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Notícias de Bonito MS

Visitas turísticas na modalidade contemplativa, na Gruta do Lago Azul, no município de Bonito, estão liberadas conforme portaria publicada hoje em Diário Oficial pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

A portaria diz que o número máximo de visitantes está limitado a 305 por dia, divididos em grupos de no máximo 15 visitantes. Um guia de Turismo deverá acompanhar os grupos.

O profissional deverá ter registro na Embratur e cadastro na Secretaria municipal de Turismo, Indústria e Comércio de Bonito.

Também está previsto que deverá haver um intervalo entre um grupo de turistas e outro é de, no mínimo, 20 minutos. Poderão entrar na gruta 60 pessoas por vez ou quatro grupos.

Somente terão acesso à gruta, os turistas que portarem um documento chamado de "voucher único", que será emitido pelo município de Bonito ou por quem for autorizado a fazer esta emissão, como agências de Turismo e operadoras locais.

Será obrigatório, o uso de capacete com fixação de três pontas e o uso de tênis ou calçado fixo com solado de borracha.

Também é obrigatório o preenchimento da guia de seguro pelos visitantes. A autorização publicada hoje é válida por 12 meses e deve seguir as recomendações estabelecidas no plano de manejo espeleológico da Gruta do Lago Azul, aprovado pelo Cecav (Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas ) do Ibama.

A portaria do Imasul cita que as grutas que compõem a Gruta do Lago Azul fazem parte do complexo de cavernas da Serra da Bodoquena e conservam um conjunto patrimonial e científico de relevância multidisciplinar, devido a seus registros geológicos, geomorfológicos, paleontológicos e biológicos e, por este motivo, há a necessidade de estabelecer procedimentos para regularizar a atividade turística realizada na gruta.

Para a liberação das visitas turísticas, o Imasul considerou as vistorias e a análise do plano de manejo espeleológico da Gruta do Lago Azul realizados pelo Cecav.

Após a anuência do Cevav/Ibama, coube à Semac (Secretaria estadual de Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia) a análise técnica do plano de manejo e, conseqüentemente, a liberação ou veto ao funcionamento do empreendimento turístico.

O governador André Puccinelli recebeu hoje do Ministério do Turismo a confirmação de que o Programa de Desenvolvimento da Infra-estrutura Básica de Turismo (Prodetur) agora vai acontecer "pra valer" em todo o País. O compromisso já faz o governo pensar na concretização dos dois principais projetos do setor viário para fomento turístico: a pavimentação da rodovia Bonito-Bodoquena e a construção de uma ponte na Estrada Parque.

Diferente do que aconteceu até agora, quando somente a região Nordeste teve ações efetivas do Prodetur, a meta da coordenação nacional é atingir 100% dos estados, segundo assegurou o diretor e o coordenador do Prodetur Nacional/Ministério do Turismo, Edimar Gomes da Silva durante abertura do seminário sobre o Prodetur Sul, em Campo Grande. "Não há o que se comparar com o passado. Dessa vez vai ser diferente", garantiu.

Para Mato Grosso do Sul a determinação traz esperanças, segundo o governador, considerando que anteriormente todas as exigências haviam sido cumpridas e a assinatura de contrato para liberação de recursos acabou não acontecendo. Estavam previstas obras na rodovia Bonito-Bodoquena e ações na microbacia nos municípios do sudoeste do Estado - Bodoquena, Jardim, Bonito, Guia Lopes.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento assegurou R$ 1 bilhão para o programa, e os estados que formam o Codesul - Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) receberam do Ministério do Turismo a garantia de que os pleitos da região serão contemplados.

"Dessa vez, temos a esperança de poder fazer ações e programas para desenvolvimento do turismo no sul do País, especialmente no nosso Estado, e, além disso, executar as obras na rodovia que liga Bonito a Bodoquena e na Estrada Parque", afirmou André Puccinelli, que preside o Codesul. Segundo André já há recursos para construção de uma ponte sobre o Rio Miranda, no Passo do Lontra.

Puccinelli afirmou que Mato Grosso do Sul encontra-se hoje em condição "solvente", ou seja, com capacidade de eventualmente contratar empréstimo financeiro para investimentos nas ações do Prodetur.

