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Notícias de Bonito MS

Os ingressos dos shows nacionais do 9º Festival de Inverno de Bonito também serão vendidos em Campo Grande, no quiosque do Ingresso Fácil, no Shopping Campo Grande, 1º piso, desde ontem (14).

Os ingressos para os shows de Maria Bethânia (31/07), Ana Carolina (01/08) e Zé Ramalho (02/08) estarão à venda na bilheteria do festival, localizada na Grande Tenda (Rua Cel Pilad Rebuá, s/nº - Bonito), a partir do dia 30. Os shows têm horário previsto para começar às 22h30. Os menores de 16 anos deverão estar acompanhados dos pais ou responsáveis.

Os ingressos serão vendidos no valor de R$ 12,00 e R$ 6,00 (meia-entrada para estudantes). As pulseiras de camarotes localizados nas laterais do palco, sem lugares marcados e/ou assentos, custam R$ 30,00. Os demais shows e atrações do 9º Festival de Inverno de Bonito têm entrada franca.

Almir Sater faz show com sua nova banda no dia da abertura do 9º Festival de Inverno de Bonito, 30 de julho. A apresentação acontece na Grande Tenda, que fica na rua Cel Pilad Rebuá, às 22h30. A entrada é franca.

Almir Sater nasceu em Campo Grande, em 14 de novembro de 1956. Seu contato com a cidade grande veio muitos anos depois, quando, já adulto, foi para o Rio de Janeiro, estudar Direito na Faculdade Cândido Mendes. Em menos de três anos, Almir descobriu que, definitivamente, não seria um advogado. Na solidão que a cidade grande lhe impôs, descobriu na viola sua grande amiga e companheira, dedicando-se completamente ao instrumento.

Um dia, por acaso, passando pelo Largo do Machado, reduto nordestino do Rio de Janeiro, Almir, ao ouvir as duplas regionalistas que se apresentavam, percebeu o que realmente importava na sua vida. Não teve outra atitude, a não ser voltar para Campo Grande. O contato com a gente da terra favoreceu a pesquisa de novos ritmos, novo sons da viola. Almir tornou-se um dos responsáveis pelo resgate da viola de 10 cordas, mais conhecida como viola caipira, base de criação da música caipira. Suas composições refletem o popular e o erudito de maneira ímpar, como jamais se ouviu na MPB.

Sua produção é intensa e apaixonada. A música flui de dentro do coração, do interior da alma. Mesmo tendo chegado à excelência técnica, Almir é um dos poucos que não deixou a emoção de lado. Por isso, o público, ao sair do seu show, tem a impressão de ter estado na sala de visitas do cantor, completamente à vontade. Almir Sater não despreza a técnica que se obtém com a eletrônica moderna e os efeitos dos sons de laboratório. Mas quando sobe ao palco, não existem montagens. Almir pega na viola e o som flui suave e naturalmente.

Em 1988, a crítica, na sua unanimidade, escolheu Almir para participar do Free Jazz Festival, com nomes consagrados da música mundial. O sucesso foi tamanho que Almir abriu o evento, no Rio de Janeiro, no ano seguinte. Daí para Nashville (USA), a Meca da música country mundial, foi um passo. A liberdade de ação junto aos músicos americanos foi rapidamente absorvida, o que resultou no LP Rasta Bonito, onde percebe-se claramente a mistura de sons, sem perder a integridade do instrumentista.

Almir ganhou dois prêmios Sharp, com as canções Moura e Tocando em Frente, gravadas por Maria Bethânia. Em 1990, seu desempenho na novela Pantanal, da Rede Manchete, fez aumentar a publicidade em torno do já reconhecido músico Almir Sater. O grande sucesso o fez voltar à telinha em 1991, como protagonista da novela Ana Raio e Zé Trovão. Em 1996, estrelou ao lado de Antônio Fagundes, na novela O Rei do Gado, exibida pela Rede Globo de Televisão, como Pirilampo, convidado pelo próprio autor Benedito Rui Barbosa. Em 2006, Almir Sater lançou o seu CD 7 Sinais, e fez parte do elenco da novela Bicho do Mato, da TV Record.

