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Notícias de Bonito MS

Pelo menos R$ 1,5 milhão. Este é o investimento na produção da 11ª edição do Festival de Inverno de Bonito, cuja expectativa é movimentar R$ 7,5 milhões. Uma das principais cidades turistícas de Mato Grosso do Sul deve receber ao menos 50 mil pessoas entre os dias 28 de julho e 1º de agosto, segundo o diretor de Turismo, Indústria e Comércio da cidade, Clayton Castilho Gomes.

Dentre várias temporadas que movimentam a cidade, segundo o diretor, este período é um dos que mais aquece a economia do município. Durante os cinco dias de festa os hotéis, pousadas, restaurantes e bares deverão receber os turistas de Mato Grosso do Sul e de outros estados brasileiros.

Nos dias do evento, o hospital "Darci João Bigaton", colocará à disposição uma ambulância móvel para possíveis atendimentos emergências. Além do Corpo de Bombeiros do município, também foram solicitadas viaturas da cidade vizinha, Jardim. Toda a estrutura montada visa garantir o atendimento aos visitantes que passarem pela cidade das belezas naturais.

Hospedagem

A cidade oferece 4.500 leitos para hospedagens turísticas. O valor da diária nos hotéis varia, mas em média custa R$ 120. De acordo com o diretor, faltando 14 dias para a abertura do festival quase todas as vagas disponibilizadas em hotéis já estão reservadas.

Alimentação

Além dos restaurantes instalados em cada ponto turístico da cidade, pelo menos mais 30 estão espalhados pela cidade de Bonito.

Passeios

A região que é reconhecida mundialmente pela sua belíssima paisagem natural oferece várias opções de pontos turísticos. Nesta temporada, especificamente, os lugares mais freqüentados são: Gruta do lago azul, passeios de flutuação em nascente e de bote. O valor cobrado pelos passeios varia entre R$ 40 a R$ 120.

O festival

Embora viabilizado com recursos públicos, os shows são oferecidos a preço popular de R$ 12,00. O festival, que atrai os turistas para a região, tem também a finalidade de incentivar a cultura sul-matogrossense, e a MPB (Música Popular Brasileira).

"Uma forma de valorizar toda essa cultura é a acessibilidade oferecida aos shows que custam R$ 12,00", defende o diretor de Turismo.

Neste ano, subirão ao palco Paula Fernandes, dia 28 (quarta-feira), Gal Costa, dia 29 (quinta-feira), Lulu Santos, dia 30 (sexta-feira) e Maria Gadú, dia 31 (sábado).

O ataque de uma onça a um adolescente de 16 anos ocorrida na semana passada, em Cáceres (MT) serve como alerta para a proximidade dos humanos com os animais na região do Pantanal. Esse foi o terceiro ataque de onça a pessoas em dois anos.

O adolescente está internado em estado grave, e foi atacado na quarta-feira (14), quando fazia turismo de pesca no rio Paraguai, junto com um grupo de visitantes de Minas Gerais.

O pesquisador Peter Crawshaw, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação dos Predadores Naturais (Cenap), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodoversidde, disse acreditar que esse tipo de ataque é motivado pela proximidade das pessoas em relação às onças.

"Por tudo que se sei sobre o tema e pelo que pude ver no Pantanal, ao que tudo indica esse último ataque aconteceu porque os turistas ficaram muito próximos da onça. Invadiram o habitat dela", afirmou o pesquisador.

Crawshaw, estudioso do felino há 33 anos, descartou as hipóteses de superpopulação de onças ou escassez de comida como motivos para o ataque. "Não há nenhum tipo de desequilíbrio no Pantanal. O único desequilíbrio é no comportamento humano, quando insiste em ficar perto demais dos animais apenas para agradar aos turistas", declarou.

"Há animais que toleram a presença humana, mas há alguns são mais agressivos. Esses partem para o ataque, como aconteceu essa semana". Para Crawshaw, não dá para saber se o animal é mais tolerante com a presença humana ou mais agressivo, por isso é preciso manter distância.

A prática de atrair animais para agradar aos turistas não é incomum no Pantanal. Nos passeios pelos rios da maior planície alagada do mundo, como é garantido ao visitante o contato visual com ariranhas e onças, típicos da região, há um esforço extra para que esses animais se aproximem dos turistas. O artifício usado é oferecer comida, como deixar peixes no barranco dos rios para que os felinos venham se alimentar perto da margem.

Mas a prática de oferecer comida para atrair as onças não é recomendável. A ceva dos animais pode alterar seu comportamento natural, que é de caçar para conseguir se alimentar. Isso pode propiciar os ataques.

