Notícias de Bonito MS
O Ministério do Turismo (MTur), por meio da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), deu início no dia 14 às ações de promoção do Brasil nas ruas de Joanesburgo, na África do Sul. Sons, cores e ritmos do brasileiros animaram os torcedores em Melrose Arche - um dos principais pontos turísticos da cidade, onde os jogos da Copa do Mundo são exibidos num telão - durante o intervalo de Japão x Camarões. Nesta terça-feira (15), acontece a abertura oficial para a mídia da Casa Brasil - Brazil Sensational Experience, em Joanesburgo, das 12 horas às 14h (horário local).
Perucas coloridas, bandanas, mãos infláveis e outros materiais promocionais com a Marca Brasil foram distribuídos no início da tarde do dia 14 aos torcedores, tudo combinado com uma série de atrações culturais - música, dança e capoeira - que serão constantes nas ruas de Joanesburgo durante a Copa do Mundo de 2010. O grupo Barbatuques, conhecido internacionalmente por fazer música com sons produzidos pelo corpo humano, foi uma das atrações que o Ministério do Turismo e a Embratur estão levando para as ruas de Joanesburgo.
A ação, concentrada em Joanesburgo, pretende atingir três públicos: o público da Copa (turistas internacionais em viagem para África do Sul, que são potenciais turistas para o Brasil em 2014); a imprensa internacional e os formadores de opinião (grupos de incentivo levados por grandes empresas, os patrocinadores, operadores internacionais de turismo). Para isso, além da Casa Brasil, que receberá os três públicos, ações promocionais de rua serão realizadas; uma agência de notícias produzirá conteúdo para a imprensa internacional durante a Copa da África; e uma nova campanha promocional será lançada ao final dos jogos da Copa 2010.
O Aquário do Pantanal, como é chamado o Centro de Pesquisa e Reabilitação da Ictiofauna (Cepric), está previsto para entrar em operação em 2012. Dispõe de 20 tanques, sendo 16 com espécies do Pantanal e 4 com as espécies da biodiversidade do Brasil.
Um dos destaques do Aquário será o auditório, que terá no fundo um aquário com 105m3. Além do auditório, o Aquário terá um tanque, de 20m3, disposto no hall de entrada, com espécies ornamentais.
O oceanógrafo responsável pelo projeto, Hugo Gallo Neto, explicou que o Centro de Pesquisas e Reabilitação da Ictiofauna (Cepric) será o primeiro "Word Class Aquarium" do Brasil, ou seja, o primeiro aquário do País que obedece a padrões internacionais.
Hugo Gallo, que também foi criador do aquário de Ubatuba (SP), afirma que o aquário terá eficiência energética, uso de materiais recicláveis e reuso de água. "Entre os aquários de água doce, será o maior do mundo", afirma. O local contará com apenas um tanque marinho.
O manejo das espécies em exposição deverá ser objeto de estudo e pesquisa constante no Aquário do Pantanal, que servirá como um grande laboratório vivo para maior entendimento sobre a biologia e ecologia da fauna e flora do Pantanal.
A Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundetur) participa desde ontem até 18 de junho da quinta edição do Festival de Turismo das Cataratas do Iguaçu. O evento acontece no município de Foz do Iguaçu, no Rafain Palace Hotel & Convention Center e vai reunir trade turístico e profissionais da área.
A diretora presidente da Fundação de Turismo, Nilde Brun, participa hoje (16) da cerimônia de abertura como presidente da Fornatur (Fórum Nacional de Turismo). Segundo ela, o Festival de Turismo das Cataratas do Iguaçu é um evento permanente no calendário de promoção da Fundação: "Temos apelos comuns e trabalhamos há muito tempo a consolidação do roteiro integrado de ecoturismo do Pantanal a Iguaçu", explicou Nilde Brun. Hoje ainda está mais fácil fazer este roteiro: a Trip oferece voos regulares e diretos (sem troca de aeronave) Foz do Iguaçu/ Campo Grande/ Bonito/ Corumbá.
