Notícias de Bonito MS
A Embrapa Pantanal está divulgando sua primeira previsão de cheia para o rio Paraguai utilizando o Modelad, novo sistema que utiliza métodos estatísticos para identificar medidas e prazos para a cheia. Segundo o pesquisador Ivan Bergier, o nível máximo do rio Paraguai em Ladário (MS), conforme previsão realizada pelo novo modelo em 31 de março de 2009, deve situar-se em 3,26 metros, com erro de mais ou menos 43 centímetros.
O pico de cheia deve ocorrer no início de junho, em torno do dia 2, com erro de aproximadamente 12 dias para mais ou para menos (ver figura anexa). De acordo com o pesquisador, é importante ressaltar que a previsão mais precisa será divulgada na primeira semana de maio e vai refletir melhor a contribuição das chuvas de março a abril.
De todo modo, a cheia no Pantanal em 2009 deve ser de menor intensidade em relação ao ano passado, quando o rio atingiu 5,15 metros no dia 12 de junho. Até 2007, a Embrapa Pantanal divulgava a previsão de cheia por um outro método, conhecido como método probabilístico, desenvolvido pelo pesquisador Sérgio Galdino.
A seca deste ano pode estar associada à fase negativa do NAO (Oscilação do Atlântico Norte), que confere menos ventos alísios e umidade oceânica do Hemisfério Norte sobre a América do Sul.
O estado dos oceanos modula as condições atmosféricas em escalas interanuais e de décadas, que por sua vez refletem em variações da distribuição espacial e temporal das chuvas sobre o continente sul-americano.
No Pantanal, 2009 será menos cheio provavelmente devido à fase negativa do NAO, atuando nos meses de dezembro a março, já na Amazônia deve ser um ano mais cheio em função do La Nina (Oceano Pacífico mais frio), atuando na posição e intensidade da Zona de Convergência intertropical de março, abril e maio.
Desde meados da década de 1970-1980, os menores picos de cheia em anos mais secos foram, sem exceção, superiores a 3 metros. Para a década que fecha agora (2000-2009), essa tendência deve ser mantida. Desde 1974 o Pantanal tem estado relativamente mais cheio, isto é, com maior disponibilidade de água, que o período compreendido entre os anos de 1900 e 1973.
Antigamente o nível do rio Paraguai tinha uma amplitude bem maior de oscilação dos picos de cheia, isto é, havia anos bem cheios (superiores a 5 metros) e anos bem secos (inferiores a 3 metros).
"As razões para essa mudança hidrológica repentina, a partir de 1974, estão possivelmente ligadas a fatores globais e regionais. Em primeiro lugar, em escala global, houve aumento das chuvas a partir de meados da década de 1970-1980, possivelmente induzido pela emissão de gases de efeito estufa e o consequente aumento da temperatura dos oceanos", explicou o pesquisador da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Ele explica que oceanos mais quentes perdem mais vapor d'água para a atmosfera e também induzem mudanças significativas nos padrões de circulação atmosférica, que interferem na quantidade e distribuição anual de chuva na América do Sul. Na Amazônia há prevalência dos efeitos de El Nino/La Nina. No Pantanal parece haver alguma relação com o NAO.
TAQUARI
Outro fator associado, em escala regional, pode ter relação com a mudança de descarga de água do rio Taquari. Usualmente o Taquari desaguava abaixo de Ladário. Com as mudanças do uso da terra na parte alta da Bacia do Alto Taquari, sedimentos foram pouco a pouco originando os chamados arrombados, em especial o Caronal, mudando parcialmente a descarga de água deste rio para a sub-região do Paiaguás, que, por sua vez, pode drenar parte dessas águas para o rio Paraguai, a montante Ladário.
Com o objetivo de reforçar a divulgação dos destinos turísticos do Brasil no exterior em 2009 a Embratur, anunciou o repasse de R$ 12 milhões aos estados como parte da verba suplementar de R$ 60 milhões aprovada, no ano passado, pelo Congresso Nacional para ações de promoção turística do Brasil no exterior.
As regras de distribuição dos recursos foram estabelecidas pelo Fórum Nacional de Secretários Estaduais e Dirigentes de Turismo (Fornatur). A verba descentralizada aos estados deve ser utilizada exclusivamente em promoção, divulgação e comercialização de produtos e serviços turísticos do Brasil no exterior, reforçando as ações nos países considerados prioritários para a promoção de cada destino, de acordo com o perfil de cada mercado emissor de turistas.
