Notícias de Bonito MS
Segundo dados do Banco Central, janeiro registrou recorde mensal na entrada de dólares com gastos de turistas estrangeiros. Os US$ 595 milhões registrados no primeiro mês do ano representam um aumento de 26,87% em relação ao mês anterior (dezembro) e de 22,74% em relação a janeiro de 2007, quando os visitantes internacionais deixaram US$ 484 milhões no País - até então a melhor marca da série histórica iniciada em 1969.
A ministra do Turismo, Marta Suplicy, comemorou os resultados: "Começamos o ano com um número extremamente favorável, que só confirma o acerto da execução da política de turismo internacional. A expectativa da Embratur era passar dos US$ 500 milhões em janeiro, mas os números superaram as nossas melhores previsões".
Em parte, a ministra atribui o resultado à retomada na oferta de vôos. "Só em janeiro tivemos um crescimento de 13,56% no número de assentos. Isso se somou ao incremento das ações de promoção do Brasil no exterior, nos últimos anos", afirmou Marta Suplicy.
Em dezembro de 2007, com o ingresso de US$ 469 milhões, o Brasil chegou a US$ 4,953 bilhões em entrada de divisas por meio do turismo no ano passado, superando em 14,76% os US$ 4,316 bilhões registrados em 2006, considerado até então o melhor ano.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional promoveu uma reunião no auditório da Governadoria no dia 25 junto com a Fundação de Turismo, Fundação de Cultura, representantes dos municípios e outras entidades e órgãos para discutir a criação do Geopark Bodoquena-Pantanal.
O primeiro Geopark das Américas, o Geopark Araripe, fica localizado no sul de Ceará e abrange 6 municípios na região do Cariri. O objetivo do parque é preservar, conhecer e educar através das geociências, além de propiciar o engrandecimento da região e incentivar o seu desenvolvimento econômico.
"O Geopark envolve toda a produção científica e cultural da região. A pessoa faz um turismo diferenciado e acaba ficando mais tempo no local", disse Alexandre Sales, professor da Universidade Regional do Cariri (Urca). A previsão de aumento de turistas estrangeiros no Geopark do Ceará é de 8 mil por ano.
Em Mato Grosso do Sul, a idéia é formar um Geopark abrangendo as cidades de Bela Vista, Jardim, Guia Lopes da Laguna, Bonito, Bodoquena, Miranda e Corumbá. O Iphan está realizando um dossiê que será apresentado em um congresso da Unesco na Alemanha para aprovação do projeto de Mato Grosso do Sul.
"Será criado um plano de ação, mostrando onde o governo tem que atuar, a definição de seu papel e em seguida será mostrado ao governador para colocar o projeto em prática", explica a diretora-presidente da Fundação de Turismo, Nilde Brun. De acordo com o professor, o Estado tem potencial para formar um Geopark. "Os locais, a infra-estrutura está toda pronta", afirmou.
A mobilização para a terceira edição do Salão do Turismo - Roteiros do Brasil começou oficialmente ontem (26/02) com a realização do 8º Encontro dos Interlocutores do Programa de Regionalização. Uma equipe do Ministério do Turismo reuniu-se com os representantes estaduais para apresentar as orientações e critérios de participação no Salão 2008, como, por exemplo, a obrigatoriedade de os roteiros selecionados para a exposição serem um dos 87 priorizados pelo MTur e contemplarem os destinos indutores de desenvolvimento turístico regional.
Por ser uma estratégia da gestão descentralizada proposta pela Regionalização, o Salão do Turismo também desencadeia um movimento nacional que tem como objetivo o fortalecimento da implantação da Política Nacional de Turismo e a apresentação de novos roteiros. "É fundamental o aval dos secretários e dirigentes estaduais de turismo para que os interlocutores possam contribuir com o planejamento da participação dos estados e do DF no Salão do Turismo", disse o secretário Nacional de Políticas do Turismo, Airton Pereira.
A estrutura do evento - A novidade na estrutura do Salão para as próximas edições é a Área de Comercialização com um espaço para venda de produtos e serviços prestados pelos associados das entidades do Conselho Nacional do Turismo. Esse local, que antes era ocupado apenas por agências e operadoras de Turismo, agora oferecerá serviços como hotéis, locadora de automóveis, transportes e parques temáticos.
