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Notícias de Bonito MS

Eles moram no campo aberto, longe da aglomeração. Têm tempo livre para passear pelas planícies naturais e só se alimentam de vegetais sem agrotóxicos, jamais plantados em áreas desmatadas. Para a saúde, fazem prevenção com ervas medicinais e homeopatia, como em comunidades hippies.

Não consta, porém, que haja muitas delas no Mato Grosso do Sul, onde esse estilo de vida, na verdade, é o dos bois "orgânicos", criados desde 2004. Uma associação de pecuaristas do Pantanal começou o negócio da estaca zero naquele ano.

Hoje, somada a um grupo de produtores do Mato Grosso, na região do Cerrado, encaminha para abate mil animais por mês. Cerca de 400 deles saem do Pantanal, e o resto do Cerrado da bacia do Alto Paraguai, onde nascem os rios da região.

Ainda é uma produção pequena. A pecuária convencional sul-matogrossense é cerca de 500 vezes maior que a de produção ecologicamente correta. O nome orgânico não significa que bois convencionais sejam "inorgânicos".

A expressão vem da política para agricultura dessa classe de alimentos, que proíbe uso de pesticidas inorgânicos. Toda a carne bovina orgânica certificada brasileira sai hoje da bacia pantaneira e é distribuída pelo grupo JBS-Friboi, maior frigorífico do mundo. Para cada boi orgânico abatido pela empresa, porém, ela vende 570 animais criados de modo convencional.

Os números pequenos, contudo, não intimidam fazendeiros que adotaram esse modo de produção. "O orgânico tem avançado muito rápido, até porque tinha pouco mercado", diz Leonardo Leite de Barros, presidente da ABPO (Associação Brasileira de Pecuária Orgânica). A entidade já certificou dez fazendas para criar gado orgânico no Mato Grosso do Sul e tem mais 12 em processo de avaliação. "Quem tem pouco avança sempre mais rápido."

Barros administra com seu irmão Luciano a Fazenda Rancharia, em Corumbá (MS), onde bois pastam em campos alagáveis dividindo espaço com emas, capivaras e veados. Segundo ele outros produtores ainda têm receio de abandonar a pecuária intensiva, que requer desmate de áreas secas. "Eles acham a gente completamente maluco", diz. "Acham que nos unimos ao inimigo."

O "inimigo", no caso, é a ONG ambientalista WWF Brasil, na verdade uma parceira nas negociações que consolidaram a cadeia produtiva do boi orgânico no país. Não foi algo fácil, já que boa parte da demanda por alimentos orgânicos é criada por pessoas vegetarianas.

"A maioria dos nossos consumidores que a gente encontra nos pontos de venda são ex-vegetarianos, que não compravam carne por conta da questão do bem estar animal", diz Josiane Stringhini, coordenadora de marketing do JBS-Friboi. O abate dos animais que chegam lá também segue procedimentos "humanitários", afirma.

"O boi fica um período dentro do curral, para que possa descansar, e recebe uma ducha de água morna. Depois, recebe um êmbolo de ar certeiro, próximo à testa", diz. "Assim, ele não fica estressado e não percebe que vai ser abatido."

A ABPO e o WWF lançaram na última terça-feira um protocolo prometendo adotar práticas socioambientais que vão além das exigidas para certificação orgânica. Para entrar na associação, criadores terão de dar às famílias de peões acesso a escola e médicos, além de tentar criar um corredor de áreas protegidas na região. Segundo Barros, a ideia é vincular o Pantanal à carne orgânica, hoje ainda vendida sem selo de origem.

Flora e fauna do pantanal sul-mato-grossense, apresentados nas telas da artista plástica Vitória Braun, serão expostos este mês pelo projeto Arte e Cores no Paço. A abertura oficial da exposição será às 9 horas de amanhã.

A artista usa em seu trabalho técnicas em giz pastel, óleo ou acrílico, e, além das composições com animais e plantas, brinca com elementos da história de Campo Grande e sua formação étnica.

