Notícias de Bonito MS
A cidade de Bonito (MS) sediará entre os dias 25 a 28 de outubro o III Congresso Nacional de Saúde Pública Veterinária, e o I Encontro Internacional de Saúde Pública Veterinária.
O objetivo do evento é congregar médicos veterinários de saúde pública, estejam eles ligados aos serviços (públicos e privados), ensino ou pesquisa, e outros profissionais de saúde que atuem na área.
Os congressos abrangerão os mais diversos campos da saúde pública veterinária, tais como: prevenção, vigilância, controle e erradicação de zoonoses e agravos produzidos por animais; controle, higiene e tecnologia de alimentos; inspeção e fiscalização de produtos de origem animal; biotério; laboratório de saúde pública; planejamento, gestão e educação em saúde; ensino em saúde pública de um modo geral, quem atua nos mais diversos segmentos das vigilâncias ambiental, epidemiológica, sanitária e saúde do trabalhador.
Aproveite, também, para conhecer as belezas naturais de Bonito!
Os ferroviários da ALL (América Latina Logística) decidiram, em assembléia geral, iniciar paralisação por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira, 31 de agosto. A greve põe em risco o abastecimento de combustível em Mato Grosso do Sul e o Trem do Pantanal.
Segundo o diretor executivo do Sindicato dos Ferroviários de Bauru e Mato Grosso do Sul, Hudson Gonzaga Alves, a paralisação deve ter adesão de 90% a 95% dos maquinistas na Capital e em Três Lagoas. Eles representam 70% dos cerca de 600 ferroviários no Estado.
A eventual greve deve suspender o trem de passageiros, realizado com caráter turístico entre a Capital e Miranda, nos finais de semana e feriados. A paralisação poderá alcançar o feriadão da Independência.
Além disto, a suspensão do transporte ferroviário deverá comprometer o transporte de grãos, de combustíveis, de celulose (da VCP em Três Lagoas) e de minério (Corumbá). De acordo com Alves, 45% do combustível chega a Campo Grande por meio da ferrovia.
Negociação - Os trabalhadores começaram a negociar reajuste salarial há quase um ano, em outubro do ano passado. Na época, eles pediram aumento de 12,48% nos salários, incluindo-se a reposição da inflação de 6,48% e ganho real de 6%.
Neste ano, eles reduziram a reivindicação para apenas 6,48%, mas a empresa não concordou. Segundo a assessoria do sindicato, a ALL só aceita conceder reajuste de 28% aos maquinistas, mas com a condição de elevar a jornada de trabalho de seis para oito horas diárias.
Os demais servidores teriam aumento de 2% a 3%, segundo o sindicato dos ferroviários.
Uma campanha para incentivar o turismo doméstico nos feriados deste semestre e no verão será lançada em outubro pelo Ministério do Turismo. A ideia é repetir o que foi feito no primeiro semestre, para atrair turistas para diversos destinos brasileiros nos feriadões.
Segundo o ministro do Turismo, Luiz Barretto, não foi possível iniciar a campanha em setembro por falta de recursos. Por isso, o foco será nos feriados de outubro e novembro e nas férias de fim de ano. "Nosso foco agora é o verão. Terminamos agora a alta temporada do inverno e vamos trabalhar fortemente as campanhas para o nosso verão", disse ele.
O Ministério do Turismo deverá investir cerca de R$ 20 milhões em campanhas publicitárias em todos os veículos de comunicação, inclusive na televisão.
"No mercado interno, são quase 100 milhões de consumidores que ainda não estão consumindo turismo. Mas eu espero que eles possam colocar na sua 'prateleira' de consumo, o mais rápido possível, o tema do turismo", afirmou Barretto, ao participar de evento no Rio de Janeiro.
