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Notícias de Bonito MS

Pontualmente às 21h30, Criolo subiu ao palco. A público, que lotava a praça, vibrou com a entrada do músico.

Canções já conhecidas do seu primeiro álbum "Nó na Orelha", gravado em 2011, não ficaram de fora do repertório.

Com quase uma hora e meia de show, os fãs seguiram o ritmo das batidas e muitas vezes entoavam as letras em coro de músicas como "Não existe amor em SP", "Grajauex" e "Bogotá".

Durante o show, o cantor foi ovacionado ao pedir: "Paz, cautela e amor".

O MC, cantor e compositor já apresentou o repertório de seu premiado álbum em mais de 100 shows realizados no Brasil e em outros onze países.

Cerca de 350 pessoas compareceram ao Espaço Cênico, próximo a Praça da Liberdade, para conferir a peça baseada no texto de William Shakespeare, no penúltimo dia de festival. Crianças e adultos tomaram conta das arquibancadas e dos tapetes improvisados no chão ao redor do picadeiro.

O espetáculo, que já circulou por vários estados do Brasil, passou pela primeira vez pela cidade de Bonito (MS) e encantou o público.

Sua Incelença, Ricardo III


A peça é baseada no drama histórico Ricardo III, de William Shakespeare, e ganha a rua através do universo lúdico do picadeiro do circo, dos palhaços mambembes, das carroças ciganas, criando assim um diálogo entre as tramas da Inglaterra Elisabetana e a realidade do Sertão Nordestino.

Musicalmente, o rock inglês permuta com as incelenças fúnebres das carpideiras nordestinas. A peça traz a música de Queen a Luiz Gonzaga, Supertramp ao cancioneiro popular nordestino, numa mistura muito inusitada e harmônica.

O figurino dos personagens, assinado pelo encenador Gabriel Villela, destaca a mescla de duas épocas bem diferentes, o Sertão Nordestino e a Inglaterra no final da Guerra das Rosas. Enquanto as roupas são rebuscadas feitas de seda e tecidos nobres, o cenário é montado com elementos de couro, madeira, palha e objetos que remetem ao Nordeste brasileiro.

O fechamento da 14ª edição do Festival de Inverno de Bonito, realizada ontem (4), ficou por conta da apresentação do Patati Patatá. O espetáculo teve início às 16 horas, com entrada franca.

O show foi transferido para a Praça da Liberdade devido à grande procura por ingressos, já que na Grande Tenda a capacidade máxima de público era de 8 mil pessoas.

Por mais de uma hora, o visual colorido, o som animado e as letras que falam de forma divertida sobre o universo infantil que as crianças estão acostumadas a ver a imitar no DVD estiveram mais próximos, e garantiram ao Festival de Inverno o encerramento afinado com a proposta desta edição, de festejar a fantasia e os personagens que povoam a imaginação.

Na noite do último sábado (3), Bonito teve a apresentação da cantora Daniela Mercury na Grande Tenda. O evento estava incluído na programação oficial do Festival de Inverno. Esta foi a última performance realizada no palco durante o FestinBonito.

O local não ficou tão cheio como no show do Paralamas do Sucesso, na noite anterior (2), mas ainda assim contou com grande público. Para Bonito, o espetáculo de Daniela, “Canibália”, reuniu sucessos da cantora baiana como "O Canto da Cidade", "Maimbê Dandá", "Rapunzel", "O Que É Que a Baiana Tem?", "O Samba da Minha Terra", "Oyá Por Nós" e mais.

Durante seu show, Daniela disse que "quando eu venho à cidade de Bonito eu vejo o Brasil". Ainda, a artista homenageou os indígenas e outros povos oprimidos declamando um texto em ritmos de axé, afro e outros sons brasileiros.

Sempre sorridente, Mercury mergulho no papel de embaixadora da música e da cultura brasileira, primando pela diversidade em vários aspectos. Na turnê "Canibália", a criatividade do show, com danças, ritmos diversificados e engajamento social, trazem a alegria e energia para o público de forma contagiante.

No domingo (4), Daniela Mercury viajou de Bonito à Campo Grande para participar do MS Canta Brasil, no palco montado no interior do Parque das Nações Indígena.

Em sua primeira vez no Festival de Inverno de Bonito, Lucas Brandão, de 22 anos, se sentiu "presenteado" ao ser chamado para integrar a programação do evento. Seu show, "Novos Sambas – Bossa Nova", teve músicas da bossa nova dos anos 60 além de composições autorais. Ainda, teve sambinhas que animaram o pública presente na Praça da Liberdade antes do ínicio da apresentação principal, Toquinho, que aconteceu às 21h45.

O show teve canções como "Desafinado" e "Oração", esta última uma bossa nova mais romântica, criada em 2011 pelo cantor. Em voz e violão, Lucas Brandão também teve o apoio de Ana Paula Soares (piano), Otavio Neto (baixo), Diogo Zarati (bateria) e Junior Matos (sax e flauta transversal).

Sua carreira iniciou em 2009, quando desistiu do curso de Engenharia Elétrica na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) para se dedicar à música no Conservatório de Música Brasileira (CBM) do Rio de Janeiro. "Quanto vale o seu tempo, pra eu poder te perguntar? Quanto vale o dinheiro que você levou de mim?" foi um dos versos tocados da música "Valisa", com composição autoral sobre a corrupção no Brasil.

Iniciando o seu show com "Mercedita", Marcelo Loureiro animou o público cheio que estava na Praça da Liberdade na noite de sexta-feira (2). O artista tocou músicas de tango, chamamé e sobre lendas paraguais, o que agradou bastante a plateia antes do show principal da noite, Toquinho.

Durante o show, o artista chamou ao palco Flávio Coelho, ex-violonista de João Bosco e Vinicius, e juntos tocaram "Alma Platina" e outras três músicas. Também, enquanto acompanhado pelo convidado, Loureiro tocou harpa lírica, o que prova o conhecimento regional que busca em suas produções artísticas.

Marcelo disse que suas influências predominantes são a música folclórica latina, onde as canções que cria ganham interpretações e arranjos próprios. Com exclusividade ao Bonito Notícias, ele falou de seus próximos projetos, que envolvem a gravação de um novo CD e de um DVD e também a participação no longa-metragem "Desafio de Viola", dirigido por Fabio Flecha, o qual será exibido a lenda do pacto do diabo.