Formada pela Escola Fluminense de Belas Artes, Vitória mostrou seu trabalho recentemente na Alemanha, Polônia e Áustria, além de já ter exposto por países da América Latina e por diversas cidades brasileiras.

A empresa Serra Verde, responsável pelo turismo no Trem do Pantanal, realizou ontem (2) uma simulação de acidente com passageiros. O treinamento, que teve início às 15h30, foi feito na Estação Indubrasil, em Campo Grande.

Com 60 figurantes, incluindo os guias que irão acompanhar os passeios do trem, a simulação contou com três explosões e fogo. O objetivo foi treinar a equipe que irá acompanhar as viagens.

De acordo com o coordenador do treinamento, sargento do Corpo de Bombeiros de Curitiba Neracyr Moraes da Silva, contratado pela empresa Serra Verde, o trabalho faz parte de uma exigência da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

A intenção é que os guias aprendam a prestar socorro rápido, para o caso de uma tragédia durante a viagem. "Eles devem estar treinados para uma situação que poderia acontecer a qualquer momento", explica.

O treinamento ao qual os guias foram submetidos nesta tarde contou ainda com aulas teóricas, totalizando 16 horas/aula.

Na parte prática realizada na estação, após a segunda explosão os guias começaram a prestar socorro. Os figurantes, maquiados, agiram como se tivessem sido vítimas de uma tragédia. Aos gritos, eles saíram dos vagões correndo e esperaram pelo atendimento dos guias.

Trabalhos - "O ressurgir desse trem é uma coisa muito importante não só para este estado, mas para o país como um todo", afirma o presidente da empresa Serra Verde, Adonai Arruda.

Ele explica que três vagões da antiga composição do trem foram adequados para atender aos turistas. Na reforma, foram incluídas alterações como a instalação de ar-condicionado e a troca dos adesivos plotados que havia nas janelas, para que os turistas possam tirar fotografias.

Tanto os vagões quanto a Estação Indubrasil estão praticamente prontos para o início das atividades. A viagem inaugural, com autoridades políticas, está marcada para o dia 8 deste mês.

Estratégia - Ao contrário do divulgado anteriormente, de que a viagem do trem contaria até com cozinha internacional, os passageiros da classe media e executiva irão receber apenas um kit de alimentos não-perecíveis, com biscoito de água e sal e barra de cereal.

Para o presidente da empresa, oferecer aos passageiros apenas serviço de bordo similar ao das companhias aéreas é apenas uma estratégia para fomentar a economia regional. "A intenção é que as pessoas recebam apenas o serviço de bordo para almoçarem em Miranda", explica.

Presente ontem (2) na Estação Ferroviária Indubrasil, onde aconteceu uma simulação de acidente por parte dos funcionários que trabalharão no Trem do Pantanal, o secretário estadual de Obras e Transporte, Edson Giroto, disse que "até 2010 o trem chegará a Corumbá".

A medida é cobrada pelo setor turístico e prefeitura do município, que hoje está fora do roteiro estabelecido para o retorno do trem.

O percurso de 220 quilômetros será até Miranda, com partida de Campo Grande. Hoje, a maior polêmica envolvendo o passeio é o fato do roteiro não chegar até a Cidade Branca, considerada a capital do Pantanal.

Conforme a ALL (América Latina Logística), concessionária que explora a ferrovia, o trecho até Corumbá será recuperado no ano que vem e por isso o passeio ainda não poderá ser estendido até a Bolívia. Para que fosse a Miranda, a empresa nivelou os trilhos e reformou os vagões, mas o trecho até a Cidade Branca está muito precário.

A empresa garante que investiu R$ 12 milhões no trecho de 220 quilômetros de ferrovia, entre o Distrito Industrial de Campo Grande e Miranda, com troca de dormentes, trilhos e fixação.