"Se considerarmos a proximidade das pessoas com os animais, três ataques em dois anos não é um número alto. Na verdade, poderia até ser bem mais, porque a quantidade de visitantes que o Pantanal recebe é imensa", afirma Crawshaw.

Para ele, tanto o turista quanto os donos das pousadas devem se conscientizar de que a proximidade com onças e outros animais não é bom para a natureza e traz riscos ao homem. "Nós é que devemos ser sensatos e ter bons hábitos, não os animais", finalizou o pesquisador.

Atendendo a pedidos dos amantes dos festivais culturais do Estado, a 11ª edição do Festival de Inverno trará a exibição do documentário "Só dez por cento é mentira", sobre a biografia do poeta sul-mato-grossense Manoel de Barros. Lançado em janeiro deste ano, a desbiografia oficial (como a ela se refere o poeta) foi premiada como melhor longa-metragem de dois renomados Festivais de Cinema (de Paulínia e de Goiânia), somando-se à boa safra de documentários brasileiros premiados nacionalmente.

O título do documentário se refere a como o poeta Manoel de Barros vê sua obra: "Noventa por cento é invenção, é só dez por cento é mentira". O poeta sul-mato-grossense, aos seus 93 anos de idade, tem uma obra consagrada, com mais de 20 livros publicados, além possuir diversos prêmios literários.

O longa-metragem tem a direção e o roteiro do jornalista e escritor carioca Pedro Cezar. Alternando sequências de entrevistas inéditas do escritor, versos de sua obra e depoimentos de "leitores contagiados" por sua literatura, o filme constrói um painel revelador da linguagem do poeta, considerado o mais inovador em língua portuguesa.

O poeta Manoel de Barros costuma classificar suas obras como "desimportâncias". Procurando resignificar as "desimportâncias" biográficas e a personalidade "escalena" de Manoel de Barros, o diretor Pedro Cezar é responsável pelo roteiro e pela narração, e pontua o filme com momentos de breves testemunhos ao fundo.

Essa profunda viagem nas desimportâncias de Manuel de Barros e o seu verdadeiro registro documental tem hora marcada. A exibição do longa-metragem mais pedido nos últimos meses pelos amantes do cinema nos festivais acontece no 1º dia do festival (28), no EcoEspaço localizado próximo à Praça Central, às 8 horas.

Grupo Olho d´Água faz primeiro show regional após abertura oficial do festival

O primeiro grupo musical regional a fazer show no Palco Fala Bonito, após a abertura oficial do 11º Festival de Inverno de Bonito, é o Olho d´Água, de Três Lagoas.

O grupo foi formado em 2006, pelos músicos da cidade de Três Lagoas Alba Alessandra (voz), Cássio Ander (bateria e percussão), Rafael Abdalla (baixo elétrico) e Bira (guitarra e violão), que se reuniram no Conservatório Dramático e Musical "Dr. Carlos de Campos", em Tatuí, para completar sua formação musical. Atualmente apenas a vocalista Alba Alessandra ainda estuda no conservatório, os demais já estão formados.

No início de sua formação, o grupo tinha um repertório mais voltado para a música regional, como os clássicos da música sul-mato-grossense "Mercedita" e "Tocando em frente" (Almir Sater e Renato Teixeira), além de composições próprias. Graças a essa característica, foi um dos 11 selecionados do Festival Viva MS, festival de música de raiz e sertaneja realizado em 2007 pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul no interior do Estado. Olho d'Água participou com a música "Um canto de aboio", que foi gravada em DVD durante show ao vivo na avenida Fernando Correa da Costa.

Atualmente, Olho d'Água é uma banda que prioriza a MPB com arranjos do próprio grupo voltados ao ritmo jazz. No repertório, canções de compositores brasileiros como Joyce, Almir Sater e Maria Rita. Apresenta-se nas cidades de Mato Grosso do Sul e no interior de São Paulo. Entre as participações mais importantes em shows está a abertura da apresentação de Fafá de Belém, em novembro de 2008, no MS Canta Brasil.

Olho d'Água apresenta-se no Palco Fala Bonito, dia 28, às 19 horas.

O 11º Festival de Inverno de Bonito vai receber o louvor à vida da banda campo-grandense Louva Dub que se apresenta na noite do dia 30 no Palco Fala Bonito da Praça da Liberdade. "Vamos fazer uma apresentação com canções inéditas e já estamos ensaiando bastante para a apresentação no festival", afirma a vocalista Lauren Cury.

