Notícias de Bonito MS
A Embratur em parceria com a Fundação Getúlio Vargas divulgou ontem (24/01) no Rio de Janeiro o resultado da pesquisa Sondagem de Expectativa do Consumidor. O número apresentado indica que 30% dos brasileiros pretendem viajar nos próximos seis meses, o que registra um aumento de quase 13% em comparação à pesquisa realizada no mesmo mes de 2007.
A pesquisa se intera de três questões: a intenção de viajar, o destino (se dentro ou fora do país) e o meio de transporte. Dos que apresentaram o desejo de viajar, 82,2% deverão visitar destinos turísticos nacionais, percentual 5,4% superior ao ano anterior, que foi de 78%. Os brasileiros que afirmaram ter intenção de viajar para o exterior equivalem ao percentual de janeiro de 2007, quando 15% dos pesquisados responderam que pretendiam fazer uma viagem internacional.
O meio de transporte usado preferencialmente será o automóvel (42%), que somado ao ônibus (12,4%), confirma o propósito de visitas a destinos nacionais. A intenção de viajar de avião é de 40,3%, o que significa um aumento de 10,4% percentuais em relação ao mesmo período de 2007, quando 36,5% dos brasileiros disseram ter intenção de utilizar o meio de transporte aéreo.
Segundo o diretor de Estudos e Pesquisas da Embratur José Francisco Sales Lopes, "a pesquisa de sondagem do consumidor vai complementar a estrutura de pesquisa qualitativa que é implementada pelo Ministério do Turismo, por meio da Embratur, que desde janeiro de 2004 vem realizando o Boletim de Desempenho Econômico do Turismo também em parceria com a FGV - onde são ouvidos os empresários do setor".
Os recursos liberados pela ministra do Turismo Marta Suplicy para obras de infra-estrutura em Bonito foram assegurados pelo deputado federal Geraldo Resende (PMDB), coordenador da bancada de Mato Grosso do Sul em Brasília, ainda na gestão do ministro Walfrido dos Mares Guia.
A ministra Marta Suplicy esteve em Bonito na tarde apenas para cumprir formalidades da liberação, uma vez que o dinheiro estava assegurado através do empenho número 2007NE000416 que já estava disponível na Caixa Econômica Federal.
No total, somados a outros R$ 800 mil que já foram liberados pelo Ministério do Turismo, o deputado Geraldo Resende já havia garantido R$ 1,8 milhão para a revitalização da Rua Coronel Pilad de Rebuá, a principal via de Bonito. "É mais uma importante conquista para a sociedade bonitense que, além das belezas naturais da cidade, poderá encantar os turistas com uma avenida planejada, humanizada, revitalizada e aconchegante", enfatiza Geraldo Resende.
O deputado salienta que a conquista é resultado de um trabalho conjunto que teve início em 2005, quando o ministro Mares Guia empenhou a palavra de garantir a liberação do dinheiro. O projeto para a Rua Coronel Pilad de Rebuá é amplo e tem como principal proposta conciliar o trânsito de pedestres com o fluxo de veículos. "As calçadas serão alargadas, ao mesmo tempo em que toda extensão da rua ganhará um projeto paisagístico moderno, com pórticos revestidos em eucalipto tratado que vão cruzar a via em alguns pontos", explica o prefeito José Arthur.
Além disto, o projeto prevê a implantação de bancos e canteiros em diversos pontos, tornando-se um atrativo a mais não apenas para os milhares de turistas que visitam Bonito todos os anos, mas também para a população da cidade. A liberação de mais R$ 975 mil coroa o trabalho que Geraldo Resende já realiza em benefício de Bonito. No começo de julho, por exemplo, o deputado e o prefeito José Arthur entregaram as obras de reforma e ampliação do Terminal Rodoviário, garantida através de emenda extra-orçamentária de R$ R$ 300 mil, com contrapartida da Prefeitura de Bonito.
Além das atrações naturais conhecidas em todo o mundo, foliões poderão curtir shows com o melhor da MPB, techno e house.
O carnaval de Bonito, que já é considerado um dos melhores do Centro-Oeste Brasileiro, nunca mais será o mesmo. A partir deste ano, os turistas poderão curtir o melhor da Música Popular Brasileira (MPB) com Daniel Freitas e Paulo Moraes, o melhor do techno e house com Mr. Gil (Bugeyed Records - Lov.e/SP), Elton D. (Patterns/Shay Records - P. Prudente/SP) e Maximal Live (Presidente. Prudente/SP), Ferrari (Patterns Records/Campo Grande), além do fino do samba com o Grupo Só Pagode.
