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Notícias de Bonito MS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve viajar por mais de uma hora no novo Trem do Pantanal na sexta-feira (8). Ontem, a equipe precursora do Palácio do Planalto, fez o trajeto de Aquidauana até Palmeira e definiu o esquema de segurança e cerimonial.

Acompanharam a equipe de Brasília (DF) no trajeto o secretário de Governo Osmar Jerônnymo, a presidente da Fundação de Turismo, Nilde Brun e o presidente da Fundação de Cultura, Américo Calheiros.

O projeto do Trem do Pantanal foi idealizado no primeiro mandato do presidente Lula.

Agenda

Na próxima sexta-feira, ele desembarca pela manhã na Base Aérea de Campo Grande, de onde segue de helicóptero até o 9ª Batalhão de Engenharia de Combate de Aquidauana. De lá, segue de carro até a estação de Aquidauana, no Pantanal. O percurso é de 500 metros.

Lula embarca com a comitiva presidencial em Aquidauana e viaja 40 quilômetros até Palmeiras, segundo informações prévias sobre a agenda dele em Mato Grosso do Sul.

Trem do Pantanal

O Trem do Pantanal foi desativado em 1992, quando houve a privatização da rede ferroviária, uma das principais criticas de Lula quando foi eleito presidente.

Agora, 17 anos depois, parte do trajeto será retomado em trem de passageiro.

Os sete vagões sairam na semana passada de Sorocaba (SP), com destino a Campo Grande. O nome, novo Pantanal Express. Com velocidade de 20 quilômetros por hora, em Sorocaba os sete vagões passaram por ampla reforma interna e externa, bem como na parte mecânica.

Os trabalhos demoraram 45 dias. Além da lataria, foram revistos e trocadas peças envolvendo freios, eixos, engates, equipamentos de suspensão, rolamento, entre outros acessórios. Inicialmente, o Trem do Pantanal terá cinco vagões de passageiros, todos com ar condicionado, um vagão destinado ao restaurante e outro destinado a serviços gerais, incluindo a cozinha. É nesse vagão que estará acoplada a locomotiva.

A empresa Serra Verde Express investiu aproximadamente R$ 1,6 milhão para reativar o trem, obedecendo todas as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres.

A viagem inaugural do Trem do Pantanal acontece nesta sexta-feira (8). O governador André Puccinelli e demais autoridades do Estado participam da cerimônia.

Eles moram no campo aberto, longe da aglomeração. Têm tempo livre para passear pelas planícies naturais e só se alimentam de vegetais sem agrotóxicos, jamais plantados em áreas desmatadas. Para a saúde, fazem prevenção com ervas medicinais e homeopatia, como em comunidades hippies.

Não consta, porém, que haja muitas delas no Mato Grosso do Sul, onde esse estilo de vida, na verdade, é o dos bois \"orgânicos\", criados desde 2004.

Uma associação de pecuaristas do Pantanal começou o negócio da estaca zero naquele ano. Hoje, somada a um grupo de produtores do Mato Grosso, na região do Cerrado, encaminha para abate 1.000 animais por mês. Cerca de 400 deles saem do Pantanal, e o resto do Cerrado da bacia do Alto Paraguai, onde nascem os rios da região.

Ainda é uma produção pequena. A pecuária convencional sul-matogrossense é cerca de 500 vezes maior que a de produção ecologicamente correta. O nome orgânico não significa que bois convencionais sejam \"inorgânicos\". A expressão vem da política para agricultura dessa classe de alimentos, que proíbe uso de pesticidas inorgânicos.

Toda a carne bovina orgânica certificada brasileira sai hoje da bacia pantaneira e é distribuída pelo grupo JBS-Friboi, maior frigorífico do mundo. Para cada boi orgânico abatido pela empresa, porém, ela vende 570 animais criados de modo convencional.

