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Notícias de Bonito MS

Trafegar na Estrada-Parque tornou-se mais seguro o ano todo, graças a manutenção do leito natural e das pontes de madeira mantida pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos). O grande problema da via era o longo período sem recuperação dos trechos destruídos pela chuva e atoleiros.

Mesmo com as chuvas que caíram nas últimas semanas e o intenso movimento de caminhões transportando gado comercializado nos leilões que ocorrem na região da Nhecolândia, a estrada encontra-se em excelentes condições. O mesmo ocorre com as pontes. Apenas uma, no km 34 da MS-184, está em reforma.

O diretor-executivo da Agesul em Corumbá, arquiteto Luiz Mário Anache, informou que por ordem do governador André Puccinelli está sendo mantido um acampamento com maquinários no entorno da estrada para atender os trechos críticos na MS-184, onde existe concentração de areia. Quando chove, surgem atoleiros.

"Estamos dando atenção especial nesse período de piracema, quando cessa a pesca e os turistas procuram mais a Estrada-Parque para contemplar suas belezas naturais", disse Anache. Segundo ele, o outro trecho da unidade de conservação, servido pela MS-228, é menos problemático porque a pista está encascalhada.

A ação do Governo do Estado animou o trade turístico, que sempre reclamou do abandono da estrada. O proprietário do Parque Hotel Passo do Lontra, João Venturini, destacou que o apoio da Agesul fortalece a atividade e dá maior credibilidade ao destino, onde a questão do acesso era um dos entraves para atrair o turista.

"Hoje não temos apenas restauração do acesso, mas sua manutenção, o que é uma garantia para quem compra um pacote e para o empreendedor", disse Venturini, uma das lideranças da região e pioneiro em ecoturismo no Pantanal. "Hoje contamos com respaldo do Estado e também da Prefeitura de Corumbá", ressaltou.

Apesar de registrar um crescimento anual estimado em 20% no mundo e 10% no Brasil, o segmento do ecoturismo no país ainda tem uma participação e uma valorização inexpressiva. A conclusão é de Nilde Brun, presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul.

Ao participar da solenidade oficial de abertura do Fórum Nacional do Mercado de Ecoturismo, no dia 07/12 em Bonito (MS), a dirigente destacou o potencial deste segmento e fez um apelo para que sejam fortalecidas ações de marketing e de comercialização junto aos grandes distribuidores no sentido de consolidar programas nestes destinos.

"No entanto, a participação do Brasil no mercado do ecoturismo ainda é inexpressiva, considerando que o país já possui muitos produtos, além de ter potencial para desenvolver vários segmentos do turismo na natureza e ecoturismo".

Para João Moreira, presidente da Confederação Brasileira de Convention & Visitors Bureaux (CBC&VB), e coordenador da Câmara Temática de Promoção e Apoio à Comercialização (CTPAC) do Ministério do Turismo os dados de uma pesquisa sobre o perfil do mercado consumidor internacional mostram que o Brasil precisa superar vários desafios para aumentar o número de turistas internacionais para o país, inclusive no que diz respeito à infra-estrutura aéreo-portuária.

Ele destacou que o município de Bonito, que é uma referência em turismo ecológico, com a viabilização do acesso aéreo e a infra-estrutura de eventos que possui, tem todas as condições de sediar eventos de porte mundial na área.

O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Turismo de Aventura (Abeta), Jean-Claude Razel, destacou que o ecoturismo deixou de ser uma atividade demandada exclusivamente por aficcionados por natureza ou viajantes aventureiros. "Atualmente o ecoturismo tem demanda globalizada e atrai tanto o turista de lazer, quanto o mercado corporativo e o público de eventos". Ele destacou ainda que o Brasil tem excelentes destinos e que hoje, 17 municípios brasileiros estão em processo de certificação, com o projeto Aventura Segura, desenvolvido pela Abeta.

o Aventura Segura é um programa que visa a segurança, a normalização e certificação de empreendimentos do segmento. A iniciativa pretende refletir numa maior promoção e comercialização dos destinos de aventura e natureza do Brasil.

Presença - Importantes lideranças do turismo prestigiaram a cerimônia de abertura do Fórum. Além de João Moreira, Jean-Claude Razel e Nilde Brun, a solenidade contou com a presença de Jurema Monteiro, coordenadora geral de apoio à comercialização do Ministério de Turismo; Mário Beni, membro da Organização Mundial do Turismo (OMT), e coordenador de pós-graduação em Turismo da Eca/USP; Augusto Mariano, Secretário de Turismo de Bonito-MS; e Israel Waligora, representando a Braztoa.