Todas estas atrações poderão ser conferidas nos dias 2, 3, 4 e 5 de fevereiro no "Bar Redondo", que promete fazer o carnaval mais redondo de Bonito como o point oficial da Skol. Instalado num ambiente acolhedor e localizado no Villa Rebuá, um dos pontos mais tradicionais de Bonito, o "Bar Redondo" promete reeditar o sucesso do "Maximal Live", considerado um dos melhores projetos de "live" do país numa apresentação que mescla instrumentos e discotecagem.
Os organizadores do "Bar Redondo" são os mesmos que bombaram o "Bar do Festival", durante as últimas edições do Festival de Inverno de Bonito, recebendo milhares de pessoas que estenderam a noite após as atrações culturais. O cantor Daniel Freitas, que já tocou com artistas nacionais como Cássia Eller, Tomatti, Edgar Scandurra, Paulo Miklos e divide a estrada com ícones da música no Estado, vai abrir toda as noites do "Carnaval Redondo". Os DJs, especialmente selecionados para a festa, encerrarão a noite - ou abrirão o dia - com os melhores sets da música eletrônica.
No último dia, o "Bar Redondo" no Villa Rebuá recebe o samba de primeira do Só Pagode, um dos grupos mais tradicionais e prestigiados de Mato Grosso do Sul. O primeiro lote de convites está sendo vendido somente em Dourados e Campo Grande, com o acesso às quatro noites de festa custando R$ 40. Em Dourados, os convites podem ser encontrados na Banca do Jaime, mas serão poucas unidades neste valor. Mais informações pelo fone 8407-1898.
Música
Daniel Freitas é hoje um dos cantores e compositores mais prestigiados de Mato Grosso do Sul e ainda celebra o sucesso do primeiro CD acústico ao vivo, gravado em Dourados com composições próprias, sucessos regionais e nacionais. As composições de Daniel e de bandas que fazem sucesso no Estado ganharam ênfase no CD que o projetou ainda mais.
O cantor e compositor nasceu no dia 10 de outubro de 1975, em Dourados. A música o influenciou através da mãe que sempre cantarolava pela casa temas da MPB. Com 12 anos era levado pelos pais para tocar na igreja nos fins de semana. A música sacra e a experiência de palco junto ao público desenvolveu no cantor muita segurança, enriquecida posteriormente quando passou a tocar em bares pela cidade.
Começou a tocar profissionalmente em 1992, trabalhando em bares noturnos da cidade. Na época, Daniel Freitas passou a rabiscar os primeiros fraseados de composições próprias. Sua primeira experiência com banda foi em 1990, com a "Ora Pro Nobis", que além de tocar rock nacional, desfilava clássicos musicais de bandas de heavy metal.
Durante muito tempo, Daniel integrou o "Olho de Gato", considerado um dos melhores grupos de rock do Estado e foi fundamental para consagrar canções "Minha Linda", "Teu Beijo" e "Cada Vez no Amanhecer". O prestígio do cantor e compositor ficou patente no projeto "Boteco MPB", que reuniu nomes como Sandro Moreno, percussionista da banda de Zé Ramalho, Alex Mesquita, baixista do grupo Fat Family e Cristian Holz, ex-guitarrista da Olho de Gato, além dos douradenses do Cueio Limão, Alessandro (banda Hay Nigro) e Carlão da Gaita.
O músico Daniel Freitas será uma das atrações no carnaval 2008 de Bonito. Os turistas poderão curtir o melhor da Música Popular Brasileira com apresentações nos dias 2, 3, 4 e 5 de fevereiro no "Bar Redondo". Daniel Freitas vai abrir toda as noites do "Carnaval Redondo".
Também estarão apresentando-se: Paulo Moraes, o melhor do techno e house com Mr. Gil (Bugeyed Records - Lov.e/SP), Ferrari (Patterns Records/Campo Grande) e Miguel Aimec, além do fino do samba com o Grupo Só Pagode.
O primeiro lote de convites já está disponível nas cidades de Dourados e Campo Grande, com o acesso às quatro noites de festa custando R$ 40. Em Dourados, os convites podem ser encontrados na Banca do Jaime, mas serão poucas unidades neste valor. Mais informações pelo telefone 8407-1898.