O Festival de Turismo das Cataratas do Iguaçu é um evento de âmbito internacional destinado aos agentes de viagens, operadores de turismo, hoteleiros, guias de turismo, estudantes, pesquisadores, representantes governamentais e da iniciativa privada e aberto a comunidade. O evento propõem constituir-se em uma ferramenta de negócios envolvendo toda a cadeia de serviços do setor turístico.
O Festival vai ocupar um espaço de dois mil metros quadrados, com cerca de 150 estandes e previsão de mais de 300 expositores e seus cooperados, além de eventos paralelos como o IV Fórum Internacional de Turismo do Iguaçu, Rodada de Negócios, Mostra de Turismo Sustentável do Iguaçu, Visitas Técnicas e uma movimentada Agenda Social.
A previsão é de superar a marca de 4.500 visitantes. No ano passado aproximadamente 3.500 pessoas passaram pelo evento durante os três dias, mostrando que o evento já está consolidado como um dos maiores e mais importantes do setor turístico nacional.
O Distrito de Águas do Miranda, no município de Bonito, realizou no sábado (12) uma grande gincana ecológica em comemoração ao Mês do Pescador e da Sustentabilidade Ambiental - que vai do dia 5 até 29 de junho.
A gincana contou com a participação de 50 associados da Colônia de Pesca Z11, distribuídos em 22 equipes que efetuaram, das 8 às 13 horas, utilizando barcos, o recolhimento de todo tipo de lixo encontrado no rio Miranda, cobrindo uma área de 15 quilômetros a partir do local de largada.
No total foram recolhidos 1.890 quilos de lixo, entre sacos plásticos, pneus, latas, garrafas e até mesmo um freezer velho. Os seis primeiros lugares - que retiraram mais lixo, por peso - foram premiados com um kit especial de pesca (molinete e vara de pescar, anzol e chumbada) e os demais, incluindo colaboradores, receberam kits participação (molinete e anzol).
De acordo com o presidente da Colônia de Pescadores Z11, Pedrinho da Ponte, o evento é importante como forma de promover e divulgar a responsabilidade ambiental e o engajamento dos profissionais de pesca na preservação do meio ambiente. "Queremos mudar a falsa imagem de que o pescador profissional é o vilão da preservação dos nossos rios", afirma.
Realizado pela Colônia de Pesca Z11, Federação de Pescadores de MS e MPA (Ministério da Pesca e Aqüicultura), com apoio da Prefeitura Municipal de Bonito, o evento contou com as presenças do superintendente de pesca do Estado, Paulo Roberto da Silva, do prefeito municipal de Bonito José Arthur e dos militares, sargento Jadielson e cabo Navarro representando a Polícia Militar Ambiental.
O Aquário do Pantanal, como está sendo chamado o Centro de Pesquisa e Reabilitação da Ictiofauna (Cepric), será mais do que um local de visitação: "Será um centro de difusão da fauna aquática do Pantanal", afirmou o governador André Puccinelli durante reunião com representantes de organizações não-governamentais, realizada na quarta-feira (26/05).
Considerado o maior aquário do Brasil, o Aquário do Pantanal pretende abrigar 263 espécies de peixes, com 7 mil exemplares e 4 milhões e 275 mil litros d'água. "O aquário será um local de difusão, pesquisas e conservação das espécies do Pantanal" destacou Puccinelli. André afirmou que o Aquário servirá como local para reabilitação e conservação de espécies como o Apaiari (Astronotus Ocellatus), predador natural do caramujo que transmiti a esquistossomose.
De acordo com o secretário de Estado de Meio Ambiente, Planejamento, Ciência e Tecnologia, Carlos Alberto Negreiros, o projeto está em fase de detalhamento. "O Aquário do Pantanal está em fase de detalhamento de engenharia. É um projeto com grandes dimensões e requer estudo técnico detalhando para sua execução" afirmou o Secretário.
Com recursos próprios do governo do Estado, o Aquário está previsto para entrar em operação em 2012. Dispõe de 20 tanques, sendo 16 com espécies do Pantanal e 4 com as espécies da biodiversidade do Brasil.