Pelos critérios definidos pelo Fornatur, 1/3 do valor destinado aos estados (R$ 4 milhões) é dividido igualmente entre as 26 unidades da Federação e o Distrito Federal e os outros 2/3 (R$ 8 milhões) são distribuídos proporcionalmente, de acordo com o número de voos internacionais e de turistas estrangeiros recebidos pelo estado e com os investimentos feitos em promoção internacional nos últimos anos.
Para firmar o convênio com a Embratur e usufruir da verba suplementar, os estados precisam estar em regularidade fiscal e não constar no Cadastro de Informações de Crédito Não Quitado (Cadin). Os estados também devem estar cadastrados e credenciados no Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv). Além disso, os projetos apresentados pelas secretarias precisam ser previamente aprovados pelo Conselho Estadual de Turismo de cada unidade da federação.
O Ministério do Turismo quer auxiliar cidades com potencial turístico a definir padrões de qualidade em nível internacional e, dessa forma, qualificar, até 2014, o turismo em 65 destinos em todo país.
O ministro do Turismo, Luiz Barretto, durante Encontro Nacional de Competitividade Turística, em Brasília, disse estar otimista com o orçamento para 2009, de R$ 405 milhões, apesar do contingenciamento de 6% em relação ao que foi repassado para o ano passado.
Segundo ele, é possível fazer um grande trabalho no primeiro semestre com o que foi liberado. De acordo com o ministro, as prioridades da pasta serão os 65 destinos com maior potencial turístico. O objetivo é atrair para esses locais os turistas que chegarem ao Brasil para a Copa de Futebol de 2014.
"Estou otimista em relação ao nosso orçamento. Os 65 destinos são prioridade orçamentária do Ministério do Turismo e a meta é tê-los com alta qualidade em 2014, pois esta Copa será a janela de oportunidade para o Brasil", destacou o ministro.
Ele salientou que, somente no ano passado, 5 milhões de turistas passaram pelo Brasil.
Até amanhã, o evento promove oficinas para discutir temas sobre o turismo e as políticas que devem ser implementadas para favorecer o crescimento do setor.
O ministro do Turismo, Luiz Barretto, disse durante o Encontro Nacional de Competitividade Turística, realizado ontem em Brasília, que a sua pasta vai auxiliar cidades a definir padrões de qualidade em nível internacional e qualificar o turismo em 65 destinos em todo o país até a Copa do Mundo de 2014.
Luiz Barreto afirmou que está otimista com o orçamento do turismo para 2009. Apesar do contingenciamento de 6% em relação ao que foi repassado em 2008, o Ministério do Turismo terá este ano R$ 405 milhões. "É possível fazer um grande trabalho no primeiro semestre com o que foi liberado", comentou.
De acordo com o ministro, as prioridades da pasta serão os 65 destinos com maior potencial turístico. O objetivo é atrair para esses locais os turistas que chegarem ao Brasil para a Copa de Futebol de 2014.
Segundo Luiz Barretto, os 65 destinos são prioridade orçamentária do Ministério do Turismo e a meta é tê-los com alta qualidade em 2014. "A Copa será a janela de oportunidade para o Brasil", comentou.
Como já era esperado, a Copa do Mundo de 2014 no Brasil dominou o Encontro. Além de Campo Grande, as outras 16 cidades-candidata a sede do Mundial fazem parte dos 65 destinos selecionados pelo Ministério do Turismo.
Falta apenas um mês para a volta do Trem do Pantanal. Sua viagem inaugural, marcada para o dia 8 de maio, irá percorrer o trecho entre as cidades de Campo Grande/Aquidauana/Miranda.
Futuramente, o Trem do Pantanal chegará até Corumbá. A viagem será aos sábados e domingos, sendo no sábado realizado o trajeto de Campo Grande à Miranda e, no domingo, o sentido inverso. Serão 220 quilômetros de extensão para a ida e a mesma distância para a volta, com duração média da viagem de pouco mais de 7 horas por dia.
Durante o lançamento do vôo da Trip em Bonito, o ministro do Turismo, Luiz Eduardo Pereira Barretto, reafirmou o apoio federal ao turismo no estado. "Nós já aportamos mais de dois milhões de Reais do Ministério Público na revitalização desse trem que significa o Pantanal, um dos principais biomas brasileiros. Todas as iniciativas vão na direção comum, formar Mato Grosso do Sul um grande pólo do turismo nacional e internacional e o trem contribui muito". O ministro ainda garantiu a participação do presidente Lula e da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, no lançamento do trem.