Uma infra-estrutura moderna para atender aos visitantes que buscam no 9º Festival de Inverno de Bonito, informação, cultura e entretenimento, é oferecida pelo governo do Estado, na edição 2008.

De 30 de julho a 3 de agosto, os turistas poderão desfrutar - na Grande Tenda, o espaço dos principais shows do festival, de uma gigantesca estrutura de tenda no modelo TFS com capacidade para 8000 pessoas. Nesta área, ficam também bares, banheiros, camarins, área social, camarotes e arquibancadas. Nesta edição, os shows de Almir Sater, no dia da abertura do Festival e do projeto Planeta Música MS, no dia do encerramento, terão entrada franca.

A novidade neste ano é o projeto cenográfico de JC Serroni, um dos mais premiados cenógrafos brasileiros - o Túnel Lúdico. Ele tem como principal objetivo interligar as duas principais áreas do Festival de Inverno de Bonito 2008. Instalado na Rua Pilad Rebuá, o túnel terá duas extensões de aproximadamente 15 metros em cada esquina - Praça da Liberdade e Grande Tenda - interligadas por elementos cenográficos. A proposta é a utilização de recursos audiovisuais como telas de TV ou monitor LCD para divulgação de projetos ambientais desenvolvidos em Bonito, assim como a programação do festival e seus homenageados.

O Pavilhão das Artes terá uma aérea total de 380 m², em estrutura montada sob tendas piramidais. Dentro do pavilhão, o público poderá encontrar exposição e venda de artesanato, mostras de arte, livraria, café e estandes institucionais do Fórum Estadual de Cultura, Prefeitura de Bonito, Sebrae e a exposição das artistas campo-grandenses Zilca Gonçalves Nunes e Roselin Bonifácio. Haverá também a Galeria de Arte de Bonito, exclusiva para os artistas do município, na qual acontecerá uma mostra que reúne estilos diversos com temas relacionados ao meio ambiente e natureza.

Com curadoria de Rafael Maldonado, a mostra "De Natureza Contemporânea", reúne trabalhos de cinco artistas brasileiros contemporâneos que investigam novas possibilidades de discurso nas linguagens de pintura, vídeo, fotografia e objeto-instalação. Os trabalhos apresentam diferentes relações entre o homem e o ambiente que o cerca, seja no registro de cenas onde a paisagem aparece de forma poética ou mesmo de maneira denunciativa. Questões bastante abordadas pela produção artística contemporânea que se posiciona como um potente mecanismo de reflexão e questionamento. Participam dessa exposição os artistas Bruno Vieira (Recife), Douglas Colombelli (Campo Grande), James Kudo (São Paulo), Gustavo Duarte (Rio de Janeiro) e Tiago Giora (Porto Alegre).

A banda Santo de Casa é uma das atrações musicais programadas para a 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito, realizado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), que acontece de 30 de julho a 3 de agosto em Bonito/MS.

Santo de Casa tem formação recente, mas seus integrantes são figuras conhecidas do cenário do pop rock regional, remanescentes de bandas como Piá Pançudo, Arara Rara, Clandestino e Cabaleiros. São eles: Rodrigo Kampa, Villie JR, Zig, Franklin, Marcela Moura, e Luciana Kreutzer.

O principal objetivo da banda é buscar o prazer de imprimir um som de qualidade e cem por cento original, através de suas próprias composições. Outra forte característica da banda é a miscigenação de ritmos tais como Ska, reggae e polca. "Porém sem perder por nenhum instante a veia pop regional", conta Kampa.

O grupo lançou seu primeiro cd demo, no projeto Cena Som da FCMS, que apresenta um repertório próprio em que se destaca a mistura de ritmos, porém que não perde a tônica do pop regional. No espetáculo, Santo de Casa fez uma parceria com a Casa Teatro Circo e juntos apresentaram performances e encenações que integraram teatro, circo e a música ao vivo. Santo de Casa já fez aparições importantes, como no Som da Concha, na Concha Acústica Helena Meirelles, e na abertura da Noite da Poesia, com Arnaldo Antunes, no Teatro Glauce Rocha.

