imagem do onda

Notícias de Bonito MS

Quem está de viagem marcada para Bonito (MS) mas ainda não encontrou informações completas sobre o que ver, o que fazer, onde se hospedar, em qual restaurante comer… Pode se tranquilizar! O Lonely Planet, um dos mais influentes guias de turismo, publicou uma edição especial sobre o Brasil. O guia foi lançado no idioma inglês, porém não é tão difícil de compreender o que os autores quiseram dizer!

Veja abaixo um trecho traduzido sobre a região:

“Bonito é o modelo de ecoturismo no Brasil. Este pequeno parque de diversões aquáticos localizado no Mato Grosso do Sul possui diversas atrações..Há cavernas com impressionantes formações rochosas, lindas cachoeiras e incríveis rios de águas cristalinas…”

Destaque para os passeios: Recanto Ecológico Rio da Prata, Reseva Ecológica Baía Bonita, Rio Sucuri, Gruta do Lago Azul, Boca da Onça Ecotur, Abismo Anhumas

Destaque para as hospedagens: Bonito Ecological Hi Hostel, Pousada São Jorge, Pousada Muito Bonito, Pousada Remanso, Hotel Pousada Águas de Bonito, Hotel Pousada Arizona e Wetiga Hotel.

Destaque para os restaurantes: Vicío da Gul Café, Sale & Pepe, San Marino Pizza, O Casarão, Cantinho do Peixe, Santa Esmeralda, Casa do João e Pantanal Carnes Exóticos

Empresas de transporte: Cruzeiro do Sul e Vanzella.


Bonito Brasil - Viagem e Turismo em Bonito - MS

BONITO - MS - BRASIL

Quem anda pelas estradas da região de Bonito, mesmo sendo um observador atento, jamais imagina o que a mata densa do cerrado esconde dos olhos de quem passa ao largo. Os atrativos turísticos de Bonito são verdadeiras jóias da natureza! Rios de águas totalmente cristalinas, povoados de uma variedade enorme de vida, onde é possível realizar flutuação ou mergulho com cilindro. Em alguns deles são encontradas mais de quarenta espécies de peixes e inúmeras espécies de plantas compõe a paisagem sub aquática. Outros, formam cachoeiras belíssimas, que pela grande quantidade de calcário dissolvido em suas águas e sua conseqüente deposição sobre rochas, troncos e folhas, conferem à cachoeira um aspecto muito peculiar e interessante.

Como se não bastasse toda a beleza dos rios na região de Bonito e da Serra da Bodoquena, ainda existem as cavernas. Estas foram formadas há milhões de anos na rocha calcária. Algumas são inundadas, total ou parcialmente, acrescentando ainda mais beleza aos interiores ricamente decorados. Formações de espeleotemas como estalactites, cortinas, estalagmites e muitas outras, conferem a estes lugares o aspecto de verdadeiros santuários, são como catedrais góticas, que parecem ter servido de inspiração ao mais famoso arquiteto espanhol, Antonio Gaudí. Por este motivo, Bonito é um paraíso para o mergulho em caverna, cave divers e amantes de aventura.

As características geológicas e climáticas da região da Serra da Bodoquena são sem dúvida o fator contribuinte mais importante para a manutenção deste cenário. A rocha calcária, da qual é formada quase toda a Serra da Bodoquena, permeia por seu interior num complexo sistema hídrico, toda a água captada das chuvas, o que faz dissolver muito deste mineral nestes rios subterrâneos. Este excelente "sistema de tratamento" natural é o que mantêm os rios de Bonito sempre transparentes.

Bonito firmou-se no cenário nacional como um dos melhores destinos de ecoturismo do Brasil, não só por sua ecologia e beleza dos atrativos turísticos mas também por sua organização e qualidade de serviços. Entre as principais atividades feitas pelos visitantes em Bonito destacam-se: os passeios de flutuação (snorkeling), as trilhas passando pelas cachoeiras, passeio de bote nos rios e o mergulho com cilindro que pode ser feito nos rios, lagos e cavernas. A rede hoteleira de Bonito conta com mais de 4.000 leitos entre hotéis e pousadas, com opções para todos os gostos e bolsos, como o Hotel Wetiga, o Eco-Resort Zagaia, o Hotel Marruá, o Hotel Águas de Bonito, Pousada Olho dágua, a rede internacional de Albergues da Juventude - o Bonito HI Hostel, que oferece aos seus visitantes qualidade, economia e interação com viajantes de diversos países em um só lugar, entre outras opções.

O cuidado com a natureza e a consciência de preservação se reflete na atitude de todos os envolvidos com atividades turísticas em Bonito. Desde o acompanhamento obrigatório de Guias de Turismo, até a criação de RPPNs, execução de Planos de Manejo e Estudos de Impacto Ambiental, percebe-se o comprometimento de toda uma comunidade com a guarda e conservação dos atrativos turísticos, jóias do cerrado, que são verdadeiros tesouros para futuras gerações.