Os números pequenos, contudo, não intimidam fazendeiros que adotaram esse modo de produção. \"O orgânico tem avançado muito rápido, até porque tinha pouco mercado\", diz Leonardo Leite de Barros, presidente da ABPO (Associação Brasileira de Pecuária Orgânica). A entidade já certificou dez fazendas para criar gado orgânico no Mato Grosso do Sul e tem mais 12 em processo de avaliação. \"Quem tem pouco avança sempre mais rápido.\"

Barros administra com seu irmão Luciano a Fazenda Rancharia, em Corumbá (MS), onde bois pastam em campos alagáveis dividindo espaço com emas, capivaras e veados. Segundo ele outros produtores ainda têm receio de abandonar a pecuária intensiva, que requer desmate de áreas secas. \"Eles acham a gente completamente maluco\", diz. \"Acham que nos unimos ao inimigo.\"

O \"inimigo\", no caso, é a ONG ambientalista WWF Brasil, na verdade uma parceira nas negociações que consolidaram a cadeia produtiva do boi orgânico no país. Não foi algo fácil, já que boa parte da demanda por alimentos orgânicos é criada por pessoas vegetarianas.

\"A maioria dos nossos consumidores que a gente encontra nos pontos de venda são ex-vegetarianos, que não compravam carne por conta da questão do bem estar animal\", diz Josiane Stringhini, coordenadora de marketing do JBS-Friboi. O abate dos animais que chegam lá também segue procedimentos \"humanitários\", afirma.

\"O boi fica um período dentro do curral, para que possa descansar, e recebe uma ducha de água morna. Depois, recebe um êmbolo de ar certeiro, próximo à testa\", diz. \"Assim, ele não fica estressado e não percebe que vai ser abatido.\"

A ABPO e o WWF lançaram na última terça-feira um protocolo prometendo adotar práticas socioambientais que vão além das exigidas para certificação orgânica. Para entrar na associação, criadores terão de dar às famílias de peões acesso a escola e médicos, além de tentar criar um corredor de áreas protegidas na região. Segundo Barros, a ideia é vincular o Pantanal à carne orgânica, hoje ainda vendida sem selo de origem.

Hotel Zagaia cercado de mistério, dia de passeio suspenso no Rio da Prata, movimentação e muita gente curiosa em Bonito indicam que gente famosa está na cidade. O nome o astro foi confirmado pelo diretor de turismo da cidade, Clayton Castilho.

Segundo ele, o ator Brad Pitt passou a tarde em Bonito e seguiria ainda hoje para o Pantanal - só não se sabe se o de Mato Grosso do Sul ou Mato Grosso.

Durante todo o dia, ele conheceu atrativos naturais da região de Bonito e Jardim, garante o secretário. Entre turismólogos, a informação é que um passeio no Rio da Prata foi fechado para duas pessoas, mas com a condição de que os 18 lugares restantes não fossem vendidos.

Nesta segunda-feira o que não faltou foi boato sobre a "ilustre presença".

Até o nome de de Sylvester Stallone foi cogitado como o turista famoso de passagem por um dos pontos naturais mais cobiçados pelos turistas internacionais. O eterno "Rambo" filma no Rio de Janeiro, mas deixou a cidade para viagem ao interior do Brasil, o que aqueceu a boataria local.

Apesar de não haver uma confirmação certeira, profissionais que lidam com o turismo sabem que mistério é uma das exigências de quem quer passar pelo local sem ser percebido.

"O boato é que é o Brad Pitt", diz a funcionária de uma agência do município, que pediu para não ser identificada. Ela conta que, muitas vezes, nem os funcionários do hotel em que astros e estrelas se hospedam, ficam sabendo da presença deles no local.

No hotel Zagaia, ninguém confirma a presença de um dos mais famosos atores de Hollywood da atualidade. Funcionários também dizem que "souberam" de um jantar marcado para esta noite, mas não se tem notícia de alguém que tenha visto Brad Pitt pessoalmente.

Uma das empresas de turismo justificou a movimentação na cidade informando que um empresário russo seria o motivo de tanta movimentação. Algumas pessoas relataram que o passeio foi fechado pelo milionário da Rússia, na companhia de cinco mulheres.

Mais uma vez, o público sul-mato-grossense está convidado a despertar os sentidos para vivenciar uma experiência inesquecível: conhecer todo o Estado de Mato Grosso do Sul em um só espaço. É a Feira Internacional e 2º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul, que acontece de 27 a 31 de maio, no Pavilhão Albano Franco, na capital sul-mato-grossense, com uma programação gratuita cheia de atrações.

