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Notícias de Bonito MS

Apresentar trabalhos de pesquisa em agroecologia e agricultura familiar com princípios orgânicos em dias de campo, feiras setoriais e reuniões técnicas no Mato Grosso do Sul e no Paraná. Este é o objetivo da viagem dos pesquisadores Alberto Feiden e Frederico Lisita, da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Nesta segunda-feira (24), eles promovem dia de campo sobre produção orgânica de leite em Itaquiraí,MS. A ação acontece em parceria com a Secafi, empresa de assistência técnica de Dourados,MS. Na terça (25), os pesquisadores vão a Guairá,PR, onde fazem visita a produtores de leite orgânico do oeste do Paraná. Eles serão acompanhados por técnicos da cooperativa de técnicos Biolabore.

Na quarta-feira, Lisita e Feiden se dirigem a Cascavel,PR, onde participarão, na quinta e sexta-feiras, do Encontro Técnico de Inverno da Copavel (Cooperativa Rural do Paraná), o maior evento técnico na área de produção e negócios rurais da América Latina. Alberto apresentará estudos com leguminosas, e Fred, que mantém na cidade uma unidade demonstrativa, exibirá pesquisas e tecnologias com moringa e leucena. "Levaremos amostras de sementes, feno de moringa e leucena, além de mudas", disse Fred.

No sábado, Feiden e Lisita participam, em Marechal Cândido Rondon,PR, de reunião com representantes da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), sobre projeto de sementes crioulas. Na segunda-feira (31), os pesquisadores participam, em Campo Grande, de reunião com a Comissão da Produção Orgânica de Mato Grosso do Sul (CPOrg). A jornada se encerra na terça-feira, quando Alberto faz palestra em Cacilândia,MS.

Acontece em Bonito, no próximo dia 28 de agosto a palestra: " RRPN: seus benefícios para as atividades turísticas", ministrada pelo Presidente da Confederação Nacional de RPPN, Rodrigo Castro.

O evento é realizado através da parceria do Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB), Associação de RPPNS do MS (REPAMS) e Associação de Atrativos Turísticos de Bonito e Região (ATRATUR).

O objetivo desta palestra é apresentar o exemplo de outras regiões quanto a conservação da natureza aliada a melhoria das atividades turísticas do município.

Serviço

Local: Restaurante Tapera - Bonito (MS)

Data: 28 de agosto de 2009 (sexta-feira)

Horário: 19 horas

Endereço: Rua Cel. Pilad Rebua, 1.957 (próximo a Praça das Piraputangas).

O Instituto SOS Pantanal realiza hoje às 14h no Novotel, na Capital, uma reunião que terá como pauta o levantamento de informações para a construção do termo de referência que irá balizar uma pesquisa sobre as boas práticas na Bacia do Alto Paraguai (BAP).

Participarão da reunião pesquisadores, ambientalistas, pecuaristas, industriários, produtores rurais e membros dos governos federal, estadual e municipais, de forma a apresentarem e fazerem um levantamento de iniciativas que prezem pela sustentabilidade da região do Pantanal.

"Essa será a primeira reunião de três, onde serão apresentadas as boas práticas de vários setores, visando dar notoriedade e fortalecer atividades já existentes ou com potencial, para que esse levantamento torne-se um termo de referência, vindo a gerar uma agenda positiva", explica Alessandro Menezes, diretor-executivo da organização não-governamental SOS Pantanal.

Conselho

O SOS Pantanal tem 30 conselheiros, entre empresários da região e de âmbito nacional, pesquisadores, membros do terceiro setor, entre os quais Roberto Klabin (SOS Mata Atlântica e Refúgio Ecológico Caiman), Pedro Chaves dos Santos Filho (empresário), Humberto Pereira (Comper), Cláudio Lott (UCDB), Silvio Matos (Matos Grey), Tereza Bracher (Acaia Pantanal), Denise Hamú (WWF-Brasil), entre outros.

"A organização quer dialogar com todos os setores, trabalhar oportunidades e informações de qualidade, com o grande desafio de aproximar o setor produtivo com a agenda ambiental e o terceiro setor. Além de Campo Grande, faremos o lançamento do SOS Pantanal também em Mato Grosso e nas principais cidades da região pantaneira", esclarece Roberto Klabin, presidente do Conselho Diretor da ONG.

A SOS Pantanal objetiva promover a gestão do conhecimento e a disseminação de informações referentes à região para autoridades, formadores de opinião e a população em geral. Seu diferencial, segundo Alessandro, vai estar no envolvimento dos setores produtivos nas suas ações.

"Nosso objetivo é com todos os setores, trabalhar oportunidades e informações de qualidade, com o grande desafio de aproximar o setor produtivo com a agenda ambiental e o terceiro setor", diz Alessandro.

