imagem do onda

Notícias de Bonito MS

Destaque

Uma reunião realizada na tarde desta última quarta- feira (5) no município de Bonito é um dos caminhos para que Mato Grosso do Sul entre na lista de locais para implantação de um Centro de Treinamento durante a Copa 2014.

O auditório do Centro de Convenções de Vitória, em Bonito, ficou lotado para ouvir dirigentes da Fifa e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo (COL) falarem sobre os centros de treinamento (CTs) do Mundial.

O seminário organizado pelos dois órgãos foi o primeiro evento oficial da Copa do Mundo de 2014 e revelou que a disputa para se tornar cidade-base de uma seleção do torneio, na qual Bonito quer estar incluída, será bastante acirrada.

Segundo o COL, se inscreveram no seminário 654 representantes de 169 cidades, de 26 estados do país. Todas essas cidades disputam entre si a oportunidade de ser o local de treinamento e hospedagem de uma das 32 equipes que disputarão a Copa do Mundo. Do Mato Grosso do Sul, Bonito é o único município pré-candidato à cidade-base até o momento.

Para alcançar este objetivo os governos se preparam para fazer grandes investimentos. Querem como retorno a divulgação das suas cidades em âmbito internacional e o aumento na arrecadação de impostos com a chegada de turistas.

O Estado do Espírito Santo, onde o evento foi realizado, inscreveu 11 locais para que possam ser avaliados pelo COL e, quem sabe, se tornar base para uma seleção. Pensando na Copa, o governo está bancando a reforma de dois estádios. Vai investir nas duas obras R$ 110 milhões.

“A gente, assim como todo mundo, quer participar da Copa”, afirmou Renato Casagrande, governador do Espírito Santo, que não receberá jogos do Mundial, mas espera ser base de uma seleção.

“Ainda vamos criar uma linha de crédito especial para que empresas e cidades possam se preparar para servirem de CT”, complementou o governador, no evento. “Nosso aeroporto também está passando por uma reforma e estará melhor até o início da Copa.”

Além do Espírito Santo, o Estado de São Paulo também dará apoio, com dinheiro público, para a reforma de hotéis e arenas da capital e interior para que eles recebam seleções. A linha de crédito foi anunciada em fevereiro, porém o montante que será emprestado pelo governo não foi informado. Ao todo, o estado de São Paulo tem 43 cidades candidatas a serem centros de treinamento da Copa.

“Para que o Mato Grosso do Sul também participe desse mundial através da inclusão de Bonito o prefeito José Arthur tem se empenhado bastante. Tanto que faz questão de unir a Secretaria de Turismo, o trade e o comércio local no intuito de mobilizar o governo do Estado e a Fundesporte a fim de somarmos esforços nesse sentido”, declarou o secretário de Turismo, Indústria e Comércio, Augusto Mariano.

Sobre a possibilidade da escolha de Bonito como cidade-base para uma das seleções participantes do mundial ele explicou que as chances são animadores uma vez que o município pode facilmente se encaixar no perfil exigido pela Fifa apesar do rigor do critério de avaliação.

Entre os pontos que podem contar como positivos, segundo ele, são a proximidade de Bonito à 3 sedes de jogos – (Cuiabá, Curitiba e São Paulo), capacidade operacional do aeroporto, suporte da rede hoteleira e gastronomia, tranqüilidade da cidade e a facilidade de adaptação de alguns hotéis locais através da montagem de estruturas móveis para atender as especificidades das seleções como iluminação, campo, vestiário, alojamento e sala de imprensa.

Mariano explicou ainda que não é a Fifa que escolhe a cidade-base como Centro de Treinamento (CT). Nessa primeira fase cada município apenas se candidata a fazer parte do book organizado pelo COL contendo apenas entre 80 e 90 cidades que serão oferecidas às 32 seleções participantes. Elas quem definirão onde querem ficar.

Em função disso, a maior orientação do COL, é que tanto quanto investimentos em infraestrutura, a campanha para tornar-se um CT seja também uma ação que envolva toda a comunidade.

O diretor executivo do COL, Ricardo Trade, ressalta que o esforço das cidades compensa. Para comprovar sua tese, ele cita a cidade de Weggis, na Suíça, que recebeu a seleção brasileira em 2006. “A cidade tem 6 mil habitantes, mas durante a Copa recebeu 110 mil visitantes. Depois que a seleção brasileira foi para lá, todo mundo conheceu a cidade”, disse.