O teatro é destaque na programação do 9° Festival de Inverno de Bonito. A peça "Uma lenda Terena" vai ser apresentada no palco Fala Bonito, na Praça da Liberdade, no dia 31 de julho, às 18h. O espetáculo "Amor Sacro e Profano" acontece no EcoEspaço, na rua Senador Felinto Muller, s/n°, no dia 2 de agosto, também às 18h.

O espetáculo "Uma lenda Terena", da Trupe Teatral Brazil Bonito, conta a história do amor proibido entre um estrangeiro português (Cauti) e uma índia (Caçai), que está prometida do cacique da tribo. Entre efeitos de luz, sombra, corpo e fogo, a peça fala sobre a importância do amor verdadeiro e da crença Terena. Destaca ainda porquê as águas de Bonito são tão puras e cristalinas.

A peça "Amor Sacro e Profano", com direção Bianca Machado, é um monólogo que traça um paralelo da vida da artista plástica sul-mato-grossense Lydia Baís (1900-1983), através de duas personagens: a própria Lydia, representada em sua mocidade, e Maria Teresa Trindade, a narradora, que já velha e esquizofrênica, rememora o passado da artista com ironia e humor cativantes. Baseado na biografia "Lydia Baís", publicada pela própria artista sob peseudônimo, relata as peripécias dessa mulher que desafiou a família patriarcal e provinciana para estudar pintura no Rio de Janeiro.

Uma reunião programada para a próxima terça-feira, 22 de julho, em Corumbá, vai abordar o projeto de formação de educadores ambientais para a sustentabilidade das bacias do Miranda e Apa. O encontro acontece na Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, na Ladeira José Bonifácio, 111, no período das 08h às 16h, e é uma realização da Prefeitura Municipal de Corumbá, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMAC), e o Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Integrado das Bacias dos Rios Miranda e Apa (CIDEMA).

Segundo Luciene Deová de Souza Assis, secretária executiva de Meio Ambiente, trata-se de uma reunião de articulação do "Coletivo Educador do Cidema - Projeto de Formação de Educadores Ambientais para a Sustentabilidade das Bacias do Miranda e Apa", aprovado pelo Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA) e pela Diretoria de Educação Ambiental, ambos do Ministério do Meio Ambiente.

"Será uma reunião da comissão local em conjunto com os poderes executivo e legislativo, para apresentação dos resultados parciais e consulta do Projeto Político Pedagógico", explicou Luciene.

O projeto prevê a formação de educadores ambientais, com a apropriação e disseminação de informações junto às lideranças dos municípios, considerando o contexto ambiental, sócio-cultural e conseqüentemente econômico, no sentido de apoiar e colaborar com os educadores na estruturação de coletivos locais e redes para atender as demandas.

Objetiva também formatar as estruturas municipais de meio ambiente, com a organização de secretarias, gerências ou departamentos, além de conselhos municipais, fundos ou colegiados, fortalecer atividades contínuas em espaços formais e promover a organização dos catadores de lixo em cooperativa ou associação.

O Coletivo Educador vai permitir disseminação de informações junto aos quatro segmentos, já definidos: Comunidade Escolar, Agentes e Lideranças Comunitárias, Catadores de Recicláveis e Administração Pública. O projeto vai envolver diretamente cerca de 100 pessoas com o Processo de Formação, que serão multiplicadores, repassando informações a um grupo maior, atendendo cerca de 500 pessoas.

Além de Corumbá, integram o CIDEMA os municípios de Anastácio, Antônio João, Aquidauana, Bandeirantes, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Campo Grande, Caracol, Corguinho, Dois Irmãos do Buriti, Guia Lopes da Laguna, Jaraguari, Jardim, Ladário, Maracaju, Miranda, Nioaque, Ponta Porá, Porto Murtinho, Rio Negro, Rochedo, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia e Terenos.

Começa nesta segunda-feira (21), em Bonito o curso de "Conservação de solo e água", promovido pelo projeto GEF Rio Formoso. Durante a semana será realizada a primeira etapa, que será seguida de mais duas em outubro.

No curso, ministrado a engenheiros agrônomos e civis de Bonito, região e também da capital, serão discutidos os parâmetros das equações de conservação de solo e água necessários ao cálculo e dimensionamento de terraços no campo, bem como as técnicas de adequação de estradas rurais e práticas necessárias para a recuperação de áreas degradadas com erosão em sulcos e voçorocas.

