imagem do onda

Notícias de Bonito MS

Tem início na noite desta quarta-feira, dia 25 de maio, o XXIX Fórum Nacional dos Juizados Especiais - FONAJE, que será realizado no Zagaia Eco Resort Hotel em Bonito/MS, até o dia 27 de maio. No evento estarão reunidos mais de 200 congressistas para debater os juizados especiais no país.

O evento tem como objetivo: congregar magistrados do Sistema de Juizados Especiais e suas Turmas Recursais; uniformizar procedimentos, expedir enunciados, acompanhar, analisar e estudar os projetos legislativos e promover o Sistema de Juizados Especiais; e colaborar com os poderes Judiciário, Legislativo e Executivo da União, dos Estados e do Distrito Federal, bem como com os órgãos públicos e entidades privadas, para o aprimoramento da prestação jurisdicional.

Programação - O fórum terá início na noite de quarta-feira, dia 25 de maio, com a palestra do presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Des. Nelson Calandra, com o tema "Novos Rumos para a Magistratura Brasileira". Na quinta-feira, dia 26 de maio, os trabalhos terão início com a palestra do Des. Caetano Lagrasta Neto - Tribunal de Justiça de São Paulo, sobre os "Aspectos Relevantes da Resolução 125/2010 do Conselho Nacional de Justiça".

Durante o evento ainda serão realizadas reuniões dos grupos de trabalho; apresentação de trabalhos e projetos relacionados aos Juizados Especiais; sessão plenária com discussão e votação dos Enunciados; e o lançamento do livro "Temas atuais sobre os Juizados Especiais - Estudos em homenagem ao Desembargador José Fernandes Filho".

FONAJE - O Fórum Nacional dos Juizados Especiais foi instalado no ano de 1997, sob a denominação de Fórum Permanente de Coordenadores de Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Brasil, e sua idealização surgiu da necessidade de se aprimorar a prestação dos serviços judiciários nos Juizados Especiais, com base na troca de informações e, sempre que possível, na padronização dos procedimentos adotados em todo o território nacional.

Acidentes com animais em rodovias federais e estaduais são cada vez mais comuns. Um exemplo disso é o caso de uma seriema que foi atropelada em uma das rodovias do estado do Mato Grosso.

A asa e a perna da seriema encontravam-se quebradas e com isso, foi implantada uma prótese para que o animal pudesse voltar a andar novamente. Esta é uma situação rara de sobrevivência, já que a maioria dos animais chega a óbito e não tem a mesma chance de cuidado.

A Polícia Rodoviária Federal registrou somente no ano passado um total de 108 atropelamentos de animais silvestres nas rodovias federais do Estado. Em 2011, já foram contabilizados 26 animais atropelados.

“Em áreas de pantanal, a atenção nas rodovias deve ser redobrada para evitar acidentes com animais silvestres”, explica a médica veterinária e tutora do Portal Educação, Danielle Pereira.

Vale lembrar que quando um animal silvestre for atropelado, é preciso comunicar à PRF pelo telefone 191. Além disso, o comunicado também deve ser feito ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) pelo número (65) 3648-9161.

A ministra da Pesca e Aquicultura, Ideli Salvatti, que veio ao Estado ontem (23) para divulgar e tratar sobre o desenvolvimento da pesca e aquicultura regional, esteve reunida com o governador Andre Puccinelli na tarde e logo mais a noite participou da solenidade de lançamento para o início da construção do Aquário do Pantanal.

A ministra declarou após audiência com governador que o Estado necessita ser um celeiro nacional e tem grande potencial para isso. Como exemplo, ela disse que o Aquário que será construído será um fato concreto disso, mas que não pode parar por está obra emblemática.

“Pedi ao governador que se acelere os licenciamentos, que pense em uma estrutura, um departamento para pesca, porque MS tem grande potencial, aqui se tem água, espécies, peixe, rios em abundância. MS tem todas as condições de ampliar sua participação neste setor”, explicou.