Com sete vagões de passageiros, um bagageiro e um restaurante, o Trem do Pantanal tem capacidade de transportar até 400 pessoas, segundo informações da Serra Verde Express, administradora e concessionária dos trens turísticos que operam na Serra do Mar do Paraná e integra ainda, o Grupo de Serviços Higi Serv, que administra o primeiro trem de luxo do Brasil, o Great Brazil Express.
Para a diretora presidente da Fundação de Turismo, Nilde Brun, o trem é um produto único que vai para o mercado nacional e internacional, com uma abertura muito grande hoje. Segundo ela, "o trem é um sonho de todo sul-mato-grossense, e definitivamente ele volta, vai para os trilhos", afirmando ainda que "ele já vem com esse referencial de Pantanal, o povo procura conhecer roteiros que tenham o trem integrado. Os empresários estão bastante impressionados com a procura que está havendo pelo trem do pantanal".
Na noite de ontem houve um evento no Memorial da América Latina em São Paulo para divulgar nacionalmente os eventos previstos para 2009, como a volta do Trem do Pantanal, o início do vôo regular para Bonito e o término da construção do aeroporto da cidade, os festivais já consolidados - América do Sul, em Corumbá, e de Inverno de Bonito e a 2ª Feira Internacional e Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul.
Esse lançamento foi um pedido das operadoras de São Paulo, já que o estado hoje é o maior emissor de turistas para Mato Grosso do Sul e comercializa pacotes também com os eventos. Segundo Nilde, "o turista vai para conhecer o estado e já aproveita e participa desses eventos, ou vai para o evento e aproveita para conhecer o estado".
Foi com simplicidade, mas com preciosismo e carisma, que a cerimônia de lançamento de projetos culturais do governo do Estado de Mato Grosso do Sul, realizado na noite de ontem (07), encantou o público paulistano presente no auditório Simón Bolívar, no Memorial da América Latina.
No saguão, o público aguardava ansiosamente pelas novidades, recebendo prospectos e se interando dos eventos a serem lançados. Em seguida, convidado a subir para o auditório, o público rapidamente tomou conta dos 1.600 assentos do local, onde assistiu, maravilhado, a um vídeo informativo sobre os projetos: Festival da América do Sul; Lançamento do Trem do Pantanal; Voo regular Campo Grande/Bonito e Aeroporto de Bonito; Feira Internacional e 2º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul; e Festival de Inverno de Bonito.
Posteriormente, o anfitrião da casa, o diretor-presidente da Fundação Memorial da América Latina, Fernando Leça, discursou, dizendo que havia entregado, momentos antes a chave do Memorial ao governador André Puccinelli: "Governador, o Memorial da América Latina se coloca à disposição do governo de Mato Grosso do Sul, no intuito de trabalhar e integrar a diversidade cultural brasileira, assim como o belíssimo potencial turístico e econômico, dentre outros, deste belo Estado que é o Mato Grosso do Sul. Seja bem-vindos!"
Depois, o secretário estadual de Esporte, Lazer e Turismo de SP, Claury Santos Alves da Silva, proferiu elogios ao nosso Estado: "Acredito que são poucos os que não conhecem as belezas naturais e as pescarias realizadas em Mato Grosso do Sul. Em nome do governador José Serra, quero dizer que temos acompanhado, através do Fórum Nacional de Dirigentes e Secretários Estaduais de Turismo (Fornatur), do qual a diretora-presidente da Fundação de Turismo de MS, Nilde Brum foi eleita recentemente presidente, o desenvolvimento turístico de seu Estado. Parabéns a todos vocês que realizam este belo trabalho."
O governador André Puccinelli então, em sua vez, deixou claro aos presentes que existem dois Estados distintos que tem "Mato Grosso" no nome: "Mas nós somos Mato Grosso do Sul!", destacou. "Quando da divisão do Estado, esqueceram o vocábulo "do norte" e muitas vezes as pessoas nos confundem", brincou ele.