Segundo o coordenador do curso, o engenheiro agrônomo da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) Ari Fialho, o evento pretende proporcionar alternativas que possibilitem a melhoria da questão produtiva e criar controles de erosão eficazes aliados à adequação de estradas, já que estas possuem papel fundamental neste controle.

"Pensamos em unir o engenheiro agônomo, que normalmente é mais atento às questões agrícolas diretamente, com o engenheiro civil, que por sua vez é voltado mais às questões de estradas. Os dois posuem conhecimento e capacidade necessárias para trabalharem juntos no aspecto de conservação de solo e água. Os participantes do curso terão mais embasamento para aplicarem os conhecimentos não apenas durante o curso mas também em seus locais de trabalho, após o término do curso", disse Fialho.

Esta primeira fase é composta de aulas teóricas, nas quais os participantes irão analisar a área a ser usada nas outras etapas do curso, e que servirão como prática para o aprendizado. Durante os dias da semana que vem o curso aborda temas como bacia hidrográfica, precipitação pluviométrica, área de preservação permanente, práticas mecânicas de conservação de solo e água, entre outros.

Os participantes ainda elaborarão projetos a serem discutidos pelo grupo, dos quais um será escolhido na segunda fase para ser realizado como práticas das próximas etapas do curso (outubro deste ano).

GEF Rio Formoso - O projeto financiado pelo Banco Mundial é coordenado pela Embrapa Solos e conta com a participação das unidades Gado de Corte (Campo Grande- MS, coordenadora regional), Agropecuária Oeste (Dourados- MS) e Pantanal (Corumbá-MS).

Também estão envolvidos a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Secretaria de Estado de Meio Ambiente das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Conservação Internacional (CI Brasil) e Fundação Cândido Rondon (gestora financeira).

O Projeto possui ainda outros colaboradores e co-executores importantes como a Prefeitura Municipal de Bonito pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o IASB (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena) e apoio técnico e institucional do Ibama.

Em função da inauguração do Muhpan (Museu de História do Pantanal), o ministro da Cultura, Gilberto Gil, virá a Mato Grosso do Sul no dia 12 de agosto. A instalação do museu, que fica em Corumbá, mais exatamente na região do Casario do Porto, foi viabilizada por meio da Lei Rouanet, que concede benefícios fiscais a empresas que financiam atividades culturais.

O Muhpan está instalado no casarão Wanderley & Baís, construído em 1876 e recentemente restaurado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional), pelo projeto Monumenta. O museu, de acordo com a prefeitura de Corumbá, vai retratar a identidade pantaneira, contrastando artefatos pré-históricos com alta tecnologia.

A história de oito mil anos de ocupação humana no Pantanal será contada por meio de recursos cenográficos e tecnológicos, de maneira lúdica, didática e interativa. Em ordem cronológica, o roteiro vai da pré-história, passando pela conquista espanhola, missões jesuíticas, incursões bandeirantes até as expedições científicas do início do século 20, a Guerra do Paraguai e a mineração na região.

O prédio do Muhpan é considerado, desde 1922, patrimônio histórico do Iphan, com seus 1,5 mil metros quadrados instalados em frente ao rio Paraguai.

Os ingressos dos shows nacionais do 9º Festival de Inverno de Bonito também estão sendo vendidos em Campo Grande, no quiosque do Ingresso Fácil, no Shopping Campo Grande, 1º piso, desde o dia 14.

Os ingressos para os shows de Maria Bethânia (31/07), Ana Carolina (01/08) e Zé Ramalho (02/08) estarão à venda na bilheteria do festival, localizada na Grande Tenda (Rua Cel Pilad Rebuá, s/nº - Bonito), a partir do dia 30. Os shows têm horário previsto para começar às 22h30. Os menores de 16 anos deverão estar acompanhados dos pais ou responsáveis.

Os ingressos serão vendidos no valor de R$ 12,00 e R$ 6,00 (meia-entrada para estudantes). As pulseiras de camarotes localizados nas laterais do palco, sem lugares marcados e/ou assentos, custam R$ 30,00. Os demais shows e atrações do 9º Festival de Inverno de Bonito têm entrada franca.