Há 37 anos atuando como meteorologista, pesquisador do INPE (Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais) e fonte recorrente dos jornais de Campo Grande, o especialista Natálio Abrahão recebeu a equipe do Midiamax para falar sobre o tempo seco, as queimadas, as enchentes e outros problemas ambientais que entraram para o rol de preocupações da população e na agenda das autoridades. Ele faz um raio-x de como as mudanças climáticas podem influenciar o dia-dia das pessoas e a economia do Estado. E faz um alerta: o aquecimento segue em ritmo acelerado e a palavra inverno pode se dissociar de frio.

Midiamax - Como é o clima de Mato Grosso do Sul e seus principais problemas? .

Natálio Abrahão - Nós temos duas características: o verão é quente e úmido e o inverno não é muito frio, mas é muito seco. O período de baixa umidade acontece a partir de maio a setembro. Há uma certa normalidade quando há muitos dias sem chuva, alternando com a noite amena e temperatura alta de tarde. O que temos hoje é a potencialização de fenômenos como o desmatamento e as queimadas. Nós fazemos o monitoramento de vários lugares e a região de Corumbá é a campeã em número de queimadas. E isso interfere muito quando você relaciona queimadas com danos na atmosfera.

Midiamax - Quais são os prejuízos trazidos pelas queimadas?

Natálio Abrahão - Não só o terreno que sofre com o fogo, assim como não só acontece isso em Mato Grosso do Sul, mas em muitos estados. Além do prejuízo causado no terreno, as pessoas, os vegetais e os animais têm os seus processos fisiológicos alterados. Os animais somem e as pessoas sofrem com questões pulmonares, irritação nos olhos, e outros problemas que são mais freqüentes nessa época.

Midiamax - Como isso pode prejudicar o clima do Estado em longo prazo?

Natálio Abrahão - As queimadas vão continuar ocorrendo, apesar da informação da população. As queimadas urbanas afetam muito o envolto, uma queimada em um terreno baldio afeta a quadra inteira, traz resíduos, as pessoas se sentem desconfortáveis. Em 1995, o Brasil apresentou o maior número de queimadas da sua história, desde então esse número vem decrescendo e Mato Grosso do Sul também vem seguindo essa linha, está havendo uma conscientização maior. Porém o clima continuará o mesmo: o inverno continuará seco e haverá elevação de temperatura, os estudos nos indicam que Campo Grande está com um 1,5 grau a mais do que a média dos últimos 40 anos, sendo que esta estatística deveria ser num prazo de 120 anos, é a mesma coisa que tivéssemos feito um estudo de 1800 a 1900. Desse modo, de 1960 para cá, Campo Grande já tem um aumento médio de um grau e meio, ou seja, em 40 anos subiu o que subiria em 120 anos. As temperaturas estão subindo. Ano passado, Campo Grande registrou o recorde de temperatura da história, quando chegou a 42,4 graus, em setembro e era próximo ao inverno, a umidade foi de 7,%, uma umidade dessas é perigo de vida.

Midiamax - Quais medidas que o governo pode fazer para conter esses problemas?

Natálio Abrahão - O governo pode não fazer nada e esperar o que vai acontecer ou pode fazer ações preventivas que tenham um processo de educação, atenção ao meio-ambiente e à sustentabilidade, ou seja, se você tirar uma árvore, tem de plantar outra. Dentro da cidade, tem de ser feito núcleos habitacionais compatíveis com as alterações de temperatura. Lógico que alguns municípios não estão atentos para isso, é possível notar que há cidades que não possuem reserva florestal urbana, o que hoje é uma necessidade, todo município deveria ter uma reserva florestal urbana. Assim como Campo Grande tem o Parque dos Poderes. Campo Grande tinha um local de ilhar de calor, de alta temperatura, que é a região da rua Rui Barbosa com a Barão do Rio Branco. Hoje, já tem outro, que é na Avenida Mato Grosso com aquela igreja nova que construíram. A cidade também apresenta diferenças de temperatura, por exemplo, aqui perto do Parque dos Poderes, que é a região mais fria da cidade, por causa da vegetação e por não ter muito prédio, nós registramos, hoje de manhã, uma temperatura de 13 graus, porém no mesmo horário no Jardim Imã, no Aeroporto, a temperatura estava quase 18 graus. Nós temos em Campo Grande diferenças que mostram que há regiões que precisam ser adensadas de vegetação.

