Notícias de Bonito MS
Desde o último dia 10, mais de 3,5 mil militares de diversos locais do País estão reunidos no Estado de Mato Grosso do Sul para participar da Operação Pantanal. Com duração aproximada de 10 dias, a Operação Pantanal é um exercício combinado entre a Marinha, o Exército e a Força Aérea, coordenado pelo Ministério da Defesa, que tem como objetivo a interoperabilidade nas atividades desenvolvidas pelas Forças Armadas.
A Operação Pantanal possui um comando único, exercido pelo Comandante Militar do Oeste, General-de-Exército José Carlos De Nardi, na função de Comandante do Comando Combinado Oeste.
Subordinadas a esse Comando estão as Forças Componentes responsáveis por objetivos específicos e posicionados em pontos estratégicos. Dentre elas destacam-se: a Força Terrestre Guaicurus, A Força Combinada Ladário, componente naval da Pantanal, e a Força Aérea Componente, elemento aéreo.
Como em todo exercício militar, existe um grupo encarregado de observar, avaliar e controlar a evolução da Operação Pantanal. Formada por militares da Marinha, do Exército, da Força Aérea e por integrantes do Ministério da Defesa, a Direx é esse elemento.
Para cumprir os objetivos acima, a Direx elabora e distribui aos participantes da Operação alguns problemas militares simulados, que são situações fictícias de guerra. Tais problemas devem ser solucionados pelos militares integrantes do Estado-Maior de forma que os conhecimentos doutrinários sejam aplicados da melhor maneira possível.
Representantes do projeto GEF Rio Formoso (Projeto de Gestão Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio Formoso) estão reunidos nesta terça-feira, dia 16, em Bonito, onde avaliam os trabalhos de campo e ações na região.
Entre as atividades avaliadas está a o curso de Atualização Técnica em Arborização de Pastagens e Cultivos que aconteceu em setembro. A partir da análise do curso, os integrantes do projeto desenvolver projetos silvipastoris no município. Em novembro, o proejeto discute ações agroflorestais, por meio do curso sobre Metodologia e Técnica de Treinamento para Implantação de Sistemas Agroflorestais.
A expectativa dos organizadores é criar alternativas sustentáveis para o desenvolvimento das atividades econômicas do município (agropecuária e turismo), com a participação direta da comunidade.
O projeto é financiado pelo Banco Mundial sob a coordenação da Embrapa Solos (Rio de Janeiro) e conta com a participação das unidades Gado de Corte (Campo Grande), Agropecuária Oeste (Dourados) e Pantanal (Corumbá).
O Recanto Ecológico Rio da Prata, localizado em Jardim, Mato Grosso do Sul, recebeu no dia 8 de outubro de 2007, no Citibank Hall, em São Paulo o primeiro lugar como a "Melhor Atração do Guia Brasil 2008".
O concurso foi promovido pelo Guia Quatro Rodas, da Editora Abril, que durante dois meses realizou uma enquete pelo site Viajeaqui onde listou os melhores hotéis, restaurantes, atrações e curiosidades do ano.
O Rio da Prata está localizado no entorno do Pantanal e preserva um dos grandes mananciais de belezas cênicas no Brasil: o rio da Prata. Com objetivo de proteger este importante afluente foi criada em abril de 1999, a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Cabeceira do Prata onde são desenvolvidas as atividades de ecoturismo, pesquisa cientifica e conservação.
As trilhas levam os turistas para o passeio da flutuação, o principal atrativo da RPPN. Durante as caminhadas pela trilha, são observados bandos de queixadas, macacos pregos, grupos de sagüis e pássaros. A vegetação é típica do Cerrado, mesclando espécies de flora da Mata Atlântica (bromélias e orquídeas), ipês e aroeiras, entre outras.
A decisão de proteger os recursos naturais e paisagem parte da vontade do proprietário que por meio da dedicação, empenho e convicção trabalha na tentativa de ajudar a garantir a qualidade de vida desta e das futuras gerações.
Eduardo Folley Coelho, proprietário da reserva, afirma: "Conservar os recursos naturais vale a pena. Todos nós estamos muito felizes com a premiação, pois demonstra que a sociedade reconhece o trabalho que realizamos em prol dos recursos naturais".