Grife de venda, pesquisa e educação

Ideli mostrou que como o Aquário, o setor deve ser uma grife do Estado e que isto já é um começo de como dar visibilidade para o setor pesqueiro.

“O Aquário, pelo que acompanhei do projeto, vai dar visibilidade para a espécie do pantanal. Vai ser uma grife para MS, para mostrar a imensa diversidade e ainda vender sua idéia ecologicamente sustentável”, disse Ideli.

A ministra ainda completou mencionando a questão do centro de pesquisa e da educação aos estudantes e pessoas em geral.

“Isto será um Centro de Estudos e Desenvolvimento da Ictiofauna Pantaneira. Vai ser um excelente centro de pesquisa e local de educação ambiental e em geral para estudantes e todos que passarem pelo local”, definiu.

O governo do Mato Grosso do Sul inicia a construção no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, do maior aquário de água doce do mundo. No início da noite de ontem (23), o governador André Puccinelli assinou a ordem de iníco das obras do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Ictiofauna Pantaneira – “Aquário do Pantanal”. O empreendimento vai projetar Campo Grande e Mato Grosso do Sul para o mundo.

Trata-se de uma obra de vanguarda, com arquitetura arrojada. O empreendimento será uma das principais âncoras do turismo brasileiro, refletindo um dos maiores ecossistemas da humanidade e potencializando vários segmentos da economia estadual, criando um ambiente imersivo de aprendizagem ecológica.

Os ministros Ideli Salvatti (da Pesca e Aquicultura) e Pedro Novais (do Turismo) e o cantor Almir Sater participaram da solenidade, que tem início as 18h, nos altos da avenida Afonso Pena. O investimento é de R$ 84 milhões e a previsão é que a obra seja concluída no início de 2013. Cerca de 300 operários serão envolvidos nos trabalhos. No local já foi construído centro de visitação com imagens de como ficará o aquário e guias turísticos treinados para informar a população dos detalhes do projeto.

O Aquário do Pantanal reforça o compromisso do governo do Estado em buscar o desenvolvimento sustentável de Mato Grosso do Sul, correspondendo com a reconhecida vocação do Estado, dada à exuberância de sua natureza regional. Ele dará condições aprofundar o conhecimento e assegurar a integridade da fauna e flora presentes na região pantaneira.

Estrutura

O aquário terá uma área de 18,6 mil metros quadrados, equivalente a duas vezes o tamanho da praça Belmar Fidalgo. No total serão 24 tanques de aquários, somando um volume de água de 6,6 milhões de litros de água. Serão aproximadamente 7.000 animais em exposição, subdivididos em mais de 200 espécies (peixes, invertebrados, répteis e mamíferos).

Serão retratadas, por exemplo, as baías por meio de tanques rasos, que incluirão várias espécies típicas de filhotes de peixes e cenografia que reproduz o ambiente das grandes lagoas pantaneiras, retratando seu papel de berçário da vida aquática.

Além de um extraordinário monumento de atração turística, o espaço servirá como o maior centro do País de difusão do conhecimento sobre a biodiversidade pantaneira. Os impactos científicos e tecnológicos para o Brasil, Mato Grosso do Sul e o bioma Pantanal serão incalculáveis. O aquário vai oferecer oportunidade única para estudantes, cientistas e pesquisadores se aprofundarem sobre questões ambientais.

O secretário do Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia, Carlos Alberto Negreiros Said Menezes, ressalta a dimensão internacional do empreendimento. “Trata-se do maior aquário de água doce do mundo. É um projeto de governo. Nós esperamos alavancar o turismo com este projeto e melhorar as condições de infraestrutura para receber esta demanda. Ele também será emblema principal da política de biodiversidade do Mato Grosso do Sul. É uma obra delicada, grandiosa e cheia de detalhes técnicos. Acreditamos que em dois anos e meio conseguiremos concluí-la”, afirma

O local será uma das instituições culturais mais visitadas do Brasil e será economicamente sustentável, transformando-se no principal centro impulsionador do turismo sul-mato-grossense. O empreendimento vai aquecer a economia de vários segmentos comerciais e de serviços de Campo Grande, gerando centenas de empregos.

