Notícias de Bonito MS
O decreto de emergência foi publicado no Diário Oficial da União.
Os prejuízos com a pecuária podem chegar a R$ 200 milhões.
O governo federal reconheceu a situação de emergência no Pantanal de Mato Grosso do Sul, que foi inundado mais cedo neste ano. A portaria foi publicada nesta quarta-feira (4) no Diário Oficial da União (DOU).
Há mais de um mês, o governo estadual já havia decretado situação de emergência na região, mas somente nesta semana a medida foi aceita e reconhecida pela esfera federal. A decretação pode auxiliar os produtores que tiveram perdas por conta da cheia.
O decreto de situação de emergência tem como base o parecer técnico realizado pela Embrapa Pantanal (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), localizada no município de Corumbá, distante 444 quilômetros da Capital. O relatório aponta um prejuízo de aproximadamente R$ 200 milhões que seriam causados aos pecuaristas pela cheia deste ano na planície pantaneira.
O levantamento inclui os municípios de Corumbá, Coxim, Rio Verde, Aquidauana, Miranda e Porto Murtinho. Juntas, as cidades tem mais de 2,4 milhões cabeças de gado. Ainda segundo informações do relatório feito pela Embrapa Pantanal, somente com a produtividade, as perdas devem somar R$ 13 milhões.
Com o decreto de emergência do governo federal, os pecuaristas podem conseguir o direito de adiar o pagamento de empréstimos bancários e também poderão ter acesso a linhas de crédito para custear conserto de equipamentos e estruturas das propriedades afetadas pela cheia.
Outro benefício que poderá ser usufruído pelos pecuaristas é a compra de animais através de financiamentos por bancos oficiais, para evitar novos prejuízos.
Cheia
Apesar da cheia intensa que atingiu a planície pantaneira no mês de abril por conta do excesso de chuvas no estado, as previsões da Embrapa Pantanal apontam que o pico da cheia no Rio Paraguai deve acontecer ainda esta semana, quando o rio chegar ao seu nível máximo que poderá atingir 5,53 metros.
A planície pantaneira tem aproximadamente 150 mil quilômetros quadrados e o cenário traçado para a cheia atual indica que pelo menos 23% dessa área estará debaixo d’água quando for registrado o nível máximo do Rio Paraguai.
Nos dias 29 a 31 de março, realizou em Aracaju/SE o Encontro Nacional da Abrasel Aracaju no Hotel Resort Parque dos Coqueiros, e a Abrasel Regional de Bonito/MS esteve presente com um estande de divulgação do Encontro Nacional da Abrasel em Bonito/MS, que acontecerá no dias 14 a 16 de junho no Wetiga Hotel.
No estande foi servido para degustação a cachaça Taboa e o caldo de piranha, típico da região sul mato-grossense, também foram sorteados brindes e 60 cortesias de passeios fornecidos pela ATRATUR, através dos atrativos turísticos associados, com o objetivo de estimular as pessoas de participarem do encontro em Bonito no mês de junho.
A Presidente da ABRASEL em Bonito, Sra. Neila Garcez, agradece a ATRATUR e aos empresários que apoiaram a iniciativa, e afirma que a ação ganhou projeção nacional através das comunicações internas da Abrasel Nacional.
Dentre os passeios sorteados estão: Abismo Anhumas, Balneário do Sol, Boca da Onça Ecotour, Bonito Aventura, Buraco das Araras, Discovery Dive Bonito, Estância Mimosa, Grutas de São Miguel, Ilha do Padre, Parque das Cachoeiras, Praia da Figueira, Projeto Jiboia, Recanto Ecológico do Rio da Prata, Taboa Fábrica de Encantos e Bote Ygarapé.
As cortesias foram emitidas em cartões da ATRATUR com assinatura e carimbo, o que evita falsificação e as mesmas só poderá ser utilizada no período do evento.
O tradicional Festival da Guavira realizado na cidade de Bonito (MS), acontece nos dias 25 e 26 de novembro de 2011. O evento reúne as diversas manifestações artísticas, grupos étnicos, faixas etárias e sociais do município - além de atrações convidadas.
A festa conta com amplo espaço para o artesanato local e comidas típicas regionais, além de guavira in natura, sorvetes, doces, cachaça e concurso para premiação da maior guavira.
A escolha do nome do Festival, que acontece todos os anos, surgiu da necessidade de conservar os recursos naturais, já que o fruto, nativo do cerrado, vem aos poucos sendo substituída por áreas de pastagem para o gado.
A Secretaria Nacional de Defesa Civil reconheceu a situação de emergência na região pantaneira do município de Corumbá. O reconhecimento foi no Diário Oficial da União (DOU) publicado dia 04 por meio da Portaria número 205, assinado pelo secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana.