Midiamax - O que as pessoas podem fazer no dia-dia? Que pequenas ações delas fariam a diferença?

Natálio Abrahão - Se você vir alguém queimando um terreno, é preciso fazer a denúncia, porque você que está morando do lado que vai ser prejudicado. Nós não tínhamos doenças sérias como a dengue. De repente, Mato Grosso do Sul foi para o cenário nacional por causa dessas doenças, que antes eram isoladas e, agora, viraram epidemias. Então as alterações climáticas também provocam mudanças, onde temos cerrado pode virar deserto, se você desmata, você não recupera. Então, é preciso fazer essa conscientização com as pessoas: não jogue lixo fora do local adequado, faça a seleção do seu lixo, use roupas leves, tome água, não faça exercícios físicos em horário quente. São cuidados básicos que fazem a diferença, para se ter uma cidade limpa e melhor.

Midiamax - Qual é o impacto das alterações climáticas na agricultura, um dos pilares da economia do Estado?

Natálio Abrahão - Nós temos a distribuição de chuvas que determina o período da cultura. No verão úmido, é a época da cultura principal e, no inverno, é das safrinhas. A preocupação do agricultor é em relação às geadas que trazem os maiores danos. Com relação aos índices de chuva, nós podemos ficar um período sem elas, como no ano passado que teve 96 dias sem chuva, aí é um dano irreparável, não tem como a agricultura ter um controle por um período tão grande, o que não deve acontecer esse ano. Se o agricultor fizer um planejamento da lavoura, o prejuízo vai ser mínimo ou nenhum.

Midiamax - Como está o pensamento do agricultor em relação ao clima, já há uma conscientização?

Natálio Abrahão - Em 2004 e 2005, Mato Grosso do Sul sentiu um prejuízo imenso acima de 400 milhões de dólares pela seca ocorrida em plena safra de verão. Dourados, Campo Grande, Norte do Chapadão, Cassilândia foram regiões que sofreram com uma das maiores estiagens da história. Aquilo ali, os agricultores e a Federação de Agricultura tomaram como base e tiraram lições. Hoje, nós temos vínculo com os sindicatos rurais e temos equipamentos nas áreas produtivas. Então, hoje o agricultor está muito mais preocupado do que há 5 ou 10 anos. Eles nos procuram para saber como serão os prognósticos para os próximos três meses, o que não acontecia anteriormente.

Midiamax - E o Pantanal que é outro potencial da economia?

Natálio Abrahão - É uma região de baixo teor de chuva, os índices vêm caindo gradualmente. Hoje, o Pantanal está com essa situação preocupante, não significa que vai ter menos chuva, pois o que regula é o fluxo de chuva na cabeceira, quando isso se altera pode ter mais chuva ou não, porém pode ser um ciclo. Com relação ao turismo, é a região mais interessante do Estado e deve ser olhada com atenção.

Midiamax - E a questão das usinas de álcool?

Natálio Abrahão - Eu não sou contra o progresso, hoje há uma grande consciência e Mato Grosso do Sul não tem que ficar atrás da história. As usinas estão alocadas dentro de um zoneamento racional, que nós pesquisadores cremos ser o mais correto. Da forma que está sendo feita, nós não vemos grandes prejuízos. A água será e está sendo usada racionalmente, a biomassa deve ser aproveitada como energia, o vinhoto como adubo. Pelo o que temos visto esta sendo feito de forma racional.

Midiamax - Que fenômenos meteorológicos diferentes podem acontecer em Mato Grosso do Sul?

Natálio Abrahão - Vocês se lembram em 2006? O hangar da base aérea teve a influência de um tornado. Isso pode acontecer em qualquer lugar do mundo, é comum no meio-oeste americano, mas pode acontecer em qualquer lugar do mundo. São eventos que vão de 300 a 700 metros de diâmetro, são coisas pequenas, mas que podem causar danos irreparáveis. Os outros fenômenos vocês já viram que são as enchentes e inundações. O homem altera o ambiente, porém um dia a natureza vai cobrar.

