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Notícias de Bonito MS

A discussão sobre uma possível mudança no nome do Estado de Mato Grosso do Sul continua. Uma das sugestões foi que o Estado passasse a se chamar Estado de Bonito. A sugestão foi apresentada durante enquete realizada em Campo Grande, no dia 6 de junho, na qual 52% dos participantes se mostraram favorável à mudança do nome de MS.

A pesquisa foi realizada pela coordenação do Fórum MS em Debate com as seguintes perguntas: Você é favorável à mudança do nome do Estado? Sim ou Não. Caso a resposta seja Sim qual dos nomes abaixo você escolheria? As opções de mudança foram para:

Estado do Pantanal

Estado de Campo Grande

Estado de Maracajú

Ou, qual sua sugestão?

Foram consultadas ao todo 350 pessoas, num período de 2 horas. Desse número, 52% responderam que eram favoráveis à mudança do nome do Estado e 48% responderam que não gostariam que fosse feita a troca do nome, o que demonstra que a população parece estar confusa em relação à medida. A decisão ainda não tem data para ser efetivada.

Nos dias atuais, a responsabilidade sócio-ambiental tornou-se um fator decisivo na competitividade para os negócios.

Fabricar produtos ou prestar serviços que não degradem o meio ambiente, promover a inclusão social e participar do desenvolvimento da comunidade, entre outras iniciativas, são diferenciais cada vez mais importantes para as empresas na conquista de novos consumidores ou clientes.

Uma empresa baseada em princípios socialmente responsáveis tem por premissa relações éticas e transparentes e, assim, ganha condições de manter o melhor relacionamento com parceiros e fornecedores, clientes e funcionários, governo e sociedade.

Apoiar projetos de instituições não-governamentais pode ser uma boa solução para as empresas preocupadas com o meio ambiente. Diversas ONGs desenvolvem projetos cujos temas estão relacionados à recuperação ambiental, neutralização de carbono e adoção de florestas. Estes projetos podem receber patrocínios de empresas ambientalmente responsáveis. Assim, elas podem associar sua imagem ao projeto desenvolvido, apoiando uma ação ambiental de esfera maior.

Exemplo de um projeto apoiado por empresas é o Programa Plante Bonito, realizado pela ONG Instituto das Águas da Serra da Bodoquena - IASB em Bonito (MS). Trata-se de um projeto pioneiro para a região, cujo objetivo é reflorestar as matas nativas da Serra da Bodoquena. As mudas utilizadas nos plantios são patrocinadas por empresas de diversos ramos, como também por pessoas físicas e escolas.

O IASB, através do Plante Bonito, oferece a empresas a oportunidade de associar sua imagem à causa ambiental.

Para saber mais sobre o Plante Bonito, os empresários podem entrar em contato com o IASB pelo fone: 67 3255-1920 ou pelo e-mail: iasb@iasb.org.br

O Recanto Ecológico Rio da Prata e a Estância Mimosa Ecoturismo, localizado em Jardim (MS) e Bonito (MS), respectivamente, foram divulgados na 250º edição da Revista Náutica.

A flutuação nas águas cristalinas do Rio da Prata encanta todos que fazem o passeio. é realmente de tirar o fôlego a transparência, a variedade de peixes que acompanham os visitantes durante o trajeto de quase duas horas e a vegetação subaquática existente no local.

A reportagem reforça que o nome "Bonito" é pouco quando se conhece as maravilhas da região. " O ideal seria que se chamasse Maravilhoso" reforça o jornalista Jorge de Souza.

Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia, 05 de junho, a Associação de Proprietários de RPPN do Mato Grosso do Sul (REPAMS) participou no Parque Estadual do Prosa em Campo Grande (MS), da solenidade de assinatura das portarias que aprovam os Planos de Manejo das RPPNs Cabeceira do Prata e RPPN Rio Sucuri localizadas na região de Bonito (MS). As duas reservas concluíram seus Planos de Manejo por meio de recursos aportados pelo Programa de Incentivo às RPPNs do Pantanal, uma parceira REPAMS e CI-Brasil.

Além das assinaturas das portarias feitas pelo Secretário Estadual de Meio Ambiente, Carlos Alberto Negreiros Said Menezes, também foram assinados os decretos que regulamentam o uso e ocupação das Zonas de amortecimento de dois Parques Estaduais: Matas do Segredo e Nascentes do Rio Taquari. As Unidades de Conservação (UC) ajudam na proteção da diversidade biológica de uma região. Toda UC devem realizar o Plano de Manejo que é um projeto dinâmico que determina o zoneamento e uso de uma área a ser conservada.

No caso das RPPNs o estudo aumentar o conhecimento sobre a reserva e promove um manejo adequado dos recursos naturais, resultando em eficiente uso e gestão da área. É importante ressaltar que há necessidade da realização do Plano de Manejo no prazo máximo de cinco anos a partir da criação de uma RPPNS. O documento deve abordar todos os aspectos referentes à reserva, desde a legislação sobre as atividades desenvolvidas até as normas que deverão ser seguidas dentro da reserva. O documento orienta o proprietário na administração e no gerenciamento de toda área.