O evento teve a participação de empresários do setor, entre eles: Patrick Mullher, de Fernado de Noronha (PE); Daniel Spinelli, do Paraná e de empresários locais como Eduardo Coelho, do Recanto Ecológico Rio da Prata e Marcos Dias, do Abismo Anhumas.

O Fórum tem o apoio do Ministério do Turismo numa promoção da Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul, em parceria com o Bonito Convention & Visitors Bureau e de diversas entidades como o Sebrae, Senac-MS, Prefeitura Municipal de Bonito, Conselho Municipal de Turismo de Bonito, Associação dos Atrativos Turísticos de Bonito e Região (Atratur), Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta).

O governador André Puccinelli afirmou ontem que nunca irá permitir a instalação de usinas de álcool e açúcar nem no Pantanal Sul-Mato-Grossense e nem na planície pantaneira.

Ele ressaltou ainda que o governo não permite sequer confinamento de gado no Pantanal. Lá apenas pode ser criado gado solto.

A possibilidade de instalação de usinas na Bacia do Alto do Rio Paraguai, na região do Pantanal, gerou polêmica em 2005. Na época, o Governo Zeca tentou mudar a legislação para permitir a implantação de usinas na região.

Os ambientalistas fizeram diversas manifestações e o projeto ganhou repercussão nacional, após o ambientalista Francisco Anselmo Barros, o Francelmo, atear fogo no próprio corpo, durante manifestação em Campo Grande, em defesa do Pantanal. A proposta foi rejeitada pela maioria dos deputados.

Zoneamento - Puccinelli afirmou ainda que o projeto do macrozoneamento sócio-econômico-ambiental, que foi feito por 52 entidades, entre elas universidade e Embrapa, será enviado no próximo ano para a Assembléia Legislativa. O diagnóstico levou 18 meses para ser feito.

O zoneamento permitirá saber os potenciais de investimento e produção de todo o Estado, sem que haja agressão ao meio ambiente.

Com novidades no mergulho - além do maravilhoso trivial - Bonito se firma como principal destino ecoturístico brasileiro, e sonho de água doce para os mergulhadores.

O próprio nome já diz tudo: Bonito. Desde o início da década de 90, quando a cidade despontou como destino de ecoturismo brasileiro e mundial, as pessoas não param de concordar com a frase chavão: "Bonito é lindo".

A meca do snorkeling de água doce no Brasil nunca decepcionou, mesmo aos mais exigentes, com sua visibilidade de dezenas de metros propiciada pelas águas calcárias da região.

E em time que está vencendo não se mexe, como diz o ditado. Certo? Errado. Porque mexeram em Bonito - e para melhor.

Os passeios se organizaram mais, foram propagandeados no exterior intensamente, o treinamento dos guias foi aperfeiçoado, e o resultado está aí: Bonito foi premiada pela sétima vez consecutiva o Melhor Destino de Ecoturismo do Brasil.

O passeio do Rio da Prata foi eleito pelo segundo ano consecutivo o melhor do Brasil. Pelo mesmo ranking, a cidade conta também com o Melhor Planejamento de Desenvolvimento Sustentável de Turismo do país.

Para saber mais, leia a Revista Mergulho nº149.

