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Notícias de Bonito MS

"Informação e conhecimento é a matéria prima da atualidade"

Diferente do século passado, quando era representada pela locomotiva a vapor, pelo carro, avião, telefones, e computadores, hoje a tecnologia não tem massa, não pesa, sugere softwares, inteligência artificial, engenharia genética, realidade virtual, informação, comunicação e conhecimento.

A produção e a utilização de tecnologias têm na universalização do acesso à Internet sua base de sustentação.

Segundo o Banco Mundial, para cada aumento de 10% no número de pessoas conectadas ao mundo virtual, corresponde a 1,3% no crescimento do PIB. Portanto a criação da via digital é tão importante para o desenvolvimento sócio econômico, quanto foi a abertura de rodovias na primeira metade do século passado.

Costumo citar como exemplo, Taipé a capital de Taiwan, que tem os mesmos problemas de toda cidade. Na agenda do prefeito, há projetos como a expansão do sistema de transporte público e a despoluição do Rio Danshui, que corta a cidade, além de temas corriqueiros como a gestão da rede de água, esgoto e energia. O grande diferencial da prefeitura local em relação a outras ao redor do mundo, passa despercebido aos visitantes. Está no ar. A administração municipal tem sob sua responsabilidade a maior rede pública de internet de banda larga sem fio do planeta. E para sua população ela é tão indispensável na infra-estrutura urbana quanto os postes, os bancos das praças e os canos dágua. Taiwan saiu, em 10 anos, de uma economia rural, para o maior produtor de TV LCD do mundo.

Indagado se a revolução da tecnologia digital está desacelerando, Bill Gates em recente entrevista disse "Sob vários aspectos, acredito que a revolução digital só agora esteja tomando corpo. O extraordinário progresso das últimas décadas serviu apenas para estabelecer as bases para transformações ainda mais profundas que estão por vir no decorrer dos próximos anos".

Em artigo aqui publicado no final do ano passado escrevi que o Mato Grosso do Sul com algumas exceções localizadas, estava literalmente fora do mapa brasileiro da tecnologia e mostrava isso com alguns dados da época. Evoluímos? Um pouco! Mas muito menos do que podíamos.

De qualquer forma penso que já estejam sendo criadas as condições para que essas oportunidades sejam devidamente buscadas, incessantemente, através de instrumentos disponíveis pela metodologia de ação participativa e com estratégias devidamente discutidas, organizadas e que possam contar com a cumplicidade do maior número possível de atores sociais.

A cidade de Bonito, símbolo maior da organização do eco-turismo no Brasil, vai assumir o pioneirismo da Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC, no Estado. Foi lançado formalmente seu projeto BONITO DIGITAL, inicialmente com interligação de todos os prédios públicos municipais, instalação de telecentros, abertura de sinal na praça central, e imagens ao vivo do Balneário Municipal.

Paralelamente, está sendo feita uma convocação geral para que todos os hotéis, pousadas, bares, restaurantes, e atrativos turísticos disponibilizem sinal de Internet sem fio, além de imagens ao vivo de Bonito para o mundo. Aqui está a fórmula mágica, pois para que isso fosse possível juntaram forças a Prefeitura Municipal, o Governo do Estado, parlamentares federais e o Ministério da Integração Nacional, além da iniciativa privada. O modelo está formatado.

"À medida que tornamos a tecnologia mais acessível e mais simples de usar, podemos reduzir efetivamente o abismo entre as sociedades ricas e as mais pobres e estender as oportunidades sociais e econômicas a toda a humanidade. Essas oportunidades podem ser traduzidas em maior acesso à educação, à informação, à saúde e aos mercados globais" disse Bill Gates na mesma entrevista.

Vejo o Mato Grosso do Sul com diversas facilidades comparativas para ser o modelo de "tecnologia mais acessível" no Brasil. Além dos globais atrativos turísticos naturais, a população e o número de municípios reduzidos, a qualidade de vida e a distribuição territorial das cidades, a localização da capital que facilita a irradiação, boa infra-estrutura de comunicações, universidades estruturadas e com boa capilaridade espacial, além de diversos centros de pesquisas estrategicamente instalados.

