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Notícias de Bonito MS

Impulsionado pela abundante oferta de crédito de longo prazo, com parcelamento que chega a dois anos, e pelo crescimento do emprego e da renda no mercado interno, o setor de turismo vai crescer neste ano num ritmo acelerado, que é o dobro do projetado para o Produto Interno Bruto (PIB). Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) com as 80 principais companhias do setor no País revela que a expectativa é de que o volume de negócios ligados ao turismo aumente, em média, 14,6% este ano em relação a 2009. Em igual período, o PIB deve crescer cerca de 7%.

"A taxa de crescimento do turismo será recorde neste ano", afirma o ministro do Turismo, Luiz Barretto, ponderando que a atividade ainda responde por pequena fatia do PIB, 2,8%, mas tem potencial enorme de crescimento. Além das melhores condições econômicas do País, ele ressalta que eventos importantes vão acelerar o volume de negócios, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

A pesquisa, feita a pedido do ministério e que consultou nove segmentos do turismo, de empresas de transporte aéreo a locadoras de automóveis e hotéis, mostra que, no geral, 92% das companhias esperam neste ano crescimento nas vendas em relação a 2009, 7% estabilidade e apenas 1% queda. Os segmentos que projetam os maiores acréscimos nos volumes de negócios são empresas aéreas (21,2%), operadoras de viagem (18,3%), turismo receptivo, que inclui bares e restaurantes (17,9%) e locadoras de automóveis (15%). Segundo a enquete, três desses quatro segmentos projetam os maiores reajustes de preços para o período.

Na última noite do 11º Festival de Inverno de Bonito, Maria Gadú subiu ao palco da Grande Tenda e foi recebida pelo carinho de uma plateia repleta de fãs e curiosos que queriam ver pela primeira vez o show da revelação da nova música popular brasileira. "Estou muito feliz de estar aqui em Bonito, e realmente isso tudo é muito lindo", disse a cantora durante a apresentação.

O show aconteceu já no início do último dia do festival (1º). Após a animada apresentação do Bangalafumenga no Palco Fala Bonito, na Praça da Liberdade, o público do festival seguiu a direção do túnel cenográfico "Jardins de Inverno" e chegou até a colorida e iluminada Grande Tenda. Lá, Maria Gadú apresentou o trabalho de seu disco e canções consagradas do universo pop e da MPB em uma apresentação única de convidados ilustres.

Para cantar "Linda Rosa", Gadú chamou ao palco o cantor Leandro Léo, sempre presente nas apresentações da artista. Em dupla, suas vozes encantaram a plateia do festival. Leandro apresentou ainda uma canção própria, que cantou sozinho. Os dois voltaram a mostrar o porquê da parceria dar tão certo nos shows com a música "Laranja". A canção foi gravada já com a participação de Leandro Léo.

Mais do que evidente, o carinho do público foi escancarado com dois presentes lançados ao palco: um inusitado sutiã e um leãozinho de pelúcia. Porém as surpresas não acabariam por aí, porque após toda a apresentação veio o bis solicitado pro aqueles que não queriam ver o show terminar.

As luzes do palco se acendem novamente e Gadú reaparece aplaudida por todos. Porém, desta vez ela volta para apresentar um músico que ela afirma ter conhecido através de um vídeo na internet e teria o prazer de dividir o palco. O cantor sul-mato-grossense Léo Verão é o convidado da vez para cantar junto da artista. "Eu me sinto muito honrado em poder me apresentar junto da Maria Gadú, ainda mais aqui no meu Estado", afirma Léo Verão após sua aparição surpresa no palco da Grande Tenda.

E o show não para: olhando para os que prestigiam o show logo na frente do palco, Gadú avista Rodrigo Maranhão, do Bangalafumenga, logo ele é o próximo a abrilhantar ainda mais a apresentação de Bonito. Mas antes do show acabar, Leandro Léo volta para outra vez cantar com Gadú a animada "Laranja".

Após a noite de surpresas no palco, as luzes se apagam, parte do público começa a deixar a Grande Tenda e uma parcela de fãs tenta um momento com a artista. Não muito tempo depois o espaço fica vazio para voltar a receber o público somente na 12ª edição do Festival de Inverno de Bonito.

A segunda edição da Exposição Agropecuária de Bonito-MS, ExpoBonito, tem início hoje (02) e segue até o dia 08 de agosto, domingo, no Parque de Exposições Leôncio de Souza Brito. Pecuária e natureza estarão juntas, neste que é considerado um paraíso ecológico reconhecido e visitado por turistas de todas as partes.

