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Notícias de Bonito MS

A Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul terá estande na Feira Nacional de Turismo Rural que será realizada de 21 a 23 de agosto, em São Paulo.

A Fundtur liberou R$ 15 mil para montagem e decoração do estande de Mato Grosso do Sul na feira. O turismo rural é visto como nicho estratégico, especialmente no Estado, onde há vocação para explorar a atividade.

Resultado positivo no workshop "Pantanal Bonito" realizado pela Fundação de Turismo (Fundtur/MS), em parceria com a Associação Brasileira das Agências de Viagens (ABAV/MS) e TRIP Linhas Aéreas, em cinco capitais brasileiras. Cerca de 30 empresários do trade turístico sul-mato-grossense receberam empresários das capitais Curitiba (10/08), Belo Horizonte (11/08), Rio de Janeiro (12/08), Vitória (13/08) e Salvador (14/08), num espaço preparado com material publicitário sobre atrativos e infra-estrutura, apresentação em vídeo, coquetel e apresentação cultural do violonista Gabriel Sater. Cerca de 500 convidados compareceram nos cinco eventos.

Segundo o secretário de turismo de Bonito, Augusto Mariano, o evento realizado pela Fundtur/MS foi excelente. "Percebemos que só compareceram agências e operadoras de turismo realmente interessadas em conhecer Bonito e Pantanal para comercializá-los", diz Mariano.

A opinião é compartilhada por José de Carvalho Júnior, secretário de turismo

de Corumbá, considerada a capital do Pantanal. "Nossos empresários tiveram a oportunidade de mostrar um pouco mais do Pantanal e Bonito para esses profissionais. Além de fazer contato, muitos fecharam negócio", finaliza o secretário.

Ao final de cada workshop foram realizados sorteios de um pacote completo para Bonito Pantanal, incluindo transporte e hospedagem. Na sexta-feira, o workshop realizado em Salvador fez parte da feira Entur 2009 (Encontro de Turismo da Bahia). Participaram da caravana sul-mato-grossense técnicos da Fundtur/MS, os secretários de turismo de Bonito e Corumbá e empresários do trade turístico do Estado, Abaetecotur, Agência Ar, Águas do Pantanal, Baía das Pedras, BWT Operadora / Trem do Pantanal, Cacimba da Pedra, Fazenda San Francisco, Fazenda Santa Cruz, H2O Ecoturismo, Hotel Bonsai, Hotel Marruá, Hotel Wetiga, Impacto Operadora, Pérola do Pantanal, Refúgio Ecológico Caiman, Reino Selvagem, Rio da Prata, Ygarapé Tour, Zagaia EcoResort).

O workshop promovido pela Fundação de Turismo é uma prática de apresentações itinerantes dos destinos turísticos de MS para agências de viagens, operadoras de turismo e empresários brasileiros. De acordo com o Ministério do Turismo, esta é uma das mais eficientes ferramentas de promoção e divulgação de turismo.

O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), assina amanhã o termo de cooperação mútua para dar desconto de 30% aos servidores públicos municipais em viagens no Trem do Pantanal. O evento será às 11 horas, na Casa Engenheiro Carlos Miguel Mônaco, localizada na Esplanada dos Ferroviários.

A medida segue decisão do governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), que desde 29 de julho concedeu o mesmo desconto dos servidores do Estado.

O passeio foi lançado em maio, mas as viagens não tiveram a procura esperada. O trem sai às 7h30 de Indubrasil e chega às 18 horas em Miranda, sempre aos sábados.

De Campo Grande a Miranda o valor da passagem vai de R$ 39,00 (vagão econômico) a R$ 77,00 (classe turística). Há também camarotes com quatro e oito lugares, de R$ 400,00 e R$ 800,00, respectivamente.

Quatro focos de incêndio foram detectados na Serra do Amolar, entre a morraria e as reservas ecológicas da mineradora MMX e Penha, no Pantanal de Corumbá. O fogo já teria atingido cerca de mil hectares da vegetação nativa e se alastra rapidamente. No ano passado, mais de 25 mil hectares da reserva Acurizal, mais ao fundo do Amolar (divisa de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso), foram destruídos pelo fogo. Na época, o Ibama informou que o incêndio foi ocasionado por raios, comuns na região.

