Notícias de Bonito MS
Um público de cinco mil pessoas, de todas as idades, prestigiaram ontem à noite (31 de julho) o show da Maria Bethânia, no 9° Festival de Inverno de Bonito. A intérprete cantou grandes sucessos da sua carreira intercalados com as clássicas poesias que dão um tom mais dramático ao show. A platéia empolgada cantou junto e aplaudiu a voz e a interpretação insubstituível da cantora.
Dentro do mar tem rio, e dentro da cultura popular brasileira tem, incansável e talentosamente, Maria Bethânia. Foi assim que no ano em que completou 60 anos de idade, a intérprete, já consagrada diversas vezes, foi sucesso absoluto e reconhecido.
Em 2006, a cantora foi a grande vencedora da 4° Edição do Prêmio TIM de Música, evento que homenageou Jair Rodrigues, realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Faturou três categorias: Melhor Cantora de MPB, Melhor Disco de MPB (Que Falta Você Me Faz / gravadora Biscoito Fino, produzido por Moogie Canazio) e Melhor DVD (Tempo, Tempo, Tempo / Biscoito Fino, dirigido por Bia Lessa).
Em novembro, a baiana iniciou a apresentação do show Dentro do Mar Tem Rio, no qual interpretava as canções dos dois discos. Dividido em dois atos, Bethânia começa o show com Canto de Nanã, do mestre Dorival Caymmi, e segue interpretando compositores clássicos como Tom Jobim (Praias desertas), Edu Lobo e Capinam (O tempo e o Rio), o mano Caetano (Onde eu Nasci Passa um Rio), entre vários outros, além de artistas contemporâneos como Ana Carolina e Jorge Vercilo (Eu que não sei quase nada do mar) e Vanessa da Mata (Sereia de Água Doce). No palco, Maria Bethânia faz o que mais gosta além de cantar, ao falar, com maestria, textos de Sophia de Mello Breyner, Guimarães Rosa, João Cabral de Mello Neto e Fernando Pessoa.
A turnê fez tanto sucesso que se estendeu ao longo de todo o ano de 2007, desaguando sua música em vários Estados do Brasil, além de Portugal, Espanha, Chile e Suíça, onde inaugurou uma nova sala dentro do tradicional Festival de Jazz de Montreux.
Neste mesmo ano, Bethânia repete a dose de 2006 e leva novamente o Prêmio Tim de Música, dessa vez como Melhor Cantora de MPB e Melhor Disco (Mar de Sophia / Biscoito Fino). Outros dois prêmios podem ser associados ao nome dela: Melhor Projeto Visual (Gringo Cardia, por Pirata) e Melhor Canção (Beira-Mar, de Roberto Mendes e Capinam).
O ano de 2008 começa e, já em fevereiro, lança com a cantora cubana Omara Portuondo, ex-integrante do lendário grupo Buena Vista Social Club, o CD Omara Portuondo e Maria Bethânia (Biscoito Fino), com edição especial que agrega um DVD documentário dos bastidores das gravações. Jaime Alem e Swami Jr., maestros respectivamente de Bethânia e Omara, assinam a produção musical.
Na seqüência, vem a turnê: juntas, Omara e Bethânia estréiam em março no Rio de Janeiro, depois seguem para São Paulo, Belo Horizonte, Maceió, Olinda, Distrito Federal, Aracaju, Salvador, Curitiba, Porto Alegre e, em junho, Chile e Argentina.
O mês é fechado com chave de ouro: Maria Bethânia é escolhida Melhor Cantora pelo Prêmio Shell de Música 2008. A conquista agrega à carreira brilhante outro pioneirismo, a de ser a primeira intérprete a faturar o prêmio. Até 2007, a premiação só agraciava compositores.
A 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito traz como novidade o EcoEspaço, que vai funcionar como a sede do projeto Reciclando Cultura, que pretende, através da arte, levantar questões como a deteriorização do planeta sob a ótica do desperdício, o não aproveitamento máximo dos produtos que a sociedade produz, o impacto do lixo no dia-a-dia e a mudança de atitude para a ação ecológica.