"A feira é de extrema importância para a cidade. Estamos agregando a pecuária sustentável de nossa região às atividades turísticas, mundialmente conhecidas", destaca Denílson Augusto da Silva, presidente do Sindicato Rural de Bonito, que promove a exposição.

Diversas atrações estão programadas para a feira; entre elas, julgamento de mais de 450 bovinos da raça Nelore, leilões de gado de corte e elite, exposição de animais pet, apresentações artísticas e shows musicais das duplas sertanejas Batô e Fernando, Munhoz e Mariano, Alex e Yvan, Thúlio e Thiago, Guilherme e Falcão, e do cantor Rominho e banda.

A ExpoBonito 2010 começa logo após o Festival de Inverno da cidade, outro evento bastante conhecido, o que, para o presidente do Sindicato Rural, é um fato com influência positiva para a região. "Isto representa mais um incentivo aos hotéis, às agências de turismo e a todo o comércio em geral. É uma forma de estendermos a alta temporada, ganhando mais uma semana de movimento na cidade e agradando a todo tipo de turista que vier nos visitar", enfatiza.

Paulinho Moska foi pura simpatia em Bonito. No palco e nos bastidores, a passagem do cantor e compositor pelo 11º Festival de Inverno trouxe um clima de encontro, com fãs de carteirinha e novos apreciadores de suas composições e interpretações. Músicas suas bem populares como "Pensado em Você" e "A Seta e o Alvo" se juntaram a outras composições mais recentes, enchendo a praça de melodia e suave sonoridade.

Apresentando músicas de seu novo projeto "Muito Pouco", composto de dois discos ("Muito" e "Pouco"), ele fez o terceiro show desse trabalho, uma apresentação bem diferente das duas anteriores, e que, além, claro, do público, agradou ao artista. "Eu estou muito feliz, estou começando a turnê do disco novo e aqui é uma cidade totalmente diferente. Esse espírito de praça, de amizade é muito legal", disse, em entrevista logo depois da apresentação.

Comparando com os shows anteriores, formal, no Teatro Municipal de Niterói (RJ), e no estilo puro rock em projeto de uma rádio, Moska se mostrou muito satisfeito em "experimentar a diferença". Ele tocou no Palco Fala Bonito, montado ao lado da Praça da Liberdade, um dos centros das atrações artísticas do Festin. "No Rio não tem mais show em praça. A praça é o shopping. Aqui essa oportunidade de celebrar o encontro da arte, do artista é muito importante, porque deixa na praça, nas pessoas esse espírito. E cultura é isso, cultura é alguma coisa para celebrar".

No repertório, canções do novo trabalho e sucessos anteriores. A disposição do Palco Fala Bonito permite ao público ficar bem perto do artista, o que levou uma animada turma para a fila do gargarejo, acompanhando de viva voz todas as canções e sendo recompensada no "bis" com uma longa série de favoritas. No retorno para essa parte final da apresentação, Moska, sozinho no palco - sem seus músicos, acompanhado só do violão - criou um clima quase intimista, de pocket show. E quem buscou um encontro ainda mais próximo também não se decepcionou, porque nos bastidores e camarim o carinho e a simpatia demonstrados no palco continuaram, com fotos, bate-papos, autógrafos.

Com forte influência da região das Missões, no Rio Grande do Sul, o Grupo Alma Riograndense apresentou no 11º Festival de Inverno de Bonito um repertório de músicas do folclore sul-americano, além do chamamé e das milongas, de influência argentina. As músicas têm arranjo próprio feito pelo grupo, que se caracteriza pelo "nativismo". O show de encerramento do festival, com o Grupo Alma Riograndense, aconteceu ontem (1º), às 11 horas, no Palco Fala Bonito.

O grupo foi criado ano passado, quando os irmãos gêmeos Erick e Roger Medeiros Batista conheceram Maurício Gehlen. Os irmãos vieram de Bossoroca (RS) para Campo Grande (MS) na metade do ano passado para cursar Direito na UCDB. Os gêmeos conheceram Maurício num churrasco na casa do seu pai, Cacildo Tadeu Gehlen. Formaram o grupo, com dois violões de sete cordas (Erick e Roger) e gaita pianada (Maurício), que se apresentou informalmente em churrascos e festas promovidas por amigos, em Campo Grande.