“Nós precisamos aproveitar eventos temporários como esse e trazer benefícios permanentes. E mais, é preciso que esse seja um projeto da cidade. Que queira receber os atletas, os jornalistas, os torcedores, as famílias dos jogadores com a mesma simpatia e o mesmo profissionalismo que fizeram de Bonito um destino premiado”, concluiu o secretário.

Destaque

No blog do programa de televisão CQC da Band, um dos apresentadores Marcos Luque recomendou a viagem para nossa cidade de Bonito, veja o post do programa:

Hoje é dia de “CQC indica”. Para quem não sabe, é uma seção deste blog em que os nossos homens – e mulher – de preto sugerem dicas culturais aos internautas. Após Marcelo Tas aconselhar um filme e Mônica Iozzi contar o seu livro predileto, é a vez do “fofocutcho” Marco Luque recomendar uma viagem.

Nesta segunda, dia 02, em pleno camarim do CQC, o apresentador disse que adorou seu passeio a Bonito, cidade localizada no Mato Grosso do Sul. ”Eu indico Bonito, porque é muito bonito”, brincou. A região é considerada um polo mundial de ecoturismo e seu maior atrativo são as paisagens naturais.

“Eu gosto muito de natureza. Sempre que eu posso eu vou para o meio do mato”, comentou Luque. Segundo ele, o local pede roupas confortáveis para realizar atividades como trilhas e mergulhos em rios e cavernas, além, é claro, dos tradicionais esportes radicais.

“Mas agora que eu sou pai, eu dispenso alguns [esportes radicais], como bungee jumping e salto de paraquedas, mas topo um rapel. Eu gosto quando estou com o pé no chão”, finalizou, aos risos.

E ai, curtiu a dica?

Veja o post completo em http://cqc.band.com.br/blog-post.asp?p=100000495144

Destaque

Campo Grande (MS) - O cônsul geral da Bélgica em São Paulo, Peter Caes, fez hoje (03) uma visita oficial ao estado de Mato Grosso do Sul, acompanhado por sua esposa Alexandra Costa. Foram recebidos pelo governador André Puccinelli, na governadoria, no Parque dos Poderes.

Na visita, o cônsul se apresentou ao governador André Puccinelli pelo fato do consulado abranger, também, Mato Grosso do Sul. Na ocasião conversaram sobre agropecuária, produção, indústria, troca de importação e exportação e futuro intercâmbio cultural entre o Estado e a Bélgica.

É a primeira vez que o cônsul visita Mato Grosso do Sul. “Estou há três anos no Brasil. Estive em Bonito e constatei um exemplo de ecoturismo e atendimento profissional. Não encontramos em outro local um serviço tão organizado”, destacou o Cônsul belga.

“Estou admirado por conhecer o governador André Puccinelli. Feliz em conhecer Campo Grande. Sou cônsul em São Paulo mas a jurisdição compreende também outros estados, como Mato Grosso e Rondônia. A intenção desta visita é fortalecer os laços e ampliar a presença econômica em Mato Grosso do Sul. Quero conhecer o estado, ver suas potencialidades e melhorar nossos laços”, afirmou Peter Caes.

Bélgica

A Bélgica, denominada oficialmente como Reino da Bélgica, é um país situado na Europa ocidental. É membro fundador da União Europeia e hospeda sua sede, bem como as de outras grandes organizações internacionais, incluindo a OTAN. A Bélgica tem uma área de 30.528 quilômetros quadrados e uma população de cerca de 10,7 milhões de habitantes.

Ocupando a fronteira cultural entre a Europa germânica e a Europa latina, a Bélgica é o lar de dois principais grupos linguísticos: os flamengos, falantes do holandês, e os valões, que falam francês, além de um pequeno grupo de pessoas que falam a língua alemã. As duas maiores regiões da Bélgica são a região de língua holandesa de Flandres, no norte, com 59% da população e a região francófona da Valónia, no sul, habitada por 31% dos belgas.

Destaque

Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia na próxima quinta-feira (05) a “Operação Semana Santa”, com maior vigor na fiscalização dos 3.409 quilômetros das rodovias federais de Mato Grosso do Sul. A PRF realiza levantamentos dos locais mais críticos com relação a acidentes, incidência de ultrapassagens proibidas e outras infrações.

Por isso, receberão especial atenção a rodovia BR-163, as cidades de Bonito, Jardim, Rio Verde de Mato Grosso, Corumbá, e a BR-463.

