Notícias de Bonito MS
O Festival de Gastronomia, ocorrido durante a Feira Internacional e 1º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul, resultou na consagração de dois pratos típicos que representarão o Estado no Salão Nacional de Turismo, em junho do ano que vem, em São Paulo. A apuração dos votos foi feita segunda-feira (22), com grande número de pessoas apreensivas com o resultado, que foi anunciado pelo presidente da Abrasel, João Marcelo da Cunha.
A Tilápia no Provolone do Arapuá, da cidade de Três Lagoas, representando a Costa Leste, foi o prato campeão, com 444 pontos; o segundo colocado foi a Paçoca de Carne Seca, da cidade de Costa Rica, da Rota Norte, com 420 pontos; e o terceiro colocado foi o Escondidinho de Carne Seca, do município de Jardim, da região turística Bonito-Serra da Bodoquena, com 404 pontos. No total, foram 10.250 degustações, de quinta-feira a domingo.
Cada uma das sete regiões turísticas do Estado - Nova Andradina e Região; Pantanal; Rota Norte; Campo Grande e Região; Bonito-Serra da Bodoquena; Costa Leste e Caminhos da Fronteira - ofereceram suas qualidades culinárias. A pré-seleção foi feita desde julho, em parceria com o Senac, Abrasel e Associação Comercial de Campo Grande, através de festivais em cada região.
Os pratos - bolinho de tucunaré, cabrito com pimenta rosa, caldo de piranha, empamonado, escondidinho de carne seca, macarrão de comitiva, paçoca de carne seca, rabada com grão de bico, sobá, sol do pantanal, tilápia no provolone do arapuá e tilápia campestre - foram oferecidos ao custo de R$ 2,00. De posse de uma comanda, os visitantes da Feira puderam votar nos pratos que mais gostaram após sua degustação.
Por outro lado, um júri técnico, formado por profissionais da área de gastronomia, formadores de opinião, chefes de cozinha, empresários e proprietários de restaurantes, bares e similares, avaliou cada prato, baseado nos critérios: identidade regional; criatividade; higiene; apresentação do prato e sabor do prato.
Os três melhores colocados no júri popular somaram pontos junto ao júri técnico.
Encerrada na última segunda-feira a Feira Internacional e 1º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul, no Pavilhão Albano Franco, na Capital, com resultados positivos e expectativas superadas. As palavras são de Nilde Brun, diretora-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur).
"Muitos visitantes parabenizavam-nos pela qualidade do evento; os representantes dos municípios que se fizeram presentes agradeceram a oportunidade, alegando que nunca haviam sido expostos de forma igualitária, sendo valorizados de forma equiparada aos outros municípios; apoiadores e patrocinadores satisfeitos com os resultados; enfim, o evento teve resultados extremamente positivos", revela Nilde.
Porém a grande surpresa do evento foi o resultado da Rodada de Negócios, realizada pelo Sebrae, no último dia da Feira, quando operadores locais e internacionais negociaram a venda e compra de destinos turísticos, visando atrair o público estrangeiro a Mato Grosso do Sul.
A estimativa de negócios futuros resultou em aproximadamente 7 milhões de reais, número extremamente satisfatório para o trade turístico local e, conseqüentemente, para a economia do Estado, com previsão para o período de um ano. De acordo com a consultora de Turismo do Sebrae, Márcia Rocha, a instituição utiliza um software específico para precisar tais dados, que revelaram as seguintes informações: das 21 empresas estrangeiras e 16 sul-mato-grossenses que participaram da rodada, 92% acreditam na possibilidade de negócios futuros, 93% avaliaram-na como positiva e 96% consideraram positiva a qualidade dos contatos. Os dados são referentes às 170 reuniões realizadas entre operadores de turismo estrangeiras e locais.