Ciclistas dos grupos Trilheiros do Pantanal, Bliss Bicicletaria, Pedal da Trilha e Gilmar Bicicletas, totalizando 56 de Campo Grande e 24 de Corumbá, vão pedalar pela Estrada Parque no dia 2 de março. O objetivo da aventura é divulgar o Dia Nacional do Turismo e a importância da preservação da fauna e flora do Pantanal.
"Pedalando na Estrada Parque Pantanal - Uma Aventura Ecológica" começa às 7 horas com saída do Buraco das Piranhas, com percurso de 47 Km até a Curva do Leque, onde haverá uma parada para o almoço. A pedalada recomeça na Fazenda Bandalta (próximo ao Lampião Aceso) e termina no Porto Geral localizado na Rua Manoel Cavassa.
A Estrada Parque Pantanal com extensão de 120 quilômetros de estrada de terra, passando por 74 pontes de madeira que liga a Cidade de Corumbá-MS ao entroncamento da BR-262, no chamado Buraco das Piranhas.
As rodovias de terra MS-184 e MS-228 que formam a principal via de ligação entre o Pantanal da Nhecolândia e Corumbá, proporcionam a contemplação da biodiversidade pantaneira.
A rodovia é decretada Área Especial de Interesse Turístic, com o objetivo de assegurar e preservar o patrimônio natural e cultural, associadas a atividades econômica, social e ambientalmente viáveis e sustentáveis, além de promover o desenvolvimento turístico regional.
Ao longo da estrada distribuem-se sete fazendas para ecoturismo com cerca de 300 leitos, além de espaço para camping, com acampamento para mochileiros.
Oitenta ciclistas já confirmaram presenças nas atividades que comemoram domingo, 2 de março, o Dia Nacional do Turismo, em Corumbá. Eles participam da 'Pedalando na Estrada Parque Pantanal - Uma Aventura Ecológica', que está sendo organizada pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria Executiva de Turismo.
Segundo o secretário Carlos Porto, a expectativa é pela presença de um número maior ainda de participantes, principalmente pelo fato de ser uma chance única de aliar um esporte de alto nível e natureza, em uma das estradas mais bonitas do Brasil, a Estrada Parque do Pantanal em Mato Grosso do Sul.
Confirmada até o momento a participação dos Trilheiros do Pantanal, Bliss Bicicletaria, Pedal da Trilha e Gilmar Bicicletas, totalizando 56 aventureiros de Campo Grande e 24 da Equipe Funec Corumbá. A atividade começa às 7h00, com saída no Buraco das Piranhas. A primeira etapa será até a Curva do Leque, onde haverá uma parada para o almoço. Os aventureiros recomeçam a pedalar na Fazenda Banda Alta (próximo ao Lampião Aceso) e termina no Porto Geral, localizado na Rua Manoel Cavassa, à beira do rio Paraguai.
Pedalando na Estrada Parque Pantanal - Uma Aventura Ecológica', têm o intuito de incentivar o esporte de aventura, a preservação do meio ambiente e a divulgação da região com seus equipamentos, atrativos e seu potencial turístico. Durante o percurso serão distribuídos aos participantes do passeio, diversos prêmios e kit's oferecidos pelos parceiros, inclusive bicicletas.
Estrada Parque
Patrimônio natural da humanidade, reserva da biosfera, lugar onde a fauna e flora se unem para proporcionar um dos mais belos espetáculos vivos na maior área inundável do mundo. São mais de 80 espécies de mamíferos, 650 de aves e 50 de répteis e centenas de peixes e uma das maneiras de conhecer um pouco da exuberância dessa reserva é atravessando a Estrada Parque Pantanal com extensão de 120 quilômetros de estrada de terra, passando por 74 pontes de madeira que liga a cidade de Corumbá ao entroncamento da BR-262, no Buraco das Piranhas.
As rodovias de terra MS-184 e MS-228 que formam a principal via de ligação entre o Pantanal da Nhecolândia e Corumbá, proporcionam a contemplação da biodiversidade pantaneira. Cada passeio, por mais que o percurso seja conhecido, é sempre uma novidade.
Neste trecho, a aventura torna-se ainda mais interessante, devido à diversidade da paisagem, que vai de serras a campos, de corixos ao caudaloso rio Paraguai. Os aventureiros ainda estarão sujeitos a encontrar peões conduzindo a boiada, nas famosas comitivas, ou se depararem com centenas de jacarés tranqüilamente parados à beira de um corixo, se banhando ao sol, a menos de cinco metros da rodovia, ou famílias de capivaras cruzando rapidamente a estrada, de um lado para outro.