Para quem toma a iniciativa, a maior parte dos ministérios dispõe de programas que disponibilizam recursos para projetos tecnológicos setoriais. Neste instante 18 prefeituras do MS tem pronto ou estão elaborando seus projetos de Cidades Digitais, enquanto outros 20 prefeitos manifestam vontade de fazer. Por outro lado alguns parlamentares federais estão prontos a direcionar suas emendas ao orçamento da União 2009, para esses programas.

Diante da aprovação do ZEE (Zoneamento Econômico e Ecológico) do governo federal, que veda o plantio de cana-de-açúçar no Pantanal e o decreto que estabelece que essas regras devem ser atendidas para concessão de financiamento aos empreendimentos, o governo de Mato Grosso do Sul resolveu adiar as audiências nos municípios para discutir o plantio da cana na bacia do Alto Paraguai.

O deputado Paulo Corrêa (PR) disse que o governador, André Puccielli (PMDB), determinou o adiamento do início das audiências, por 15 dias, para estudar a constitucionalidade das determinações federais.

Segundo ele, o governo entende que o pacto federativo está sendo ferido com a União legislando sobre questões locais. Além da constitucionalidade, será analisada a questão a hierarquia, devido ao fato de as determinações partirem do governo federal. Amanhã seria realizada a primeira audiência, em Dourados.

O curso de Turismo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), do campus de Aquidauana, realiza de 30 de setembro a 3 de outubro de 2009, a IV Semana de Turismo com o tema "Nas trilhas da Formação Profissional: desafios e perspectivas". O evento conta com profissionais renomados na área que trazem discussões, problemáticas, caminhos e desafios que percorrem a educação e formação do turismólogo.

A abertura será às 18 horas no auditório Vilma Begossi, unidade II da UFMS, com a palestra A formação profissional e a educação em turismo: alguns caminhos, com o professor e consultor Cristiano Lopes, do Senac/ Minas Gerais. A partir das 20 horas acontece a apresentação da Roda de Viola Itinerante e logo em seguida será servido coquetel.

No dia 1º, quinta-feira, a palestra O profissional do turismo: Gestão, liderança e empreendedorismo, com Gerson de Souza, do projeto Crescer Brasil/Sebrae tem inicio às 8 horas. Na seqüência acontece a exposição de artesanato e coffee- break. As atividades continuam com a mesa redonda com a temática A importância do CA na formação acadêmica.

Às 13h30, a professora Doutora Vicentina Socorro Anunciação Andrade e o técnico administrativo Waldecy Souza de Oliveira da UFMS em Aquidauana, ministram o mini-curso Cicloturismo, os interessados devem usar traje esportivo e levar uma bicicleta. Simultaneamente acontece a oficina Recreação: uma visão no Turismo, com o professor Mário Sérgio Ribeiro Malheiros da Escola Estadual professor Luiz Mongelli, no anfiteatro da unidade II CPAQ. E às 20 horas acontece a atividade cultural Bárbaro.

Na sexta-feira, 2 de outubro, o professor Doutor José Manoel Gonçalves Gândara, da Universidade Federal do Paraná, profere a palestra Os desafios da formação profissional para o lazer e o turismo, que acontece às 8h30. O carreteiro Pantaneiro com música e exposição do artesanato regional se realiza às 10h30.

O mini-curso Patrimônio Histórico Cultural e a preservação da memória tem início às 13h30, e será ministrado pelo professor Edvaldo Correa Sotana da UFMS, na unidade II. No mesmo horário ocorre a oficina Recicláveis com o técnico administrativo Waldecy Souza de Oliveira. E às 20 horas a festa de encerramento.No sábado, dia 3 se realizam os passeios turísticos urbano/rural.

As inscrições custam, para estudantes R$ 20 antecipado (até 23/09) e R$ 25 no local. Para profissionais R$ 30 antecipado e R$ 35 no local.

