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Notícias de Bonito MS

Para 2010 estamos com mais fôlego. Estaremos levando a associação e 11 representantes para dentro da ExpoBonito", explica o 1º tesoureiro da entidade, Nivaldo Inácio Carneiro.

A ExpoBonito ganhou mais um importante aliado para a edição deste ano, que será realizada de 02 a 08 de agosto. A Associação Comercial da cidade já reservou espaço na feira e participa este ano pela primeira vez.

"No ano passado, quando aconteceu a primeira edição da feira, estávamos em transição de mandato, atarefados com o fechamento do balanço de gestão.

Para 2010 estamos com mais fôlego. Estaremos levando a associação e 11 representantes para dentro da ExpoBonito", explica o 1º tesoureiro da entidade, Nivaldo Inácio Carneiro.

A Associação Comercial de Bonito conta hoje com 100 associados. Um dos objetivos é divulgar durante a exposição a Promoção de Natal, que começa no dia 15 de julho, quando será lançada oficialmente, e segue até 31 de dezembro. Durante este período, aqueles que efetuarem compras em uma das lojas que estejam participando da promoção, terão direito a um cupom e concorrerão no final do ano a vários prêmios, dentre eles um carro 0 km.

"Queremos, além de divulgar esta promoção que aquecerá o comércio, mostrar o nosso trabalho e dos representantes do comércio que estarão conosco durante o evento", diz Carneiro, que ainda ressalta que "a feira é excelente para a cidade, pois representa abertura de um novo calendário tanto de eventos e, consequentemente, comercial."

O presidente da associação, Mauro Nogueira da Rosa, também exalta o importante papel da ExpoBonito para a região. "O interessante é a proporção que a feira tomou. Durante o período da festa, a agropecuária puxa outros negócios, como o turismo e o comércio. Esta edição de 2010 será muito boa para cidade e para os empresários que estiverem lá conosco, participando da exposição. A gente fez questão de marcar presença para mostrar a atuação da associação comercial, acompanhar a realização de vários negócios e, principalmente, trocar experiências", afirma o presidente da entidade Mauro Nogueira da Rosa.

Apresentar pesquisas realizadas pela Embrapa Pantanal sobre pecuária sustentável na planície pantaneira. Este foi o objetivo de uma das atividades do projeto "Construção da Imagem da Pecuária Sustentável do Pantanal", que levou em maio estudantes do curso de jornalismo da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), de Campo Grande, à fazenda Nhumirim, da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Acompanhados pelo professor Marcelo Cancio, da disciplina de Comunicação Rural, eles viajaram e dois deles, Elton Gabriel e Maurem Fronza, produziram a matéria abaixo, sobre a pecuária orgânica.

Com um rebanho bovino em torno de seis milhões de cabeças, a partir da década de 1970 o Pantanal tornou-se importante produtor de carne para exportação. Nos últimos anos, a região perdeu peso econômico devido ao avanço da pecuária intensiva em outros locais. Hoje, a maior planície inundável do planeta retoma seu papel de destaque no cenário nacional por desenvolver uma criação de gado de baixo impacto.

A imprevisibilidade das cheias no Pantanal limita a quantidade de gado e o mantém dentro dos limites de uma economia ecologicamente sustentável. A pecuária tradicional pantaneira, praticada de forma extensiva, com o gado solto pelos pastos, não é considerada prejudicial ao meio ambiente. A baixa densidade de bovinos nas pastagens nativas, convivendo perfeitamente com a vegetação natural, provoca menor compactação do solo. Na ausência de outros mamíferos pastadores, exceto alguns cervídeos, o bovino não compete com a fauna original. Aliás, o gado já é parte integrante deste patrimônio natural da humanidade tombado pela Unesco em 2000.

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) define sustentabilidade como "a conservação de recursos naturais e a transferência de tecnologias, de modo a garantir o alcance e a satisfação contínua das necessidades humanas para as gerações presente e futura". Desta forma, desenvolvimento sustentável é o que degrada ao mínimo o meio ambiente, sendo tecnicamente apropriado, economicamente viável e socialmente aceitável.