Para formar o grupo, os três trocaram repertórios e experiências em ensaios e apresentações, pois Maurício dominava mais o solado de baile, e os gêmeos, a música folclórica riograndense. Em dezembro de 2009, o Alma Riograndense fez seu primeiro show oficial no Teatro Aracy Balabanian, pelo projeto Cena Som, da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.

Erick e Roger começaram a tocar violão com dez anos, com o professor Mário Caniço, de Bossoroca. O gosto pela música foi incentivado pelo pai, Iberê Bonfim Batista, que escutava bastante música gaúcha, da argentina, e folclórica do Rio Grande do Sul. Mais tarde, com 15 anos, passaram a tocar o violão de sete cordas. Estudaram com João Máximo, professor que ia a Bossoroca semanalmente dar aulas, e com Anderson Costa, da cidade vizinha de São Luiz Gonzaga.

Roger acredita que a pessoa já nasce gostando de um instrumento, e a ele se dedica. Erick diz que o músico escolhe o instrumento com o qual mais se identifica. Para ele, o violão é o mais completo. Os gêmeos já se apresentaram como dupla no Festival América do Sul, ano passado.

Maurício Gehlen começou a tocar gaita pianada com 12 anos, por influência de seu pai, Cacildo. No início, não se familiarizava muito com o instrumento, mas aos poucos, com a prática, passou a gostar. Natural de Passo Fundo (RS), Maurício veio para Campo Grande com dois anos, e desde então, reside na Capital. Seu principal professor de gaita foi Darci Carvalho, atual gaiteiro do grupo Surungo, de Campo Grande, com quem já tocou. Maurício também já se apresentou com o grupo Bailanta, do Paraná, e com Renato Borghetti, há seis anos, no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Farroupilha, na Capital.

O grupo faz parcerias com artistas riograndenses, uruguaios e argentinos para compor suas músicas. Essas parcerias acontecem graças à participação dos músicos em Festivais de Barranca, em que artistas se reúnem em barrancas de rios no sul do País para executar músicas típicas da região.

Alma Riograndense apresentou no Festival de Bonito algumas músicas de sua autoria, como "Elegia a um poeta", que foi escrita pelo poeta Jairo Velloso para homenagear o também poeta João Luiz Bandeira. Os dois foram amigos de infância em Bossoroca (RS), sendo que Bandeira viveu cerca de 30 anos em Campo Grande.

Outra composição própria que será apresentada é "Prece esperando a chuva", com letra de Amilton de Lourenço Notargiacomo e música de Erick e Roger, e também "Chacarera del Perdiguero", música instrumental composta por Erick e Roger para violão com esse ritmo (chacarera) típico da Argentina.

Por meio das músicas, do ritmo, da melodia, da poesia e das letras, mesclado ao sentimento telúrico de amor à terra, Alma Riograndense declara seu amor ao povo do Sul do Brasil, bem como ao da América do Sul e, agora, ao da sua nova casa, Mato Grosso do Sul.

Um repertório autoral, uma bateria formada "em casa" e a experiência de 12 carnavais muito bem brincados. É o que a Bangalafumenga traz para o 11º Festival de Inverno de Bonito em apresentação esta noite, no palco Fala Bonito. Os 13 integrantes (no palco), liderados por Rodrigo Maranhão, o principal compositor do grupo, preparam para o show em Bonito um repertório de clássicos da MPB, como Tim Maia. Jorge Ben Jor, Paralamas do Sucesso, além de canções autorais do novo CD do grupo, "Barraco Dourado", lançado em 2009.

A banda, inicialmente um bloco de carnaval, foi criada durante evento semanal de mesmo nome no Planetário da Gávea, Rio de Janeiro, em 1998, em que se reuniam compositores de samba, artistas e poetas. O poeta Chacal, o cantor e compositor carioca Rodrigo Maranhão e Celso Alvim idealizaram o bloco, que desfilava por várias regiões do Rio de Janeiro (Leblon, passarela do Museu de Arte Moderna, Cinelândia, Império Serrano, São Gonçalo).

O Bangalafumenga - palavra que significa indivíduo sem importância, "João Ninguém" e casa de batuque no dizer do Rio Antigo - foi um dos blocos responsáveis pela revitalização do carnaval de rua carioca, hoje patrimônio da cidade. Com o sucesso do carnaval, os principais integrantes formaram um grupo reduzido, para apresentações em shows durante o ano todo. Assim nasceu a banda Bangalafumenta, com um som direto, percussivo, dançante, com uma linguagem poética simples.

