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Notícias de Bonito MS

A diretora-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Nilde Brun, representou o governador do Estado, André Puccinelli, no evento, que contou com a presença do vice-prefeito de Bonito, Josmail Rodrigues; a secretária de turismo de Bonito, Juliane Salvadori; a coordenadora geral de desenvolvimento de produtos da Embratur, Delma de Andrade; o presidente do convention & Visitors Bureau de Bonito, Rodrigo Coinete; técnicos do governo do Estado e empresários do setor das regiões de Bonito e Pantanal.

Entre os dias 25 e 27, a Conferência reúne cerca de 400 especialistas de todo mundo para discutir questões do ecoturismo, sustentabilidade, potencial do turismo agregado ao valor econômico e a contribuição das comunidades locais na preservação do meio ambiente.

A edição da ESTC 2014 acontecerá na cidade de Bonito no próximo ano. Segundo a diretora-presidente da Fundação de Turismo, Nilde Brun, foram diversas etapas durante o processo para a conquista do evento, que contaram com apoio permanente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo). "Começa a contagem regressiva para a realização do evento mais importante para o turismo do nosso Estado. Temos apoio da Embratur, da prefeitura de Bonito , e convention & Visitors Bureau de Bonito e tenho a certeza ESTC 14 será um divisor de águas para o Brasil e principalmente para consolidação de Mato Grosso do Sul, como referencia mundial de destino de ecoturismo e turismo sustentável ", destaca.

A escolha da sede do evento foi avaliada e aprovada por 15 conselheiros da instituição. Bonito concorreu com mais de oito destinos internacionais que se candidataram no final do ano passado. A cidade de Bonito com cerca de 20 mil habitantes desbancou candidatos como a Índia, Austrália, Malásia, Los Angeles (EUA), Miami (EUA), Austin (EUA) e Quito (Equador). A expectativa dos organizadores do evento é de receber cerca de mil participantes durante a conferência.

Com o objetivo de promover o turismo, a conservação do meio ambiente e movimentar a economia local, o Bonito Convention & Visitors Bureau lança a campanha Green Tax (Taxa Verde).

A iniciativa, que tem como slogan "Apoie a Green Tax! Quem ganha é você, a natureza e o turismo", deverá ser implantada nos hotéis associados ao Bonito CVB da região e funcionará da seguinte forma: a cada diária será acrescida uma taxa opcional no valor de R$ 2.

Com esta mobilização, quem chega à cidade pode usufruir da estrutura de qualidade, opções gastronômicas, culturais e de serviços, além de garantir que o meio ambiente esteja protegido.

De acordo com Janaina Mainchein, relações públicas do Bonito CVB, a contribuição arrecadada será dividida entre a instituição e o Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB). No caso do Bonito CVB, será direcionada à produção de materiais de divulgação, treinamentos e pesquisas no setor de turismo e Prêmio Caio 2013 coloca Centro de Convenções de Bonito entre os finalistas
ações de promoção do destino de ecoturismo através da captação de eventos como congressos, simpósios, fóruns, entre outros.

Enquanto isso, o IASB utilizará a verba para dar continuidade a suas ações de educação ambiental e recuperação de matas ciliares. Segundo Liliane Lacerda, bióloga do instituto, a iniciativa é uma forma de envolver os turistas e os empresários na manutenção da cidade e da natureza. "Bonito precisa manter o nível de conservação para que o turismo continue usufruindo das belezas naturais."

Os hotéis que participarão inicialmente da campanha são: Hotel Pirá Miúna, Zagaia Eco Resort, Hotel Pousada Araúna, Pousada Olho D'Água, Hotel Pousada Águas de Bonito, Marruá Hotel.

Helicoverpa armigera. Praga que tem se destacado na imprensa brasileira por ser uma nova espécie de lagarta no Brasil - sua presença foi confirmada em 2013 -, por ter característica agressiva e atacado lavouras de diversas culturas, como soja, milho, algodão, feijão comum, tomate e feijão-caupi.

O pesquisador e também integrante da Comissão Organizadora do 13º Siconbiol, Crébio José Ávila, coordenou uma mesa-redonda nesse evento, em 16 de setembro, sobre a H. armigera. Os participantes assistiram as palestras dos profissionais Renato A. Carvalho, da Monsanto; Vanessa Andaló, professora da Universidade Federal Uberlândia (UFU); e Ivan Cruz, pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo e depois debateram o tema.