O gado bovino, criado de forma extensiva em grandes propriedades rurais, representa a mais expressiva atividade econômica do Pantanal. Há mais de 200 anos, desde a chegada dos primeiros exemplares à região, este sistema de produção tem se mostrado compatível com a conservação do Pantanal e de baixo custo, já que boa parte da alimentação do rebanho é feita por pastagens naturais e pela água das salinas (lagos de água salgada em pleno continente, sendo o sal fundamental na alimentação bovina). Porém, a comercialização do gado é apontada como um dos maiores problemas enfrentado pelos pecuaristas locais. "Apesar do baixo custo de implantação e manutenção, a pecuária extensiva ainda não agrega valor, o que leva a uma menor lucratividade do produtor que adota o sistema tradicional de criação de bovinos no Pantanal", afirma Walfrido Moraes Tomás, pesquisador da Embrapa Pantanal.

COMPENSAÇÃO

Segundo o pesquisador, este é um dos entraves para o desenvolvimento socioambiental da região. "Defendo que o produtor que cria seu gado de forma tradicional receba, de alguma forma, um bônus pela contribuição prestada à preservação da natureza. Assim, ele não precisa vender seu imóvel para pessoas estranhas à realidade do Pantanal, a fim de sustentar sua família. É, também, uma forma de evitar que ele se entregue às 'facilidades' da pecuária intensiva", comenta.

Estudo conjunto realizado pelas organizações não-governamentais WWF, Conservação Internacional, SOS Pantanal e SOS Mata Atlântica, além da Fundação Avina e da Embrapa, aponta que, entre 2002 e 2008, o Pantanal perdeu 12,4 mil km² de vegetação. Os dados mostram que o desmatamento avança mais na área de planalto do ecossistema e que 86,6% da vegetação na planície encontra-se preservada. Contudo, restam apenas 41,8% da cobertura original no planalto.

A transformação da vegetação nativa em pastagens exóticas é apontada como o grande vilão do desmatamento no Pantanal. A diferença entre o desmatamento no planalto e na planície reflete diferenças na forma de ocupação do ecossistema. Segundo a pesquisa, o planalto é fortemente ocupado pela agropecuária, enquanto na planície, a pecuária extensiva ocorre exclusivamente e isso evita a abertura de novas áreas de pastagens na região.

Apesar do crescimento do desmate verificado no período, a situação do Pantanal ainda é melhor que a de outros ecossistemas no Brasil. A Amazônia registra taxa anual de desmatamento de cerca de 7 mil km² e o Cerrado já perdeu metade de sua vegetação original.

DESAFIOS

As mudanças ocorridas no cenário internacional e a globalização da economia mostram que o Pantanal necessita ajustar seu modelo econômico às demandas da sociedade, levando-se em consideração seu potencial produtivo, com foco na conservação da biodiversidade. Para o pesquisador da Embrapa Pantanal, Luiz Marques Vieira, essa nova perspectiva de produção encontra respaldo na necessidade de se encontrar alternativas para aumentar a rentabilidade sustentável das propriedades rurais, tendo como objetivo à fixação do homem no campo, pois o modelo tradicional de criação de gado no Pantanal não mais atende aos anseios socioeconômicos do pecuarista. "Embora a pecuária extensiva de corte tenha se perpetuado por mais de dois séculos no Pantanal como principal atividade econômica, há fortes indícios de que esse panorama venha a mudar nos próximos anos. Aqueles que insistirem nesse modelo serão obrigados a vender suas terras e, como consequência, mudar de atividade", complementa Vieira.

Do ponto de vista econômico, para que a criação de gado bovino no Pantanal seja viável e produza o mínimo de impacto ambiental, é necessário o uso de pastagens nativas e de práticas sanitárias alternativas, a fim de manter os animais saudáveis e com baixo custo de produção. O criador também deve se preocupar com a aplicação de tecnologias já desenvolvidas e validadas na região. Pensando nisso, a Embrapa Pantanal tem estudado a interação solo-planta-animal visando desenvolver métodos de avaliação e acompanhamento da sustentabilidade dos diferentes sistemas de produção, técnicas de manejo sustentável das gramíneas naturais, assim como definir medidas de manejo adaptado para sistemas convencionais e orgânicos, com base em indicadores ambientais, econômicos, sociais e de bem-estar do animal.