Durante a solenidade de assinatura dos documentos o Governador do Estado de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli esteve presente e cumprimentou os proprietários das RPPNs: os senhores Eduardo Folley Coelho (Rio da Prata) e Geraldo Pinheiro Magela (RPPN Rio Sucuri). Na ocasião os proprietários falaram com a imprensa que fazia a cobertura jornalística do evento. O senhor Geraldo Magela foi entrevistado pelo Jornal local (Campo Grande) do SBT, a reportagem deve ir ao dia 05 de junho, às 18 horas.

RPPNs ato voluntário e de amor à Natureza

A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Cabeceira do Prata, localiza-se no entorno do Pantanal, na cidade de Jardim (MS). Na RPPN são desenvolvidas atividades de pesquisa científica, conservação e ecoturismo. O passeio oferece aos visitantes atividades como cavalgadas, observação de pássaros e trilhas onde podem ser observados animais típicos da fauna pantaneira e ainda levam os turistas ao principal atrativo da RPPN, o mergulho nas águas cristalinas do rio da Prata um dos principais mananciais hídricos e de belezas cênicas da região da Serra da Bodoquena.

A RPPN São Geraldo localiza-se na região de Bonito (MS) e destaca-se na Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai pelos rios de águas translúcidas, paisagens exuberantes e por ser parte do domínio da Mata Atlântica em conjunto com o Parque Nacional da Bodoquena e outras RPPNs existentes na região que formam um importante complexo de UC. A RPPN é parte integrante da Fazenda São Geraldo, conhecida como "Rio Sucuri" e que preserva as nascentes do Rio Sucuri, importante curso dágua e atrativo turístico da região.

Parques: Unidades de Conservação que ajudam na proteção da diversidade biológica de uma região

O Parque da Mata do Segredo fica localizado na área urbana de Campo Grande (MS), na região do bairro Nova Lima. O local tem uma área de 177 hectares. O Parque Estadual Nascentes do Rio Taquari abrange a região de dois municípios - Alcinópolis e Costa Rica. A área de preservação possui 30 mil hectares.

A regulamentação dos planos de manejo dos parques permitirá um sistema de gestão das áreas e ainda a utilização destas áreas para o turismo ecológico, pesquisa e educação ambiental. Em Mato Grosso do Sul, dos seis parques Estaduais apenas dois têm um plano de manejo: o Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema e o Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro.

Entre os dias 6 e 8, geólogos da København Universitet (Universidade de Copanhague, Dinamarca) e Universidade de São Paulo (USP) estiveram em Bonito (MS), com o objetivo de estudar a respeito do clima e os níveis de oxigênio da atmosfera no início da Período Cambriano (aproximadamente há 500 Milhões de anos).

A importância desse estudo é compreender melhor o cenário do início da vida na Terra, o que deve contribuir para encontrar as respostas da origem da vida em nosso planeta, ao menos da vida como a entendemos nos dias de hoje.

A região não é uma escolha aleatória, pois há registros de fósseis de organismos dos mais antigos do mundo, como o Corumbella werneri (fóssil do mais antigo organismo multicelular), encontrado em Corumbá (MS), para onde seguem os pesquisadores.

Vale ressaltar que os cientistas visitaram a jazida de fosfato em Bonito (MS), descoberta pelo Dr. Paulo César Boggiani em 1990, que pode ser explorada para abastecer a indústria e fertilizantes, sendo um minério escasso no Brasil.

Constantemente Mato Grosso do Sul recebe cientistas, o que demonstra claramente a viabilidade da criação do Geoparque, com a homologação da Organização das Nações Unidas Para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), numa área que abrange a região de Bonito (MS) com os municípios adjacentes até Corumbá (MS).

A proposta do incremento do geoturismo não desenvolve apenas a educação, ciência e cultura, como se já não fosse justificativa, mas uma importante ferramenta para o turismo, com experiências concretas em todo mundo em distribuição de renda pela participação das comunidades locais.

O que precisa para desenvolver o geoturismo, que já demonstra uma realidade em Mato Grosso do Sul, assim como o título de "Geoparque" pela UNESCO, é algo além do esperar que aconteça sozinho, pois não acontece sozinho. Será necessário o envolvimento da sociedade e dos governos municipais e estadual.

"Conheço muitos possíveis roteiros de geoturismo em Mato Grosso do Sul, que vão muito além da geologia, mas entram, na história, cultura, arqueologia, paleontologia, biologia, e por aí vai... uma riqueza diante de nós...", diz Marcelo Gil da Silva, guia de turismo.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, e do Turismo, Luiz Barretto, anunciaram ontem (8) uma linha especial de crédito para o setor de turismo no valor de R$ 200 milhões. O dinheiro sairá do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e vai financiar investimentos e capital de giro das empresas desse segmento.

De acordo com a linha de crédito, os empresários poderão captar até R$ 5 milhões e pagá-los em até 3 anos, com carência de 18 meses.

"São R$ 200 milhões iniciais. Por eventual necessidade, poderão ser [liberados] mais", afirmou Lupi, após o anúncio do pacote, no Forte de Copacabana.

A partir da próxima segunda-feira (15), empresas do segmento de turismo vão contar com uma linha de crédito especial para financiar o capital de giro. São R$ 200 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para empreendimento do setor, conforme anunciou ontem (8), o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Cada empresa poderá fazer empréstimos de até R$ 5 milhões, que devem ser pagos em até três anos, com período de 18 meses de carência. Os empréstimos terão dois tipos de juros: uma taxa pós-fixada de até 2,8% mais Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) ou taxa pré-fixada de até 8,5% ao ano.