Notícias de Bonito MS
Dois projetos de autoria do líder do PSDB, deputado Márcio Fernandes foram votados e aprovados durante a sessão desta quarta-feira. O primeiro, Projeto de Lei 112/08, inclui o Festival de Inverno de Bonito no calendário oficial do Estado.
O segundo Projeto de Lei 114/08 altera a redação da emenda e dispositivos da Lei 3.496, de 13 de fevereiro de 2008, que dispõe sobre a reserva de 5% das unidades habitacionais públicos ou subsidiados com recursos públicos no Estado, para atendimento aos idosos.
Segundo Marcio Fernandes, a inclusão do Festival de Inverno de Bonito do calendário estadual de evento, foi uma alternativa para valorizar o evento, atrair novos turistas e evitar que outros eventos importantes do Estado ocorram na mesma data. "O fato de pré-estabelecer uma data dentro do calendário de eventos de Mato Grosso do Sul, evitamos que o público se divida e se desloquem para outros eventos do realizados no Estado", comenta Marcio Fernandes.
Com o Festival de Inverno, a cidade Bonito amplia de maneira significativa o número de turistas entre os meses de Julho e Agosto, período considerado de baixa temporada. "Desta maneira conseguimos que por meio do Festival, que o município movimente sua economia com o fluxo dos turistas" afirma o líder da bancada tucana.
O outro Projeto de Lei de autoria de Marcio Fernandes, que também foi aprovado, inclui na redação da emenda e dispositivos da Lei 3.496, de 13 de fevereiro de 2008, reservas de 5% das unidades habitacionais públicas ou subsidiados com recursos públicos no Estado, para atendimento de idosos, para mulheres arrimo de família e para responsáveis por portadores de deficiência física, sensorial e mental.
"As mulheres arrimo de família arcam sozinhas com as despesas da família, sonham em ter moradia própria. Tenho certeza que essa é uma forma de atender uma pequena parcela destas batalhadoras", finaliza Marcio Fernandes.
Foi inaugurado no final da tarde da última terça-feira (12) o MUHPAN (Museu de História do Pantanal) instalado no Prédio histórico Wanderley & Baís, localizado no Porto Geral de Corumbá. O museu retrata a identidade do Pantanal de forma lúdica, didática e interativa, com recursos cenográficos. O espaço já está aberto ao público que poderá conferir fósseis, fragmentos arqueológicos, bem como obras interativas que abordam temas como a Guerra do Paraguai, incursões jesuíticas, ocupação indígena, e atividades econômicas desta região.
O MUHPAN foi concebido e idealizado pela Fundação Barbosa Rodrigues e teve patrocínio do Ministério da Cultura através de recursos diretos do Programa Monumenta que recuperaram a edificação. Além disso, houve captação através da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura que conseguiu sensibilizar as empresas a Votorantim e a Petrobras para investir na museografia e na museologia.
No local estão expostos objetos que contam a história da região do Pantanal, da pré-história - com peças arqueológicas -, passando pela conquista espanhola, a dominação portuguesa com os bandeirantes, a chegada das monções, etnias como os payaguás e guaicurus, a chegada da estrada de ferro, a Guerra do Paraguai e a re-ocupação do território.
O acervo é formado por peças originais e réplicas e até obras feitas especialmente para o museu, que recebeu doações da UFMS, Museu do Índio e Museu da História Nacional (os dois do Rio de Janeiro), Museu de Arqueologia da USP, Instituto da Rede Ferrroviária Federal, e o Museu das Culturas Dom Bosco.
De acordo com o presidente do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) Luiz Fernando de Almeida a inauguração do MUHPAN permitirá que se conheça a História do Pantanal. "o museu conta a história da relação do homem com o Meio Ambiente, como ela se procedeu desde oito mil anos atrás até hoje, ocupação que o homem teve dentro desta natureza tão exuberante". Ele reforçou a importância do espaço para a memória e cultura da região, "falamos na preservação do patrimônio, mas para que isso aconteça é preciso que o conheçamos, apostamos que o museu seja um grande instrumento para o povo corumbaense", diz. Para o presidente a parte mais rica do museu é o acervo referente à Guerra do Paraguai.
A presidente da Fundação Barbosa Rodrigues Márcia Barros Rodrigues lembrou de todo o apoio que teve desde o início para concretizar o "foi um trabalho árduo, de restauração e de montagem do museu, foram dois anos e hoje ele está aberto à população, mostrando toda a nossa história, o valor que o resgate da auto-estima do nosso povo e Estado",ressaltou. Márcia explicou que o MUHPAN continuará a ser enriquecido pois se tornará um centro de pesquisa vivo com outras informações a serem agregadas, além disso haverá a interlocução e integração com a comunidade estudantil, "a cultura precisa ser trabalhada dia a dia".