Para mais informações e inscrições acessem o site www.turismocpaq.com.br ou labturismo@cpaq.ufms.br ou no telefone (67) 3241-0405.

A Embrapa Pantanal apresentou em Bonito (MS) os projetos que vem realizando para o desenvolvimento da apicultura no Estado de Mato Grosso do Sul, com ênfase no Pantanal. Cerca de 150 produtores e técnicos envolvidos com a atividade acompanharam palestra do pesquisador Vanderlei Doniseti Acassio dos Reis no 6º Encontro de Apicultores de Mato Grosso do Sul e 1º Encontro da Apicultura Pantaneira, realizados na quinta-feira, 24 de setembro, no Centro de Convenções da cidade.

Vanderlei mostrou como era o trabalho relacionado à apicultura antes e depois de 2002, quando foi contratado para atuar especificamente com essa atividade pela Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

A primeira atividade realizada foi a padronização do modelo das colmeias utilizadas para a criação das abelhas africanizadas. Uma série de resultados práticos relacionados à pesquisa já foi disponibilizada à sociedade por meio de publicações da Embrapa Pantanal e outras ações como, por exemplo, a realização de cursos de capacitação em apicultura e na produção de mudas. Além disso, foi instalada uma estação meteorológica automática no assentamento rural do Taquaral, em Corumbá, para o monitoramento de dados climáticos (temperatura, índice pluviométrico etc.) para correlacioná-los com a floração das plantas apícolas dessa região.

Desde 2003 a Embrapa Pantanal faz o georreferenciamento dos apiários em seu campo experimental no Pantanal da Nhecolândia, a fazenda Nhumirim. Agora está realizando o mesmo estudo nos assentamentos rurais da região de Corumbá. O georreferenciamento permite melhorar a localização dos apiários e aumentar a produção, pois pode evitar a saturação das áreas visitadas pelas abelhas africanizadas. Este levantamento permitiu detectar que existe uma concentração de apicultores no assentamento rural do Taquaral, por exemplo.

O pesquisador ainda mostrou alguns gráficos indicando períodos e intensidade de floração, bem como o recurso utilizado pelas abelhas - néctar e/ou pólen. Falou também da importância do calendário apícola, que a Embrapa Pantanal está pesquisando e apresentou como é feita a coleta das partes das plantas utilizadas neste estudo. Para terminar, Vanderlei explicou que é preciso valorizar outros produtos da apicultura que podem ser obtidos no Pantanal, além do mel. "A cera, a própolis e o pólen apícola também têm valor de mercado", disse ele.

O chefe geral da Embrapa Pantanal, José Aníbal Comastri Filho, o pesquisador e profissionais de outras instituições foram homenageados com o certificado de "Amigos da Apicultura e da Meliponicultura Sul-Mato-Grossense" no evento.

FEDERAÇÃO

O encontro teve também palestras com o coordenador da Câmara Setorial Consultiva de Apicultura de MS, Gustavo Nadeu Bijos. Ele apresentou informações sobre a apicultura no Estado. Disse que existem 1.300 apicultores produzindo 650 toneladas de mel por ano em 28 mil colmeias.

Segundo Gustavo, há dois anos havia 12 associações de produtores no Mato Grosso do Sul e agora são 24 legalizadas. Segundo ele, é fundamental que essas associações se articulem para criar a Federação Estadual de Apicultura, que vai representar o Estado junto à CBA (Confederação Brasileira de Apicultura).

Outro aspecto positivo para o setor foi a aprovação da lei estadual nº 3.631, de dezembro de 2008, que oficializa a atividade no Mato Grosso do Sul.

Vera Lúcia de Oliveira Golze, da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), falou sobre a meliponicultura no Brasil e no Estado. Essa atividade consiste na criação de abelhas sem ferrão.

Segundo Vera, no Brasil existem cerca de 400 espécies de abelhas sem ferrão, mas apenas 10% delas são criadas racionalmente ou com manejo conhecido. "O desafio é conhecer as espécies do Estado e saber quais são produtivas", afirmou Vera. Ela também colocou como desafios conhecer os meliponicultores, trabalhar o calendário apícola e implantar técnicas adequadas e higiênicas de colheita do mel.

