres de Lopez (comandante do Paraguai) começaram a sofrer uma série de derrotas, iniciando-se o recuo paraguaio. Em dezembro de 1864, as tropas paraguaias invadiram o Mato Grosso (antigo estado), ocupando Corumbá, e no início de 1865, penetraram na província argentina de Corrientes, para alcançar o Rio Grande do Sul e o Uruguai. Desse modo, Brasil, Argentina e Uruguai formalizaram , em maio de 1865, o Tratado da Tríplice Aliança.

A possibilidade da mudança do nome do Estado, de Mato Grosso do Sul para Estado do Pantanal ainda não empolgou a população de Campo Grande. A discussão que voltou à tona depois que o Estado perdeu da disputa com Cuiabá para ser sede da Copa de 2014 foi lembrada na última quarta-feira (4), durante reunião na Assembléia Legislativa (AL).

Os deputados pretendem agora esgotar as discussões na AL e depois promover um plebiscito, em que população iria determinar sobre a mudança ou manutenção do nome atual do Estado.

A reportagem do Midiamax apurou durante ontem no centro da Capital, que a possibilidade da troca ao menos para alguns "não traria benefícios para o Estado". Das sete pessoas entrevistadas apenas duas apresentaram-se favoráveis a mudança.

O comerciante Magno Costa da Silva de 35 anos é contrário à troca de nome. "A mudança não traria benefício nenhum para o Estado. As pessoas comentam que poderia ter ajudado na campanha de Campo Grande para ser sede de 2014, mas não mudaria nada, foi falta de mobilização da classe política do Estado".

A analista de sistemas, Ida Cunha, 40, que mora a dois anos em Campo Grande, acredita que o nome deve continuar o mesmo. "Eu acho que o nome Mato Grosso do Sul deve ser mantido. Já se criou uma identidade com este nome".

Outra pessoa que vê como indiferente à mudança do nome é o comerciante Paulo Marques, 39. "Eu acredito que nada vai mudar, porque todo mundo sabe que o Pantanal é aqui. Não vai fazer diferença, na minha opinião, não deve mudar."

A estudante de Ciências Contábeis, Samira Mamed de Oliveira, 31 concorda com Marques. "Eu sou contra. Sempre foi Mato Grosso do Sul, mesmo com a confusão dos nomes entre os dois Estados, a mudança seria indiferente", argumenta a estudante.

Segundo o comerciante, Jair Ferreira Martins, 70, a mudança traria um atraso na identidade cultural da população sul-mato-grossense. "Já foram 30 anos e ainda não temos um identidade cultural, se mudar o nome, serão mais 30 anos para agente tentar ter um identidade. Se trocar o nome, o governo terá que fazer uma campanha para divulgar o novo nome. É melhor pegar esse recurso investir no nome que já existe", opina comerciante.

Já o aposentado, Aldo Viegas Santo de 68 anos, acha que seria excelente a troca do nome do Estado para Pantanal. "Eu acho que o nome de Pantanal deveria ter nascido já na divisão do Mato Grosso para não confundir os nomes. Pantanal é um nome de expressividade tanto nacionalmente como internacionalmente. Eu estaria disposto a encampar essa proposta", afirma Santos.

Outra pessoa que compartilha da posição do aposentado é o profissional liberal, Marcelo Loureiro de Freitas de 42 anos. Segundo ele, as iniciativas que forem benéficas para o Estado à população não poderia ser contrária. "Sou favorável, embora eu continue sendo matogrossense, porque eu nasci antes da divisão. Nós temos que ser favoráveis a tudo que for bom para o Estado, sem atitudes bairristas", completa Freitas.

A PMA (Polícia Militar Ambiental) apreendeu 578 quilos de carnes de animais silvestres, prendeu duas pessoas e aplicou R$ 293 mil em multas, nessa sexta-feira, Dia Internacional do Meio Ambiente, em Bonito, cidade que fica a 257 quilômetros de Campo Grande.

Foram presos por crimes ambientais Heriberto Ramão Lopes e Arlinei Melo Barbosa. De acordo com a PMA, eles mantinham nas residências deles uma espécie de açougue, somente com comercialização de animais silvestres.

A PMA chegou até eles após denúncias feitas ao MPE (Ministério Público Estadual). As buscas nas casas foram feitas em cumprimento a mandados de busca e apreensão.

Na casa de Heriberto, que é cozinheiro, foram encontradas carnes dentro de dois frízeres. Foram apreendidos 245 quilos de carne de capivara, 130 quilos de carne de jacaré, 46 quilos de carne de queixada (porco do moto).

Também foram recolhidos 161 quilos de filé e postas de pescado sem origem e uma máquina serrafita, utilizada em açougues. Heriberto foi multado em R$ 215 mil.

Na residência de Arlinei, que é comerciante, os policiais apreenderam um frízer onde havia 52 quilos de carne de capivara, 22 quilos de carne de cateto e 83 quilos de carne de jacaré. Também foi apreendido um revólver calibre 38 com cinco munições intactas.

Arlinei terá que pagar multa de R$ 78,5 mil e terá que responder também, além dos crimes ambientais, pelo crime de posse irregular de arma de fogo.