Os focos atuais foram observados por técnicos da Ong IHP (Instituto Homem Pantaneiro), gestora da reserva da MMX, em sobrevoo na região na manhã desta sexta-feira. O IHP já comunicou o Ibama, em Brasília, e o Corpo de Bombeiros. Dependendo da capacidade de mobilização, o incêndio poderá ser controlado no seu início. Segundo os técnicos do IHP, os focos são originários de um grande incêndio que vinha ocorrendo no lado da Bolívia, cuja fronteira situa-se próxima ao Amolar.

O coordenador de Defesa Civil de Corumbá, capitão bombeiro Fábio Catarinelli, fará um sobrevoo nesta tarde na região atingida pelo fogo, com apoio de um helicóptero do 6º Distrito Naval da Marinha em Ladário. Ele vai avaliar a área pra definir um plano de ação. Com informações da assessoria de imprensa do IHP.

Uma raça única de equinos, que se adaptou como nenhuma outra ao ambiente quente e úmido e às longas distâncias da planície pantaneira. O cavalo pantaneiro tem sua origem dos cavalos Ibéricos trazidos ao Brasil na época da colonização.

Os animais introduzidos na região multiplicaram-se e formaram uma raça muito bem adaptada às condições ecológicas do Pantanal. Isto foi fruto da ação da seleção natural durante centenas de anos. Desde a implantação de fazendas no Pantanal, o cavalo pantaneiro tem sido importante para a lida do gado e como meio de locomoção para os habitantes da região.

Apesar das suas qualidades, a raça quase chegou à extinção devido a fatores como doenças e cruzamentos indiscriminados com outras raças. O trabalho feito por instituições como a Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Pantaneiro (ABCCP), criada em 1972, evitou a extinção da raça, que hoje se encontra em estado vulnerável, o que ainda necessita de programas específicos para a sua conservação.

Um dos principais motivos para a conservação do cavalo pantaneiro é o seu valor genético. Adaptada de maneira singular às condições do Pantanal, a raça apresenta hoje uma grande utilidade no manejo do gado de corte, principal atividade econômica da região.

Valorização

A pesquisadora especialista em produção e manejo animal, Sandra Santos, da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, revela que o homem do campo do Pantanal reconhece hoje o grande valor do cavalo pantaneiro na lida do gado. "Ele faz questão que a raça seja preservada com suas características rústicas de força e agilidade para o trabalho de campo. A beleza para exposições não é a qualidade mais valorizada por eles", explica.

Outra qualidade da raça que tem sido muito valorizada pelos criadores é a agilidade para provas equestres, como enduro e rédeas, com exemplares pantaneiros bem colocados em competições nacionais. "Se com um número ainda pequeno de animais já conseguimos essa qualidade, num futuro próximo, com mais criadores e animais, isso será ainda melhor".

Nos quatro leilões anuais especializados da raça - Campo Grande e Corumbá, em Mato Grosso do Sul, e Poconé e Cuiabá, no Mato Grosso, os preços alcançados por alguns exemplares têm batido recordes históricos. No leilão deste ano em Cuiabá, em julho, a égua Herança e o cavalo Debochado, astros da abertura da novela 'Paraíso' da Rede Globo, foram arrematados por R$ 148 mil e R$ 64 mil, respectivamente. Os preços crescentes mostram um mercado promissor e grandes chances de conservação para a raça.

Crescimento

Existem atualmente cerca de 5 mil cavalos pantaneiros puros registrados na ABCCP, com mais de 130 criadores localizados em 21 subregiões. O número total estimado de equinos no Pantanal é 100 mil, o que revela uma grande quantidade de animais mestiços, segundo Sandra Santos.

Na fazenda Nhumirim, campo experimental da Embrapa Pantanal na região pantaneira da Nhecolândia, a 160 quilômetros de Corumbá, existem atualmente 73 exemplares da raça registrados. Lá são feitas pesquisas em manejo, melhoramento genético e sanidade, com tecnologias transferidas aos produtores para conservação e aumento da qualidade da raça.

Em leilão realizado em 2008, a Embrapa Pantanal conseguiu R$ 24 mil por uma fêmea de nove meses de idade. Para a pesquisadora, o plantel da fazenda Nhumirim é valorizado pelos criadores por conta do trabalho de seleção voltado para a adaptação às condições do Pantanal e para a funcionalidade. "São 20 anos de pesquisa voltada para a seleção. Isso mostra que os produtores e fazendeiros do Pantanal estão valorizando cada vez mais animais com qualidade e procedência", disse Sandra.