A Estrada Parque do Pantanal está localizada no Mato Grosso do Sul e foi implantada em março de 1993, decretada como Área Especial de Interesse Turístico (AEIT), com o objetivo de assegurar e preservar o patrimônio natural e cultural, associadas às atividades econômica, social e ambientalmente viáveis e sustentáveis, além de promover o desenvolvimento turístico regional.
A Estrada Parque Pantanal compreende as rodovias MS-184 e MS-228, no trecho do entroncamento com a BR-262, passando pelo Passo da Lontra, até a curva do Leque. A antiga rodovia da integração, foi traçada pelo Marechal Cândido Rondon que, no final do século passado, trouxe a rede de telégrafo até Corumbá.
Ao longo da estrada distribuem-se sete pousadas (fazendas para ecoturismo) com cerca de 300 leitos, além de espaço para camping, com acampamento para mochileiros.
A ação em comemoração ao Dia Nacional do Turismo é uma realização da Prefeitura Municipal de Corumbá, através da Secretaria Executiva de Turismo, veiculada à pasta da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável. São parceiros as Secretarias Executivas de Meio Ambiente e de Saúde, Secretaria de Promoção da Cidadania, através da Fundação de Esportes de Corumbá (Funec), e o Governo do Estado, através da Fundação Estadual de Desporto e Lazer (Fundesporte) e Fundação do Turismo do Estado do Mato Grosso do Sul (Fundtur). O evento tem apoio da empresa de transporte Expresso Corumbá, 18º Batalhão de Infantaria e Fronteira, Polícia Militar Ambiental, Agesul.
A entrada de dólares no Brasil provenientes do turismo em janeiro deste ano foi de US$ 595 milhões, o maior já registrado no país. O último recorde é do mesmo mês de 2007, quando US$ 484 mihões foram gastos pelos turistas estrangeiros.
Técnicos do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), em parceria com Projeto GEF Rio Formoso, promovem de 25 a 29 de fevereiro, em Bonito, o curso com o tema "Educação Ambiental e a Participação Comunitária Para Conservação da Biodiversidade". Serão cinco dias de atividades que explicarão conceitos da área ambiental, legislação, concepção de projetos de educação ambiental, captação de recursos, técnicas de comunicação - rádio, fotografia - e formação de redes para a difusão das ações no setor.
"Um dos objetivos do curso é atender as demandas identificadas no diagnóstico e minimizar as dificuldades enfrentadas atualmente pelos agentes de educação ambiental que desenvolvem ações em Bonito", explicou a fiscal ambiental do Imasul, Auristela Silva dos Santos.
Durante o curso, haverá vários seminários. Um deles é o de "Reflexões e Ações em Educação Ambiental para a Conservação do Rio Formoso e Região", ministrado por Simone Mamede, facilitadora da Rede de Educação Ambiental do Cerrado e da Rede Aguapé Pantanal de Educação Ambiental, e Patrícia Mousinho, secretária-executiva da Rede Brasileira de Educação Ambiental.
GEF Rio Formoso
O Projeto GEF Rio Formoso atua para a conservação da biodiversidade da bacia hidrográfica do Rio Formoso, por meio do manejo sustentável do solo e da água. Com as ações do projeto são criadas alternativas sustentáveis para o desenvolvimento das atividades econômicas do município (agropecuária e turismo), com a participação direta da comunidade sem degradar o meio ambiente e visando sempre a sua recuperação.
Iniciado oficialmente em 2005 e com previsão de término para 2010, o GEF Rio Formoso é financiado com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (Global Environment Facility- GEF), viabilizados por meio do Banco Mundial e coordenado pela Embrapa Solos (Rio de Janeiro). Conta com a participação das unidades Gado de Corte (Campo Grande - MS), Agropecuária Oeste (Dourados - MS) e Pantanal (Corumbá - MS). Também são executoras do Projeto a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Secretaria de Estado de Meio Ambiente das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Conservação Internacional (CI Brasil) e Fundação Cândido Rondon (FCR).
Também colaboram e co-executam o projeto instituições como a Prefeitura de Bonito, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB), Instituto de Ensino Superior da Funlec (IESF) e apoio técnico e institucional do Ibama.