<P>O empreendimento Japacanim Ecoturismo, conhecido como Recanto Ecológico Rio da Prata, localizado no município de Jardim, sudoeste do estado de Mato Grosso do Sul, é vencedor do Prêmio Eco 2008 na categoria Gestão Empresarial para a Sustentabilidade (GES).</P>
<P>O objetivo primordial da fazenda em fazer turismo respeitando o meio ambiente, em detrimento de atividades massificadas e predatórias, foi buscar torná-lo sustentável, de modo que estes atrativos naturais e culturais estejam disponíveis indefinidamente, possibilitando também uma oferta constante e duradoura de empregos na região. Mais de 307 hectares da fazenda formam um RPPN (Reserva Particular de Patrimônio Natural), visando garantir perpetuamente a conservação das nascentes do Rio Olho dÁgua e parte do Rio da Prata, onde acontece a atividade ecoturística de flutuação.</P>
<P>Lançado pela Amcham (Câmara Americana de Comércio) em 1982, o Prêmio Eco é uma iniciativa sem fins lucrativos que coloca em evidência as empresas brasileiras direta ou indiretamente ligadas à causa ambiental e tem como objetivo reconhecer anualmente as melhores práticas de cidadania empresarial que contribuam exemplarmente para o bem-estar e a sustentabilidade da sociedade.</P>
<P>Em 2008, o Prêmio&nbsp; está sendo realizado em parceria com o jornal Valor Econômico. A iniciativa reuniu e analisou 116 trabalhos inscritos, desenvolvidos por 114 empresas em 13 Estados do país.</P>
<P>Entre as 26 empresas que apresentaram trabalhos na modalidade Gestão Empresarial para a Sustentabilidade, foram selecionadas sete finalistas. O júri que definiu os vencedores foi formado por Clarissa Lins, da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável; Hélio Mattar, do Akatu; Ricardo Young, do Ethos; Roberto Gonzáles, da Apimec e Thais Corral.</P>
<P>Essa conquista é fruto do empenho de toda a equipe de funcionários que formam o Recanto Ecológico Rio da Prata, e incentiva a melhora e continuidade dos trabalhos ambientais.</P>
<P>Mais informações através do site: www.premioeco.com.br.</P>

O primeiro vôo regular do terminal de embarque e desembarque de pessoas, em Bonito, deve ser realizado em fevereiro de 2009, informa o secretário de Turismo, Indústria e Comércio do município Augusto Mariano. Conforme o secretário, as obras se encerram em janeiro. O terminal deve ajudar na atração de turistas asiáticos, que estão no foco de Bonito. Para facilitar o acesso a esses turistas, há planejamento de utilização de malha aérea pelo Oceano Pacífico, que reduziria, em média, oito mil quilômetros a distância entre países asiáticos e o Brasil em relação às viagens com conexões na Europa.

Segundo o secretário, apesar de Bonito ser um destino turístico já consolidado, ainda há o problema de acesso aos turistas. Por essa razão, foi construído o aeroporto na cidade, cujo terminal de embarque e desembarque de passageiros ainda não foi finalizado. O empreendimento tem custo total de R$ 1,7 milhão. O secretário informa que as obras terminam em janeiro e que, no mês seguinte, iniciam-se os primeiros vôos regulares.

As secretarias municipal e estadual de turismo buscam expandir a atração de turistas estrangeiros a Bonito, priorizando os asiáticos. "Estamos fazendo com que os asiáticos descubram Bonito", disse Mariano, completando que esse público não tem, costumeiramente, muito interesse por litorais e, sim, pelo ecoturismo. "O mato está na moda", afirmou o secretário, citando frase dita por Jean Claude Razel, presidente da Abeta (Associação Brasileira das Empresas de Turismo de Aventura) durante palestra no Fórum Nacional do Mercado de Ecoturismo, que acontece na cidade.

De acordo com o secretário Mariano, a malha aérea para as viagens originárias da Ásia deverá ser pela rota bio-oceânica do Pacífico. "Por essa rota, a distância até o Brasil é de 18 mil quilômetro. As viagens, através da Europa, a distância chega a 26 mil quilômetros", comparou o secretário. A linha área dos vôos internacionais para Bonito deverá fazer conexão em São Paulo.

Fórum

Em Bonito, está sendo realizado o Fórum Nacional do Mercado de Ecoturismo, que reúne os principais profissionais do segmento para debater as tendências e os desafios do ecoturismo no Brasil. O foco do evento é o desenvolvimento do marketing e a comercialização de destinos, produtos e serviços de ecoturismo.

O evanto acontece de 7 a 10 de dezembro e é realizado pela Fundtur (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul), governo do Estado e Bonito Convention and Visitors Bureau, em parceria com a Seprotur (Secretaria de Produção e Turismo).

Bonito recebe de 7 a 10 de dezembro o Fórum Nacional do Mercado de Ecoturismo. O evento é realizado pela Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), governo do Estado e Bonito Convention and Visitors Bureau, em parceria com a Secretaria de Produção e Turismo (Seprotur).

O objetivo do evento é promover discussões sobre as tendências e os desafios do mercado do ecoturismo no Brasil. O evento é destinado a turismólogos, universitários, micro e pequenas empresas, ONGs, agencias de turismo e empresários de eco-hotéis, eco-pousadas e de hotéis fazenda. Outras informações sobre inscrições e a relação completa dos palestrantes no site www.forumecoturismo.com.br.