A proximidade com o Pantanal torna possível aos turistas extenderem sua viagem e conhecer outro destino de ecoturismo brasileiro.

Os principais passeios de ecoturismo e aventura da região de Bonito são: Recanto Ecológico Rio da Prata, Rio Sucuri, Gruta do Lago Azul, Estância Mimosa Ecoturismo, Abismo Anhumas, Boca da Onça, Buraco das Araras, Rio do Peixe, Ceita Curé, Passeio de Bote no Rio Formoso, Aquário Natural - Baia Bonita, Arvorismo, Boia-Cross, Parque Ecológico Rio Formoso, Bonito Aventura, Balneário do Sol, Praia da Figueira, Fazenda San Francisco.

Programe-se para visitar Bonito, venha flutuar, mergulhar, andar a cavalo, observar, e a cada dia viva uma nova emoção!

Acontece entre os dias 5 e 7 de maio, em Bonito, o XXII Encontro Nacional de Presidentes de Caixas de Assistência dos Advogados. É a primeira vez que o evento acontece no Mato Grosso do Sul.

Promovido pela Coordenação Nacional das Caixas de Assistência dos Advogados (Concad) e pela Caixa de Assistência dos Advogados de Mato Grosso do Sul (CAAMS), o evento vai reunir presidentes e diretores das Caixas de Assistência dos Advogados de todos os Estados do Brasil para debater assuntos de interesse da instituição em nível nacional.

A solenidade de abertura será na quinta-feira (5), às 20h, com a presença da diretoria da CAAMS, da OAB/MS, além de representantes da Concad e do Conselho Federal. A programação na sexta-feira, das 8h às 20h e o encerramento será no sábado (7) às 12h.

Policiais Militares Ambientais de Grupamento de Águas do Miranda (Bonito-MS_ (Km 21), em fiscalização durante a Operação Semana Santa, autuaram ontem um empresário de Dourados, que construiu às margens do rio Miranda, destruindo a Área de Preservação Permanente – APP. A construção ocorreu no Distrito de Águas do Miranda, no município de Bonito.

A PMA interditou as atividades e lavrou um auto de infração administrativo e arbitrou multa de R$ 5.000,00 contra o autuado. Ele ainda responderá por crime ambiental, que tem pena de detenção, de 01 a 03 anos de detenção.

Apremarine participou da 3ª seleção pública do Programa Petrobras Ambiental, com o Projeto Restauração Florestal de APPs no Rio Negro (MS), e teve seu projeto de restauração florestal de 220,18 hectares de áreas de APPs contemplado

A Associação de Preservação do Meio Ambiente de Rio Negro (Apremarine), criada em 2006, foi contemplada pela 3ª seleção pública do Programa Petrobras Ambiental, com o projeto de restauração florestal de 220,18 hectares de áreas de APPs. A verba obtida pelo programa vai ser utilizada na construção de um viveiro de mudas nativas, com capacidade inicial para 15 mil mudas, que deve ser inaugurado no primeiro trimestre de 2011.

O viveiro, que deve atingir uma capacidade de produção anual de 45 mil mudas, faz parte das ações do Projeto de Adequação da Microbacia do Córrego do Café, que a Apremarine desenvolve em parceria com a Conservação Internacional desde 2008, no município de Rio Negro (MS). O projeto prevê ainda a restauração das reservas legais e ações de educação ambiental.

A microbacia do córrego do Café está inserida na bacia do rio Negro, um dos rios mais bem preservados do pantanal sul-matogrossense e, portanto, onde qualquer ação impactante afeta diretamente o Cerrado de entorno e, indiretamente, o Pantanal, com conseqüências desastrosas para esses biomas.

Segundo Valmir Ortega, diretor do programa Cerrado-Pantanal da CI-Brasil, a Conservação Internacional ajudou a criar o projeto por considerar essa região prioritária para a recuperação de áreas degradadas nas bacias do entorno do Pantanal, podendo servir como modelo para a futura implementação de políticas públicas de preservação da região. “A região ainda apresenta um bom potencial de regeneração natural pelo histórico de uso da área e a existência de muitos fragmentos florestais remanescentes”, afirma Ortega.

O projeto, que também conta com o apoio do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal da Escola de Agronomia da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), já realizou um diagnóstico fundiário da região, que delimitou espacialmente as 106 propriedades rurais localizadas dentro da microbacia. O diagnóstico constatou que as propriedades, basicamente de agricultura familiar que desenvolvem a atividade de criação de gado leiteiro, apresentam ausência quase completa dos 20% de reserva legal. O estudo apontou ainda que as propriedades adotam técnicas precárias em relação ao uso dos recursos naturais em seu sistema de produção, desconsiderando a legislação ambiental vigente e deixando de tomar a devida precaução com a conservação dos solos, da água e da biodiversidade.