Música
Daniel Freitas é hoje um dos cantores e compositores mais prestigiados de Mato Grosso do Sul e ainda celebra o sucesso do primeiro CD acústico ao vivo, gravado em Dourados com composições próprias, sucessos regionais e nacionais. As composições de Daniel e de bandas que fazem sucesso no Estado ganharam ênfase no CD que o projetou ainda mais.
Começou a tocar profissionalmente em 1992, trabalhando em bares noturnos da cidade. Na época, Daniel Freitas passou a rabiscar os primeiros fraseados de composições próprias. Sua primeira experiência com banda foi em 1990, com a "Ora Pro Nobis", que além de tocar rock nacional, desfilava clássicos musicais de bandas de heavy metal.
Durante muito tempo, Daniel integrou o "Olho de Gato", considerado um dos melhores grupos de rock do Estado e foi fundamental para consagrar canções "Minha Linda", "Teu Beijo" e "Cada Vez no Amanhecer". O prestígio do cantor e compositor ficou patente no projeto "Boteco MPB", que reuniu nomes como Sandro Moreno, percussionista da banda de Zé Ramalho, Alex Mesquita, baixista do grupo Fat Family e Cristian Holz, ex-guitarrista da Olho de Gato, além dos douradenses do Cueio Limão, Alessandro (banda Hay Nigro) e Carlão da Gaita.
O Ibama/MS (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis em Mato Grosso do Sul) com o intuito controlar as atividades ilícitas e incentivar os agentes do mercado a operarem dentro da legalidade criou um grupo de trabalho para auditar e fiscalizar as atividades das carvoarias no Pantanal Sul e Serra da Bodoquena.
Der acordo com assessoria do IBAMA, após dois anos de monitoramento e análises constatou-se que a pressão do mercado carvoeiro e siderúrgico sobre os recursos florestais na Bacia do rio Paraguai, está em franco crescimento e poderá comprometer a sustentabilidade do Bioma Pantanal.
O Ibama programa ações em conjunto com a Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal e com os Ministérios Públicos Estadual, Federal e do Trabalho.
A revista "Folha do Turismo Brasil" edição especial para a Bolsa de Turismo de Lisboa, deste mês de janeiro, veicula reportagem sobre o turismo rural praticado no Pantanal sul-mato-grossense. Em reportagem de uma página, a publicação destaca o Refúgio Ecológico Caiman (Miranda/MS) e o hotel-fazenda Cacimba de Pedra-Reino Selvagem (Aquidauana/MS) como dois dos principais destinos para o turista - sobretudo europeu - interessado em conhecer o Pantanal.
Sobre o Cacimba de Pedra-Reino Selvagem, a revista faz questão de ressaltar a hospitalidade oferecida aos turistas e a maior de todas atrações: o jacaré-do-pantanal. Os jornalistas relatam que o sistema de criação em cultivo (rebanho confinado de 12 mil cabeças) impressiona qualquer pessoa "que tem a oportunidade de segurar um pequeno animal na palma da mão". Esta atividade no Cacimba de Pedra é classificada pela revista como "inesquecível".
A publicação também aponta a gastronomia do Cacimba de Pedra-Reino Selvagem como um dos pontos altos da atividade turística na propriedade, que fica distante 226 quilômetros de Campo Grande/MS. A reportagem sugere pratos como "patinhas de jacaré", "jacaré ensopado", "filé de jacaré grelhado e flambado" e "sashimi de jacaré" que podem ser apreciados no restaurante do hotel-fazenda.
Em relação ao Refúgio Ecológico Caiman, a edição portuguesa aponta a "vivência em uma típica fazenda de gado" como uma das atrações. Dentre as atividades são relatados o safári fotográfico, passeio de canoa canadense, focagem noturna de animais e birdwatching (observação de aves - atividade praticada por mais de 80 milhões de pessoas em todo o mundo).
A apicultura é uma atividade produtiva do meio rural que pode ser desenvolvida em larga escala no Pantanal devido à existência de extensas áreas que foram submetidas a reduzidas alterações antrópicas durante o processo de ocupação quando comparada com outras regiões do Brasil.
Tais mudanças são caracterizadas por vegetação mais esparsa e sujeita a maior exposição solar, menor umidade e temperaturas mais elevadas, quando comparadas a áreas de mata preservada, com vegetação alta, densa e dossel fechado.