Ela informou que para captar o acervo a principio foi feita uma mobilização junto à comunidade que contribuiu com muitas peças que hoje podem ser vistas no espaço, e ainda agora as pessoas continuam doando os artefatos.
O senador Delcidio do Amaral (PT) que viabilizou junto a Petrobras o montante de R$ 2 milhões e 125 mil , equivalente a 50% da obra, além de fazer articulações junto ao Ministério da Cultura para que os recursos de patrocínio fossem liberados via Lei Rouanet, mecanismo do Governo Federal para incentivo a cultura participou da inauguração.
Ele afirmou que no início muita gente duvidava que o projeto do museu caminhasse e hoje é uma realidade, "um museu de alta tecnologia, que resgata a nossa história desde de as etnias indígenas, que viviam inicialmente aqui, passando pelo período de dominação espanhola, portuguesa, missões, recuperamos muitas pecas importantes enriquecida com a própria Guerra do Paraguai.", enfatizou ressaltando que a iniciativa é fundamental, e agora a sociedade corumbaense, ladarense, usufrua do local.
O parlamentar destacou a importante participação das duas empresas patrocinadoras e especialmente da Fundação Barbosa Rodrigues que não mediu esforços, para que o sonho fosse concretizado.
A Câmara dos Deputados aprovou a Lei do Turismo. A votação do Projeto de Lei 3118/08 foi conclusiva e segue direto para sanção da Presidência da República. Os deputados aprovaram a emenda que reduz o valor do teto da multa de R$ 3 milhões para R$ 1 milhão para quem descumprir as normas previstas na lei.
O projeto estabelece a Política Nacional do Turismo, que definirá as atribuições do governo federal nas ações de fomento ao turismo, e cria marcos regulatórios para o setor.
"Com a nova lei, uma série de medidas vai beneficiar o setor do turismo no Brasil" disse o ministro do Turismo, Luiz Barretto, que destacou o empenho do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia e ao colégio de líderes, que possibilitou a votação do projeto no retorno das atividades do Congresso.
Para o Ministro, a aprovação da lei traz maior segurança jurídica para os investimentos internos e estrangeiros, disciplina e promove o setor, como fator de inclusão social, gerando emprego e renda. Ele lembrou ainda do empenho dos ex-ministros Marta Suplicy e Walfrido dos Mares Guia na formatação do projeto, elaborado em conjunto com toda a cadeia produtiva do turismo.
Uma das mudanças contempladas na lei é a classificação do turismo como atividade econômica, com benefícios fiscais e de crédito para hotéis, meios de hospedagem, agências de turismo e organizadores de feiras e congressos.
O texto também prevê condições operacionais do Fundo Geral do Turismo (Fungetur). O intuito é aumentar a inserção competitiva do produto turístico nos mercados nacional e internacional.
O projeto estabelece, ainda, que hotéis e pousadas só poderão funcionar se estiverem cadastrados no Ministério do Turismo. Empresas do trade turístico, como agências e empresas de transporte, também devem efetuar o registro. Esse banco de dados será atualizado a cada dois anos.
Histórico - A proposta de criação de um marco regulatório para o setor teve início em 2003, sob a coordenação do Ministério do Turismo. A elaboração do projeto contou com a participação de representantes de várias instâncias de governo, empresas prestadoras de serviços turísticos e entidades que reúnem profissionais do turismo.
Em 2007, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou o texto para o Congresso Nacional. O Projeto de Lei 3118/08 foi aprovado no plenário da Câmara dos Deputados, em 25 de junho, e seguiu para Senado Federal, onde sofreu alterações. Por isso, retornou à Câmara dos Deputados, que concluiu hoje a votação da matéria.
Ontem, policiais militares ambientais de Bonito autuaram um homem, residente no município por corte ilegal de madeira. Ele mantinha, num depósito, 205 lascas de aroeira. A árvore é de espécie nobre e só pode ser cortada com autorização do órgão ambiental competente e com aprovação de um plano de manejo.
A madeira foi apreendida e o bonitense autuado em flagrante. Ele recebeu multa no valor de R$ 1.050,00. Ele deve responder por crime ambiental e, caso seja condenado, pode pegar pena de 1 a 2 anos de reclusão.
Foi inaugurado nesta terça-feira, em Corumbá, Muhpan (Museu da História do Pantanal) que os oito mil anos da ocupação humana no Pantanal.
Desenvolvido pela Fundação Barbosa Rodrigues, o projeto do museu contou com o apoio do senador Delcídio do Amaral, que viabilizou junto a Petrobras o montante de R$ 2 milhões e 125 mil, equivalente a 50% da obra, além de fazer articulações junto ao Ministério da Cultura para que os recursos de patrocínio fossem liberados via Lei Rouanet, mecanismo do Governo Federal para incentivo a cultura.