Em entrevista, Crébio Ávila, pesquisador e entomologista da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS), que também é um dos pesquisadores da Embrapa que está estudando e avaliando a Helicoverpa armigera, responde algumas questões sobre o controle dessa praga.

Como o produtor identifica a lagarta de Helicoverpa armigera? Como ela se diferencia visualmente das outras lagartas? O produtor pode realizar essa identificação ou é somente em laboratório?

Crébio - O produtor pode identificar no campo. Tendo uma lupa de bolso, é suficiente para ele separar essas lagartas. Como falei, as lagartas da subfamília Heliothinae possui três espécies que nos confundem. Uma é a Heliothis virescens, que é a lagarta-das-maçãs; a outra é a Helicoverpa zea, ou lagarta-da-espiga-do-milho; e a terceira é a Helicoverpa armigera. No caso de separar a Heliothis da Helicoverpa é muito fácil: basta olhar na inserção da base dos pelos, no quarto segmento da lagarta. Se houver espinho na base do pelo, é a Heliothis virescens. Se não tiver espinho na base do pelo, será Helicoverpa: Helicoverpa zea ou Helicoverpa armigera. No caso da Helicoverpa armigera, tem uma característica muito importante: no quarto segmento da lagarta - que é o primeiro segmento abdominal - existem algumas estruturas escurecidas no pelo, como se fosse o formato de cela. Outra característica é que ela possui grande quantidade de pelos brancos sobre o corpo da lagarta. Tem também um aspecto coriáceo, mais endurecido quando se passa o dedo sobre a lagarta. Mas a confirmação segura realmente é uma lupa de laboratório para fazer a triagem correta da identificação da espécie.

Quais são as boas práticas agrícolas que o produtor rural deve adotar para evitar a proliferação de pragas?

Crébio - Para evitar qualquer tipo de praga, basicamente, o produtor deve adotar as práticas agrícolas, inseridas no Manejo Integrado de Pragas, o MIP. Uma das primeiras ações que deve ser fazer no MIP é o monitoramento das pragas, seja de ovos, lagartas ou adultos, para se ter subsídios para tomada de decisão para se realizar o controle no momento certo. Já a aplicação de inseticida ou produto biológico deve ser realizada somente quando for necessária para o controle ideal das pragas no tempo correto. Práticas, como por exemplo, uso de fungicidas devem ser evitadas, porque os fungicidas interferem no controle biológico, prejudicando o manejo de pragas.

Quais têm sido as ações da Embrapa como um todo e parceiros em pesquisas para o controle da H. armigera?

Crébio - O Ministério da Agricultura, incumbiu e envolveu a Embrapa para propor um estudo, um plano de ação emergencial do manejo dessa praga. Durante o mês de abril, reuniram-se em Brasília mais de 30 entomologistas e durante três dias foi preparado um plano emergencial para o manejo dessa praga em diferentes sistemas de cultivo do Brasil. Esse documento foi elaborado e está disponível no site da Embrapa [www.embrapa.br/alerta-helicoverpa] para quem quiser consultar. É um documento orientador básico do manejo emergencial dessa praga. Depois a Embrapa mesmo fez ações de divulgação, de transferência de tecnologia como forma de workshop na Bahia, em Mato Grosso do Sul nós temos várias ações de transferência de tecnologia, várias palestras informando consultores e assistência técnica sobre como identificar a praga e o potencial de dano da praga. A Embrapa também está se organizando em pesquisa na de arranjo e de portfólio de projeto, para criar uma rede de pesquisa para desenvolver ações e soluções de manejo dessa praga.

Como o agricultor deve realizar o processo de amostragem?

Crébio - Pode ser feita a amostragem de adulto, ovos, lagartas, pupas. São todas formas biológicas do inseto para se ter a informação do potencial de danos que esse inseto possa estar causando na área. No caso de adultos, podem ser usadas armadilhas luminosas na lavoura para coletar adulto, ou também podem ser instaladas armadilhas de feromônios. É o feromônio sexual da praga que vai atrair e capturar adultos. No caso da armadilha luminosa, ela coleta, além da Helicoverpa armigera, muitos outros adultos e fica até um pouco difícil fazer a triagem e separação. No caso da armadilha com feromônio, vai se capturar praticamente indivíduos Helicoverpa e alguns indivíduos Heliothis que estão no meio, portanto é uma forma mais seletiva para coletar. No caso de ovos, lagartas e pupas, é preciso fazer inspeções visuais. No caso de ovos, olhar as plantas; no caso de lagartas, olhar as plantas ou usar o pano de batida; e pupas fazer amostragem no solo. O pano de batida é realmente o mais utilizado na parte área das plantas para avaliar lagartas.