Em vista disso, o “Projeto de Adequação Ambiental da Microbacia do Córrego do Café” desenvolveu uma série de ações que visam reverter esse quadro. Apresentado a quase todos os proprietários locais, conseguiu a adesão voluntária de 17 deles. As 21 propriedades desses 17 agricultores-parceiros totalizam 3.252,45ha (43% da microbacia) dos quais 220,18 hectares são APPs (áreas de proteção ao longo de cursos d´água, reservatórios, nascentes e topos de morros) que estão totalmente degradadas e serão alvo da restauração florestal por meio das mudas produzidas no viveiro financiado pelo Programa Petrobras Ambiental.

Além disso, o projeto prevê capacitar técnicos envolvidos na manutenção e criação do viveiro, implantar um programa de monitoramento das árvores plantadas e realizar ciclos de palestras com professores e alunos da rede municipal e estadual de ensino, entre outras.

Ações de Educação Ambiental também são realizadas através de palestras e orientações técnicas. No ano de 2010, foram realizadas 12 palestras atendendo 640 pessoas de escolas estaduais e do Programa Vale Renda. A Apremarine também orienta a população local e regional por meio do Programa “Preservando a Natureza”, veiculado pelada rádio comunitária Rio Negro FM 87.9 todos os sábados, com uma hora de duração, e pelo site http://www.fmrionegro.com.br

Segundo a Bióloga Elizangela Maria dos Santos Arruda, diretora-executiva da Apremarine, as parcerias com a Conservação Internacional e agora com a Petrobras são de fundamental importância para o desenvolvimento das ações do projeto. Segundo Elizangela, “a amplitude desta iniciativa contempla melhorias ao meio ambiente que refletem na qualidade de vida da sociedade".

A equipe acredita que a iniciativa poderá ser replicada para outras microbacias de igual importância para a conservação do Cerrado de entorno e, consequentemente, do Pantanal.

Localizada no município de Jardim (MS), a Lagoa Misteriosa, famosa pela incrível transparência de suas águas e sua profundidade desconhecida, é a primeira caverna de mergulho do Brasil a ter seu Plano de Manejo Espeleológico aprovado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas - CECAV e pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul - IMASUL.

A Lagoa Misteriosa é uma cavidade de gênese freática inundada, isto é, seus condutos foram formados pela passagem da água, portanto, não possui espeleotemas. A cavidade começa a cerca de 6 metros de profundidade, quando a lagoa abre-se em dois condutos.

Em 2008, o instrutor de mergulho em cavernas José "Tuta" Barroco e uma equipe de mergulhadores realizaram uma expedição para o mapeamento topográfico subaquático da Lagoa Misteriosa, dentro dos estudos de confecção do Plano de Manejo. A proposta da expedição era o mapeamento da cavidade alagada até os 70 metros de profundidade, onde se concentra a grande maioria dos mergulhos que serão executados pelos mergulhadores visitantes, fornecendo assim subsídios para que a visitação turística ocorra de forma segura para o mergulhador e compatível com a manutenção da integridade do ambiente. O mapeamento foi tema de reportagem da edição de março da Revista Mergulho

Em 2010, a Lagoa Misteriosa recebeu do IMASUL/SEMAC/MS a Licença Prévia, que aprovou a localização do receptivo e as diretrizes gerais do empreendimento, e a Licença de Instalação que autorizou a instalação do receptivo turístico na Fazenda Lagoa Misteriosa. Para que seja iniciada a visitação turística falta apenas a Licença de Operação, próxima e última etapa do licenciamento ambiental.

De acordo com Luiza Coelho, diretora do empreendimento, a Lagoa Misteriosa não irá oferecer somente mergulho com cilindro: "ofereceremos também as atividades de flutuação e contemplação, e é importante explicar que o mergulho com cilindro terá várias modalidades, para as diversas certificações, e inclusive um passeio de batismo, para quem nunca mergulhou, não tem curso, e quer vivenciar mais esta experiência."

A Lagoa Misteriosa desperta grande curiosidade tanto para mergulhadores experientes, quanto para iniciantes, devido ao desconhecimento exato de sua profundidade. Diversos profissionais já realizaram mergulhos técnicos no local, porém, a marca mais profunda foi atingida em 1998 pelo mergulhador Gilberto Menezes - 220 metros de profundidade. Esse é um dos motivos pelo quais os profissionais do mergulho anseiam pela sua abertura, que pode ocorrer até o final deste ano.