Dessa forma, ainda apresenta flora nativa muito variada e que pode possibilitar a produção de mel e de outros produtos apícolas em grandes quantidades. A apicultura representa um interessante potencial econômico alternativo a ser desenvolvido na região pantaneira, principalmente se os produtos apícolas forem obtidos em sistemas de produção que agreguem mais valor aos mesmos como, por exemplo, o orgânico e/ou o com denominação de origem, do que os similares do sistema convencional de produção.
Além disso, a produção de mel oriundo de floradas silvestres está se tornando cada vez mais escassa no Brasil e no mundo. Por esse motivo, o desenvolvimento da apicultura está cada vez mais dependente das culturas agrícolas e/ou florestais nas quais, em alguns casos, são utilizados produtos agroquímicos de maneira inadequada.
Essa condição pode prejudicar a qualidade de todos os produtos apícolas devido a possível contaminação dos mesmos com resíduos que podem ou não ser tóxicos para as pessoas. Porém, essa não é a situação verificada no Pantanal, onde a principal atividade econômica é a criação extensiva de bovinos e, a agricultura está restrita a pequenas áreas, geralmente para atender à subsistência dos próprios produtores.
A produção apícola poderá ser consolidada nos assentados rurais, simultaneamente com outras atividades já presentes nesses locais e, dessa forma, contribuir para a geração de novos empregos que resultem em melhorias na renda e na dieta alimentar das famílias que residem nessas propriedades agropecuárias de base familiar.
Da mesma forma, essa alternativa econômica também poderá ser desenvolvida de maneira complementar pelos pescadores profissionais-artesanais, principalmente, na época do defeso da piracema, quando a pesca fica suspensa em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e pelas diversas comunidades indígenas remanescentes na região pantaneira.
Outras características intrínsecas à apicultura favorecem a sua expansão no Pantanal, pois são vantagens competitivas em relação a outras ocupações econômicas tais como, por exemplo, a necessidade de pequenas áreas para a instalação das colméias, o ciclo curto, a exigência de pequenos valores de capital inicial e de manutenção.
Contudo, alguns ajustes necessitam serem realizados no atual sistema produtivo, pois muitas das tecnologias utilizadas pelos apicultores locais são baseadas em conhecimentos empíricos e/ou em adaptações de técnicas adotadas em outras regiões do país e que não atendem totalmente as demandas dos interessados em desenvolver a apicultura no Pantanal, como ficou demonstrado em alguns casos de insucesso relativamente recentes.
No entanto, deve ser feita uma ressalva em relação à consolidação da apicultura no Pantanal referente às possíveis vantagens competitivas pelos recursos alimentares, locais para a nidificação, entre outras características que as abelhas africanizadas (poli-híbrido resultante do cruzamento de algumas subespécies européias com uma subespécie africana da abelha melífera - Apis mellifera L. - e que foram introduzidas nas Américas após 1492) apresentam em relação às diversas espécies de abelhas nativas dessa região e que devem ser objeto de futuras pesquisas.
A constatação destas características por parte da Embrapa Pantanal, instituição vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), motivaram a implantação da área de pesquisa em apicultura nesse centro ecorregional da Embrapa.
Produção pequena
Após estudos minuciosos, a Embrapa constatou que apesar de todas condições favoráveis, a apicultura ainda é desenvolvida em pequena escala produtiva nos assentamentos rurais da região de Corumbá. Segundo o pesquisador Vanderlei Doniseti dos Reis, da Embrapa Pantanal, há diversos gargalos técnicos que dificultam a sua consolidação como uma atividade econômica significativa nessas propriedades.
Projeto aprovado pela Embrapa prevê atividades que serão executadas nos assentamentos rurais Taquaral e Tamarineiro II em algumas das limitações que dificultam o desenvolvimento da apicultura regional.
Uma delas é a inexistência de um levantamento da flora apícola disponível ao longo de no mínimo três anos consecutivos. Também é necessário identificar, quando possível, os recursos fornecidos pelas plantas (néctar, pólen, resinas e/ou substâncias açucaradas - melatos) para as abelhas africanizadas, que permitam a elaboração de um calendário apibotânico para a área estudada.
Outra demanda é a realização de um diagnóstico específico envolvendo inicialmente os apicultores existentes, para caracterizar os sistemas produtivos do seu assentamento e como a apicultura se relaciona com os demais tipos de produção encontrados.
"Este projeto visa contribuir com informações técnicas e socioeconômicas para a consolidação da apicultura como atividade produtiva para os agricultores familiares dos assentamentos rurais de Corumbá e Ladário", disse ele.