O Muhphan foi instalado no casarão Wanderley & Baís, em frente ao rio Paraguai. O edifício, construído em 1876 , no período em que Corumbá era o terceiro mais importante porto fluvial da América Latina, tem 1.600 metros quadrados, que foram inteiramente restaurados nos últimos dois anos pela Fundação Barbosa Rodrigues , com o apoio do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional) através do Projeto Monumento.
O senador Delcídio do Amaral (PT/MS) participou nesta terça-feira, 12 de agosto, da inauguração do Museu da História do Pantanal, em Corumbá. O Muhpan, que fica na rua Manoel Cavassa, no Porto Geral, retrata os oito mil anos da ocupação humana no Pantanal, uma das regiões mais belas do Brasil.
Desenvolvido pela Fundação Barbosa Rodrigues, o projeto do MUHPAN contou com o apoio do senador Delcídio do Amaral, que viabilizou junto a Petrobras o montante de R$ 2 milhões e 125 mil , equivalente a 50% da obra, além de fazer articulações junto ao Ministério da Cultura para que os recursos de patrocínio fossem liberados via Lei Rouanet, mecanismo do Governo Federal para incentivo a cultura.
"Eu, como filho de Corumbá, não poderia ficar de fora desse projeto que mostra a história da ocupação da nossa terra, com uma riqueza de detalhes impressionante. São centenas de peças recolhidas em diferentes localidades do Pantanal que, aliadas a modernos recursos eletrônicos e de informática, mostram a saga dos pioneiros e a luta de diferentes gerações e etnias que se estabeleceram no Pantanal, sempre respeitando o meio ambiente em um dos ecossistemas mais importantes e exuberantes do Planeta", afirma o senador.
Delcídio acredita que o Museu da História do Pantanal vai ajudar a divulgar o nome de Corumbá no Brasil e no mundo.
"O resultado desse trabalho impressiona e emociona. O empenho da Fundação Barbosa Rodrigues e o cuidado dos pesquisadores que trabalharam no projeto fazem do museu um espaço único, que orgulha a todos nós, pantaneiros. Além de tudo, ele será uma fonte viva de pesquisa para alunos de escolas e universidades. Qualquer pessoa que visitar Corumbá deverá, primeiro, passar pelo museu, para depois conhecer in loco as belezas do Pantanal.
O MUHPAN foi instalado no casarão Wanderley & Baís, em frente ao rio Paraguai. O edifício, construído em 1876 , no período em que Corumbá era o terceiro mais importante porto fluvial da América Latina, tem 1.600 metros quadrados, que foram inteiramente restaurados nos últimos dois anos pela Fundação Barbosa Rodrigues , com o apoio do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan), através do Projeto Monumenta.
O Dia Internacional do Índio foi celebrado no último sábado (9) pelo Memorial dos Povos Indígenas (MPI), em Brasília, com a exposição "Pantanal: águas, estrelas e humanidade". Foram quatro dias de eventos comemorativos à data estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2004. Além do MPI, em Brasília, a data foi lembrada também na sede da ONU, em Nova York, Estados Unidos.
A Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul participou das atividades para mostrar o Pantanal, que foi escolhido como cenário que representa os povos indígenas e suas tradições. Um dos momentos importantes do evento foi a palestra sobre o turismo de Mato Grosso do Sul, realizada por técnicos da Fundação, que falou sobre o Pantanal, Bonito-Serra da Bodoquena e os outros destinos turísticos do Estado. Além do ciclo de palestras e debates, os visitantes do Memorial puderam ver a exposição do artesanato sul-mato-grossense, realizada pela Fundação de Cultura do MS, degustar a culinária indígena (à base de mandioca e milho), a sul-mato-grossense (caldo de piranha) e também receberam kits da bebida pantaneira Tereré - uma parceria com a Erva Mate Santo Antônio.
Um dos momentos emocionantes e mais aplaudidos pelos visitantes foi a Dança da Ema (Kipaé), realizada por jovens indígenas da etnia Terena do município de Dourados, durante a Cerimônia Indígena do Pôr-do-sol. O encerramento também foi marcado pelo hino nacional e por uma bênção no idioma Terena, a leitura de uma mensagem sobre a mulher indígena, a leitura de uma carta enviada pela ONU pedindo a paz entre os povos indígenas e não-indígenas e o lançamento da TV Intertribal, a primeira do segmento na web brasileira (www.tvintertribal.com.br).
Segundo Marcos Terena, diretor do Memorial, a celebração do Dia Internacional do Índio deste ano representa a necessidade de construir novos caminhos, onde o conhecimento indígena se encontre com a ciência moderna. "É importante buscarmos um ponto comum - como o Pantanal, onde vivem índios, brancos e negros. Tenho certeza que, com o apoio do governo local, iremos traduzir essa linguagem", ressalta Terena.