No Eco Espaço estarão expostas obras do fotógrafo e documentarista Marcos Prado. Ele foi diretor dos filmes "Estamira" e "Os Carvoeiros", além de trabalhar como produtor em "Ônibus 174" e "Tropa de Elite".
Marcos Prado recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais, entre eles o Focus on Your World 92, da ONU. As imagens que compõem a exposição fazem parte de seu segundo livro, Jardim Gramacho, resultado de um ensaio fotográfico de 11 anos no lixão de Caxias. Premiado, em 1996, com o IX Prêmio Marc Ferrez de Fotografia, o livro teve seu lançamento ocorrido em março de 2005.
Em todos os dias do festival, vão acontecer - no EcoEspaço - as oficinas de reciclagem de lixo "O Lixo e o Lúdico" e "Caminhos do Papelão", das 10 às 22 horas.
Na oficina "O Lixo e o Lúdico", o instrumentista Décio Rocha usa o lixo e o transforma. Os brinquedos de Décio Rocha usam a matéria-prima descartada para criar elementos simples, como a própria inocência da brincadeira. Carrinhos, bonecos e naves espaciais surgem das latas, das garrafas, de um fio ou do imaginário.
Instrumentista e compositor, Décio Rocha, que tem como diferencial maior na sua obra a construção de seus próprios instrumentos, promoveu a oficina "Instrumentos Reciclados", ontem, às 14 horas. Na ocasião, o lixo foi utilizado como matéria-prima na composição de novos instrumentos e - por meio deles - é que são criadas sonoridades originais. Metrola, Rochimbau e Bâima são alguns dos nomes inusitados com que Décio batizou os instrumentos que, ao longo de sua carreira, foram incorporados aos shows e discos do artista.
Décio fez ainda um show instrumental no local na quarta-feira (30), às 21 horas. Após iniciar a carreira em Olinda, Décio Rocha solidificou seu nome até chegar à "Banda de Pau e Corda", uma das mais importantes da cena pernambucana. Em São Paulo, foi baixista de artistas como Zeca Baleiro, Suba, Chico César e Rita Ribeiro, entre outros. Partiu para seu trabalho autoral e a criação de seus instrumentos. Em seu show, Décio apresenta composições instrumentais levando o público a experimentar diferentes sensações, transmitindo a emoção de cada composição com uma sonoridade muito especial.
A oficina "Caminhos do Papelão" será ministrada pelo escultor carioca Sérgio Cezar. Filho de porteiro e empregada doméstica, Sérgio começou a transformar sucata ainda moleque. Com o tempo, desenvolveu uma técnica toda especial que hoje encanta muita gente. Sérgio revela poesia e brasilidade, além de originalidade e talento.
A matéria-prima de suas instalações e esculturas é o lixo. De entulhos e sucatas, ele é capaz de reconstruir artisticamente casinhas, sobrados e morros inteiros. Suas obras - ricas em detalhes - contam histórias, revelam o que muitas vezes nossos olhos já não podem ver. As esculturas são vivas, iluminadas e com vozes: pura transformação.
Para promover a conscientização ambiental, no EcoEspaço serão promovidas ainda palestras em parceria com a Fundação Neotrópica do Brasil.
O pai do baterista Dudu, da banda pop Delay, abre o portão. "Eles estão ensaiando, como sou pai do baterista, o quartel general acabou sendo a nossa casa", diz com um sorriso. O grupo de garotos de 17 anos foi selecionado e estréia este ano no Festival de Inverno de Bonito
A família, de classe média alta, transformou o escritório da casa em estúdio de ensaio. Dentro do aquário, espaço do estúdio separado da técnica por isolamento acústico e janela de vidros duplos, a banda ensaia, há semanas, todos os dias, pelo menos quatro horas por dia.