Todos os turistas que visitam o Pantanal e Bonito passarão a ter um atrativo a mais em Mato Grosso do Sul e com isso vão permanecer pelo menos uma noite na Capital. A rede de hotéis, restaurantes, bares, lojas, táxis, entre outros estabelecimentos terão um aquecimento significativo em suas vendas.

Além de enriquecer consideravelmente a oferta turística de Campo Grande e Mato Grosso do Sul, o local vai oferecer uma atração de entretenimento cinco estrelas. Trata-se de uma conquista histórica para Campo Grande e para o Estado.

O Aquário vai utilizar tecnologias inovadoras, bem como técnicas interativas e interdisciplinares para garantir que os estudantes tenham uma experiência acadêmica agradável.

O espaço será transformado em uma importante ferramenta de conservação de animais aquáticos e de pesquisa. Em uma escala mais universal, o aquário do Pantanal vai oferecer a oportunidade única para estudantes, cientistas e pesquisadores se aprofundarem sobre questões ambientais e a biodiversidade brasileira.

Além de um extraordinário monumento de atração turística, o Aquário do Pantanal servirá com o maior centro do País de difusão do conhecimento sobre a biodiversidade pantaneira, Os impactos científicos e tecnológicos para o Brasil, Mato Grosso do Sul e o bioma Pantanal serão incalculáveis.

Importância do empreendimento

“Trata-se de um dos projetos mais significativos que já realizei em toda a minha vida. Mato Grosso do Sul merece uma obra destr porte”, afirma Ruy Ohtake, autor do projeto e um dos maiores arquitetos do Brasil. Ao destacar a importância deste empreendimento o arquiteto Ruy Otake afirmou que ele terá a mesma importância que foi o Museu Guggenheim, construído em Bilbao, na Espanha. “A cidade não tinha nenhum atrativo turístico. Hoje o museu é um dos locais mais visitados naquele País. Hoje Bilbao está no mapa turístico do mundo. A cidade que não tinha ligação aérea hoje tem quatro vôos diretos com Paris. Isso é o que a gente almeja para Campo Grande com a construção do aquário”, comparou.

Ney Gonçalves, presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens, afirma que o empreendimento vai agregar aproximadamente uns 30% a mais no turismo de Campo Grande. “É extremamente importante este projeto, não só para Campo Grande como para Mato Grosso do Sul. Ele vai agregar com outros produtos que já existem no Estado. Campo Grande, por ser uma cidade voltada para o turismo de eventos, será extremamente beneficiada, porque terá oportunidade de oferecer um turismo de lazer para este público”, afirma.

Espaços criados

O aquário contará com Centro de Visitação, Centro de Interatividade, Centro de Pesquisa e Biblioteca O prédio principal contará com uma estrutura metálica elíptica que vai abrigar auditório com 250 lugares, bancada multimídia, biblioteca especializada na ictiofauna pantaneira, sala de informática, loja e livraria.

O espaço também terá o Museu da Biodiversidade, que irá expor vários tipos de materiais sobre a formação do Pantanal e sua importância cultural e ambiental. O local será dotado de equipamento multimídia com telas holográficas onde o público terá acesso às informações.

O saguão do pavilhão terá visibilidade para todo o conjunto de acesso ao circuito dos aquários. Também existirá uma área científica composta por laboratórios com ampla vista para o público, salas para técnicos, cientistas e estudiosos. Um bar e lanchonete complementam a estrutura.