O Aquário do Pantanal tem os seguintes conceitos: retratar de forma sintética e objetiva toda biodiversidade dos Ambientes Aquáticos do Pantanal; retratar tipos de ambientes ou espécies de grande interesse; possibilitar grande destaque para Educação Ambiental; proporcionar a exposição da Biodiversidade do Pantanal e outros Ambientes Aquáticos do Brasil; promover a interatividade como instrumento educativo e o enriquecimento ambiental através da cenografia.
O governo do Estado já iniciou as obras de revitalização do Parque das Nações Indígenas para receber o Aquário do Pantanal. Inicialmente, a iluminação do Parque será totalmente restaurada. A Ordem de Serviço foi assinada no dia 18 de maio, pelo governador André Puccinelli.
Reunião
O governador André Puccinelli recebeu oficialmente, na quarta-feira (26), em seu gabinete, um monitoramento das alterações da cobertura vegetal e uso do solo na Bacia do Alto Paraguai realizado por organizações não-governamentais.
O levantamento inédito da vegetação pantaneira, com vistas a combater o desmatamento na região - Monitoramento da alterações da cobertura vegetal e do uso do solo na Bacia do Alto Paraguai (Porção brasileira) - foi realizado pelo Instituto Socioambiental da Bacia do Alto Paraguai - SOS Pantanal, com as entidades SOS Mata Atlântica, WWF-Brasil, Conservação Internacional, Fundação Avina e Ecoa-Ecologia e Ação. O estudo foi realizado entre os anos de 2002 e 2008.
O governador André Puccinelli afirmou que o estudo será muito útil ao governo. "Os dados apresentados neste estudo de forma detalhada são importantes porque trazem novos elementos, novos conhecimentos. Vão nos tornar mais aptos a melhorar nossas ações de conservação", afirmou o governador.
Os integrantes do Fórum Estadual do Turismo de Mato Grosso do Sul se reuniram na última sexta-feira (11), às 14 h, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, para tratar assuntos relevantes ao desenvolvimento do turismo no Estado.
Em pauta: a apresentação e discussão do Documento Referencial das Diretrizes para o Turismo em Mato Grosso do Sul; os resultados das participações em feiras de turismo no primeiro semestre; a projeção das ações promocionais para o segundo semestre e o andamento das ações referentes ao GEOMUSEO e a Gruta do Lago Azul.
Na reunião foi apresentada sugestão para a formulação do Documento Referencial das Diretrizes para o Turismo que está sendo elaborado nos moldes do documento nacional proposto pelo Ministério do Turismo. O documento vai abranger os principais eixos de desenvolvimento do turismo para o Estado, que são: planejamento e gestão; informação; regionalização do turismo; fomento à iniciativa privada; infraestrutura pública; promoção e apoio a comercialização; qualificação dos equipamentos e prestadores de serviços/infraestrutura turísticos e logística de transportes.
Este documento vai contemplar a opinião de todas as instituições que estão representadas no Fórum Estadual de Turismo com o objetivo de fomentar a discussão sobre a política estadual de turismo em cada uma delas. Na reunião ficou estabelecido uma data para a finalização do documento (2 de julho) quando então será encaminhado para os candidatos ao governo de MS (Governador, Senadores e Deputados).
O Gerente de Promoção e Eventos da Fundação de Turismo de mato Grosso do Sul, Matheus Dauzacker, fez uma apresentação sobre as feiras e ações promocionais realizadas no Brasil e no exterior pela Fundação neste primeiro semestre e elencou as ações programadas para o segundo semestre. Dauzacker ressaltou a importância dessas promoções na divulgação dos destinos turísticos tanto nacional como internacionalmente e explicou os critérios adotados pela Fundação para a escolha dos eventos, como retorno comercial registrado em eventos anteriores, número de público e pesquisas que apontam os países com prioridade em emissão de turistas para o Brasil e para o Estado. "Estamos fazendo um trabalho sólido, com bases em pesquisas e resultados comerciais", ressaltou Matheus.