Após respostas protocolares de alguns integrantes, visivelmente nervosos com a entrevista, sobre a ansiedade da banda após a notícia da seleção para o festival, o baixista Yev dispara com uma franqueza adolescente: "Para falar a verdade, a gente não esperava não, queríamos muito participar, mas foi uma surpresa quando ficamos sabendo. E tá todo mundo ansioso, tentando preparar o que tem de melhor para o show".
Os integrantes da banda, todos amigos de infância, tem ainda Arthur no vocal, Bruno no violão e Fabinho na guitarra. Citam entre influências gente como Zeca Baleiro, Manah, Filho dos Livres, Teatro Mágico, o infalível U2 e os comportados descabelados da banda pop inglesa McFly.
Mas sem muito apego, "a gente não tem ídolo, gostamos de algumas bandas, mas queremos fazer um som nosso", filosofa Bruno, que compõe, com o vocalista Arthur, a maioria das canções do grupo, um pop rock afinado que trata dos problemas existenciais característicos da turma: garotas, decepções amorosas, fim do mundo, medo de errar, e por aí vai.
Coração de mãe - Antes da pausa para o lanche, a mãe do baterista, Elizete Ávila, fala da emoção de ter ouvido pela primeira vez a banda tocar no rádio."Eu estava em casa e as pessoas ligavam para cá, os amigos, todo mundo, o coração da gente fica em festa, porque sabemos o quanto isso é importante para eles".
Para Elizete a banda enfrenta preconceito pela idade dos integrantes e pela classe social. "Eles são muito novos e vêm de famílias que consquistaram um certo equilíbrio financeiro, isso faz com que seja mais difícil para eles mostrar a seriedade do que estão fazendo".
Rumo ao sucesso - O pai, Ademir Borges, saca de uma bolsa o primeiro CD da banda "Nosso Melhor Lugar". "Eram só duzentas cópias e foi tudo vendido, então a gente guarda as coisas que eles estão fazendo, porque pode não ter mais depois", diz Ademir, que ajuda a banda a articular suas estratégias em busca do sucesso. "Fazemos contatos, damos apoio, porque acreditamos no trabalho deles, eles são muito novos ainda mas já alcançaram nível de qualidade muito bom no trabalho". A próxima meta é o Faustão. "É o ideal, e temos feito tudo o que podemos para aconteça".
Para Bonito irão os pais de todos os integrantes, com camisetas preparadas especialmente para a ocasião, e uma pequena legião de amigos e fãs. Pela alegre vibração que envolve a banda, talvez uma das melhores partes da história, comum a tantas bandas de rock, já esteja acontecendo.
A banda Delay, que não gosta de ser chamada de banda porque isso é "coisa de bailes em clubes", tocará no sábado, às 18h00 na Praça da Liberdade, em Bonito na mesma noite de Zé Ramalho.
O festival foi aberto na quarta-feira, com a participação de cerca de sete mil pessoas, segundo a organização do evento, no show de Almir Sater.
O Coletivo Corpomancia é uma das atrações da área de dança que a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) traz hoje (1º) para a 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito, que iniciou no último dia 30 e vai até 3 de agosto. O espetáculo acontece às 17h no palco Fala Bonito, que fica na Praça da Liberdade.
O Coletivo Corpomancia traz um jogo como espetáculo de dança. Criado a partir da união das experiências de Paula Bueno, bailarina/designer e Luciana Cristofari, atleta e também designer, "Corpomancia" tem uma proposta inovadora de improviso na dança; promove - em cada apresentação - um espetáculo diferente, na medida em que os jogadores "sorteiam" os espaços e o tempo da dança, as músicas, partes do corpo utilizadas, os modos de movimentos, entre outras variáveis de criação do espetáculo. Tudo isso inclui a participação do público, que sorteia a música e é chamado a dançar e até a se transformar em cenário nas apresentações.