Também assegurou que melhorias já foram feitas até Corumbá, o que fez com que a velocidade dos trens, que no máximo atingia 10 quilômetros por hora, com a recuperação, já oscila entre 25 e 30 quilômetros por hora.

Pessoas ensanguentadas, gritos e gemidos de dor, explosões, fogo, fumaça e até um helicóptero para ajudar no resgate. O acidente não é real, é uma simulação, e serve para treinar as equipes de resgate e segurança no caso de acontecer algo parecido com os passageiros do Pantanal Express, o novo trem do Pantanal.

A simulação acontece hoje, a partir das 15h, na estação do Indubrasil. Trata-se de uma das exigências da ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) antes de conceder a autorização de circulação do equipamento.

A Serra Verde Express, empresa que administra as operações do Trem do Pantanal, já realizou essa atividade no Paraná para o início das operações dos trens turísticos que circulam pela Serra do Mar; e também para começar as operações do Great Brazil Express, primeiro trem de luxo do Brasil. Em 12 anos de atividades nunca houve necessidade de colocar em prática os procedimentos, tamanho o cuidado da empresa com esse quesito.

Os vagões do Pantanal Express chegaram ontem a noite a Campo Grande, estão estacionados na estação do Indubrasil. Agora, passarão pelo trabalho de programação visual que dará a nova cara do Trem do Pantanal. A composição será lançada oficialmente no próximo dia 8 de maio, com a presença do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Comissários de bordo, guias turísticos e maquinistas que trabalharão no Trem do Pantanal (Pantanal Express) participam no sábado, dia 2 de maio, de uma simulação de acidente na Estação Ferroviária Indubrasil, a partir das 15h. O treinamento é exigido pela ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) antes de conceder a autorização de circulação do equipamento.

A empresa que administra as operações do Trem do Pantanal, Serra Verde Express, já realizou atividade como essa no Paraná para o início das operações dos trens turísticos que circulam pela Serra do Mar; e também para começar as operações do Great Brazil Express, primeiro trem de luxo do Brasil.

Apesar de toda a preparação e precaução, envolvendo essa ação, em 12 anos de atividades nunca houve necessidade de colocar em prática os procedimentos, devido ao cuidado da empresa com esse quesito.

O cenário da simulação do fictício acidente será composto por dublês ensanguentados, explosões, fogo, fumaça e até um helicóptero. Vagões parados do Trem do Pantanal já estarão no local.

Mesmo com toda essa preparação, a composição será lançada oficialmente na próxima sexta-feira, dia 8, com a presença do presidente Lula.

Chegada - No fim da manhã de domingo estará chegando a Aquidauana, cidade distante 138 quilômetros de Campo Grande, o Trem do Pantanal. O veículo trará a bordo uma equipe de trabalho composta por guias de turismo, chefe de trem e demais membros da equipe de bordo.

Eles estarão fazendo uma viagem técnica, para reconhecimento do trajeto. Na cidade, almoçarão e conhecerão seu roteiro turístico urbano. Segundo o turismólogo Francisco Maciel de Castro o ambiente a ser reproduzido é o mesmo da viagem a ser observada a partir do lançamento oficial.

Os curiosos de plantão estejam atentos. Neste domingo, ao final da manhã, estará chegando a Aquidauana o tão aguardado Trem do Pantanal. O veículo trará a bordo uma equipe de trabalho composta por guias de turismo, chefe de trem e demais membros da equipe de bordo.

Eles estarão fazendo uma viagem técnica, para reconhecimento do trajeto. Na cidade, almoçarão e conhecerão seu roteiro turístico urbano. Segundo o turismólogo Francisco Maciel de Castro o ambiente a ser reproduzido é o mesmo da viagem a ser observada a partir do lançamento oficial.

Durante o percurso haverá divulgação dos atrativos do percurso, fazendo com que os visitantes se encantem com a cidade antes mesmo de desembarcarem.