Nos últimos anos, a procura por carne de bovino criado a pasto (natural beef ou grass feed), tem possibilitado a alguns produtores desenvolver um nicho de mercado. "Isso aumenta a viabilidade econômica da criação de gado nas condições naturais do Pantanal, além do aumento de valor agregado [por ser orgânico, natural e alimentado somente com pasto], tornando-se atraente para os consumidores que estão dispostos a pagar por esse tipo de produto", observa Sandra Aparecida Santos, pesquisadora da Embrapa Pantanal.

A pesquisadora observa ainda que se considerarmos o intenso uso de substâncias químicas no processo de produção de alimentos, o grande desafio do homem na atualidade é desenvolver tecnologias para a produção orgânica. "Esta preocupação, aliada à degradação ambiental e à vocação econômica do Pantanal, demanda o uso de tecnologias menos agressivas ao meio ambiente e mais adequadas à pecuária de corte orgânica, como o manejo sustentável das pastagens nativas."

ABPO

Com o objetivo de se beneficiarem deste sistema natural de criação, alguns pecuaristas têm se associado valendo-se de certas tecnologias para aumentar a produtividade animal de forma sustentável. Exemplo disso é a Associação Brasileira de Pecuária Orgânica (ABPO), criada em 2001 por pecuaristas do Pantanal que identificaram na pecuária orgânica certificada uma atividade promissora do ponto de vista econômico, ambiental e social. Atualmente, a associação reúne 20 propriedades do Pantanal Sul-mato-grossense, ocupando uma área com mais de 110 mil hectares e um rebanho estimado em 55 mil cabeças de gado.

ONGs ambientalistas, como a WWF-Brasil, reconhecem na pecuária extensiva uma alternativa produtiva que contribui com a conservação do Pantanal. Uma propriedade rural somente é certificada como de produção orgânica se atender a determinados critérios. Entre eles, o cumprimento da legislação ambiental e do código florestal brasileiro. Todas as fazendas devem possuir áreas de reserva legal e de preservação permanente. O uso de agrotóxicos é proibido e a proteção dos recursos hídricos é obrigatória.

A implantação desta alternativa trouxe a possibilidade de agregação de valor à carne do Pantanal, por meio do aumento da rentabilidade da pecuária, associada a baixos impactos socioambientais, o que garante a manutenção da biodiversidade e a preservação da cultura pantaneira.

De acordo com a ABPO, no Pantanal Sul-mato-grossense, os criadores de gado orgânico são descendentes de famílias historicamente envolvidas com o desenvolvimento da região. Hoje, são um grupo de produtores rurais preocupados com a viabilidade econômica de seus empreendimentos e com a manutenção do equilíbrio ambiental e social da região.

A carne orgânica, quando produzida com responsabilidade socioambiental, respeito ao bem-estar dos animais e sem o uso de substâncias químicas, além de atender às demandas do, cada vez mais exigente, consumidor contemporâneo, é uma forma eficaz de conservação do meio ambiente e uma alternativa de renda para os pecuaristas locais. Hoje, estima-se que o mercado paga 10% a mais pela arroba de animais orgânicos.

"Se cada produtor buscar opções e estratégias de manejo, de forma sustentável, para as condições peculiares de sua propriedade, todos têm a ganhar: o produtor, o homem pantaneiro, o meio ambiente e a sociedade como um todo", reflete a pesquisadora Sandra Aparecida, da Embrapa Pantanal. (Texto: Elton Gabriel e Maurem Fronza)

Nos dias 10 e 11 de julho, Bonito será palco do festival de música eletrônica "Puts Tok Rave do Curral', que reúne além de artistas sul-mato-grossense, personalidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. São aguardadas pelo menos 5 mil pessoas vindas de todos os Estados.

O evento será realizado na Chácara Santa Cruz, localizada no Km 6,5 da rodovia Bonito-Bodoquena. No local serão montadas tendas para receberem apresentações culturais diversas, entre elas peças teatrais, varal de poesia, pirofagia e exposições artísticas.