Até o momento, qual é a indicação de Manejo Integrado de Pragas para a H.armigera?

Crébio - Tem que se usar ações do Manejo Integrado de Pragas. O principal seria o monitoramento - ovos, larvas, pupas e adultos - e isso vai servir de subsídio para tomar decisão de táticas de controle. Hoje, já existe ação como Manejo Integrado de Pragas para [Helicoverpa] armigera o controle biológico, que pode ser natural ou aplicado. O primeiro ocorre naturalmente e, logicamente, pode-se favorecer esse controle biológico natural quando se usa inseticidas seletivos, quando se usa ações com que façam que esses indivíduos se multipliquem no ambiente naturalmente. Ou o controle biológico aplicado, em que se libera os inimigos naturais para o controle das formas da Helicoverpa armigera. Existe, por exemplo, uma vespinha do gênero Trichogramma, que coloca seu ovo no ovo da Helicoverpa. Em vez de nascer uma lagartinha, vai nascer uma outra vespinha. Esse é um controle biológico muito importante. Existem também um grande número de parasitoides que parasitam as lagartas. Por exemplo, nessa safra 2013, na safrinha, 50% das lagartas coletadas na região de cascavel no Paraná estava parasitado por um parasitoide da família Tachinidae. Isso está evidenciando e mostrando o potencial que tem o controle. Existe controle também com ações de manejo integrado que é o controle cultural. Por exemplo, o calendário de plantio: se o produtor faz um plantio de forma concentrada e a janela de plantio seja mais estreita possível, é muito importante para reduzir a infestação da praga na cultura da soja, na cultura do algodão. O vazio sanitário também é muito importante, que é aquele período em que não se deve deixar plantas vegetando para não se constituir a ponte verde para o desenvolvimento da praga. O vazio sanitário é de extrema importância como estratégia de manejo. Existe também a possibilidade de controle de pupa com nematoide entomopatogênico. E, por último, a ferramenta emergencial que nós temos usado é o controle químico que funciona razoavelmente muito bem para Helicoverpa [armigera] se você aplica no momento certo e na dose correta.

A H. armigera realmente é resistente às plantas transgênicas que expressam a toxina Bt?

Crébio - Isso não está muito conhecido ainda, essas informações para nossas condições [brasileiras] não estão esclarecidas, porque essa praga é relativamente nova em nossa região. A Bt funciona muito bem, no caso da soja, em um complexo de pragas, no caso da lagarta-da-soja, da falsa-medideira, broca-das-axilas. Mas, no caso de [Helicoverpa] armigera, existem alguns trabalhos já mostrando que ela tem, talvez não controle, mas ela tem uma supressão sobre a população de lagartas. Eu acredito, basicamente, que a soja Bt vai ser uma ferramenta importante também que vai contribuir para o manejo da Helicoverpa armigera. Se ela não der o controle satisfatório, esperado como observado com outras pragas, ela vai causar alguma supressão e vai contribuir de maneira positiva para o manejo.

Qual a mensagem o senhor deixa para o produtor sobre o controle de pragas, especialmente em relação à Helicoverpa armigera?

Crébio - É que o produtor tem que ter consciência que estamos diante de um grande problema. Essa praga realmente tem um poder de destruição muito grande e nós temos que ter consciência disso para tomar as ações. A segunda mensagem é que somente nós vamos conseguir manejar essa praga se seguirmos os preceitos e filosofias do manejo integrado. O manejo integrado é o que vai garantir a produtividade do produtor e a sustentabilidade do agroecossistema.

A parceria visa qualificar os servidores estaduais e municipais, tanto que atua em atividades cuja finalidade é se comunicar em público (Oratória) quanto a elaboração e o gerenciamento de projetos da administração pública.

O curso terá carga horária de 20 horas e termina no dia 26 de setembro.

É direcionado aos funcionários públicos estaduais e municipais. As aulas serão ministradas na Rua Nossa Senhora da Penha, 694 - Posto de Saúde Central.

Informações podem ser obtidas no site: www.escolagov.ms.gov.br .

O evento é um momento de integração entre alunos e professores que buscam afastar do ambiente escolar a violência, indisciplina e o vandalismo, através de uma ações inovadoras apresentando aos jovens oportunidades de uma sociedade, mais consciente, justa e fraterna.