Ainda na quinta-feira, às 7h30min, na rodovia BR-163, crianças da Escola Municipal Flora G. Rosa Pires estarão no local fazendo vários desenhos, sendo que os 10 melhores serão colocados em material publicitário para serem distribuídos no posto PRF 21 na saída para Dourados. Trata-se do programa “Não estrague o desenho de sua vida” com o objetivo de sensibilizar motoristas.

Dois radares estáticos, 15 portáteis, 25 bafômetros, 30 viaturas e 300 policiais compõem a ação. No ano passado, foram registrados 51 acidentes, 21 vítimas e duas mortes.

A PRF alerta que está proibido o trânsito de veículos com medidas acima de: 18,60m de comprimento, 2,60m de largura e 4,40m de altura. A restrição acontecerpa na quinta-feira (5), das 16h às 22h; na sexta (6), das 6h às 12h, e no domingo (8), das 16h às 0h.

Destaque

No Dia Mundial da Água, vem de Mato Grosso do Sul um exemplo de como ganhar dinheiro preservando os rios e a natureza. A reportagem é de Claudia Gaigher.

O dourado, o rei do rio, nem se incomoda com os visitantes. As raízes e troncos são refúgios de 59 espécies de peixes. A água é tão transparente que parece que os visitantes estão flutuando no ar.

Tem nascente de rio para todo lado, embaixo da pedra, no fundo do rio, na areia. Graças à água, a fazenda vive do turismo.

“Hoje nós temos 40 pessoas que trabalham. Em uma fazenda comum de criação de gado, teria umas quatro pessoas no máximo”, diz Teodisson Gonçalves, gerente da fazenda.

A comunidade soube aproveitar e hoje o turismo é uma das principais fontes de renda. Gente do mundo inteiro visita o local para mergulhar com os peixes. Bonito tem 20 mil habitantes e recebe quase 300 mil visitantes. Há 20 anos, eram duas pousadas, hoje são 86 hotéis com quase 5 mil leitos. Em 2011, o lucro chegou a R$ 120 milhões.

“Vamos expandir. Esse ano, já estamos com previsão de mais 34 apartamentos e mais uma piscina. Água limpa e natureza preservada dão dinheiro”, avisa o empresário Guiherme Poli.

Para garantir a preservação dos rios, o Ministério Público criou um projeto de recuperação das matas. Foi feito um levantamento em 74 propriedades às margens do Rio Formoso, em Bonito, e onde tinha área degrada, a mata foi replantada.

“Esse programa está em 30 municípios do estado, com mais de 2 mil quilômetros de rios cadastrados e com mais de 2 mil propriedades em que os promotores de Justiça estão fazendo um trabalho semelhante a esse”, destaca o promotor de Justiça Luciano Loubet.

Um dia Seu Pedro desmatou o cerrado para plantar soja e o córrego secou. Dez mil mudas depois: “Com a soja, a gente ganha dinheiro. Agora isso é vida, mata é oxigênio”, diz.

Para ver o vídeo da reportagem, clique aqui.

Destaque

De renome internacional o município de Bonito/MS, cada vez mais é destaque nas mídias e cada vez mais é o destino turístico escolhido por celebridades e turistas que desejam estar em contato direto com a natureza, sem deixar de lado as vantagens de poder usufruir de uma boa gastronomia e de um bom aconchego.

Assim sendo é notória os altos investimentos realizados por operadores de turismo, por empresários que acreditam no potencial turístico daquela cidade.

Com todos esses investimentos cresce também o turismo familiar, onde idosos, crianças, jovens, adultos e bebês podem desfrutar de momentos de muita alegria e lazer “Estive durante um final de semana com minha família, desde minha esposa, filhos e neta e todos nos divertimos muito. O Balneário do Sol é completo, tem um leque de opções para toda família usufruir”, comentou o representante comercial aquidauanense Julião Gaúna.

Por meio da Agência H2O, por sinal com uma equipe eficiente e qualificada todos os vouchers foram devidamente confirmados e toda família curtiu ao máximo as vantagens oferecidas por um passeio que ao mesmo tempo contempla a riqueza das belezas naturais, com muito requinte, e segurança.

Em meio à comemoração de 29 anos de casada a vendedora autônoma Neusa Acosta afirmou “um presente e tanto, poder estar aqui desfrutando de tanta beleza. Um lugar que todos deveriam conhecer, ideal para descansar, aproveitar para ficar mais próximo da família e ainda sem sombra de dúvida agradar os convidados”.

Acompanhando Neusa nesta comemoração estava seu esposo, genro, filhos, neta e cinco casais de amigos da cidade de Ponta Porã.