Quanto ao atraso no início das obras do GEOMUSEO, que faz parte do Geopark Estadual Bodoquena - Pantanal, ficou determinado na reunião o encaminhamento de uma carta à Prefeitura Municipal de Bonito cobrando a contratação do projeto estimado em R$ 30 mil para orçar a obra. Segundo a Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional de MS (Iphan), Margareth Lima, o GEOMUSEO é um importante elemento do Geopark, e vem agregar valor ao turismo em Bonito além de atrair outro perfil de visitante para a cidade. O GEOMUSEO será construído na área do Campus da Universidade Federal, com recursos do PRODETUR.
Ainda em Bonito, deverá acontecer neste mês, uma oficina de calciteria, técnica milenar de encaixe de pedras sem o uso de cimento, que será adotada na recuperação dos degraus da Gruta do Lago Azul. A oficina será ministrada por dois técnicos do Estado de Pernambuco e as obras começarão em seguida.
Participaram da reunião representantes da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, da Fundação de Turismo de Aquidauana, do Iphan/MS, da UEMS, do Comtur de Miranda e de Campo Grande, da ABBTur/MS, da ABIH/MS, da Abrasil, do Senac, do Fórum de Turismo da Região do Pantanal e de estudantes do curso de turismo do CEPEF.
Créditos: PnudO Pantanal, bioma brasileiro reconhecido pela Unesco como Patrimônio Natural Mundial, perdeu 15,18% de sua área original até 2008. Entre 2002 e 2008, o ritmo de devastação de sua cobertura foi maior do que o registrado em outros biomas, como a Amazônia e a Caatinga. Esses são os resultados do primeiro monitoramento feito sobre o bioma pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Em sete anos, a região perdeu 4.279 km2 de mata, o equivalente a 2,82% de sua cobertura original. A porcentagem é maior do que a registrada na Amazônia (2,24%) ou na Caatinga (2,01%), ficando apenas abaixo da registrada no Cerrado, que viu 4,17% de sua cobertura vegetal desaparecer no período.
É a primeira vez que a planície pantaneira tem dados oficiais sobre desmatamento. A iniciativa faz parte do projeto Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros, realizado pelo MMA em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o PNUD.
Antes, somente a Amazônia contava com esse tipo de ferramenta. Atualmente, dos seis grandes biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Pantanal e Pampas), faltam apenas dados sobre a Mata Atlântica e os Pampas, mas o processo deve ser implementado até o final do ano.
Os dados anualizados indicam que o Pantanal perdeu, em média, 713 km2 de vegetação a cada ano. No entanto, não há como saber se o ritmo de devastação cresceu, diminuiu ou manteve-se estável nesse período, já que os resultados baseiam-se somente na comparação entre 2002, quando foi feito um retrato de todos os biomas brasileiros a pedido do MMA, e 2008, o primeiro ano do monitoramento via satélite para todos eles.
Só a partir deste ano, quando saírem os resultados da comparação 2008-2009, é que o governo contará com esse tipo de avaliação.
Diretrizes
O Programa de Monitoramento deve auxiliar o governo a traçar planos mais eficientes no combate aos principais vetores do desmatamento. Segundo Luciano Evaristo, diretor de Proteção Ambiental do Ibama, é preciso descobrir, em cada região, como exatamente se dá essa ação e quem são seus agentes.
Ele cita como exemplo a Caatinga, onde os principais agentes do desmatamento são famílias de pequenos proprietários que vendem lenha para os pólos gesseiro e cerâmico da região. A ação do Ministério, portanto, foi centrada nessas indústrias. "Não podemos proteger o bioma a custa da sobrevivência do povo", explica.
Para o Pantanal, os prováveis vilões são a pecuária e a lenha para usinas siderúrgicas, "que ainda insistem em utilizar o carvão de áreas nativas para a obtenção do ferro gusa".
No entanto, um diagnóstico mais preciso do quanto cada um contribui para esse desmatamento vai precisar de mais pesquisas. "Os grandes [desmatadores] serão punidos imediatamente. Se identificarmos que essa produção ocorre em pequenas propriedades, daremos outro tratamento", afirma Evaristo.