Atuação

O Pantanal está localizado na Bacia do Alto Paraguai (BAP), constituindo uma planície sedimentar de aproximadamente 160.000 km2, entre Brasil, Bolívia e Paraguai, com a maior parte em território brasileiro, abrangendo os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. É considerado uma das maiores áreas úmidas do mundo, formando um ambiente altamente produtivo, e reconhecido pela Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera, sendo ainda uma das 35 Grandes Regiões Naturais do planeta (Wilderness).

No Pantanal, são encontradas formações vegetais características de vários ecossistemas, como Amazônico, Chaco, Caatinga, Mata Atlântica e Cerrado. A biodiversidade também é de grande relevância: existem pelo menos 3.500 espécies de plantas, 463 de aves, 124 de mamíferos, 177 de répteis, 41 de anfíbios e 325 espécies de peixes de água doce, sendo que algumas delas em risco de extinção.

O desenvolvimento econômico na região pantaneira vem se intensificando nos últimos anos com outras atividades além da pecuária, como a mineração e a siderurgia, que trazem novos desafios para a construção da sustentabilidade na região.

Trabalho conjunto

Segundo Alessandro Menezes, diretor-executivo da SOS Pantanal, a ausência de informações já provocou e continua provocando ruídos e dilemas no que tange ao tema meio ambiente, pois as partes envolvidas defendem suas teses muitas vezes de forma incompreensível, regadas de ideologias. "No Pantanal, isso não é diferente. Uma dessas quedas de braço pode ser mais elucidada, uma vez que ambientalistas e produtores tinham opiniões desencontradas a respeito do desmatamento na região e ambos não chegavam a um dado confiável que desse oportunidades ao diálogo".

Sendo assim, a equipe à frente desse processo inicial do SOS Pantanal, junto com as entidades SOS Mata Atlântica, WWF-Brasil, Conservação Internacional, Avina e Ecoa, com apoio da Embrapa Pantanal, realizaram um levantamento inédito da vegetação pantaneira, executado pela Arcplan. "Com base no mapeamento do Probio 2002, realizamos atualização das imagens de satélite em 2008, sendo possível mapear a cobertura vegetal do Pantanal. O resultado foi a constatação de que a planície pantaneira mantém intacta cerca de 85% de sua cobertura vegetal nativa, enquanto o planalto (onde nascem os rios do Pantanal) mantém apenas 40%", disse Alessandro.

O levantamento comprova que a pecuária extensiva tradicional praticada no Pantanal desde 1737 contribuiu para a conservação ambiental da região, que hoje representa o ecossistema com melhor índice de conservação do país.

"Ou seja, através de estudos técnico-científicos, chegou-se a uma informação verdadeiramente confiável, sendo apresentada a todas as partes envolvidas. A partir daí, estão sendo promovidos diálogos com um consentimento de que o Pantanal está, de certa forma, preservado, mas é necessária a ação imediata de todos os envolvidos nesse processo para termos um Pantanal que siga conservado, e o desafio é trabalhar oportunidades para isso", continua Alessandro.

Uma das propostas da nova entidade, em conjunto com suas parceiras, é continuar realizando este mapeamento da cobertura vegetal da Bacia do Alto Paraguai anualmente e calibrarmos a base ano a ano, de maneira que tenhamos no futuro dados confiáveis da região do Pantanal e uma avaliação real da eficiência das ações desenvolvidas no território.

"Com essas ações, somadas a outras, já desenvolvidas na região por parceiros, é possível contribuir, de forma concreta, para um novo cenário de preservação", finaliza Alessandro.

Neste ano, o evento Terra da Gente Adventure IV leva quatro participantes, cada um com direito a um acompanhante, para conhecer o pedaço do Brasil mais rico em biodiversidade e em belezas naturais - Bonito (MS). E com todas as despesas pagas!

Serão 8 dias de passeios e aventuras nos rios de águas transparentes. Venha viajar com a equipe Terra da Gente e participar desta aventura em Bonito, cheia de trilhas, cachoeiras e animais silvestres.

Para participar é preciso criar um texto de 10 linhas e convencer os editores do programa de que você deve estar entre os 4 sortudos que viajarão com a equipe Terra da Gente.

O tema é "O que a natureza tem de mais bonito".

Se for escolhido, além de participar do programa especial sobre o evento, você poderá levar um acompanhante maior de 18 anos.

Participe e mostre para todo o mundo que uma boa aventura faz parte da sua natureza!!!

Acesse http://eptv.globo.com/adventure4/ para participar.

A biodiversidade da fauna do município de Bonito (MS) foi tema de reportagem no Programa Terra da Gente. A bióloga Maria Antonieta Pivatto, foi uma das entrevistadas para falar sobre a identificação e o comportamento da aves.

