Notícias de Bonito MS

 Bonito e Campo Grande, ambas no Mato Grosso do Sul, conquistaram o segundo e terceiro lugares, respectivamente, da 25ª edição do Prêmio Caio na categoria Destinos para Eventos de Pequeno e Médio Porte nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil. As cidades levaram as estatuetas do Jacaré de Prata e do Jacaré de Bronze, enquanto Belém, no Pará, ficou com o Jacaré de Ouro. A premiação, que foi entregue no dia 10 de dezembro, em cerimônia no Expo Center Norte, em São Paulo, visa identificar e reconhecer o trabalho de empresas e profissionais da Indústria Brasileira de Eventos e Turismo. “O Mato Grosso do Sul já ganhou alguns prêmios Caio ao longo dos anos e é muito bom ver Bonito e Campo Grandes entre os principais destinos para realização de eventos de pequeno e médio porte”, celebra Bruno Wendling, diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul. “De fato são dois destinos fantásticos para este segmento e que têm uma vantagem em relação a outros lugares, pois podem oferecer lazer conjuntamente, especialmente Bonito. Quem participa dos eventos ainda pode conhecer esse destino incrível”, completa. Bonito é um dos principais destinos de ecoturismo do Brasil, conhecido por suas águas cristalinas, biodiversidade exuberante e paisagens deslumbrantes. O município abriga atrações como o Rio da Prata, que pode ser conhecido na atividade da flutuação, a impressionante e histórica Gruta do Lago Azul, e o Parque das Cachoeiras, que oferece trilhas e banhos em quedas d’água. O turismo de aventura também é parte importante dos atrativos, especialmente dentro do soft adventure, atividades ao ar livre menos intensas e que não requerem habilidade ou experiência prévia. Há opções para todas as idades e perfis, atendendo bem desde quem busca emoção, até quem prefere a tranquilidade em meio à natureza. Bonito acolhe seus visitantes com uma infraestrutura de qualidade, respeito à natureza e uma ampla variedade de passeios. Wendling também destaca Campo Grande como um destino com uma pluralidade bastante atrativa. “Além da excelente estrutura para eventos, conta com uma grande gastronomia e seus parques. Além disso, a cidade ganhou o Bioparque Pantanal, que traz um complemento importante ao que o local já oferecia”, detalha. O Bioparque Pantanal é considerado o maior aquário de água doce do mundo. Inaugurado em 2022, ele atingiu neste dia 12 de dezembro de 2024 o marco de um milhão de visitantes e é um dos principais pontos turísticos para visitantes do Brasil e estrangeiros.

 No coração do ecoturismo brasileiro, o Grupo Rio da Prata acaba de conquistar o Prêmio Braztoa de Sustentabilidade 2024, na categoria Gestão e Governança, pelo trabalho ambiental e práticas inovadoras em suas atrações de Jardim e Bonito. A premiação, que ocorreu em 9 de novembro na Festuris, em Gramado, um dos maiores eventos de turismo da América Latina, foi destinada à iniciativa “A Jornada da Sustentabilidade do Grupo Rio da Prata”, consolidando a atuação do grupo como referência em turismo consciente. Desde a criação do Recanto Ecológico Rio da Prata em 1995, a filosofia do grupo sempre foi focada na proteção ambiental. Projetos como a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) e programas de reflorestamento já colocavam o grupo entre os líderes de