"Não tenho a intenção de fazer um filme científico, tampouco dentro dos clichês de proteção à natureza ou algo do gênero. Mas não posso prescindir de tomar como base a visão que os pesquisadores da Embrapa têm do Pantanal". Essa é a opinião do cineasta gaúcho radicado no Pantanal, Maurício Copetti. Na última semana, ele visitou a Embrapa Pantanal, sediada em Corumbá, para conversar com diversos pesquisadores. O objetivo é coletar informações iniciais sobre as linhas de pesquisa, as peculiaridades socioambientais da região e a própria visão dos cientistas sobre um dos mais importantes biomas do mundo. Tudo servirá de suporte para um documentário sobre o Pantanal, que ele começará a produzir em setembro.
Em conversas filmadas com pesquisadores de diversas linhas, como fauna, pesca, vegetação, mudanças climáticas e sociologia rural, Copetti procurou construir uma visão ampla da região, mais voltada para a sua relação com o homem pantaneiro do que com os limites políticos e geográficos. "A ideia é mostrar, com uma forte narrativa visual, a evolução da região desde suas primeiras eras geológicas até a ocupação pelo homem. A visão dos pesquisadores é muito importante para construir esse 'todo'", disse Maurício. Ele é diretor, entre outros, do premiado curta-metragem "Nanquim", que tem no elenco a atriz Bianca Machado.
Perguntado pelo cineasta sobre o que o Pantanal representa para ele, o pesquisador Ivan Bergier, especializado em mudanças climáticas, respondeu: "Muito mais que um objeto de estudo, o Pantanal é para mim uma grande fonte de inspiração." Com informações da assessoria de imprensa da Embrapa Pantanal.
O Instituto Família Legal - Educação, Trabalho e Natureza, com atuação no município de Bonito, recebeu dos Correios um conjunto de móveis usados para ajudar a equipar a entidade, que tem como missão proteger os direitos e interesses de crianças e adolescentes em situação de risco social na região de Bonito.
O Instituto foi criado a partir da iniciativa de instituições locais que, preocupadas com as principais ameaças sociais que afetam as crianças e adolescentes na região de Bonito, uniram esforços para o enfrentamento das mesmas. De acordo com Walkiria Mendes Malaquias, diretora da entidade, é objetivo do instituto "proporcionar melhoria nas condições de vida, inclusão social e pleno exercício da cidadania e possibilitando-lhes vida adulta produtiva e responsável". Entre as atividades desenvolvidas pelo programa "Família Legal", executado pela entidade, estão oficinas, apoio ao ensino regular, inclusão digital, aula de inglês, natação e desenvolvimento da leitura, entre outras ações, atendendo 35 crianças por período (matutino e vespertino).
Projeto Fibra Viva - Um dos projeto da entidade é o "Fibra Viva", onde os participantes aprendem a reciclar materiais transformando-os em objetos úteis que podem ser vendidos. Com este projeto, malotes velhos dos Correios que antes eram descartados agora viram bonitas e resistentes bolsas de uso diário.
Para o diretor regional dos Correios, João Rocha, a entidade foi contemplada por realizar um trabalho de relevância social na cidade de Bonito. "Sabemos o quanto é complicado no interior, a questão de oportunidades de formação prática e intelectual, bem como da cidadania, principalmente para os jovens. O Família Legal trabalha isso, estimulando as crianças e jovens para que se desenvolvam nos estudos, criando projetos que criam alternativas de socialização e aprendizado."
O Pantanal brasileiro acaba de ganhar uma organização não-governamental (ONG) criada exclusivamente para proteger o bioma. Lançada oficialmente no mês passado, a SOS Pantanal terá como presidente do conselho o empresário Roberto Klabin, herdeiro do Grupo Klabin mais conhecido por seu envolvimento com causas ambientais, e terá como principal objetivo produzir informação técnica qualificada sobre a região para aprofundar o diálogo com o setor agropecuário.
"Nosso maior problema hoje é a falta de conhecimento sobre esse bioma. A intenção é mostrar que o Pantanal existe", afirma Alessandro Menezes, diretor-executivo da ONG, com sede em Campo Grande (MS).