A RPPN Cabeceira do Prata participa como sócia da Associação de Proprietários de RPPN do MS (REPAMS). No ano de 2005, por meio do Projeto Programa de Incentivo às RPPNs do Pantanal, uma parceira REPAMS e CI-Brasil, a reserva foi contemplada com recursos para realização do seu primeiro Plano de Manejo, estudo que consiste em levantamento de fauna, flora, uso turístico da área, entre outros levantamentos, com objetivo de auxiliar o proprietário nas tomadas de decisões sobre o uso dos recursos naturais da reserva. O estudo foi concluído em dezembro de 2006.
Possivelmente hoje, mais do que outrora, há um festival de títulos, prêmios e afins. O que não é diferente em Bonito.
A simpática cidade de Mato Grosso do Sul, conhecida pelo ecoturismo, com rios de transparência sem igual, também vem se destacando no segmento de aventura, eventos e nas artes, além de ser modelo em conservação ambiental.
Ao longo da breve história turística, o município conquistou muitos títulos, dentre eles, o Melhor Destino de Ecoturismo do Brasil, conforme a revista Viagem e Turismo, que inclusive, só Bonito (MS) o recebeu, a cada ano, desde que foi criado em 2002.
Recentemente Bonito (MS) é premiado pelo Guia Quatro Rodas, com o prêmio de Melhor Projeto Sustentável e Melhor Atração Turística com o passeio Recanto Ecológico Rio da Prata, que embora em Jardim (MS), está compreendido no leque de opções de Bonito (MS).
Apesar dos títulos satisfazerem o ego e, de certa forma, contribuem para uma boa imagem do destino turístico, há um grande desafio, equilibrar a "sazonalidade" (períodos com muita variação do número de turistas) e comercializar diante de tanta concorrência global.
E tudo isso enfrentando uma distância geográfica desfavorável e turbulências como crises no setor aéreo brasileiro.
Um desafio que necessitará do empenho dos empresários de Bonito (MS), no que se refere às estratégias de divulgação e comercialização e, das diferentes esferas de governo, nas soluções de infra-estrutura, especialmente do setor de transporte.
O ponto positivo é a sustentabilidade, ou seja, crescimento sócio-econômico em harmonia com a Natureza. "Todos sabem que não podem destruir a Natureza, responsável pela maior parte da captação de recursos do Município", diz Augusto Barbosa Mariano, Secretário de Turismo de Bonito (MS).
Os 76 mil visitantes por ano costumam gastar R$ 30 milhões na cidade e ajudam a manter 4.600 empregos na área. A mais recente iniciativa da premiada cidade é ensinar Turismo e Noções Ambientais nas escolas, na tentativa de formar cidadãos conscientes sobre a sustentabilidade.
A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) participa da Feira Internacional e do 1º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul, de 18 a 22 desse mês, trazendo shows de música e dança para o Pavilhão Albano Franco. Durante as tardes, os visitantes poderão apreciar em especial a dança tradicional folclórica e parafolclórica de Mato Grosso do Sul, e, à noite, a diversidade dos ritmos e sonoridades da música feita no Estado, passando por gêneros como o rock, o pop, a música de raiz e a música popular e erudita brasileira. As apresentações, selecionadas por meio de edital, são gratuitas.
"A cultura e o turismo tem que caminhar entrelaçados. A cultura tem numerosos e representativos produtos a oferecer e o turismo precisa desses produtos. Uma atuação conjunta favorece o fortalecimento dessas atividades", comentou o presidente da Fundação de Cultura, Américo Calheiros.
No dia 19, apresentam-se o Grupo Catira do Tabuado, de Aparecida do Taboado, às 16 horas. Às 19h30, apresenta-se o instrumentista Gabriel Sater, que trará em seu repertório ritmos que vão do chamamé ao choro, do tango a guarânias e polcas paraguaias. Ele será seguido por Rodrigo Teixeira e os Mandiocas Loucas, às 21 horas, que apresentarão o Bailão Polca-Rock, show com repertório com forte influência dos ritmos fronteiriços como a polca paraguaia, o chamamé e a guarânia.