ecoturismo sustentável. Hoje, o grupo integra três atrações – Recanto Ecológico Rio da Prata, Estância Mimosa e Lagoa Misteriosa –, que, juntas, fortalecem o compromisso com a preservação e encantam milhares de visitantes todos os anos. Desta vez, pela primeira vez, o reconhecimento veio para o grupo como um todo, reforçando que a força da união pode ser o caminho para impactar de forma ainda mais abrangente. “O prêmio reconhece algo que já acreditamos há muito tempo: não basta atrair visitantes, é preciso proteger o que temos de mais valioso, e isso só acontece quando se trabalha em conjunto”, destacou o empresário Eduardo Coelho, um dos sócios do grupo. Simone Spengler Coelho, diretora do grupo, acredita que o prêmio é resultado do compromisso de cada colaborador e parceiro: “Estamos imensamente felizes. Este reconhecimento é o reflexo de um trabalho conjunto de toda a equipe e dos visitantes que respeitam e compartilham nossa visão de preservação.” Da floresta ao turista: o percurso de uma sustentabilidade integral - A trajetória do Grupo Rio da Prata vai muito além de atrativos turísticos. Com práticas que capturam mais carbono do que emitem, o grupo ostenta a Certificação Climate Positive, concedida pela Organização Internacional Green Initiative. Essa ação, aliada ao reflorestamento e à criação de RPPNs, faz da conservação um ato contínuo. O grupo também implementou sistemas agroflorestais, que harmonizam produção agrícola e conservação florestal, restaurando o solo e promovendo a biodiversidade, garantindo que a natureza siga seu curso e mantenha seu papel de fonte de vida e equilíbrio. O Grupo Rio da Prata acaba de conquistar o Prêmio Braztoa de Sustentabilidade 2024, na categoria Gestão e GovernançaO Grupo Rio da Prata acaba de conquistar o Prêmio Braztoa de Sustentabilidade 2024, na categoria Gestão e Governança As ações do grupo não se resumem à sustentabilidade ambiental, mas também investem em segurança e qualidade de serviço. Desde 2010, o grupo é certificado pelo Sistema de Gestão de Segurança, com a norma ABNT NBR ISO 21101, assegurando que as experiências turísticas sejam seguras e responsáveis. Como resultado desse compromisso com a qualidade e com a sustentabilidade, o grupo foi premiado várias vezes pelo TripAdvisor, recebendo o “Travelers’ Choice” entre 2020 e 2023 e o “Best of the Best” em 2024. Em 2019, a distinção “Tourism for Tomorrow” reconheceu o grupo na categoria Destination Stewardship, o que fez com que o ecoturismo brasileiro se tornasse referência internacional. Prêmios e desafios: um futuro de preservação - Localizados nas cidades de Jardim e Bonito, o Grupo Rio da Prata não apenas promove o turismo, mas preserva o ambiente que o sustenta. Através de sua trajetória de inovação, conservação e cuidado, o grupo mostra que é possível oferecer experiências turísticas extraordinárias sem comprometer a natureza. O prêmio da Braztoa de Sustentabilidade é mais do que um reconhecimento; é a confirmação de que o grupo é, de fato, um exemplo de ecoturismo sustentável. “Queremos que as futuras gerações possam vivenciar o que temos hoje. Essa premiação é um impulso para continuarmos acreditando que um ecoturismo de verdade não é apenas sobre o que mostramos aos nossos visitantes, mas sobre o que deixamos para o futuro”, conclui Eduardo Coelho.