Assim como na primeira edição do evento, em outubro de 2007, que recebeu um público de 15 mil pessoas, e terminou com estimativa de negócios de R$ 6,8 milhões, sendo contemplada com o selo Prêmio Top de Turismo da ADMB, este ano a programação é voltada tanto para o público interno (sul-mato-grossenses), quanto aos turistas nacionais e estrangeiros.

A diretora-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur) e também presidente do Fórum Nacional de Dirigentes e Secretários Estaduais de Turismo (Fornatur), Nilde Brun, explica que a Feira Internacional e 2º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul é muito mais que um evento: é uma estratégia de desenvolvimento e fortalecimento do Destino Mato Grosso do Sul.

"É um momento ímpar, em que o governo estadual, o trade turístico e os gestores municipais estão empenhados em promover a diversificação da matriz econômica do Estado, incluindo o turismo como uma dessas vertentes, divulgando o Estado em âmbito nacional e internacional, e isso faz do evento um dos grandes méritos desse processo."

Salão

As 10 regiões turísticas do Estado - Caminho dos Ipês; Bonito - Serra da Bodoquena; Caminhos da Fronteira; Cone Sul; Grande Dourados; Vale das Águas; Costa Leste; Rota Norte; Pantanal; e Vale do Aporé - estarão representadas em amplos estandes, decorados especialmente com imagens, sons e cores, onde será distribuído material de divulgação de cada região.

Os países da América do Sul e os Estados que compõem a CTI SUL - Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul - e o Brasil Central - Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal - também terão espaço garantido para difundir seus destinos turísticos mais relevantes.

Vitrine MS

Uma grande vitrine de produtos regionais estrá exposta no evento com peças de artesanato e artes plásticas das regiões; além de produtos da agricultura familiar, no Espaço Saber Fazer. Estão programadas também manifestações culturais regionais de música e dança no palco principal do evento e a realização de oficinas e palestras sobre temas relacionados ao turismo.

Outro ponto forte será a praça de alimentação, onde serão comercializados, a preços populares, os pratos típicos, salgados e doces, de cada região turística do Estado. O Festival Gastronômico vai demonstrar que a nossa gastronomia é um diferencial competitivo para o turismo no Estado.

Feira

Os negócios são outra atração do evento, tanto para o trade turístico, quanto para o consumidor final, já que no Balcão de Comercialização, as agências de viagens filiadas à Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), em parceria com o Grupo de Operadoras de Turismo de MS (GOPAN), estarão disponibilizando aos visitantes pacotes de viagens para destinos turísticos de Mato Grosso do Sul com preços bastante atrativos, diretamente ao consumidor.

Paralelamente, haverá a rodada de Negócios entre agências e operadoras e a comercialização dos roteiros de MS com operadoras nacionais e internacionais. Operadores de turismo e jornalistas do segmento nacionais e internacionais estarão participando de missões promocionais, conhecendo in loco os roteiros turísticos do Estado.

O evento é realizado pelo governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur), da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur).

Júlio, Silvério e Otacílio. Histórias diferentes ligadas pelos trilhos da Noroeste. Ex-maquinistas, residentes em Campo Grande, todos contam com orgulho que trabalharam no tempo da Maria Fumaça. Ainda descrentes de que o trem de passageiros voltará a circular pelos trilhos do Pantanal, eles afirmam que "se isso for realmente verdade", simboliza o resgate da história da ferrovia de Mato Grosso do Sul. De condutores do trem, todos pretendem fazer nova viagem, desta vez, como passageiros.

O baiano Júlio José de Souza, 84 anos, começou a trabalhar na Noroeste em 1952, atuando como lenhador e foguista até chegar a tão almejada profissão de maquinista. Sua última viagem de trem foi em 30 de dezembro de 1977, dois meses após a região sul de Mato Grosso ter conquistado sua independência. "Quando entrei na Noroeste, tinha 35 anos. Comecei como lenhador e depois foguista. Era uma profissão muito difícil. Junto comigo entraram 15 homens, no terceiro dia só restaram três", lembra.