Além do seu aspecto lúdico, a grande importância do Aquário do Pantanal é que vai oferecer espaços de educação ambiental e de pesquisas voltadas à conservação dos ecossistemas aquáticos. Ele vai disseminar o conhecimento e sensibilizar a população sobre a importância da preservação do meio ambiente. Ele vai ser um grande elo entre a sociedade e o conhecimento científico sobre ambientes aquáticos.

O governo de Mato Grosso do Sul pretende contar com parcerias públicas e privadas para ampliar a dimensão desta proposta, particularmente vinda do Ministério de Ciência e Tecnologia, já que se estima que os impactos científicos e tecnológicos para o Brasil serão extremamente positivos com este projeto.

Centro de Visitação

O Centro de Visitação tem finalidade turística e é nele que se concentram as atrações de base do Aquário do Pantanal. A intenção desse componente será retratar de forma sintética e objetiva toda biodiversidade dos ambientes aquáticos do Pantanal.

O espaço é composto por diversas unidades de aquário ou aquaterrário, sendo cada um deles um retrato da diversidade do ambiente pantaneiro exposto, buscando um a um, e ao mesmo tempo, a harmonia necessária na relação entre os diversos animais e plantas em exposição.

A manutenção dos animais e plantas expostos buscará a melhor qualidade de vida para eles, que será aferida a partir de padrões de comportamento e desenvolvimento das espécies. O manejo das espécies em exposição será objeto de estudo e pesquisa constante servindo como um grande laboratório vivo para maior entendimento sobre a biologia e ecologia da fauna e flora do Pantanal.

O ambiente das Piranhas será outro grande atrativo do local, configurando-se como um tanque cilíndrico com diferentes espécies de piranhas, tronco central e vegetação aquática. Os Corixos, que são basicamente canais fluviais, serão representados por tanques rasos, simulando os canais que ligam as lagoas aos rios.

Seguindo esta lógica de representação o Centro de Visitação será composto principalmente pelos tanques internos e os tanques externos.

Os tanques internos compreendem um complexo de 18 tanques contendo os seguintes temas: Baías, Piranhas, Corixos, Rio Aquidauana, Rio Miranda, Sucuriu, Bonito, Galeria de Biodiversidade, Galeria de Biodiversidade do Brasil, Tanque de contato, Rio Paraguai, Ornamental.

Já os tanques externos formam um conjunto de seis tanques ao ar livre contendo os seguintes temas: Lontras, Ariranhas, Jacarés, Tanque Observação (que poderá permitir o mergulho contemplativo), Banhados, Terras Alagadas.

Centro de Interatividade

Trata-se de um espaço onde é proposto ao público visitante um passeio didático e lúdico ao universo virtual da biodiversidade do Pantanal e Cerrado sul-mato-grossenses. O objetivo é motivar a reflexão de como vive, há quanto tempo e como foi desenvolvida a vida no meio ambiente de acordo com a ciência contemporânea.

O passeio ao Centro de Interatividade deverá obedecer a um roteiro dinâmico, com leitura textual e visual que primem pela qualidade, beleza e sentido da descoberta. Por meio dele, o público terá noções da evolução da vida no planeta, de acordo com as pesquisas que a comunidade científica multidisciplinar local tem produzido ao longo dos anos.

Uma das atrações do local será a exibição de vídeos e softwares, adaptáveis ao perfil dos visitantes. O Centro de Interatividade terá basicamente um conteúdo para o visitante regular, em níveis informativos e contemplativos e diferentes conteúdos para grupos de visitantes de diferentes níveis acadêmicos, contemplando conteúdos direcionados para visitantes desde o ensino básico até aos mais altos níveis científicos.

O conteúdo será dinâmico, devendo ser periodicamente modificado, por profissionais de comunicação e educação científica especializada em cada área, para o quê deverão ser firmados instrumentos de cooperação técnica e científica com as Instituições de Ensino Superior.