Midiamax - Sempre foi possível acontecer o tornado ou foi reflexo das alterações climáticas?

Natálio Abrahão - Sempre foi possível, desde que certos fatores se associem como a elevação da temperatura em 1,5 grau acima da média. Para você ter uma idéia, a temperatura mais baixa de Campo Grande foi em 16 de julho de 1975, nós tivemos 1,4 grau abaixo de zero, a geada atingiu seis milímetro de espessura e ficou um dia e meio pra derreter, depois disso nunca tivemos um dia com temperatura negativa.

Com foco na música, a 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito terá os shows musicais de Maria Bethânia, Zé Ramalho, Ana Carolina e o prata da casa Almir Sater.

A programação musical terá abertura com apresentação de Sater no dia 30 de agosto, quando começa o Festival, e nos demais dias, sobem ao palco sucessivamente Bethânia (dia 31), Ana Carolina (dia 1°) e Zé Ramalho, dia 2.

Embora comece só no dia 30, o evento artístico foi lançado na última sexta-feira na Governadoria, pelo governador André Puccinelli (PMDB), o presidente da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) Américo Calheiros e com a presença do secretário de Turismo e Indústria de Bonito, Augusto Mariano.

O município, cujo renome recai sobre suas belezas naturais, tem expectativa de público de 50 mil pessoas no decorrer dos cinco dias do evento, segundo Augusto Mariano.

Entretanto, a rede hoteleira do município conta com apenas 4,3 mil leitos. O secretário explicou que isso não é um problema, já que o público é flutuante e muitos turistas alugam até mesmo residências.

O secretário de Turismo comemora também os dividendos para a economia local, já que estima que durante o Festival haja uma movimentação de R$ 3 a R$ 5 milhões. Segundo ele, o evento promove ainda a geração de 300 empregos diretos e outros 500 indiretos, entre contratações temporárias da rede hoteleira e gastronômica, entre outros. Mariano especifica que somente o setor da segurança deve empregar uma centena de empregos.

O governador André lembrou que o evento promove a divulgação do município de Bonito.

Custo

O 9° Festival de Inverno de Bonito vai custar R$ 1,5 milhão, com patrocínio de seis empresas, além do Ministério do Turismo e governo federal: Banco do Brasil, Petrobras, Cruzeiro do Sul, Vivo, Sebrae e Enersul.

A Prefeitura de Bonito entra com R$ 100 mil de contrapartida, custeando a hospedagem de toda a equipe e artistas. Já o governo do Estado arca com o pagamento das diárias e servidores.

O Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul é destaque em coleção do jornal Folha de São Paulo. O patrimônio natural será o tema da primeira imagem da coleção "Folha Paisagens Brasileiras" que será distribuída aos domingos para os leitores do jornal a partir do dia 20 de julho.

As imagens são de autoria do fotógrafo Araquém Alcântara e mostram a beleza de famosas paisagens naturais das cinco regiões do Brasil. Ilustra essa matéria foto de Araquém para a coleção.

Ao todo, serão distribuídas 12 fotografias, uma a cada domingo, até o dia 5 de outubro. Segundo o jornal, a promoção vale para os assinantes e as pessoas que compram o jornal nas bancas.

As fotografias medem 30 cm por 23 cm e são impressas em papel couché brilho 230. São todas coloridas. No verso de cada uma, há um texto descrevendo detalhadamente a paisagem retratada.

As fotos que virão encartadas no jornal paulista nos domingos seguintes mostrarão a Serra do Divisor, Fernando de Noronha, os Lençóis Maranhenses, a Chapada Diamantina, a Chapada dos Guimarães, o Lajedo do Pai Mateus, a Estação Ecológica Banhados do Taim, o Parque Nacional dos Aparados da Serra, Jericoacoara, o Parque Nacional do Iguaçu e a Juréia.

O fotógrafo

Autor das 12 imagens, Araquém Alcântara, 57, nasceu em Florianópolis (SC), viveu cerca de 35 anos em Santos (SP) e atualmente mora em São Paulo (SP).

Desde 1970, Alcântara se dedica à documentação e à defesa da natureza brasileira. No currículo, o fotógrafo tem 33 livros sobre temas ambientais e 22 outros em co-autoria.