O projeto do ZEE (Zoneamento Econômico Ecológico) deverá reafirmar que no Pantanal não se mexe. "No Pantanal, ninguém mexe", disse o governador André Puccinelli (PMDB) durante evento no Parque Estadual do Prosa, em Campo Grande, quando falou sobre o projeto e assinou os Planos de Manejo dos Parques Estaduais das Matas do Segredo e Nascentes do Rio Taquari. A atividade marcou o Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia.

Conforme o governador, a primeira etapa do projeto de Zoneamento -- tecnicamente chamada de primeira aproximação -- está pronta, após meses de estudos e 90 reuniões em vários municípios do Estado.

Sobre o plantio de cana, o governador reafirmou que o projeto vai reforçar a proibição ao plantio de cana nas áreas de entorno ao Pantanal.

Ele explicou ainda que o ZEE vai mostrar como é possível aproveitar o Estado de forma ecológica. O ZEE está sendo construído pelo governo do Estado em parceria com 90 entidades do setor produtivo, ambiental e industrial, entre outras, de Mato Grosso do Sul.

Na Assembleia, o projeto é aguardado com ansiedade e cobrado pela oposição desde o ano passado. Mas hoje, André informou que a proposta só será remetida para a Casa de Leis quando estiver pronta a segunda aproximação.

Com relação aos planos de Manejo, André afirmou que a regulamentação do uso das áreas de conservação servirá para orientar a ação do homem.

"Os planos de manejo e regulamentação do uso do solo e a da água dizem o que poderá ser feito pelo homem, para que as áreas do entorno da Mata do Segredo e as suas nascentes sejam preservadas. Em relação ao Rio Taquari, queremos recuperar as áreas degradadas e evitar que não haja mais degradação" afirmou Puccinelli.

No Parque Estadual do Prosa, onde assinou os decretos André Puccinelli aproveitou para caminhar pela reserva.

No dia Mundial do Meio Ambiente, o governador André Puccinelli (PMDB) assegurou que o ZEE (Zoneamento Ecológico Econômico) não vai permitir instalação de usinas de açúcar no Pantanal e nem no entorno da maior planície alagada do mundo.

"No Pantanal, ninguém mexe nem na zona do entorno", afirmou o governador, sem especificar a área.

No início do ano, Puccinelli declarou, em Rio Verde, que pretendia liberar o plantio de cana-de-açúcar em algumas áreas da região Norte, na BAP (Bacia do Alto Paraguai).

O aval seria dado por meio do zoneamento, que apontou que a impermeabilidade de algumas regiões dá segurança para o plantio.

Contudo, hoje, o discurso foi de defesa do ecossistema.

"O Pantanal é nosso e será a todo custo preservado", salienta o governador.

Apesar dos deputados já aguardarem o envio do ZEE à Assembleia Legislativa, Puccinelli afirmou que o projeto só será enviado após o término da segunda etapa do zoneamento.

A primeira fase demorou seis meses e contou com a participação de 52 entidades. Agora, são 90 entidades envolvidas.

Nesta sexta-feira, no Parque do Prosa, o governador assinou decretos sobre o uso e ocupação das zonas de amortecimento dos parques estaduais Mata do Segredo e Nascente do rio Taquari. Assoreado, o Taquari é um marco dos problemas ambientais no Estado.

Fogo - A instalação de usinas no Pantanal é polêmica. A última tentativa foi há quatro anos. Na época, o governo foi derrotado na intenção de mudar a legislação quando, em novembro de 2005, o ambientalista Francisco Anselmo Gomes de Barros, o Franselmo, morreu após atear fogo ao próprio corpo, no centro de Campo Grande. O ato foi em protesto ao projeto.

Em âmbito nacional, os ministros Reinhold Stephanes, da Agricultura, e Carlos Minc, do Meio Ambiente, trocaram ataques sobre a plantação de cana-de-açúcar no planalto pantaneiro.

O planalto se estende de Pedro Gomes a Bela Vista.

O problema do plantio e instalações de usina de álcool nas áreas permeáveis é que um acidente com o vinhoto, um subproduto da produção do álcool, carregado de metais pesados, inevitavelmente afetaria o ecossistema pantaneiro.

A divulgação intensiva sobre o Pantanal e sobre o Turismo em Mato Grosso do Sul deve suprir a necessidade de reconhecimento do Estado no restante do País. Para o prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha (PT), outras batalhas, como a publicidade do Estado, são mais importantes do que discutir a mudança do nome.

Ele afirma ainda que já é possível perceber que projetos que usam a chancela do Pantanal não se refletem em benefícios à cidade. Ruiter entende que além de não trazer benesses, a mudança ainda resultaria em um conflito de identidade, tendo em vista que o Pantanal diz respeito a uma região geográfica específica. Ele acredita, ainda, que mudança não agradaria os moradores da região. "O povo pantaneiro tem suas próprias características, cultiva sua própria cultura e gosta de ser reconhecido por esse diferencial", diz.

O prefeito de Corumbá destaca ainda que existe no município uma grande expectativa com a aprovação de um projeto de lei do deputado federal Vander Loubet, que denomina a cidade de Capital do Pantanal. A matéria já passou pela Comissão de Constituição e Justiça e aguarda agora a votação em plenário. Uma eventual mudança no nome do Estado prejudicaria a denominação.