O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e o Instituto Chico Mendes realizaram ontem (8) a assinatura de um Termo de Reciprocidade para instalação de uma base do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios (RAN) em Mato Grosso do Sul.

A assinatura do Termo de Reciprocidade foi no gabinete da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), às 15h. O Termo de Reciprocidade tem como objetivo oferecer suporte ao desenvolvimento do programa de conservação e manejo de répteis e anfíbios em Mato Grosso do Sul.

De acordo com o gerente do Imasul, Roberto Gonçalves, a iniciativa pretende adotar uma metodologia para o manejo do jacaré do Pantanal e de outras espécies. "A idéia e estabelecer em Mato Grosso do Sul uma base física adequada para o funcionamento do RAN no Estado" destacou Roberto.

O Instituto Internacional de Pesquisa e Responsabilidade Socioambiental Chico Mendes - INPRA tem por objetivo desenvolver ações que contribuam com a conservação e a proteção ambiental, promoção humana e inclusão social, por intermédio de geração de renda, difusão de técnicas e conhecimentos, eventos, pesquisas e projetos de ação.

O Instituto Chico Mendes, eleva o nome de um defensor pioneiro destes princípios, Francisco Alves Mendes Filhos.

A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul divulgou na quarta-feira (7) a programação oficial da 11ª edição do Festival de Inverno de Bonito, que acontece de 28 de julho a 1° de agosto.

Considerado o maior festival da região Centro Oeste, serão investidos cerca de R$ 1,5 milhão no evento, que deverá movimentar nos cinco dias, valor três vezes maior. O dinheiro aplicado para a realização do festival é em sua maioria da iniciativa privada.

O presidente da Fundação de Cultura, Américo Calheiros, ressalta que o evento é realizado há quatro anos ao custo de R$ 1,5 milhão, pago pela iniciativa privada. "Quando precisa, o governo complementa", explica.

Animam os shows: Paula Fernandes (28), Gal Costa (29), Lula Santos (30) e Maria Gadu (31). Sendo que todas as atrações do Festival de Inverno terão entrada gratuita.

O Ibama-MS (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) flagrou desmatamento de 14 mil hectares ao sobrevoar áreas do Pantanal nos municípios de Coxim e de Porto Murtinho. De acordo com o Ibama, os proprietários das fazendas desmataram as áreas para transformá-las em pastagens para a pecuária.

Em uma das propriedades rurais, a Fazenda Tereré, em Porto Murtinho, fiscalizada ontem (6), o proprietário Hélio de Castro Lima foi notificado como reincidente, porque havia sido autuado no dia 8 de agosto do ano passado.

Na propriedade, fiscais encontraram várias unidades de uma palmeira típica do Pantanal, o Carandá, sendo queimadas. De acordo com o chefe da divisão de Proteção Ambiental do Ibama no Estado, Luiz Benatti, o fazendeiro possuía autorização para tirar 10 metros cúbicos de aroeira seca, mas tirou 14 da verde. Além disso, poderia fazer apenas 60 hectares de queima controlada.

Ele foi notificado e deverá apresentar em dez dias documentação que comprove autorização para desmatar os quatro mil hectares. Caso não tenha, responderá a sanção administrativa e pelo crime ambiental.

Já a multa pela área desmatada é calculada com o valor de R$ 1 mil a cada hectare desmatado sem autorização e R$ 5 mil se a área for APP (Área de Proteção Permanente) ou Reserva Legal.

Se confirmada a extensão de quatro mil hectares, conforme levantamento preliminar, a multa mínima prevista para o dono da fazenda Tereré é de R$ 4 milhões. Mas, como o Ibama ainda irá analisar as informações, ela não foi emitida. Apenas uma multa de R$ 200 mil foi dada ao fazendeiro, por quebra de embargo, porque ele descumpriu a determinação feita no ano passado.

A regra será usada também para o proprietário da fazenda em Coxim, na região do Paiaguás, cujo desmatamento foi estimado em dez mil hectares. A fazenda foi sobrevoada na última sexta-feira (2) e sábado (3). Para essa extensão de desmatamento, a multa mínima considerando a regra é de R$ 10 milhões.