As rodadas de negócios são um dos instrumentos de mercado mais eficazes para a promoção de negócios, de acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae. O estudo revela que as empresas que não tiveram retorno durante a participação em feiras apontam a falta de rodadas de negócios como uma das causas do problema. Em 70% das feiras nacionais acontecem rodadas de negócios. Nas exposições regionais esse percentual cai para 52%, e nas microrregionais, 5%. Como resultado do levantamento, o Sebrae identificou setores onde é necessário estimular a realização de rodadas. Um deles é o de turismo.
Antes da rodada de negócios, operadores da Europa, Estados Unidos e América do Sul visitaram atrativos turísticos de Bonito-Serra da Bodoquena e Campo Grande e Região, conhecendo in loco as potencialidades do Estado para a promoção no exterior. A maioria não escondia a vontade de retornar em breve e inserir o destino Mato Grosso do Sul em suas vendas.
O Instituto das Águas da Serra da Bodoquena em parceria com o Senar/MS, através do Projeto Matas Ciliares patrocinado pela Petrobras, realizará nos dias 30 e 31 de outubro de 2007, o curso de Controle de Formigas Cortadeiras. Ao todo serão 12 vagas direcionadas aos moradores do Rio Mimoso e pessoas da comunidade em geral.
O objetivo do curso é conhecer a dinâmica de funcionamento dos formigueiros e utilizar técnicas adequadas no controle de formigas-cortadeiras, participando de atividades teórico-prática.
Maiores informações, através do telefone: (67) 3255-1920 ou (67) 8405-7132 com Nádila ou Liliane, ou diretamente na sede do IASB localizada a Rua Coronel Pilad Rebuá, 1348 - 2° Piso.
Por: Ariosto Mesquita (*)
Ao contrário do que pode até imaginar o mais leigo visitante, a Feira Internacional e 1º Salão de Turismo do Mato Grosso do Sul - realizados de 18 a 22 de outubro em Campo Grande - foram uma etapa fundamental rumo ao processo de profissionalização do turismo regional. Tanto pelos acertos quanto pelos equívocos. Nada, por sinal, tira o mérito da realização do evento que, se não foi pragmaticamente um sucesso absoluto, serviu como um espetáculo plástico, estético, de bom gosto e maduro em organização, itens essenciais para o impulso do turismo como atividade voltada ao bem estar do ser humano e de rentabilidade para o investidor.
O fato da rodada de negócios ter movimentado perto de R$ 7 milhões por si só justifica o evento, apesar de ser uma quantia ainda tímida perto do potencial turístico regional. No entanto, para um estado onde feiras como essa ainda são uma "novidade" há de se louvar o resultado final.
E justamente em função da inexperiência de alguns participantes percebeu-se que setores da feira ficaram devendo. Não basta ter um belo produto turístico se não há estrutura de receptivo, condições de logística e, sobretudo, uma boa comunicação com operadoras, imprensa, parceiros e público em geral. E essa foi a tônica, principalmente por parte de alguns municípios.
Já nos primeiros dias era evidente que parte das representações de regiões do Mato Grosso do Sul não estavam devidamente preparadas. Faltava folheteria, as informações eram incompletas, o material multimídia era escasso (quando havia) e quase ninguém estava preparado para atender a imprensa regional, brasileira e internacional (14 jornalistas estrangeiros) com press kits práticos, funcionais e que ajudariam a subsidiar o trabalho do profissional de comunicação. Um pecado para quem quer trabalhar no turismo e um retrato de como algumas administrações municipais tratam o setor sem a devida prioridade e como atividade menor.
Um outro aspecto é a comunicação indireta para o turista através de material (impresso e multimídia) repassado à operadoras e parceiros. Os destinos turísticos não podem divulgar o que apenas querem divulgar. Devem se preocupar, em primeiro lugar, com o que o turista quer saber. Em função da evolução tecnológica da comunicação não basta apenas mandar confeccionar um folder e esperar que sua pousada, hotel, cidade ou atrativo turístico tenha fluxo garantido.