Os jogadores precisam improvisar a cada cena, com a combinação de vários elementos. O jogador usa diferentes lugares existentes no espaço; cada música sorteada pela a platéia propõe um clima diferente, assim como a iluminação. Segundo a bailarina Paula Bueno e a atleta Luciana Cristofari - ambas criadoras do espetáculo - a proposta é que cada apresentação revele novas possibilidades de movimento e cena. Para isso, é interessante que seja apresentado em diferentes espaços, com jogadores de vivências corporais distintas, dando expressões diversas ao jogo.
Crianças do projeto cultural de Bonito Arte para Todos e a Banda Municipal de Bonito abriram o 9° Festival de Inverno de Bonito, na noite de quarta-feira. O público entusiasmado assistiu a uma festa de fogos de artifício e no discurso de abertura, o governador André Puccinelli já anunciou a data da 10ª edição, que acontece ano que vem: 29 de julho a 2 de agosto.
"Este festival é um marco dos eventos tradicionais do Estado e projeta o município de Bonito durante o ano inteiro tanto nacional quanto internacionalmente. Este evento já está no calendário dos eventos de Mato Grosso do Sul e chama ainda a atenção para a causa ambiental. Bonito merece uma atenção especial e o povo daqui ano a ano ganha, por meio das ações e das parcerias, maior qualidade de vida", afirmou o governador.
Arte para Todos
As crianças de famílias de baixa renda que participam do projeto Arte para Todos mostraram grande dedicação durante o desfile de abertura na praça da Liberdade. A iniciativa é da Secretaria de Assistência Social de Bonito, patrocinada pela Petrobrás. Vinte e cinco crianças aprendem a arte circense como a técnica de andar em pernas de pau e fazer malabares.
O acesso à cultura e a oportunidade de se apresentar em eventos aumentam a auto-estima destas crianças, que encontram no encanto da arte motivos para superar obstáculos. "O povo de Bonito é bem receptivo a esse trabalho. As crianças adoram o projeto e participar do festival é muito importante para divulgar as ações culturais do nosso município", concluiu a coordenadora do projeto, Elaine Ferreira de Souza.
A paulistana Mariana Aydar é uma das cantoras que traz a música brasileira hoje (1º) para a 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito, realizado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), que iniciou no último dia 30 e vai até 3 de agosto em Bonito (MS). O show acontece às 21 horas, no palco Fala Bonito, que fica na Praça da Liberdade.
Parte de uma nova geração de talentos da música brasileira, Mariana Aydar é acostumada com o mundo da música desde cedo e transita com sua voz marcante em variados ritmos da música brasileira. Com um pé no batuque e outro na modernidade, Mariana reverencia os velhos mestres e a nova geração de compositores brasileiros.
Prova disso é o primeiro disco da cantora e compositora paulistana intitulado Kavita 1 - que significa poeta, em sânscrito - lançado em 2006 de forma independente e distribuído pela Universal Music. Em um clima "chique à vontade", Mariana Aydar interpreta canções como Candomblé, de Edmundo Souto, Danilo Caymmi e Paulo Antônio; Na Gangorra, de Giana Viscardi e Michael Ruzitschka; Festança, parceria de Mariana e Duani. Ainda no repertório do álbum, a deliciosa Deixa o Verão, de Rodrigo Amarante - do Los Hermanos; Vento no Canavial, de João Donato e Zé do Caroço e de Leci Brandão - que também fez uma participação especial e é madrinha musical de Mariana.
Mariana sempre gostou de cantar e teve aulas de cello e violão, mas só aos 20 anos assumiu de vez o canto. Até chegar ao seu primeiro disco-solo - Kavita 1, ela cantou forró durante três anos na banda Caruá, foi vocalista do grupo de Miltinho Edilberto e do trio elétrico de Daniela Mercury, apresentou-se ao lado de Chico César, Dominguinhos, Elba Ramalho e Virgina Rosa e, de uma hora para outra, fugiu para a França em busca de novos ares e referências. Apesar do contato com a cultura estrangeira, foi difícil fugir das raízes brasileiras. Mariana não só conheceu outras músicas como foi convidada por Seu Jorge a abrir sua turnê na Europa.