Com o objetivo de ajudar produtores a buscarem respaldo para recuperação dos prejuízos econômicos com as cheias, o governador André Puccinelli decretou situação de emergência no Pantanal de Corumbá. O decreto estadual “E” número 04 foi publicado no Diário Oficial do Estado no dia 23 de março deste ano.
O documento apontou que as intensas chuvas – com registro superior a 450 mm – fez aumentar as águas dos rios Paraguai, Miranda, Aquidauana, Taquari, Abobral e Nabileque, provocando o transbordamento, e afetando moradores e a pecuária pantaneira corumbaense. Em consequência, diminuíram as áreas de pastagem, causando mortes e perdas de peso do rebanho bovino, obrigando inclusive a retirada dos animais sobreviventes para áreas não alagadas. A situação ainda foi agravada pela inundação de campos, baías e marginais dos rios.
Prejuízos
O decreto fez parte do processo montado pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec-MS) que foi enviado com pedido de reconhecimento ao Ministério da Integração Nacional. No requerimento enviado ao ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, a Cedec-MS informou que os prejuízos econômicos afetaram diretamente o setor produtivo e econômico do município de Corumbá e também o Estado, já que a diminuição de renda de cada produtor resultava com condições de inadimplência junto aos credores particulares e oficiais, assim como dificultava a recuperação e reconstrução das instalações e residências que foram atingidas.
De acordo com o coordenador estadual, coronel Ociel Ortiz Elias, a partir do reconhecimento da Defesa Civil Nacional os pecuaristas vão poder fazer a renegociação de dívidas e novos financiamentos para recuperar os prejuízos.
O dossiê enviado à Brasília também contou com um laudo técnico elaborado pela Embrapa que apontou prejuízos totais de R$ 145,7 milhões. O documento apontou perda média no rebanho de vacas de cria em mais de um milhão de arrobas. Com o atual preço de R$ 88 da arroba da vaca, os prejuízos chegaram a R$ 107,4 milhões.
No laudo, a Embrapa informou que o rebanho do Pantanal em torno de 306 mil vacas de cria teria com as enchentes fortes perda de 5% das matrizes, principalmente das vacas mais velhas. O número de matrizes na região seria diminuído para 290.704 animais o que resultaria em prejuízo direto para a atividade pecuária da região estimada em R$ 10,7 milhões.
O documento da Embrapa também apontou a diminuição da taxa de natalidade avaliada em 10% reduzindo desta forma o nascimento de mais de 29 mil bezerros gerando prejuízos de R$ 18,8 milhões. Por causa das enchentes, a Embrapa também considerou a morte dos bezerros nascidos no período devido à falta de condição das vacas, especialmente as mais novas que seriam incapazes de fornecer ambiente materno para que o bezerro possa crescer em boas condições. A perda na produção de bezerros foi estimada em 10% resultando em prejuízos diretos de R$ 8,6 milhões.
Produções científicas de professores e acadêmicos do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Universidade Anhanguera - Uniderp, de Mato Grosso do Sul, ganharam reconhecimento internacional. Os artigos científicos de estudos sobre a biodiversidade do Pantanal foram publicados na primeira edição deste ano do Brazilian Journal of Biology, periódico científico com 71 anos de tradição, editado pelo Instituto Internacional de Ecologia.
Da Instituição participaram os professores Cleber J. R. Alho, José Sabino, Silvio Favero, Mercedes Mercante, Ademir Oliveira e ex-alunos da Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional. Docentes e alunos das Universidades Federais de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso (UFMS e UFMT), e da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) também contribuíram para essa edição. O Ph.D em Ecologia e Professor Orientador do Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Anhanguera - Uniderp, professor Cleber J. R. Alho é o editor - chefe desse volume especial da revista.
As publicações abordam os aspectos físicos, como o ciclo hidrológico dos rios, os habitats naturais pantaneiros e a riqueza de espécies de plantas e animais. "Os diversos artigos sobre a magnitude da biodiversidade de plantas e animais do bioma apontam para o grande desafio da região, diante da atual tendência de uso e ocupação do solo, com conseqüente conversão da vegetação nativa em pastos para a pecuária e campos para monocultura, particularmente soja", diz o professor. "As publicações ressaltam dados recentes de desmatamentos com aproximadamente 15% do bioma pantaneiro e, mais grave ainda, 60% dos ambientes de Cerrado que originalmente cobriam os planaltos do entorno do Pantanal, onde nascem os rios que abastecem a planície de inundação", completa.