Marcus Faria, gerente de agronegócios do Sebrae-MS, falou sobre as contribuições que o Serviço Brasileiro de Apoio à Pequena e Micro Empresa fez à apicultura do MS. Uma das maiores contribuições, segundo ele, foi a orientação sobre gestão de apiários, transmitida pelo programa Gestapi.

O agrônomo Ricardo Peruca, também da Agraer, mostrou o trabalho que a agência vem fazendo no georreferenciamento da apicultura em todo o Estado, por meio do PNGEO (Programa Nacional de Georreferenciamento e Cadastro dos Apicultores). "Esse trabalho vai facilitar a tomada de decisões, o controle de doenças e evitar a saturação", afirmou.

APICULTORES

Na fase final do evento, dois apicultores relataram suas experiências com a atividade. Edmar Pereira da Silva, de Anastácio, comentou como iniciou sua produção com apenas uma colmeia povoada com abelhas africanizadas e, em seis anos, passou a 110, todas confeccionadas por ele.

Edmar é funcionário público, trabalha como vigia noturno e gosta de ter o dia livre para se dedicar à apicultura. Ele conta com a ajuda da família e adota tecnologias importantes, como o calendário floral, a alimentação artificial e o manejo correto das colmeias.

Ele fez um relato do que sente um apicultor que encontra a colmeia vazia. "Cada apicultor que está aqui, chega ao apiário e vê a caixa vazia sente como se um filho tivesse abandonado a casa. A gente tenta entender se foi falha nossa, mas ficamos tristes, chateados", afirmou.

O zootecnista Eugênio Krüger, de Três Lagoas, mostrou a experiência de um grupo de apicultores que instalaram apiários na área da Fibria (ex-VCP, Votoratim Celulose e Papel, mais parte da Aracruz), uma empresa que tem grande área plantada com eucalipto.

A Fibria impõe regras rígidas para que os produtores tenham acesso a 5 mil hectares. Eles devem utilizar equipamentos de segurança e sinalizar sobre a presença de abelhas africanizadas no local. Houve problemas de perda de colônias desses insetos pela dificuldade das abelhas localizarem as colmeias no voo de retorno, já que os clones de eucalipto plantados possuem pouca variação no seu aspecto em relação a outras paisagens.

Agora a empresa está começando a ceder parte da periferia da área de reserva legal para a atividade, devido à dificuldade de manejo dentro da floresta plantada. Segundo Krüger, em outra propriedade da empresa localizada no Estado de São Paulo, a produção saltou de 8.850 quilos de mel de flores de eucalipto em 2005 para 120 mil quilos em 2008.

Na região existem quatro associações de apicultores: de Três Lagoas, de Brasilândia, de Chapadão do Sul e Cassilândia. Elas querem criar uma cooperativa regional para melhorar as condições nas quais a atividade é desenvolvida.

Policiais militares ambientais multaram três produtores rurais de Bonito, a 257 quilômetros da Capital, por destruíram área de preservação permanente. Foram aplicadas multas que somam R$ 100 mil.

Wilson Pereira Teles, 77 anos, da Faznda Giardino, foi multado em R$ 80 mil porque estava criando bois numa área de 14,7 hectares às margens de um rio. Ele ainda construiu barragem com pranchas de madeira, pedras e sacas de areia.

Já Paulino Barroso Medina, 74, foi multado porque criava caprinos e ovinos numa área de 1,8 hectare na Fazenda Serra Limpa. A multa foi de R$ 10 mil. Ainda estava construindo obras de concreto na área de mata ciliar.

E Belmiro José Fantini, 55, dono da Fazenda Nossa Senhora de Fátima, teria construído uma barragem com pranchas, sacas de areia e pedras sem licença ambiental. Ele pagará multa de R$ 10 mil.