Como maquinista, Júlio sempre trabalhou manobrando o trem para Ponta Porã e Água Clara. Ele conta que conduzir a Maria Fumaça era muito difícil. "O trilho era muito fino. Trafegávamos a 15 quilômetros por hora na subida; já na descida, se deixasse, o trem chegava a 90 quilômetros".

"Nós cuidávamos da máquina igual cuidávamos das mulheres"

Ele destaca que conduzir o trem de passageiros era uma profissão de muita responsabilidade. "Nós cuidávamos da máquina, igual cuidávamos das mulheres. Limpava a Maria fumaça e deixava a parte de bronze brilhando. Às vezes trabalhava sem comer. Não podia parar enquanto o trem não chegasse ao seu destino. Cheguei a ficar duas noites e dois dias, em Ribas do Rio Pardo, devido a locomotiva ter estragado".

- O senhor está sabendo que o Trem do Pantanal vai voltar?

- Sempre aparece essa conversa que o trem de passageiros vai voltar. Eu não acredito que seja verdade. Acho que até lá, eu não estarei mais vivo. O outro governador ficou prometendo isso todo ano e não conseguiu cumprir.

Descrença à parte, o ex-maquinista Júlio afirma que a volta do trem de passageiros será a chance para muita gente conhecer o Pantanal "Eu mesmo que trabalhei no trem, não conheço. "Até hoje tenho saudades do trem de passageiros. Não tem outra condução melhor", afirma.

"Os trens de passageiros sempre foram lotados neste trecho"

Silvério de Oliveira, 79 anos, também entrou na Noroeste em 1952. Ele chegou a trabalhar 6 anos como operador da Maria Fumaça. "Fui eu que realizei a última viagem da Maria Fumaça, levando ela de Campo Grande a Bauru. Era uma vida muito sofrida lidar com essa máquina, os trilhos eram finos, e aconteciam vários descarrilamentos de vagões. No Distrito de Itahum, cheguei a ficar uma semana no meio do mato, após o acidente, até que tudo fosse concertado", lembra.

Embora duvidoso de que o trem de passageiros será reativado, ele garante que caso ele volte aos trilhos, de Campo Grande a Corumbá, será lucro certo para a empresa. "Os trens de passageiros sempre foram lotados nesse trecho, por isso, acredito que sempre terá procura por passagens", afirma. Ele ressalta que o fato de ser um dos poucos maquinistas vivos daquela época é sinal de vitória. "Tenho grande orgulho, ser um dos poucos funcionários que conseguiu licença especial, que era concedida somente para aqueles que nunca faltaram o serviço durante 10 anos", ressalta.

"A ferrovia sempre foi tudo na minha vida. Foi meu pai e minha mãe"

A ferrovia foi meu pai e minha mãe, entrei com 19 anos e por meio dela criei minha família. Ela sempre foi tudo na minha vida. A gente pega amor no que faz. O maquinista era uma profissão respeitada", afirma o mais novo da turma, Otacílio Batista Dias, 72 anos. Ele começou a trabalhar em 1956, atuando como foguista da Maria Fumaça, passando a ser maquinista quando a locomotiva já era movida a diesel. "Trabalhei durante 28 anos, mas na verdade nunca andei de trem, pois sempre andei na locomotiva. Agora, ele voltando, quero viajar como passageiro, tirar foto e contemplar a natureza", afirma.

Ele foi um dos maquinistas responsáveis em conduzir o trem de passageiros envolvendo o trecho Campo Grande a Corumbá. Com o anúncio da reativação do Trem do Pantanal, ele gostaria que ele voltasse atender o pobre. "Naquela época, durante a enchente do Pantanal, era muito bonita a viagem até Corumbá, nós encontrávamos vários animais na beira do trilho, cervos, veados, catetos. Foi com grande tristeza que recebi a notícia da desativação do trem de passageiros", lamenta.

Ao ressaltar a importância da profissão, lembra que uma vez ao conduzir um comboio de carga, de Campo Grande a Aquidauana, quando chegou próximo da região de Piraputanga, um dos funcionários responsáveis pela manutenção no meio da estrada, pediu socorro, pois sua esposa estava grávida de 9 meses e estava sentindo contrações para o parto. "Falei que na máquina não podia levar, mas se quisesse poderia embarcar num dos vagões de carga. Eles entraram, quando cheguei em Aquidauana, verifiquei que a mulher havia ganho o filho ali mesmo e bebê se encontrava ainda com o cordão umbilical", lembra.