O Centro de Interatividade contará com os seguintes atrativos: formação do planeta, fósseis do pré-cambriano, artrópodes, réplica de um animal do pleistoceno, árvore filogenética, maquete geográfica, entre outras informações. Tecnologicamente será composto por fotografias, microscópios, vídeos, mesas interativas, tela holográfica, entre outros.

Centro de Pesquisa

O local será composto por um conjunto de laboratórios científicos, que se utilizará do vasto material de estudo concentrado no Aquário, para se tornar um centro de referência em pesquisa da ictiofauna pantaneira.

Serão desenvolvidas pesquisas científicas e tecnológicas visando ao conhecimento da fauna aquática para sua preservação, bem como para o seu uso econômico de forma segura e sustentável. Esse conjunto compreende laboratórios de biologia sobre os biomas existentes no Estado.

Biblioteca da Biodiversidade

A Biblioteca reunirá todo o conhecimento disponível sobre biodiversidade, com ênfase na Ictiofauna Pantaneira, envolvendo uma área física para consultas in loco e estações de trabalho (terminais computacionais), devendo, predominantemente, ser estruturada de acordo com o conceito de biblioteca digital/virtual.

O aquário contará em seu acervo eletrônico, com as obras disponíveis nos sistemas estadual, nacional e internacional de bibliotecas, além de se integrar com o serviço de periódicos da CAPES/MEC.

Além disso, terá um dos servidores que hospedará o banco de dados e os resultados do programa Biota-MS, com a disponibilização de todas as coleções sobre a Biodiversidade de Mato Grosso do Sul, além de teses, dissertações, monografias e artigos técnicos e científicos sobre esta biodiversidade.

Os serviços online da biblioteca ficarão disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana, fixando-se como a mais completa e dinâmica fonte de informações da biodiversidade do Pantanal. A Biblioteca será parceira das instituições educacionais e científicas do Mato Grosso do Sul, do Brasil e do mundo e dará suporte de informação literária e de aprendizagem contínua na sua área foco.


Veja os principais detalhes da obra do Aquário do Pantanal:


• Edificação de 18,6 mil metros quadrados;

• Serão 24 tanques de aquários, somando um volume de água de aproximadamente 6,6 milhões de litros de água.

• Exposição de 7 mil animais, subdivididos em mais de 200 espécies (peixes, invertebrados, répteis e mamíferos).

• Será o maior aquário de água doce do mundo.

• Oportunidade única para estudantes, cientistas e pesquisadores se aprofundarem sobre questões ambientais e a biodiversidade brasileira.

• O aquário contará com Centro de Visitação, Centro de Interatividade, Centro de Pesquisa e Biblioteca.

• O Aquário do Pantanal vai oferecer espaços de educação ambiental e de pesquisas voltadas à conservação dos ecossistemas aquáticos.

Ministro conhece o futuro Centro de Belas Artes e o Aquário do Pantanal

Campo Grande, MS – O ministro do Turismo, Pedro Novais, visitou ontem (23) as obras do Centro de Belas Artes de Campo Grande (MS). O projeto recebeu recursos do Ministério do Turismo (MTur) e será um complexo artístico e cultural, com espaço para atividades de musica, dança, teatro, artes plásticas e artesanato. O prefeito da cidade, Nelson Trad, acompanhou a visita.

Como parte da agenda em Campo Grande, o ministro participou na noite de ontem da solenidade que deu início à construção do Aquário do Pantanal. O evento contou com a presença do governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli e da ministra da Pesca, Ideli Salvatti. Considerado o maior aquário de água doce do mundo, o local abrigará um Centro de Estudos e poderá receber até 20 mil visitantes por dia.

A maior feira de esportes e turismo de aventura da América Latina - Adventure Sports Fair 2011, acontece entre os dias 11 a 14 de agosto, no Bienal Ibirapuera, em São Paulo.

Durante esse período, os visitantes poderão conhecer novos destinos de aventura, testar equipamentos e participar de atividades esportivas interativas.