Os três podem ser condenados pela Justiça por crime ambiental e pegar até três anos de detenção.

Participação de turistas no plantio. Este casal de Santos/SP ouviu a propaganda do evento e fez questão de colaborar com o plantio de 6 mudas.

Gostaríamos de parabenizar a ação desenvolvida pelo Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB) com empresários locais em comemoração do Dia da Árvore, na última segunda-feira (21) em Bonito (MS).

Através do evento "Empresários em Ação", foram plantadas 406 mudas de espécies nativas e doadas 250 unidades de mudas para a comunidade bonitense!!

Parceria com o Viveiro de Mudas da RPPN Fazenda Cabeceira do Prata, que doou as mudas nativas para o plantio.

Ações como essa contribuem de forma significativa para a conservação do meio ambiente, e também conscientiza a população sobre a importância da preservação. Participaram ao todo cerca de 33 empresas e 3 associações do trade turístico no evento.

Referência do turismo de Mato Grosso do Sul nos anos 80, municípios da região norte entraram em "decadência" com o assoreamento do Rio Taquari e o surgimento do fenômeno Bonito. Agora, os prefeitos apostam no ecoturismo de contemplação para voltar aos bons tempos.

Em Rio Verde do Mato Grosso, que fica a 210 quilômetros da Capital, muitas pousadas e pesqueiros fecharam as portas e estão abandonados, segundo o prefeito Wilian Brito (PPS). Até a década de 90, o carnaval no município atraia cerca de 34 mil visitantes, o dobro do público registrado neste século.

A mesma situação ocorreu em Coxim, quando na época de ouro chegava a contar com 7 mil turistas por dia na alta temporada de pesca, segundo o deputado estadual e duas vezes prefeito, Júnior Mochi (PMDB). Ele estima que houve redução de 20% no número de visitantes nos últimos anos.

"O município perdeu muito no setor turístico", confirma o presidente da Câmara Municipal de Coxim, Miron Vilela (PMDB), que já foi secretário municipal de Obras. "O assoreamento reduziu a capacidade pesqueira dos rios", justificou, sobre os tempos em que o município era símbolo da temporada de pesca do País.

Pantanal - A decadência do turismo na região coincidiu com a explosão de Bonito, com suas grutas e águas cristalinas, que ganharam fama internacional. Até o carnaval, que lotava o balneário Sete Quedas em Rio Verde, mudou de rota, passando a priorizar os municípios da região sudoeste do Estado, Bonito e Jardim.

Brito explicou que Rio Verde tem potencial para recuperar o setor turístico. O cartão postal é o ecoturismo, já que 43% dos 8.177 quilômetros quadrados do município estão dentro do Pantanal.

Ele tem esperanças de reativar os estabelecimentos fechados. Segundo o prefeito, a cachoeira de sete quedas d'água está revitalizada, mais bonita do que nunca e continua como sendo o símbolo do município.

Estrutura - Wilian Brito admitiu que houve exploração inadequada do turismo no município. Na época do carnaval de ouro, quando a cidade recebia 35 mil turistas, os visitantes sofriam todas as intempéries com a falta de infra-estrutura, como água e saneamento básico.

Com 805 leitos na rede hoteleira, a cidade dispõe de fábrica de gelo e estrutura para explorar o potencial turístico. "Estamos preparados", garantiu.

Pesca - Coxim, com 1,2 mil leitos em hotéis e pousadas, começou um trabalho para divulgar o potencial turístico, como balneários e belas cachoeiras. Além disto, a cidade mantém a vocação do turismo de pesca.

O turismo até chega a dobrar a renda de pescadores profissionais. O pescador Odil Pinto de Mattos, o Didi, 41 anos, contou que como guia de pesca e piloto de barco consegue uma renda mensal de R$ 1,8 mil, o dobro da obtida como pescador.

No entanto, os pescadores acabam indo buscar peixes nos rios Correntes e Piquiri, na divisa com Mato Grosso, onde ficam hospedados a 130 quilômetros da cidade e dos rios Coxim e Taquari.