O chefe da divisão de Proteção Ambiental do Ibama explicou que agora serão analisadas as imagens coletadas nas áreas e a documentação apresentada pelos fazendeiros. Segundo o Ibama, serão usadas imagens de satélite para quantificar a área real de desmatamento.

Em nenhuma das propriedades os donos foram localizados, estavam apenas o gerente e encarregado.

Fiscalização - Luiz Benatti explica que a fiscalização ocorreu após denúncias feitas ao Ibama sobre o desmatamento na região do Pantanal para a criação pecuária. Seis propriedades foram alvos dos trabalhos, mas em apenas duas foram constatadas irregularidades.

Foi disponibilizado o helicóptero usado na Amazônia e os trabalhos duraram cerca de uma semana. Três fiscais de MS e outros três responsáveis pelo helicóptero participaram dos trabalhos.

Segundo o Instituto, essa época do ano é a mais indicada para fiscalizar o Pantanal, por conta da seca, pois os fiscais vão até perto das áreas fiscalizadas de carro, apenas depois utilizam o helicóptero. Por conta disso, o trabalho será intensificado na região.

De 28 de julho a 1º de agosto a cidade de Bonito se torna a capital cultural de Mato Grosso do Sul com o 11º Festival de Inverno. O lançamento oficial da programação 2010 do evento aconteceu na manhã de ontem (7) no auditório da governadoria. "E a grande novidade deste ano é que além dos grandes shows, palestras, teatro e cinema, teremos novos espaços e dois importantes eventos paralelos: o I Encontro do Sistema Estadual de Museus e o I Encontro do Geopark Bodoquena Pantanal. Este é um demonstrativo do crescimento que este festival ganha a cada ano", afirma o presidente da Fundação de Cultura do Estado (FCMS), Américo Calheiros.

"É um evento que está consolidado em Mato Grosso do Sul sob a moldura que é a beleza da cidade de Bonito", observa Américo. "O Festival de Inverno traz a valorização cultural e do meio ambiente para o nosso município. É quando celebramos a harmonia da cultura com a preservação ambiental para receber os nossos visitantes", lembra o prefeito de Bonito, José Arthur Soares de Figueiredo.

Os shows nacionais do Festival de Inverno acontecem na Grande Tenda, que este ano recebe a cantora Paula Fernandes, Gal Costa, Lulu Santos e Maria Gadú. Já o palco Fala Bonito, localizado na Praça da Liberdade, recebe atrações regionais e O Teatro Mágico e o cantor Paulinho Moska. O 11º Festival de Inverno de Bonito vai homenagear a cantora Clarice Maciel, o artista plástico David Rogério Ojeda, a pedagoga e escritora Lori Alice Gressler, a bióloga Neiva Guedes e o arqueólogo Gilson Rodolfo Martins.

"Nós temos muito orgulho de ver que a cada ano o Festival de Inverno está cada vez maior e melhor através desta parceria com o governo do Estado", diz o prefeito de Bonito (foto acima). De acordo com o prefeito, o evento anual também é importante para o turismo do município, uma vez que os visitantes chegam a lotar a cidade com uma movimentação de oito a dez mil pessoas diariamente.

"Além disso, o público que vem para Bonito nos dias de Festival costuma ser de pessoas conscientes com este modelo de gestão que alia turismo e meio ambiente de uma maneira sustentável", avalia o secretário municipal de turismo de Bonito, Augusto Barbosa Mariano. Segundo o secretário, nos dias de festival o município chega a arrecadar 5 milhões através do turismo. "Também é importante para o aspecto do marketing de Bonito porque é quando a cidade está em evidência", avalia o secretário.

Para o prefeito José Arthur, o Festival fixado no calendário de eventos do Estado sempre na última semana de julho e primeira semana de agosto é uma forma de prolongar o período de alta temporada para o município que tem como maior fonte de renda o turismo. "Temos julho como um mês de alta temporada e o festival prolonga este período. É uma boa oportunidade também para quem não pôde vir a Bonito durante as férias, participar deste grande evento que chega à décima primeira edição", conclui.