" Nós não precisamos esperar que a desgraça aconteça - como os desmatamentos na Amazônia e na Mata Atlântica - para só então agir. Precisamos ser preventivos aqui " , acrescenta.
A falta de dados científicos atualizados e de políticas públicas de proteção, especialmente federais, têm sido duas grandes ameaças à região. Além da pesença de organizações não-governamentais fortes, Amazônia e Mata Atlântica contam com índices periódicos de desmatamento, campanhas e fluxo garantido de dinheiro para ações de preservação. O Pantanal e os demais biomas brasileiros, nesse contexto, são marginalizados.
Por esse motivo, a SOS Pantanal prepara para divulgar em setembro seu primeiro produto: o mapeamento por satélite da região, incluindo a planície pantaneira (as áreas alagadas) e o planalto, onde estão as cabeceiras dos rios da Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai. Com esse mapeamento, a nova instituição terá condições de saber onde se localizam os desmates - município por município - e para quê eles estão sendo convertidos.
De antemão, já se sabe que o problema maior é no planalto. Ali, 60% da vegetação nativa já foi para o chão. Nas áreas alagadas, o estrago é mais limitado, com 85% da área preservada.
" Mas há uma interdependência entre planície e planalto que as pessoas precisam enxergar " , diz Menezes. Sem vegetação, as cabeceiras tendem a secar, diminuindo a vazão das áreas alagadas, altamente turísticas.
Segundo o ambientalista, a ideia de se criar uma ONG para o Pantanal já existia havia alguns anos. O grande impulso, no entanto, ocorreu com uma tentativa do governo de Mato Grosso do Sul de mudar a lei estadual 328/82,que impedia a instalação de usinas de açúcar e álcool nas bordas do Pantanal.
" Essa decisão do governo provocou forte reação pública " , afirma Menezes. Em um ato de protesto contra a proposta , um ambientalista da região morreu ao atear fogo no próprio corpo. " Percebemos que, mais do que nunca, era necessário o diálogo para que radicalismos como esse não ocorressem mais " .
Criadores de gado da região do Pantanal, em Mato Grosso do Sul, interessados na conquista do certificado de produção sustentada foram na manhã desta terça-feira na sessão da Assembléia Legislativa atrás do apoio dos parlamentares.
O documento é um comprovado de que os pecuaristas estariam explorando a potencialidade econômica da pecuária e, ainda assim, preservando a biodiversidade e os ecossistemas naturais. Quem dá o documento é o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
A ideia do manifesto é atrair a atenção dos deputados estaduais que, se convencidos de que pecuária pantaneira não estaria mexendo no meio ambiente, pudessem inventar um plano para solicitar ao Mapa o certificado de produção sustentada aos produtores.
Outra proposta negociada pelos pecuaristas na Assembléia Legislativa tem a ver com o comércio do boi criado no Pantanal e ainda possui como meta os programas de benefícios fiscais.
Os produtores querem que o governo estadual compre seus animais e que a carne abasteça os hospitais e as escolas administradas pelo Estado. Os pecuarsitas acham que com isto eles estariam provando que produzem o chamado boi ecológico, aquele criado em pasto sem agrotóxico e sem a adubação química.
Além disto, os pecuaristas pedem redução dos impostos como meio de compensação pela proteção do meio ambiente.
O presidente regional da Associação Brasileira de Pecuária Orgânica, Leonardo Leite Barros e o presidente da Acrisul (Associação de Criadores de Mato Grosso do Sul), Chico Maia, lideram o manifesto dos pecuaristas do Pantanal.
Embora sem detalhar os números, os pecuaristas disseram que a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), preparou um estudo indicando que ao menos 80% do território pantaneiro onde se cria bois, está preservado.
A produção de gado no Pantanal sul-mato-grossense já possui o certificado de pecuária orgânica. Os deputados ainda não se pronunciaram quanto ao manifesto dos pecuaristas.