Um dos maiores arrependimentos de Otacílio é o fato de não ter tirado uma foto daquela época. "Era uma loucura o trem de passageiros. Quando parava na estação de Campo Grande formava aquela massa de gente. Era aquela correria. Malas sendo jogadas para dentro, pessoas pulando pela janela. Sinto muita pena por não ter tirado uma foto de tudo isso", lembra. O momento desta foto está chegando. O trem do Pantanal volta aos trilhos no dia 8 de maio, com a presença do presidente Lula e do governador André Puccinelli na viagem inaugural.

Em uma cena que fazia lembrar a primeira projeção cinematográfica exibida ao público, em 1892, pelos irmãos Lumiére, uma composição formada por quatro vagões - serão 7 ao todo - surgiu no horizonte e avançou em direção a um pequeno público, na estação ferroviária. "Foi emocionante o que vimos", relatou Jeferson Pereira Fernandes, morador em Campo Grande e filho de Ludovino Azevedo, o "Seo NhôNhô", antigo Charreteiro, que costumava fazer ponto nas imediações da Estação, de Aquidauana, a espera de passageiros.

O primeiro contato do Trem do Pantanal com Aquidauana aconteceu na noite deste domingo ( 03). Eram 18h50min quando o veículo ferroviário chegou, trazendo a bordo 22 guias turísticos, operadores e o staff da Serra Verde Express, empresa responsável pela operacionalização do passeio pelos trilhos, que numa primeira etapa irá de Indubrasil (Campo Grande) a Miranda. Estavam presentes no cenário do desembarque, dando boas vindas aos passageiros, o prefeito Fauzi Suleiman (PMDB), seu vice, Vanildo Neves, a primeira-dama Selma Suleiman, o Gerente de Gabinete, Marcus Chebel e uma equipe da Fundação de Turismo.

"Está entregue um sonho", disse o empresário Adonai Aires de Arruda, diretor da Serra Verde. Referindo-se ao trecho percorrido pela equipe técnica - Indubrasil-Aquidauana - observou que "existem cenários belíssimos". Responsável pela área comercial da empresa, Adonai Arruda Filho salientou que as expectativas em relação ao Trem do Pantanal são as melhores possíveis. "A procura tem sido grande", informou, na medida em que mostrava o bar, o setor executivo e o camarote ao chefe do executivo.

Fauzi afirmou que "Aquidauana ganha um presente num momento muito importante. O Trem do Pantanal tem tudo para ser um fomentador de riqueza material e espiritual".

Além dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) e Fernando Lugo (Paraguai), a viagem inaugural do Trem do Pantanal, no próximo dia 8, poderá contar também com a presença do presidente boliviano Evo Morales. Os outros já dois confirmaram presença.

Apesar de a presença de Evo não ter sido confirmada, a possibilidade foi revelada, nesta manhã, pelo governador André Puccinelli. Outras presenças esperadas são dos ministros Dilma Roussef (Casa Civil) e Luiz Barreto (Turismo).

Nesta segunda-feira chegou aa Mato Grosso do Sul a equipe percussora do cerimonial do Planalto. Segundo o governador, eles vão decidir o trajeto que será percorrido pelo presidente Lula e os horário. "Nós sugerimos várias coisas, de Miranda a Aquidauana, de Aquidauana a Miranda, de Miranda a Palmeiras, de Aquidauana a Palmeiras, de Palmeiras a Aquidauana, de Terenos a Campo Grande, de Campo Grande a Terenos", afirmou.

Puccinelli afirmou que não quer ser "impertinente" de aproveitar a visita de Lula para tratar de assuntos político-eleitorais, mas que espera uma iniciativa do presidente neste sentido, a exemplo do que ele (o governador) afirma ter acontecido na região de Corumbá, após a entrega de dois trechos da rota bioceânica, no dia 15 de janeiro.

"Se ele abordar eu toco (no assunto). Se ele não tocar, é divulgação do Trem do Pantanal para o mundo", afirmou. "Tem que ver da oportunidade ou não da questão. Nós não podemos ser impertinentes", acrescentou.