No sábado (20), os Cururueiros de Corumbá apresentam-se às 16 horas. Entre eles, Seu Agripino, célebre cururueiro de Corumbá, que toca e fabrica artesanalmente sua viola de cocho desde criança. Nascido em Poconé (MT), em 1918, Seu Agripino apresenta músicas do cururu e do siriri, brincadeira, música e dança da cultura popular do Estado. Às 16h30 é a vez da Oficina de Dança de Corumbá apresentar "Comitiva Esperança", espetáculo parafolclórico, que faz uma releitura de elementos da cultura tradicional. Às 19h30 apresenta-se o Toca Trio, grupo instrumental que explora ritmos populares e eruditos da música brasileira, passando pelo choro, samba, baião, maracatu, afoxé, entre outros. Em seguida, às 21 horas, a banda de rock Olho de Gato faz show conjunto com a dupla sertaneja Beth e Betinha.
No domingo (21), apresenta-se às 16h o Sarandi Pantaneiro, grupo que há quase 20 anos divulga a dança folclórica regional, seguido pela Cia. de Artes Uniderp e o Quarteto de Cordas, que apresentam "Corpos e Cordas", espetáculo de dança contemporânea com musica ao vivo. À noite, às 19h30, Tostão e Guarany tocam seu repertório de sucessos da música de raiz, e, às 21h, o duo campo-grandense Filho dos Livres, composto por Guga Borba (violão, viola e voz) e Guilherme Cruz (guitarras, viola, violão de 12 e voz).
Devido à longa estiagem em Mato Grosso do Sul, o nível de água do rio Paraguai registra neste domingo 2,42 metros, o menor índice dos últimos dois anos, conforme a Agência Fluvial de Porto Murtinho. Segundo o tenente Marcos Alves, que é o comandante da Agência, no mesmo período do ano passado a régua marcava 3,40 metros e em 2005 chegou nesse nível.
Ele ressalta que de ontem para hoje o rio baixou quatro centímetros e que por enquanto não está prejudicando a navegação. O comandante explica ainda que apesar do nível baixo, a Marinha tem mantido a programação da navegação em andamento e que por enquanto todos os barcos estão conseguindo seguir aos destinos que vão desde o Apa ao Nabileque.
Com a chegada das chuvas, a expectativa da Marinha é que até o fim de novembro o nível da água do rio Paraguai possa retomar o nível normal. No início do ano, o rio registrou a uma das maiores cheias dos últimos anos em Mato Grosso do Sul.
Paraguai, Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai e Peru terão espaços abertos na Feira Internacional e 1º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul, que acontece de 18 a 22 de outubro, no Pavilhão Albano Franco, na Capital.
De acordo com Aline Verônica, secretária de relação internacional do evento, autoridades, operadores e empresários do trade turístico dos seis países estarão expondo as potencialidades de cada um através de vídeos institucionais, banners, prospectos, artesanato, etc.
"A Bolívia, por exemplo, tem resorts e hotéis de nível internacional, além de belíssimos atrativos naturais, culturais e arqueológicos, em Santa Cruz de La Sierra, com vôos de segunda a sábado, saindo de Campo Grande. É um destino bem mais econômico e de fácil acesso em relação às praias do Nordeste brasileiro, por exemplo. É muito bom para o público sul-mato-grossense saber que os países vizinhos oferecem estrutura e qualidade a preços justos", diz Aline.
O Uruguai será representado pelo Estado de Colônia, que compreende o famoso balneário de Punta del Este; o Peru contará com uma equipe de Cuzco, que divulgará Machu Picchu e outros belos e históricos destinos; o Paraguai terá representantes de Assunção, divulgando seus cassinos e atrativos naturais; a Argentina contará com representantes de Salta, importante região turística que faz parte da rota bioceânica; e o Chile trará pessoal das regiões de Calama e Antofagasta, este último importante porto marítimo do Pacífico.
Entrada franca
A Feira Internacional e 1º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul terá entrada gratuita e contará ainda com festival de gastronomia, apresentações de música e dança, mostra e comercialização de artesanato e produtos típicos, palestras, oficinas e minicursos, além da rodada de negócios, da qual os países convidados participarão, oferecendo seus roteiros para operadores nacionais e internacionais.