Os atrativos turísticos Buraco das Araras e Boca da Onça serviram, também, como referência no assunto, bem como responsáveis pelo registro de belas imagens.

Veja o 1º Bloco no site: http://eptv.globo.com/emc/VID,0,1,3282;1,serra+da+bodoquena+-+bloco+1.aspx

Veja o 2º Bloco no site: http://eptv.globo.com/emc/VID,0,1,3283;1,serra+da+bodoquena++-+bloco+2.aspx

Veja o 3º Bloco no site: http://eptv.globo.com/emc/VID,0,1,3285;1,serra+da+bodoquena+-+bloco+3.aspx

O Corpo de Bombeiros e o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) identificaram um novo foco de incêndio no pico da Serra do Amolar, no Pantanal. O fogo foi descoberto durante sobrevôo em helicóptero cedido pela Marinha na sexta-feira.

De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros do Estado, coronel Ociel Ortiz Elias, tudo indica que o fogo veio da Bolívia e pelo fato do incêndio estar concentrado no pico da serra a equipe está com dificuldade de acesso ao local. "Deixamos uma equipe de bombeiros e brigadistas numa fazenda que serve de base de apoio onde vão ficar atentos se caso o fogo se alastrar", afirmou, por meio da assessoria de imprensa.

Elias informou ainda, que no domingo, apesar da garoa que caiu na região não foi o suficiente para amenizar o foco de incêndio. "A previsão é que hoje caia uma chuva, o tempo por lá está fechado", complementou. Ainda não há informações sobre a extensão do fogo.

As equipes de combate estão sendo compostas por uma ação conjunta entre os bombeiros, Secretaria de Meio Ambiente de Corumbá e o Ibama.

Mulheres que vivem em comunidades ao longo da rota do Trem do Pantanal participarão de um programa que alia geração de renda à valorização pessoal e cultural. A iniciativa é da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Mulher, em parceria com a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Fundação de Turismo do Estado e a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), órgão do governo federal.

A SPM tem uma ação chamada Programa Trabalho, Artesanato, Turismo e Autonomia das Mulheres. A Coordenadoria Estadual conseguiu captar junto à Secretaria recursos para implantar em Mato Grosso do Sul ações desse programa nas comunidades do percurso do trem, visando impulsionar a autonomia econômica e financeira das moradoras. Isso será feito por meio de capacitação e aperfeiçoamento profissional direcionado para o artesanato, a produção artesanal e o aperfeiçoamento de potencialidades para o setor de serviços.

"O setor de serviços ganhou boas perspectivas com o retorno do trem, com possibilidades de emprego em restaurantes, pousadas, novos pequenos comércios, e outra atividades", cita a coordenadora Carla Stephanini. Quanto ao artesanato, equipes da Coordenadoria e das fundações parceiras no programa já identificaram que na região existem trabalhos manuais sendo feitos e um bom potencial para aproveitar ainda mais essa oportunidade.

A primeira fase do programa já foi cumprida - a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica da SPM e com o governo estadual, através da Coordenadoria de Políticas Públicas para a Mulher, Fundtur e Fundação de Cultura. A expectativa, segundo Carla, é que até o próximo mês sejam liberados os recursos e o programa seja implantado já neste ano.

As ações que serão desenvolvidas prevêem fortalecer as políticas públicas de incentivo ao turismo local e a formulação de estratégias para o setor produtivo artesanal que garantam a autonomia econômica e o papel protagonista de mulheres artesãs no mercado de trabalho. O acordo estabelece a execução de ações dentro da perspectiva de igualdade de gênero, da identidade cultural regional e da preservação socioambiental.

O programa pretende proporcionar instrumentos para a criação e gestão de negócios, prioritariamente das mulheres expostas à vulnerabilidade financeira e violência doméstica.

Segundo Carla Stephanini, um grande número de mulheres, inclusive indígenas, vai ser beneficiado pelo programa, ao longo da rota que vai do Distrito de Indubrasil, em Campo Grande, até o município de Miranda. Esse é o trecho atual de tráfego do Pantanal Express, como é agora chamado o Trem do Pantanal, reativado em maio. De acordo com a coordenadora, após a assinatura do convênio com a SPM será elaborado o estudo referencial que dá início à implantação do programa.

Caberá às fundações de Cultura e de Turismo realizar os cursos e oficinas de capacitações direcionadas ao artesanato, à produção artesanal de produtos diversos, e à oferta de qualificação para o setor de serviços. Além do montante captado junto à SPM, a Coordenadoria Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres contará com um valor complementar de 10% do próprio governo estadual, com contrapartida. O valor do projeto será estabelecido no convênio que será assinado.