A Louva Dub apresenta no Festival de Bonito um estilo musical que surgiu na década de 1960 na Jamaica, com versões remixadas de músicas de reggae. Com três anos e meio de trabalho, a banda é precursora do dub em Mato Grosso do Sul. "O diferencial é que apresentamos músicas autorais e trabalhamos na coletividade. Eu mesma não era compositora antes de entrar na banda, mas juntos nós compomos para levar esta mensagem de preservação da natureza e louvor ao supremo", diz Lauren.

"É bem legal ter a oportunidade de se apresentar pela primeira vez no Festival de Bonito e poder levar com a nossa música esta mensagem de ligação direta com Deus e a preservação da natureza", observa o baixista Daniel Costa Geleilate. "Queremos que o público ouça nossa música, que gostem e entendam o lance da mensagem que queremos passar", completa Lauren.

O som da banda busca a utilização da música como instrumento de conscientização, transmitindo a mensagem positiva com a força do pensamento e com a troca de experiências. Com esta proposta, a Louva Dub quer passar uma mensagem sobre a vida, tudo o que move as pessoas, para que elas sejam melhores e mostrar que tudo o que é vivo tem a mesma energia.

Além da voz de Lauren e o som do baixo de Daniel a Louva Dub também é composta pelo saxofone de Gabriel Escalante, os instrumentos virtuais de Jorge David e a bateria de Chico Simão.

No sábado (31), o 11º Festival de Bonito traz uma das artistas mais requisitadas do momento. A cantora revelação da MPB Maria Gadú se apresenta na grande tenda e traz em seu show sucessos como "Shimbalaiê", que foi tema da Novela Viver a Vida, da rede Globo.

A paulistana Maria Gadú aos 7 anos de idade já gravava músicas em fitas cassetes. Desde os 13 anos faz shows em bares e festas de família em sua cidade de São Paulo. Mudou-se para o Rio de Janeiro no início de 2008, quando começou a tocar em bares da Barra da Tijuca e da Zona Sul.

Sua carreira passou a ter ascensão ao despertar atenção de famosos ligados ao meio musical, como Caetano Veloso, Milton Nascimento, João Donato, dentre outros.

Maria Gadú ganhou destaque ao interpretar "Ne me quitte pas", de Jacques Brel, para o diretor Jayme Monjardim, que estava em fase de pré-produção da minissérie Maysa - Quando Fala o Coração. Maysa Matarazzo, cantora e mãe do diretor, fez muito sucesso nas décadas de 1950 e 60 cantando, dentre outras, esta canção. A versão de Gadú logo foi incluída na trilha sonora da minissérie que estreara em janeiro 2009, na qual a cantora, ainda, fez uma participação especial como atriz.

No início de 2009, aos 22 anos de idade, Maria Gadú preparava seu primeiro álbum, homônimo, lançado pelo selo SLAP, da gravadora Som Livre, e produzido por Rodrigo Vidal. Além disso, iniciou uma temporada de shows no Cinemathèque, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro.

A canção "Shimbalaiê", sua primeira composição aos dez anos de idade, foi incluída na trilha sonora de mais uma produção da TV Globo, desta vez em horário nobre, a novela Viver a Vida. Ne me quitte pas foi regravada e, com "A história de Lilly Braun", esteve na trilha sonora da minissérie Cinquentinha, de Aguinaldo Silva.

Gadú participou de um show do cantor e compositor sueco-americano Eagle-Eye Cherry, em São Paulo, em janeiro de 2010, realizado na Via Funchal. O show foi registrado para o DVD ao vivo do cantor.

Maria Gadu conta sempre com seu parceiro Leandro Léo em seus shows. Amigo íntimo de Gadú canta com ela canções como: "Linda Rosa", "Laranja", como também "A falta que a falta faz".

Também participou do CD e do DVD do álbum Nove da cantora e compositora Ana Carolina cantando a música inédita "Mais que a mim".

Em fevereiro, Maria Gadu ganhou disco de ouro pela vendagem de mais de 50 mil cópias do seu 1º CD.A trilha sonora do filme Sonhos Roubados tem a participação de Maria Gadú na faixa principal. A faixa homônima ao longa saiu na internet em abril e foi lançada para promover o filme.

Artistas de rua se apresentarão durante o 11º Festival de Bonito, que vai de 28 de julho a 1º de agosto.

As performances não têm lugar certo para acontecer, estão programadas em vários pontos diferentes, duas vezes por dia. Os horários são de 11 às 13 horas, e à noite de 8h30 às 22 horas, todos os dias.

Três artistas de São Paulo farão apresentações com mímicas e imitações. Haverá estátua viva e um violinista caracterizado de Charles Chaplin.