De acordo com Cleber J. R. Alho, a edição apresenta ainda um estudo sobre espécies exóticas invasoras introduzidas no Pantanal. "Organismos internacionais como a União Internacional para Conservação da Natureza identifica a questão de espécies invasoras como a terceira grande ameaça à biodiversidade. A primeira é a questão da perda de hábitat natural, pelo desmatamento, e a segunda é a própria perda da biodiversidade em conseqüência dessas e outras perturbações ambientais", explica. Dentre as várias ameaças à biodiversidade do Pantanal, os artigos abordam a proliferação de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) nos rios que descem dos planaltos para a planície pantaneira, com efeitos ambientais para a migração de peixes e para a qualidade da água.
Os artigos podem ser acessados por meio dos links:
http://www.infocentral.com.br/ps/MIOLO_bjb_v71n1_suppl.pdf
http://www.infocentral.com.br/ps/CAPA_bjb_v71n1_suppl.pdf
Consolidar Mato Grosso do Sul como produto e destino turístico, esta é uma das metas da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, que tem trabalhado estratégicamente em eventos direcionados ao setor, buscando oportunidades de negócios e desenvolvimento socioeconômico. Neste mês de maio, o Estado desenvolve campanhas de divulgação e promoção do turismo sul-mato-grossense, através de quatro conceituadas feiras e eventos.
Estes eventos proporcionam o fortalecimento da imagem do turismo de Mato Grosso do Sul. Permitem também, o contato direto com novos ou potenciais clientes, clientes habituais, concorrentes, fornecedores, potenciais, representantes e distribuidores. Todas diretrizes de participação nesses eventos são aprovadas pelo Fórum Estadual de Turismo do Estado. “As feiras permitem, de imediato, sentir a reação dos participantes ao conhecer nossos produtos e serviços. Possibilitam um processo dinâmico de observação do posicionamento do público. Além de compartilhar novas tendências do setor”, destaca Nilde Brun, diretora-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul.
O calendário de feiras de maio abre com a 20ª BNTM- Nordeste, que acontece de 12 a 15, em Natal/Rio Grande do Norte. A BNTM é a maior Bolsa de turismo do Brasil, a feira oferece a oportunidade de realização de negócios entre compradores do turismo internacional e os fornecedores turísticos brasileiros através de encontros comerciais previamente agendados.
Neste mesmo período, dias 13 a 15, acontece o 6º Encontro Brasileiro de Observação de Aves- AVISTAR 2011, em São Paulo, no Parque Villa-Lobos. Avistar 2011 é uma feira de observação da natureza brasileira focada em conservação, turismo, lazer e conhecimento. No encontro serão ministradas oficinas, palestras, mini-cursos e observação de aves para iniciantes.
Outra importante feira, EBS- Evento Bussiness Show é organizada e promovida pela EBS Feiras e Editora, empresa integrante do Grupo Evento Fácil, que trabalha no segmento de Feiras de Negócios, Eventos de Relacionamento, Mídias impressas e Portais de Conteúdo. A feira acontece entre os dias 18 a 19 de maio, em São Paulo.
Fechando o mês, acontece entre os dias 27 a 28, no Balneário Camboriú, a BNT Mercosul reúne profissionais da indústria turística para geração de negócios entre fornecedores e compradores do Brasil e Mercosul, o principal objetivo do evento é promover contatos comerciais e divulgar destinos.
Com o objetivo de ampliar a capacitação dos agentes de viagens para a venda de produtos de ecoturismo e turismo de aventura, a ABAV/SP promove na próxima quinta-feira, 05/05, em São Paulo, o workshop " Ecoturismo e turismo de aventura como oportunidade de negócios".
O evento tem como meta apresentar a modernização e profissionalização desses segmentos da atividade turística, e como eles podem ser usados para ampliar as vendas e resultados no agenciamento de viagens, além de fornecer conhecimentos sobre o mercado, público-alvo e dicas de apresentação dos produtos aos clientes.
Serão abordados temas como o Programa Aventura Segura do Ministério do Turismo; perfil do consumidor brasileiro de ecoturismo e turismo de aventura; modalidades de ecoturismo e turismo de aventura e suas especificidades; e destinos seguros no Estado de São Paulo.
O presidente da ABAV/SP, Edmar Bull, explica que esses workshops são importantes porque possibilitam aos agentes se preparem para melhor atender os clientes, principalmente nesta área de ecoturismo e turismo de aventura, que ainda é pouco explorado no Brasil.
O workshop acontece na sede da ABAV/SP, à av. Dr. Vieira de Carvalho, 115 – 8º andar, no período das 18:30 às 22:30. A inscrição custa R$35,00 e pode ser feita pelo email cursos@abavsp.com.br ou pelo telefone (11) 3223-0555. Durante o workshop será feito o sorteio, entre os participantes do evento, de uma viagem a Brotas, com direito a acompanhante, hospedagem e passeios, não incluso o transporte.