A principal ameaça ao cavalo pantaneiro hoje ainda é a anemia, que impede o registro de exemplares infectados na associação. "É importante prevenir e controlar a doença com boas práticas de manejo e pesquisas em sanidade", diz a pesquisadora. Ela explica que o manejo adequado e a realização de exames encarecem a produção. "Mas eu creio que esse reconhecimento e valorização da raça em termos econômicos, históricos e culturais vão gerar um maior interesse de mercado e alavancar o cavalo pantaneiro".

Adestramento

Aprender a domar e adestrar o cavalo pantaneiro para o trabalho no campo e apresentação dos exemplares nos leilões da raça, cada vez mais competitivos. Este foi o objetivo do curso de doma ministrado pelo peão autônomo Otair Leonel da Costa, na fazenda Nhumirim, de 28 de julho a 2 de agosto.

Participaram das aulas 15 peões, entre assistentes de campo da fazenda Nhumirim e peões convidados de outras propriedades vizinhas, na região da Nhecolândia. Foram seis dias de aprendizado com instruções teóricas e muita prática com os animais.

Os peões tiveram a oportunidade de observar e treinar diversas técnicas de lida com os cavalos, como casqueamento, aproximação, montaria, embocadura, selagem e gerenciamento de rédeas. Nos últimos dias de curso foram feitas simulações de apresentação em eventos de beleza e funcionalidade.

Para o coordenador dos trabalhos de campo na fazenda, Hidelberto Petzold, o curso teve um grande aproveitamento, tanto para os trabalhos com o gado quanto para apresentação em eventos. "Os eventos da raça estão cada vez mais competitivos. Com o curso, seremos capazes de apresentar nossos exemplares com maior qualidade diante da concorrência. Além disso, a performance nos trabalhos de campo vai melhorar muito", disse.

A Embrapa Pantanal já está em processo de seleção de seus exemplares para o último leilão de elite da raça em 2009, que acontece em setembro em Corumbá.

O curso foi coordenado pela pesquisadora Sandra Santos e teve apoio do chefe geral da Unidade, Comastri Filho, e do supervisor de Campos Experimentais, Marcos Tadeu Araújo.

A Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul) abre licitação para execução de obras de ampliação do sistema de esgotamento sanitário (SES) de Bonito. Os recursos são próprios, no valor de R$ 159.198,45, e a pasta com edital e especificações pode ser adquirida na Gerência Jurídica e de Licitações (Gejul). A licitação será do tipo tomada de preços e será aberta no dia 20 de agosto, às 9 horas.

O investimento abrange a implantação de 1.435 metros de rede coletora e de coletor tronco, além de 134 ligações domiciliares, atendendo diretamente mais de 500 pessoas no loteamento Jardim Bom Viver II. O prazo para execução da obra é de seis meses a partir da assinatura da ordem de serviço.

A ampliação do sistema de esgotamento sanitário é necessária porque Bonito é um destino turístico, sendo os seus corpos d'água as maiores atrações da cidade e uma das mais importantes de Mato Grosso do Sul. Os rios e córregos da região foram classificados pela Secretaria de Meio Ambiente como de classe especial e precisam de cuidados específicos para preservação.

Hoje, a Sanesul disponibiliza atendimento para a grande maioria da população (mais de 95%) com sistema de esgotamento sanitário, sendo que a estação de tratamento de Bonito possui tratamento terciário dos dejetos. Isso significa que a qualidade do efluente devolvido aos rios é de mais de 97% de pureza. Em alguns casos, mais limpa do que a própria água dos corpos hídricos. A nova obra irá complementar a cobertura do SES no município e garantir a qualidade dos serviços prestados pela Sanesul em Bonito.

A pasta está à venda por R$ 300,00, e os interessados podem fazer a retirada até o dia 13 de abril. A Gejul fica na Administração Central da Sanesul, na rua Euclides da Cunha, 975, Jardim dos Estados, em Campo Grande. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 3318-7713 ou 3318-7783.

Certificação em Turismo de Aventura no Brasil: segurança para quem pratica, credibilidade e maior competitividade para quem oferece atividades dentro do segmento. O Ministério do Turismo, em parceria com Sebrae e a Abeta, inicia, neste semestre, o processo de Certificação em Turismo de Aventura no Brasil por meio do programa Aventura Segura.