Saiba mais sobre a Lagoa Misteriosa: www.lagoamisteriosa.com.br.

O atrativo ecoturístico Recanto Ecológico Rio da Prata, localizado na cidade de Jardim (MS), foi citado pelo Portal IG Turismo como um dos melhores pontos de mergulho de água doce do Brasil. O Rio da Prata, como é mais conhecido, opera atividades de trilha e flutuação, mergulho com cilindro, observação de aves e passeio a cavalo.

O texto da jornalista Mônica Cardoso, do Portal IG, ressalta as características das atividades de flutuação e mergulho em Bonito e região. Outros destinos citados pelo Portal foram: Arvoredo (SC), Abrolhos (BA), Arraial do Cabo (RJ), Fernando de Noronha (PE).

Veja abaixo alguns trechos da matéria publicada:

“Longe do litoral e com águas quase transparentes, Bonito é o melhor ponto de mergulho de água doce do Brasil. Para ver tanta beleza, você só precisa de máscara e snorkel. No Rio da Prata, a impressão é de estar voando – e sem se preocupar com correntezas ou ondas, como no mar. É possível até se sentir dentro de um aquário enquanto dourados, pacus e lambaris passam pertinho de você".

O Rio Paraguai supera a marca dos 5 metros de altura na régua do 6º Distrito Naval de Ladário. Desde o dia 1º deste mês, o nível do rio subiu 67 centímetros passando dos 4,35 m para os atuais 5,02 metros, uma média de quase três centímetros por dia.

A marca já superou a estimativa da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), que previa 5,01 metros para o final deste mês, mais precisamente para 29 de abril.

Previsão da Embrapa Pantanal, apresentada em 31 de março, estima que o pico da cheia do rio Paraguai, na régua ladarense do Serviço de Sinalização Náutica do Oeste, ocorra entre a última semana de abril e o início de maio, ficando pouco abaixo dos 6 metros. A cheia normal compreende de 5 m a 5,99 metros, já a cheia igual ou superior a 6 metros é considerada como uma cheia grande ou super cheia.

O método probabilístico do Modelo de Previsão de Cheia em Ladário (Modelad), desenvolvido pela Embrapa Pantanal e que leva em consideração os níveis registrados pela Marinha desde 1900, prevê que o pico máximo do rio Paraguai deve ocorrer no período de 22 de abril e 05 de maio, com a altura oscilando entre 5,10 metros e 5,96 metros, considerado intervalo de segurança. "O nível provável do pico é 5 metros e 53 centímetros" explicou o pesquisador Ivan Bergier, responsável pela análise.

Prejuízos de R$ 190 milhões

Parecer técnico da Embrapa Pantanal sobre a evolução da cheia de 2011 no Pantanal Sul e os impactos para a pecuária nos seis principais municípios da região da planície pantaneira sul-mato-grossense (Corumbá; Coxim; Rio Verde; Aquidauana; Miranda e Porto Murtinho), que embasou decreto do Governo do Estado declarando situação de emergência na região pantaneira de Corumbá, estima prejuízos de quase R$ 200 milhões com a cheia dos rios. Juntas, essas cidades têm rebanho com 2.420.702 reses (sendo 1,9 milhão de cabeças só em Corumbá).

De acordo com relatório, as perdas são divididas em vários setores do processo produtivo. Só com a quebra na produção o prejuízo financeiro é calculado em R$ 13.934.200. Há ainda perda com diminuição na taxa de natalidade, avaliada em torno de 10% do rebanho, com isso são mais R$ 24,5 milhões perdidos. Também entrou no cálculo a morte de bezerros nascidos, em que se estima perder R$ 13,7 milhões levando-se em consideração a taxa de 10%.

O montante chega aos R$ 190 milhões quando entram na balança as perdas médias de peso das matrizes de cria. São estimados, nesse quesito, um total de R$ 139.782.720 em prejuízos. Só em Corumbá, calcula-se perdas de R$ 120 milhões.

Maiores cheias

A maior cheia do século passado ocorreu em abril de 1988, quando o rio Paraguai, atingiu a marca de 6,64 metros na régua de Ladário, superando os 6,62 m de maio de 1905. A última grande cheia ocorreu em 1995, considerada a terceira maior, com pico de 6,56 metros.

Mas, a que mais prejuízos causou para a pecuária bovina do Pantanal, foi a de 1974, quando milhares de cabeças de gado morreram. Apesar de o pico (nível máximo) ter sido inferior a 6 metros (5,46 m), o fato de ter ocorrido após o mais longo período de seca do Pantanal, pegou os pecuaristas de surpresa.

Durante o período de 1964 a 1973, que antecedeu a essa cheia, o nível máximo registrado na régua de Ladário tinha sido de apenas 2,74 metros.