A Gincana teve como tema “O MEIO AMBIENTE” que tinha por objetivos integrar, por meio de atividades ambientais, os estudantes e servidores, bem como toda comunidade escolar propiciando um ambiente para prática e reflexão ambiental aos estudantes e toda comunidade escolar.

Durante a semana os alunos receberam capacitações e instruções, por parte dos coordenadores do evento de como seria o formato do “Dia da SuperAção”.

Na sexta-feira (20) as atividades iniciaram-se no período matutino, quando os alunos, professores, coordenadores e diretoras cruzaram o centro de Bonito de bicicleta rumo ao prédio da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, local ocupado pela escola em virtude da reforma.

Após receberem informações pela vice-diretora Maria Aparecida, os alunos do Ensino Médio e ensino fundamental, se dirigiram a Vila Machado, onde algumas provas da gincana foram realizadas, tais como a arrecadação de latas de alumínio, garrafas plásticos, plásticos.

Para contagem dos pontos e coordenação das atividades foi estipulado cada professor por turma, onde todos os profissionais mostraram-se engajados na atividade e perpassaram aos alunos muita motivação e alegria o que fortaleceu ainda mais a gincana. O material arrecadado rendeu cerca de três caminhões cheios que foram doados para UPL de Bonito.

Como parte do evento, foi realizado também, em parceria com Polícia Militar e Agenor do Som, um passeio ciclístico onde os alunos, professores, coordenadores, diretores e diversas autoridades municipais, entre elas o Prefeito Leleco, Vereadores, Secretários, percorreram o centro de Bonito, finalizando o passeio na Praça da Liberdade, em clima de festa.

Ao todo 400 mudas foram distribuídas à população local e aos turistas, entre às 8h e às 12h. Entre as espécies estavam aroeira, ipê amarelo, carne de vaca, pitanga, imbaúba, chapéu de napoleão, amendoim bravo, goiaba branca, além de sementes de canafístula, ipê branco e cedro.

O evento contou com a participação voluntária de alunos de escolas estaduais e representantes das empresas participantes do "Empresários em Ação". Eduardo Coelho, presidente e um dos fundadores do IASB, também participou na distribuição das mudas.

Para as crianças, havia diversos tipos de atividades recreativas como pintura de rosto, montagem de quebra-cabeças, confecção de máscaras de animais e o jogo de tabuleiro "Caminho da Serra", com foco nas questões ambientais.

Um material de divulgação com as futuras atrações do Parque Nacional da Serra da Bodoquena foi entregue ao público. A ideia é que pelo menos duas atividades voltadas para o turismo ecológico e sustentável sejam inauguradas até 2014.

O exuberante cenário de Bonito, no Mato Grosso do Sul, será o palco da oitava edição da Conferência Mundial de Ecoturismo e Turismo Sustentável que acontecerá em 2014. O evento, o mais importante do segmento Ecoturismo, deverá reunir mais de 500 profissionais de dezenas de países e contará com apoio da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo). O presidente da Embratur, Flávio Dino, recebeu nesta quinta-feira, 19, a presidente da Fundação de Turismo do estado, Nilde Brun, que esteve no Instituto para definir algumas ações que precederão a conferência.

Entre essas ações, está a participação do Brasil na Conferência deste ano que acontecerá em Nairobi, capital queniana, no final deste mês. A Embratur aproveitará a ocasião para promover e divulgar os destinos turísticos brasileiros para os profissionais do trade turístico internacional que estarão na África.

Outro evento que antecederá a Conferência de 2014 é o Fórum Nacional do Mercado Ecoturismo que vai acontecer em dezembro também na cidade de Bonito. “É importante desenvolver as questões econômicas e de mercado no segmento de Ecoturismo porque apenas os parques estruturados economicamente conseguem se tornar referências”, avaliou o presidente da Embratur, Flávio Dino.

O fortalecimento das políticas e diretrizes relacionadas ao Ecoturismo brasileiro será tema do Fórum Nacional, em dezembro. “Queremos trabalhar e discutir sobre questões relacionadas à gestão das unidades de conservação e dos parques brasileiros”, explicou Nilde Brun.

No cenário internacional, os países que estão se destacando no segmento de Ecoturismo são aqueles que se preocupam em desenvolver também a comercialização de produtos sustentáveis. “Não podemos nos esquecer que a comercialização é a concretização da promoção turística. Fortalecer as rodadas de negócio é estratégico”, definiu Flávio Dino.