Os casais de Ponta Porã também foram unânimes em definir Bonito como um forte potencial para o turismo familiar haja vista que “aqui na Praia da Figueira todos podemos realmente descansar, porque há um grande espaço que as crianças podem brincar sem risco de se afogar e nós ainda podemos degustar das delícias e de uma bebida gelada dentro da lagoa”, analisou a empresária Mariza Schreiber.

Bonito oferece sim um turismo cômodo para pessoas de meia para melhor idade como também para crianças “sem sombra de dúvida há a época, geralmente carnaval que os jovens vêm pra cá e fazem a festa, mas temos também os momentos familiares e aqui em Bonito tanto hotéis, como passeios, pousadas e balneários proporcionam com tranquilidade uma infinidade de atrações que permite todos se divertirem”, frisou o acadêmico de enfermagem da UFMS Julio César.

Destaque

A atuação conjunta de órgãos públicos e da iniciativa privada possibilitam que a região de Bonito (MS) mantenha atividades turísticas nas margens do rio Formoso sem prejudicar o ecossistema local. “Após o crescimento do turismo o município sofreu diversas mudanças de ordens política, econômica e social e, diante deste contexto, foram criadas restrições para uso da terra. Nesse sentido, as ações executadas pelos órgãos públicos e por empresas privadas do setor de turismo foram importantes”, conta a pesquisadora Lucy da Silva Sá Xavier, autora de tese de doutorado defendida em 2011 na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba.

O estudo aponta aspectos positivos e negativos da atividade turística na região. Segundo a pesquisadora, os pontos negativos são a falta de atuação dos órgãos públicos no início da implantação da atividade turística; intervenções nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) das margens do rio Formoso; aumento do número de propriedades às margens do rio, decorrente da fragmentação de propriedades maiores; e o expressivo aumento no fluxo de pessoas.

Já os principais pontos positivos são a posterior regulação do turismo pelos órgãos públicos, o licenciamento ambiental dos empreendimentos e leis específicas que restringem, por exemplo, o uso da água e do solo. “Não foram constatadas grandes ameaças aos ecossistemas local e regional, graças às ações desenvolvidas a tempo junto a todos os segmentos da sociedade (poder público, iniciativa privada e o cidadão comum), explicitando a consciência e a importância da preservação e conservação dos exuberantes, porém frágeis, recursos naturais da região”, explica Lucy.

Ainda segundo a pesquisadora, desde que se mantenham ou aprimorem o cumprimento e a regulamentação do turismo, os impactos sobre os recursos naturais de Bonito devem ser minimizados para níveis aceitáveis e não devem prejudicar o meio ambiente.

Para Lucy, o estudo é importante pois “poderá contribuir com informações relevantes na tomada de decisão pelo poder público, auxiliando, ainda, aos empresários já estabelecidos na região ou àqueles que pretendem investir neste segmento”. Além disso, por se tratar de um estudo de caso, contribui para o meio acadêmico.

Impactos foram minimizados com ações conjuntas de órgãos públicos e privados - Atrativos

O município de Bonito é conhecido pelos seus atrativos turísticos naturais, como a fauna e a flora do rio Formoso e as grutas . Grande parte da população local sobrevive direta ou indiretamente do turismo, seja trabalhando como guias, funcionários em pousadas ou em comércios. A atividade ganhou importância na região no início da década de 1990, quando proprietários de terra lotearam os terrenos às margens do rio Formoso. Os donos das novas propriedades passaram a utilizar o rio para o turismo. “A implantação do turismo foi feita sem a participação de órgãos públicos. Em 1996 começou a ser feito o Licenciamento Ambiental da área, com participação conjunta de órgãos públicos e do empresariado”, conta Lucy, que integra o corpo técnico do Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (Imasul), braço operacional da Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul, desde 2001.

A pesquisadora estudou as implicações das atividades turísticas localizadas na faixa contínua do rio Formoso, no período de 1996 a 2008, levantando dados referentes ao Licenciamento Ambiental e às ações desenvolvidas pelo empresariado e pelas instituições públicas. Ao todo, existem 19 empreendimentos turísticos às margens do rio Formoso. Todos os responsáveis foram entrevistados por meio de questionário estruturado para investigar a adequação das propriedades às exigências legais do licenciamento ambiental estadual. “Cada propriedade tem suas especificidades. Entretanto, o licenciamento ambiental é pautado pela ação linear, tratando todos, indistintamente, à luz da legislação vigente”, afirma Lucy.