E para não perder nenhuma notícia, a Feira esatrá disponível também através das redes sociais como Twitter, Orkut, Facebook e YouTube. O objetivo é ampliar ainda mais sua conexão com os aventureiros de todo o mundo.

"Essa é uma forma de o consumidor estar mais próximo do evento. Também é um jeito de divulgarmos nossos expositores e parceiros. O bacana das redes é que elas aumentam a interação com a marca", afirma Sérgio Bernardi diretor da Promotrade.

E essa interação dos consumidores e empresas do setor de aventura com a Adventure tem crescido a cada dia. Em abril do ano passado, por exemplo, o evento tinha um pouco mais de 1.000 seguidores no Twitter, que hoje já ultrapassam os 3.000. No Facebook o evento, que era acompanhado por 280 pessoas em abril, agora já agrega 1180 pessoas.

O evento acontecerá paralelamente com a 6º edição do SP Running Show, um dos maiores eventos do calendário esportivo brasileiro.

O governador André Puccinelli, em companhia dos ministros Ideli Salvatti (Pesca e Aquicultura) e Pedro Novais (Turismo), além do cantor Almir Sater, participa da solenidade de assinatura da ordem de serviço para o início das obras do Aquário do Pantanal hoje (23), no Parque das Nações Indígenas.

A solenidade terá início às 18 horas, nos altos da avenida Afonso Pena. Considerado o maior aquário de água doce do mundo, com 6,6 milhões de litros de água, 263 espécies e 7 mil animais, o Aquário do Pantanal será construído com recursos do governo estadual. A empresa construtora é a Egelte Engenharia Ltda.

O valor apresentado pela Egelte é de R$ 84.749.754,23. A intenção do governo do Estado é entregar a obra para a população sul-mato-grossense no 36º aniversário de criação do Estado.

A obra está em fase de terraplanagem. Como forma de prreservar as espécies vegetais ali existentes, foram replantados 54 ipês brancos, dois ipês amarelos, dois ipês roxos, um ipê amarelo do cerrado, uma bocaiúva, um coqueiro, uma farinheira, uma goiabeira e uma imbaúva, totalizando 64 árvores. Ao lado da obra, está em fase de conclusão um centro receptivo do Aquário do Pantanal. O espaço será aberto à visitação pública e apresentará a estrutura do Aquário. Guias de turismo treinados acompanharão os visitantes e apresentarão detalhes do projeto. No local também serão projetadas imagens da fauna dos rios: espécies de peixes dos rios pantaneiros e de Bonito.

Aquário do Pantanal

O local deve entrar em operação no fim de 2013 e terá capacidade para receber 20 mil visitantes por dia. Inicialmente projetado para impulsionar o turismo, o aquário teve seu objetivo ampliado para servir também como centro de pesquisa científica e de educação ambiental. O projeto dos 18.636 metros quadrados da construção tem assinatura do arquiteto Ruy Ohtake.

O espaço irá abrigar um centro de conferências, laboratórios e biblioteca para livros e teses sobre o Pantanal, instalações que foram desenhadas lado a lado com os 24 tanques de peixes, jacarés, sucuris, entre outras espécies. Além do ambiente interno, que inclui um túnel de 180 graus, o aquário terá cinco tanques externos, que poderão ser percorridos a pé ou em um trajeto aquaviário em barco com fundo de vidro.

O projeto apresenta uma estrutura de 90 metros de comprimento e 18 de altura. O prédio possuirá um amplo saguão, equipado com banheiros, setor de informações, auditório para 250 pessoas, restaurante, lanchonete, biblioteca e bancada de interação, entre outros detalhes. Escadas rolantes comuns e elevadores próprios para portadores de necessidades especiais levam o visitante aos tanques e a um ambiente especial para as sucuris. Nos ambientes externos, ficarão plantas nativas do Pantanal, jacarés, ariranhas e lontras, entre outros animais.