Empresas que prestam serviço em soluções multimídia possuem ferramentas de grande agilidade e funcionalidade para empreendedores, municípios e destinos na área turística; o problema é que por concentrarem excessivamente suas decisões, sem passar por profissionais especializados em marketing e comunicação, acabam desperdiçando oportunidades.
Por acharem que já conhecem tudo, deixam escapar instrumentos como o VDI (Vídeo Digital Interativo. A ferramenta reúne imagens, textos, locuções e trilhas sonoras; tudo auto-explicativo, interativo e dinâmico. Também desconhecem o LDI (Livro Digital Interativo) que nada mais é do que uma versão eletrônica de um livro impresso com muito mais recursos estimulantes de captação de informação por parte do leitor. Felizmente existem exceções: em recente LDI, a empresa Master Case Digital Business conseguiu apresentar um conteúdo turístico onde são evidenciadas - através de vários recursos audiovisuais - as riquezas da fauna, flora, culinária e dicionário típico sob a solicitação de uma organização sul-mato-grossense.
Há outros recursos como o "Show Case" (essencial para apresentações e palestras a operadores, grupos turísticos, etc), o "I-Mailing" (comunicação direta a público específico) e a Intranet (para formação de uma rede interna de comunicação envolvendo colaboradores, parceiros e investidores). Isso sem falar de web sites e portais funcionais e objetivos.
Hoje é plenamente possível informar ao turista em potencial as condições de acesso pelas estradas até seu empreendimento ou município, o tempo e a temperatura na região, as condições de operação dos aeroportos, as atividades que o destino turístico reserva para determinado período e até quanto ele vai pagar de pedágio para fazer sua viagem de carro.
Através da Internet e com atualização periódica (não se admite mais web sites estáticos sem conteúdos dinâmicos) estas informações chegam facilmente ao público e denotam, acima de tudo, profissionalismo, organização e atendimento qualificado. O investimento é mínimo, as empresas especializadas em multimídia estão cada vez mais funcionais e com resultados crescentes. Para quem quer ocupar lugar de destaque na atividade turística, apostar na comunicação rápida, objetiva, eficiente e direta para as necessidades de seu público é um aspecto fundamental. E ainda há como recuperar este tempo perdido.
(*) é jornalista, pós-graduado em Marketing e mestre em Produção e Gestão Agroindustrial. Fone (67) 9906-1859 - ariostomesquita@globo.com
Oficina de educação ambiental aborda águas da Bacia do Apa em Jardim e Bonito
Os municípios de Jardim e Bonito recebem essa semana a oficina de educação ambiental do projeto "Pé na Água - Água e Cidadania na Bacia do Apa" (UFMS/CNPq/CT-Hidro), de 24 a 26 de outubro. A intenção do projeto é trazer informações contextualizadas à região para que os professores tenham subsídios locais para desenvolver a educação ambiental e participar da gestão das águas. Bonito e Jardim fazem parte da Bacia do Apa, pois pelas terras desses municípios corre o rio Perdido, um dos afluentes mais importantes do Apa.
A oficina, gratuita, é aberta aos interessados e tem como público preferencial professores de escolas da bacia, técnicos e educadores ambientais. Os participantes vão conhecer o material produzido sobre a Bacia do Apa (livro, CD e cartilha) para discutir os conteúdos e sugerir elementos às publicações. A iniciativa é da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), apoiada pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Os municípios de Antônio João, Ponta Porã, Bela Vista, Caracol e Porto Murtinho já receberam a oficina.
Também estão previstas na programação a apresentação do projeto Pé na Água e a palestra "Um rio, dois países", que será ministrada pelo professor de Prática de Ensino de Biologia da UFMS Paulo Robson de Souza. Em Bonito, o cientista social Diego Correia da Silva apresenta dados preliminares de pesquisa realizada em 2006 sobre a educação ambiental em Bonito.