 Dias após ser resgatado, o filhote de tamanduá encontrado em Jardim já não precisa mais se colocar em posição de ataque para lidar com a ausência materna e as dificuldades fora de seu habitat natural. Levado ao Raras (Recinto de Amparo e Reabilitação de Animais Silvestres) em Bonito, o bichinho de pouca idade mostra sua força ao se recuperar de uma desidratação intensa e reagir a adaptação no local. Com tempo de vida entre quatro e cinco meses, o tamanduá tem recebido tratamento exclusivo com uma receita produzida especialmente para ele composta por creme de leite, gema de ovo, vitaminas e cupim. Isso ocorre para que se familiarize com um dos principais alimentos consumidos pela espécie. Até o momento, o filhote tem lutado para se adaptar sem a mãe e, por isso, é comum que se alimente com certa dificuldade, já apresentando melhoras. O mesmo ocorreu com outro tamanduá de idade semelhante que chegou no local há aproximadamente 15 dias e hoje já tem seu próprio cupinzeiro. Além do ninho de cupins, tanto o veterano quanto o novato também têm ao seu dispor almofadas e bichinhos de pelúcia. De acordo com Marcelo Matias, médico veterinário do Raras e responsável pelos dois animais, a presença dos objetos é importante para que eles possam agarrá-los, assim como fazem com a mãe. "Na natureza eles estão sempre agarrados ao corpo da mãe, é meio instintivo dele ficar sempre ali, abraçado. Então a gente sempre coloca ali alguns travesseirinhos, uns bichinhos de pé, alguma coisa assim para eles poderem estar sempre abraçadinhos, para ficarem mais confortáveis e seguros", explica. Por terem sido resgatados ainda filhotes, Marcelo informa que os tamanduás deverão passar por um santuário antes de, possivelmente, voltarem ao seu habitat natural no futuro. Essa fase é necessária para que os animais se adaptem em um período de reabilitação, com alimento, água e monitoramento adequados, antes de encararem a vida selvagem. "Eles não tem a mãe para ensinar uma série de coisas que precisam saber, como achar água na natureza, onde se esconder, onde dormir para não ser predado. Esse tipo de coisa é a mãe que ensina eles". Apesar da falta de experiência dos filhotes, o instinto de sobrevivência fala mais alto quando, para se defender, eles adotam a postura de tripé e equilibram-se nas patas traseiras e na cauda. Foi nesta posição que Daniele Gutterres, investigadora da 1° Delegacia de Polícia de Jardim, encontrou o pequeno tamanduá no último domingo (1), em frente ao local de trabalho. Em seu dia de folga, Daniele foi até a delegacia para alimentar uma cachorra resgatada, quando se deparou com o animal e chamou o plantonista para auxiliar no resgate. "O filhote ainda não comia. Por ser muito novinho, estava muito assustado e ficou em posição de ataque. Foi tranquilo pegar o bichinho e deixar com a PMA de Jardim", destaca. A PMA (Polícia Militar Ambiental) de Jardim recebeu o filhote e o encaminhou para o Raras em Bonito, onde está atualmente. Resgate de animais silvestres Além dos tamanduás, a PMA atua resgatando todas as espécies de animais silvestres, incluindo répteis e aves. Segundo dados de contenção e captura de Mato Grosso do Sul, em 2024 foram registradas 3 vítimas de atropelamento em via urbana, 16 em BR ou via rural e zero vítimas de fogo e acidentes com linha ou cerol. Dos envolvidos nas ocorrências, 24 são mamíferos, 33 são répteis e quelônios e 61 são aves. De acordo com a 1° tenente Eveny Parrella, assessora de comunicação do 1° BPMA, a maioria dos casos registrados com aves são relativos a acidentes em áreas urbanas, como colisão e queda de filhotes que estão aprendendo a alçar os primeiros voos. Já em períodos chuvosos, as ocorrências com répteis costumam aumentar devido a saída de serpentes para procurar alimentos. Ao todo, 66 animais já foram contidos e capturados, 36 precisaram apenas de transporte para a unidade ou para a devolução no habitat e outros 35 foram entregues voluntariamente na OPM este ano. A tenente destaca que o contato com a PMA é a medida mais adequada a se tomar caso alguém se depare com um animal silvestre ferido ou fora de seu habitat natural. "É importante que a população não tente pegar o animal, serpente, tamanduá-bandeira, mirim, porque o animal às vezes no instinto de se defender, ele vai atacar, pode morder ou arranhar a pessoa. O ideal é sempre entrar em contato conosco e pedir essa orientação tanto para animais de pequeno porte quanto animais maiores e o resgate". A atuação do órgão é constante e abrange todo o Estado. Para obter mais informações sobre contenção e captura de animais silvestres, a PMA realiza atendimento ao público em Campo Grande por meio do telefone (67) 3357-1500 ou do WhatsApp: (67) 9984-5013, contato exclusivo para mensagens. Pelo aplicativo também é possível receber instruções do profissional de plantão encaminhando fotos do animal encontrado.