Puccinelli fez um breve relato do desenvolvimento histórico do Estado, que apesar da matriz econômica baseada na produção de grãos e na pecuária, nos ultimo anos tem se destacado no turismo. "Bonito, por exemplo, recebeu por sete vezes consecutivas o título de melhor destino de ecoturismo do Brasil. Nós temos ainda Corumbá, Aquidauana, Coxim, Miranda, Costa Rica, Alcinópolis, Rio Verde, Jardim, Ponta Porã, entre outros. Estamos, da introspectividade nossa, nos mostrando para o Brasil e para o mundo. Queremos dizer que o sul-mato-grossense é um bom anfitrião, que tem uma culinária típica espetacular, dentre outras qualidades. Venham conhecer nosso Estado. Sejam bem-vindos ao Mato Grosso do Sul".
Aí então foi a vez de uma apresentação de Almir Sater e banda, com suas canções que remeteram toda a platéia, às belas paisagens de nosso Estado, através de músicas como Trem do Pantanal, Chalana, e belas demonstrações instrumentais de chamamé, ritmo contagiante da região pantaneirae da fronteira com o Paraguai.
Entre uma canção e outra, de modo singelo, Almir brincava com o público, contando causos pantaneiros e piadas até que desabafou: "Acho muito importante participar de eventos como este, que vem a contribuir com o nosso Estado. Espero, assim, que mais empresas invistam no turismo em Mato Grosso do Sul, que mais turistas vão para lá, mas não sem deixar de preservar o santuário que é o nosso Pantanal."
E disse: "Essa música, acho que vou tocar minha inteira", já lançando os primeiros acordes de "Trem do Pantanal", composição de Geraldo Roca e Paulo Simões. Ao final do show, aplaudido de pé pelo público presente, Sater recebeu um abraço caloroso do governador de Mato Grosso do Sul, que ao microfone, reafirmou: "Este é um dos muitos músicos de Mato Grosso do Sul", com ênfase nos últimos vocábulos.
Logo após o show, o público pode degustar pratos típicos sul-mato-grossenses, como o caldo de piranha, o bolinho de mandioca com carne seca e o cordeiro no espeto. Uma festa completa, em todos os sentidos, para se ouvir, ver, sentir, tocar, provar, enfim, tal qual será a Feira Internacional e 2º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul, de 27 a 31 de maio, no Pavilhão Albano Franco, em Campo Grande. Desta forma simples e despretensiosa, Mato Grosso do Sul encanta pessoas de todo o mundo.
A volta do Trem do Pantanal, numa versão moderna direcionada especificamente ao turismo, além de mexer com a história de Aquidauana, resgatando conteúdos e imagens do início do século passado, insere-a no conjunto das regiões com amplas perspectivas de desenvolvimento, puxado pelo turismo. É o que pensa a maioria das pessoas consultadas desde que as obras de reforma da estação ferroviária começaram.
Uma das opções de transporte mais utilizadas no mundo, o trem ainda é pouco utilizado no país. Nos últimos anos, porém, tem crescido o número de projetos voltados para a recuperação de trechos inativos e de implantação de trens turísticos. Aquidauana tem o privilégio de fazer parte deste cenário.
A viagem inaugural marcada para maio tem acelerado as obras projetas para as estações do município - centro da cidade, Taunay e Piraputanga - pelo Governo do Estado. O Governo Municipal, por seu turno, começa nesta semana uma das frentes de trabalho mais importantes requeridas pela contrapartida exigida, que é a limpeza na região dos trilhos (limpeza, pintura, etc).
Ainda na esfera local, diversas ações têm sido articuladas pela administração Fauzi Suleiman, como os cursos de preparação na área de atendimento em parceria com diversos órgãos, entre eles o SENAC. Outra medida importante foi a remoção dos comerciantes e moradores da região do entorno da estação ferroviária. Os comerciantes aceitaram deixar a área por espaços no Mercado Municipal e Estação Ferroviária. Já as cinco famílias residentes receberam casas do Governo Estadual.
"Estamos animados", diz Lusiane Queiroz, diretora-presidente da Fundação de Turismo de Aquidauana. Ela lembra que o Trem do Pantanal tem chamado a atenção do setor turístico. Nesta terça-feira ele faz parte de um pacote de lançamentos das áreas de turismo e cultura no Salão Internacional de Turismo, que acontece no Memorial da América Latina, na Barra Funda, em São Paulo. A diretora-presidente da Fundação de Turismo de Aquidauana, Lusiane Queiroz, estará presente.