Esta é a segunda etapa do projeto que, em fevereiro deste ano, realizou uma expedição na Bacia do Apa buscando informações que contribuíssem para a conservação e gestão dos recursos hídricos. Dos dados gerados nessa expedição e da colaboração de vários técnicos e pesquisadores foi produzido um livro que aborda vários aspectos da gestão das águas: sociedade, usos e consumo, desmatamento, produção rural, biodiversidade, saneamento, cultura, história e os instrumentos de controle social que temos hoje para participar da gestão dos recursos hídricos. O livro virá acompanhado de um CD com recursos pedagógicos para o ensino sobre a importância da água. Também será produzida uma cartilha com o conteúdo do livro adaptado ao público infanto-juvenil.
Programação
Dia 24/10 - Bonito
Palestra Um Rio, Dois Países e apresentação de pesquisa sobre a educação ambiental na Escola João Alves de Arruda, às 19:30.
Dia 25/10 Bonito
Oficina para apresentação do material na Escola Isaura Pinto Guimarães, das 7:30 às 11:30.
Dia 25/10 Jardim
Palestra na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), às 19:30, com apresentação do projeto e a palestra: Um Rio, Dois Países.
Dia 26/10 Jardim
Oficina para apresentação do material na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), das 7:30 às 11:30.
Sobre o projeto
Pé na Água - Água e Cidadania na Bacia do Rio Apa - Uma Abordagem Sistêmica e Transfronteiriça na Década Brasileira da Água é um projeto apoiado pelo edital CT-HIDRO/MCT/CNPq - nº 015/2005 de Popularização da Ciência: Olhando para a Água. Foi o único projeto aprovado neste edital para Mato Grosso do Sul. A proponente é UFMS e conta com a parceria do Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento das Bacias dos Rios Miranda e Apa (Cidema), Secretaria de Estado de Educação, Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Ibama, Rede Aguapé, Ecoa e outras instituições.
Objetivo geral do projeto
Dotar a comunidade dos municípios que compõem a Bacia do Apa, de conhecimentos, informações fidedignas e instrumentos para participação na gestão das águas, por meio da produção de um conjunto de materiais impressos e eletrônicos (disponibilizados via internet e em CD) e treinamentos em oficinas e cursos, tendo como público preferencial professores de escolas públicas, técnicos e educadores ambientais para atuarem como agentes multiplicadores nessa bacia hidrográfica, inclusive atingindo indiretamente os municípios paraguaios inseridos na bacia.
Sobre a Bacia do Apa
Abrange sete municípios sul-mato-grossenses: Ponta Porã, Antônio João, Bela Vista, Caracol, Porto Murtinho, Bonito e Jardim. Em território paraguaio, os municípios de Bella Vista, Pedro Juan Caballero, Concepción, San Carlos e San Lázaro. Estende-se por uma área de 17.000 km2, com aproximadamente 75% em território brasileiro.
A Rodada Internacional de Negócios Turísticos, organizada pelo Sebrae/MS na Feira Internacional e 1º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul, estima que R$ 6.800.000,00 devem ser movimentados no setor turístico de MS. A rodada encerrou na tarde de hoje no auditório do Centro de Exposições Albano Franco, em Campo Grande.
O valor corresponde as 169 reuniões presenciais feitas entre operadoras de turismo do Estado e países da Europa e América do Sul, durante cinco horas da Rodada Internacional de Negócios Turísticos. A possibilidade de negócios futuros é de 100% e a qualidade dos contatos presentes foi considerada ótima ou boa por 95,65% dos participantes, segundo a avaliação pós-rodada.
Cada uma das 13 operadoras brasileiras participou de até 22 encontros empresariais. Das 75 empresas estrangeiras convidadas apenas 20 compareceram ao evento. Entretanto, para a consultora de Turismo do Sebrae/MS, Márcia Rocha, a qualidade dos contatos superou a expectativa.