De volta ao Brasil, em 2004, antenada com as tendências e músicas do mundo, iniciou uma pesquisa de repertório para seu primeiro trabalho. "Queria trabalhar todas as minhas influências no disco e ligar sonoridades contemporâneas a gêneros e ritmos que estão na raiz da música brasileira", diz Mariana. A busca da sua relação com a música e com os que a apreciam trouxe boas conseqüências, lhe proporcionando o título de cantora promissora da atual música brasileira, além do Kavita 1, disco que teve excelente aceitação da crítica e rendeu elogios a Mariana por parte de Caetano Veloso, Nelson Mota, João Donato e Leci Brandão. A produção do disco ficou a cargo do moderno BiD e do swingado Duani (Forróçacana), que também assina a direção musical dos shows. Mariana acaba de lançar seu CD em Paris, onde foi ovacionada pelo público.
A secretária de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Maria Cecília Wey de Brito, abriu nesta quinta-feira (31), no Hotel Grand Bittar, em Brasília, uma reunião com as representações de todas as Reservas da Biosfera (RBs) brasileiras. O encontro - que contou também com a presença de representantes da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) - foi promovido pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF) com o intuito de estreitar relações, trocar experiências e informações e avançar em um trabalho cada vez mais conjunto. "A idéia é convergir nossas ações ministeriais com as das reservas", disse a secretária. "Queremos construir uma agenda comum", reiterou.
O encontro foi oportunidade também para levar adiante alterações no decreto de 1999 que rege o Comitê Brasileiro do Programa "O Homem e a Biosfera" (Cobramab). Vinculado ao MMA, o Cobramab planeja, coordena e supervisiona no País as atividades relacionadas ao programa Man and Biosphere, da Unesco. É este programa o que confere o status de Reserva da Biosfera a áreas de importância mundial para a conservação da biodiversidade e a promoção do desenvolvimento sustentável.
De acordo com Maria Cecília, a reunião servirá também para debater a aproximação de outros departamentos, programas e projetos do MMA a ações ligadas às RBs. "Historicamente, a SBF lidera esse trabalho, mas temos a expectativa de trazê-lo para as secretarias de Mudanças Climáticas e de Extrativismo e de Desenvolvimento Rural Sustentável - e, eventualmente, para todo o ministério, de forma mais ampla", explica.
Biomas - Hoje, são sete as Reservas da Biosfera brasileiras, todas de grandes dimensões e coincidentes com os biomas nacionais (com exceção do Pampa): a RB Amazônia Central; a RB do Pantanal; a RB Cinturão Verde de São Paulo; a RB do Cerrado; a RB da Mata Atlântica; a RB da Caatinga; e a RB da Serra do Espinhaço.
Em linhas gerais, a missão essencial de uma Reserva da Biosfera é contribuir para a relação harmônica entre o homem e o meio ambiente em grandes territórios específicos e de imensa riqueza natural - conservando sua biodiversidade, paisagem e recursos hídricos; valorizando sua sociodiversidade e seu patrimônio cultural; fomentando ali o desenvolvimento econômico sustentável sob os aspectos social, cultural e ambiental; e apoiando projetos demonstrativos, a produção e a difusão de conhecimento, a educação ambiental e a capacitação, a pesquisa científica e o monitoramento nos campos da conservação e do desenvolvimento sustentável.
No Brasil, as RBs são administradas por meio de sistemas de gestão descentralizados e participativos, em conselhos nacionais, colegiados regionais e comitês estaduais compostos de forma paritária por órgãos governamentais (federais, estaduais e municipais) e instituições da sociedade civil (ONGs, universidades, comunidades tradicionais e setor empresarial). O modelo foi desenvolvido inicialmente pela RB da Mata Atlântica.