A temática é urbana e carioca, mas a banda passeia seus olhos pelo Brasil. O "Banga" já lançou dois CDs - "Bangalafumenga" (2001) e "Barraco Dourado" (2009) - e faz sucesso também com a oficina de percussão, localizada na rua das Palmeiras, em Botafogo (RJ), que desde 2003 forma batuqueiros que desfilam com o "Banga" no carnaval. É lá que ensaia a bateria do bloco, formada por mais de 100 alunos.

Com o CD "Barraco Dourado", conquista o título de melhor banda de Pop/Rock em 2009 no Prêmio de Música Brasileira, o antigo Prêmio Tim. Entra para a trilha sonora da novela "Caminho das Índias", com a releitura de "Lourinha Bombril", de Diego Blanco e Fernando Hortal e versão de Herbert Vianna.

Ainda no novo CD, Rodrigo Maranhão traz as inéditas: "Barraco Dourado", um maracatu funk, e "Baseado em fatos reais", um samba estilizado que conta a história da saga do ritmo mais popular do Brasil. Também assina "Chapéu Mangueira" e "Brother" - composta para Serjão Loroza - que refletem a importância da dança na história do Banga.

O grupo nunca esteve em Mato Grosso do Sul, mas espera do público do Festival de Bonito o mesmo envolvimento que recebeu em shows que faz por todo o País. "O Banga aos poucos foi saindo do Rio de Janeiro, a nossa casa, para tocar em outras localidades. O público acaba se envolvendo e o show funciona no Brasil todo", afirma Rodrigo Maranhão, que também lamenta o fato de não poder ficar mais tempo em Bonito para conhecer os pontos turísticos da cidade.

Bangalafumenga apresenta som percussivo e pop rock esta noite

Um repertório autoral, uma bateria formada "em casa" e a experiência de 12 carnavais muito bem brincados. É o que a Bangalafumenga traz para o 11º Festival de Inverno de Bonito em apresentação esta noite, no palco Fala Bonito. Os 13 integrantes (no palco), liderados por Rodrigo Maranhão, o principal compositor do grupo, preparam para o show em Bonito um repertório de clássicos da MPB, como Tim Maia. Jorge Ben Jor, Paralamas do Sucesso, além de canções autorais do novo CD do grupo, "Barraco Dourado", lançado em 2009.

A banda, inicialmente um bloco de carnaval, foi criada durante evento semanal de mesmo nome no Planetário da Gávea, Rio de Janeiro, em 1998, em que se reuniam compositores de samba, artistas e poetas. O poeta Chacal, o cantor e compositor carioca Rodrigo Maranhão e Celso Alvim idealizaram o bloco, que desfilava por várias regiões do Rio de Janeiro (Leblon, passarela do Museu de Arte Moderna, Cinelândia, Império Serrano, São Gonçalo).

O Bangalafumenga - palavra que significa indivíduo sem importância, "João Ninguém" e casa de batuque no dizer do Rio Antigo - foi um dos blocos responsáveis pela revitalização do carnaval de rua carioca, hoje patrimônio da cidade. Com o sucesso do carnaval, os principais integrantes formaram um grupo reduzido, para apresentações em shows durante o ano todo. Assim nasceu a banda Bangalafumenta, com um som direto, percussivo, dançante, com uma linguagem poética simples.

A temática é urbana e carioca, mas a banda passeia seus olhos pelo Brasil. O "Banga" já lançou dois CDs - "Bangalafumenga" (2001) e "Barraco Dourado" (2009) - e faz sucesso também com a oficina de percussão, localizada na rua das Palmeiras, em Botafogo (RJ), que desde 2003 forma batuqueiros que desfilam com o "Banga" no carnaval. É lá que ensaia a bateria do bloco, formada por mais de 100 alunos.

Com o CD "Barraco Dourado", conquista o título de melhor banda de Pop/Rock em 2009 no Prêmio de Música Brasileira, o antigo Prêmio Tim. Entra para a trilha sonora da novela "Caminho das Índias", com a releitura de "Lourinha Bombril", de Diego Blanco e Fernando Hortal e versão de Herbert Vianna.

Ainda no novo CD, Rodrigo Maranhão traz as inéditas: "Barraco Dourado", um maracatu funk, e "Baseado em fatos reais", um samba estilizado que conta a história da saga do ritmo mais popular do Brasil. Também assina "Chapéu Mangueira" e "Brother" - composta para Serjão Loroza - que refletem a importância da dança na história do Banga.