"Um dos grandes entraves do comércio exterior é a segurança da entrega do produto, no caso do turismo, de que o visitante enviado será bem recebido no destino. Apesar da redução no número de operadoras estrangeiras, a visita aos atrativos e infra-estrutura, para conhecer melhor o produto que iriam negociar, ampliou os resultados da Rodada", avaliou a consultora.
Segundo a consultora, os mais de R$ 6 milhões projetados devem ser distribuídos nos ramos de atrativos turísticos, transportes, hotéis, bares e restaurantes, guias turísticos, artesanato, agências de viagens e operadoras de turismo de MS.
Estes números são acompanhados de muito otimismo por parte dos operadores de turismo, como Geraldo Franciscus, proprietário da Open Door, que participou da rodada. "Estamos conseguindo que o nosso Estado seja uma das melhores opções de turismo, encaixando ele no roteiro do turista internacional", disse o empresário. "Ajudou muito a ida deles aos destinos, para viverem o Pantanal e Bonito".
Sergio Artigau, gerente de operações da Pallmer Travel, da Argentina, foi um dos operadores que se impressionou com o passeio. "Com 20 anos de profissão, é a primeira vez que sou convidado para conhecer o Pantanal, e com o que eu vi aqui eu recomendo, não só pelos atrativos, mas pelo serviço prestado em todos os destinos que visitamos", afirmou Artigau.
Centenas de crianças, estudantes do ensino fundamental de escolas privadas e públicas de Campo Grande/MS, disputaram espaço na manhã e tarde desta segunda-feira (22.10) para ver, tocar e acariciar os jacarés vivos que durante cinco dias chamou atenção do,público da Feira Internacional e 1º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul, realizado no Centro de Exposições Albano Franco. Os animais integram o único criatório de jacarés-do-pantanal autorizado e em funcionamento no Mato Grosso do Sul e que fica na Fazenda Cacimba de Pedra - Reino Selvagem, em Miranda/MS (230 km de Campo Grande).
Os estudantes passaram parte desta segunda-feira (22.10) em visita à feira. Todos queriam aproveitar o último dia do evento, que começou na noite de quinta-feira passada (18.10). Circulando pelos estandes, os estudantes ouviram pequenas palestras sobre desenvolvimento sustentável, assistiram vídeo documentários e ajudaram a recolher material de folheteria dos destinos turísticos que irão para as bibliotecas das escolas.
A hora mais aguardada era a visita aos jacarés do projeto científico e comercial da Fazenda Cacimba de Pedra - Reino Selvagem. Eles foram recebidos pela proprietária do empreendimento e coordenadora da atividade turística do hotel fazenda, Rosaura Dittmar. Ela fez um resumo das atividades proporcionadas pelo projeto, que já conta com 12 mil cabeças de jacaré criadas através do sistema ranching. Nele, as matrizes permanecem em seu ambiente natural, onde acontece a cópula e a postura. O proprietário é responsável pela captura e incubação dos ovos. Os filhotes são desenvolvidos em células de recria até a idade de abate.
Bastante curiosas, as crianças fizeram inúmeras perguntas. A maioria sobre a reprodução dos jacarés, o aproveitamento da carne, do couro e sobre a idade dos animais expostos na feira. Mas o alvoroço tomava conta dos estudantes quando um dos animais era tirado do tanque e levado até próximo a eles. Assim, todos puderam também tocar e acariciar os jacarés, um gesto que, segundo Rosaura Dittmar, "mostra o carinho e o sentido de conservação de nossos recursos vegetais e animais por parte das novas gerações".
Os professores também aproveitaram para aprender um pouco sobre a criação sustentável de jacarés-do-pantanal. Eles receberam material paradidático, fizeram pré-agendamento de visitas na propriedade e garantiram assunto para o resto da semana nas escolas. " Encontrar jacarés vivos em uma feira de turismo foi uma verdadeira surpresa, principalmente para as crianças, a visita foi marcante para todo mundo", garante a professora Silmara Tobias, técnica de turismo social do SESC, que acompanhou alunos da Escola Sesc Camilo Boni.