O grupo nunca esteve em Mato Grosso do Sul, mas espera do público do Festival de Bonito o mesmo envolvimento que recebeu em shows que faz por todo o País. "O Banga aos poucos foi saindo do Rio de Janeiro, a nossa casa, para tocar em outras localidades. O público acaba se envolvendo e o show funciona no Brasil todo", afirma Rodrigo Maranhão, que também lamenta o fato de não poder ficar mais tempo em Bonito para conhecer os pontos turísticos da cidade.

A programação do 11º Festival de Inverno de Bonito vai além do âmbito das artes e cultura. O I Encontro do Geopark Estadual Bodoquena-Pantanal aconteceu sexta-feira (29), no Centro de Convenções, e reportou os participantes ao início da vida, à memória da terra. O evento teve duas etapas: na parte da manhã foram ministradas palestras e à tarde houve a reunião do Conselho Gestor do Geopark.

O Encontro teve como objetivo principal divulgar o Decreto Estadual Normativo, de 22 de dezembro de 2009, que criou o Geopark Bodoquena- Pantanal e também democratizar o conceito de geopark aos universitários, jornalistas, ambientalistas e pesquisadores a respeito de todos os aspectos que envolvem o projeto de estruturação do geopark em Mato Grosso do Sul e suas ações.

"É importante a presença de vocês. Não basta o Estado decretar a criação, precisamos que a população abrace a idéia, que participe. O geopark é feito para pessoas, para que elas entendam a evolução da paisagem do local aonde elas vivem. O geopark, além de possibilitar o conhecimento, vai estimular a economia, criar novos empregos e gerar desenvolvimento sustentável através do turismo", discursou Nilde Brun, diretora presidente da Fundação de Turismo de MS e presidente do Conselho Gestor do Geopark.

As palestras foram ministradas por Carlos Fernando de Moura Delphim, Coordenador da Paisagem Cultural da Diretoria de Patrimônio Material do Iphan, que discorreu sobre o tema Paisagem Cultural: conceitos e perspectivas como vetor de desenvolvimento local, e por Nivaldo Vitorino, arquiteto do Estúdio Votupoca de São Paulo, que falou sobre o Centro de Referência Geo-história em Bonito.

Para Carlos Fernando Delphim, o Geopark Bodoquena-Pantanal tem uma característica que o qualifica que é o Decreto Estadual Normativo. Segundo ele, Mato Grosso do Sul tem marcas peculiares que precisam ser reconhecidas, valorizadas e preservadas.

Na sua palestra, Nivaldo Vitorino apresentou para o público o projeto do Geo-museu, que será instalado na cidade de Bonito, numa área ao lado do campus da UFMS. O projeto inicial foi patrocinado pelo Iphan/MS e para sua finalização serão utilizados recursos da prefeitura do município.

Nivaldo utilizou recursos tecnológicos para incitar a curiosidade dos visitantes do geo-museu: "Queremos que os visitantes saiam de lá com vontade de saber mais sobre geologia, sobre a história do homem e sua relação com a terra. O projeto visa acima de tudo resgatar e valorizar a cultura dos povos que aqui habitaram", explica.

O Encontro teve uma participação expressiva da população, com representantes de diversas entidades, como Imasul (Instituto de Meio Ambiente de MS), Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), CPRM (Serviço Geológico do Brasil), Fundação Neotrópica, Instituto Arara Azul, atrativo Abismo Anhumas, Memorial da América Latina, entre outras, além de jornalistas e estudantes.

Na parte da tarde o Conselho Gestor do Geopark Bodoquena - Pantanal, composto por Nilde Brun presidente da Fundação de Turismo de MS e presidente do Conselho Gestor do Geopark, Margareth Escobar Ribas, Superintendente do Iphan/MS e conselheiros dos municípios e entidades envolvidas, se reuniu para apreciação do dossiê que será encaminhado para reconhecimento da Unesco até final de outubro.

Treze municípios fazem parte do Geopark Bodoquena - Pantanal: Anastácio, Aquidauana, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Caracol, Corumbá, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Ladário, Miranda, Nioaque e Porto Murtinho.

E as entidades envolvidas são: Fundtur, FCMS, Imasul, DNPM, CPRM, Iphan, UFMS, Sebrae, UEMS e CMO.