Notícias de Bonito MS
Um estudo sobre as condições de infra-estrutura e de serviços dos principais destinos turísticos brasileiros, divulgado ontem pela ministra do Turismo, Marta Suplicy, mostrou que as duas maiores deficiências do setor são a ausência de marketing eficaz e falta de monitoramento da atividade nos municípios e Estados.
A Fundação Getulio Vargas estabeleceu uma escala que de 0 (deficiência máxima) a 100 pontos (eficiência máxima). As ações de marketing obtiveram 37,6 pontos, e o monitoramento da atividade turística, 34,8. O quesito mediu a existência de pesquisas de satisfação de turistas e a qualidade das estatísticas sobre o setor nos 65 destinos. E pode ser traduzido da seguinte forma: não há um conjunto de dados que mostre o que deseja o turista (brasileiro ou estrangeiro) e nem os serviços que são oferecidos a ele -mesmo nas cidades e regiões com maior potencial turístico.
O quesito com a melhor avaliação (61,8) foi o de infra-estrutura, que inclui saúde pública, energia, comunicação, segurança pública e urbanização. Apesar da crise na aviação, o quesito "acesso" ( transportes aéreo, rodoviário e ferroviário) veio logo atrás com 61,6.
Todas as capitais brasileiras foram visitadas pelos pesquisadores da FGV, que estabeleceram 13 parâmetros, que vão das condições de acesso às cidades (estradas e aeroportos, por exemplo) à capacidade empresarial dos empreendedores locais. Na média, o Brasil como um todo obteve 52,7 pontos.
A ministra Marta reconheceu que o país ainda tem longo caminho a trilhar: "O importante é sedimentar a cultura do turismo entre nós. Não é algo que poderemos alcançar a curto prazo". Segundo Marta, no curto prazo, a maior aposta será mesmo a expansão do turismo interno, como resultado do aumento da renda e do crédito: "As pesquisas mostram que os brasileiros que estão sendo incorporados à classe média, os brasileiros que estão chegando à classe C, querem viajar para outros Estados, conhecer o Brasil e ficar em hotéis. Precisamos desenhar programas para essas pessoas."
UFGD, UFMS e UEMS vão coordenar Fórum de Assessorias das Universidades Brasileiras para Assuntos Internacionais, de 15 a 18 de abril, em Bonito, MS.
"O Processo de Internacionalização das Universidades - Avaliação, Qualidade e Pertinência da Cooperação Internacional" é o tema escolhido para a XX Reunião Anual do Fórum de Assessorias das Universidades Brasileiras para Assuntos Internacionais (Faubai), que acontece no período de 15 a 18 de abril de 2008, no Salão de Convenções do Zagaia Eco Resort, em Bonito, Mato Grosso do Sul.
O Faubai é coordenado pela UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul).
Durante o evento, estarão em Bonito autoridades dos Ministérios da Educação, da Ciência e Tecnologia e de Relações Exteriores do Brasil, além de representantes dos Consulados da Polônia, África do Sul, China e Bélgica no Brasil, e ainda dirigentes dos Escritórios de Assessoria Internacional da Espanha, Alemanha, Portugal, Itália, Canadá, França, Argentina e do Chile, bem como técnicos de várias Universidades brasileiras e do exterior.
A abertura oficial da XX Reunião Anual do Faubai está programada para o dia 15 de abril de 2008, às 18h30, com a presença da presidente do Fórum e Assessora de Relações Internacionais da Universidade de Caxias do Sul - UCS, Luciane Stallivieri; dos reitores da UFGD, Damião Duque de Farias: da UFMS, Manoel Catarino Paes e da UEMS, Gilberto José de Arruda.
A palestra inaugural, sob o tema "O Ensino Superior no Mundo - Paris + 11", será proferida pela vice-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, Wrana Panizzi. O CNPq é um dos organismos do Ministério da Educação do Brasil que apóiam a realização do Fórum em Bonito.
Confira a programação completa acessando o link www.belta.org.br/faubai/principal.html.
Contatos:
* Adriane Marie Salm Coelho - Chefe do Escritório de Assuntos Internacionais / UFGD - e-mail: adriane.salm@ufgd.edu.br - 67 34113633.
* Adilson Crepaldi - Adilson Crepaldi / UEMS - e-mail: adilsoncrepa@yahoo.com.br - 67 34113900.
* Amaury de Souza - Vice-Reitor / UFMS - e-mail: vcreitor@nin.ufms.br - 67 33457990.
No período de 15 a 17 de abril acontecerá em Bonito o curso presencial de GESTÃO EMPRESARIAL em Turismo de Aventura e Ecoturismo, mais uma ação do Programa Aventura Segura, iniciativa do Ministério do Turismo em parceria com o SEBRAE e execução da ABETA.
O objetivo é auxiliar os empresários na gestão dos seus negócios, possibilitar que a gestão seja mais qualificada e competente, atenda às necessidades dos clientes, perenize o negócio e o torne lucrativo. Para isso serão abordando aspectos de planejamento, organização, execução e controle das ações da empresa.
Empresários e gerentes de organizações que ofereçam atividades de Turismo de Aventura e/ou Ecoturismo estão convidados a se inscrever para participar do curso.
CURSO DE GESTÃO EMPRESARIAL
Data: 15 a 17 de abril de 2008
Horário: 09:00 às 13:00 / 14:00 às 18:00h
Local: Auditório da Secretaria de Turismo
As belezas naturais de Bonito, no Mato Grosso do Sul, que atraem milhares de turistas todos os anos, podem estar ameaçadas. As atividades de ecoturismo realizadas no rio Formoso, o principal da região, com lagos, cachoeiras e grutas, estão causando danos ao meio ambiente. As informações fazem parte do estudo realizado por Paulino Medina Júnior, professor da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp) e fiscal ambiental do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), órgão ligado à secretaria de meio ambiente do estado.
Segundo o professor, os ecossistemas naturais de Bonito, assim como de toda a região do Planalto da Bodoquena, onde está localizado o município, no sudoeste de Mato Grosso do Sul, são muito sensíveis. "Mesmo assim, a demanda turística na região é grande e crescente, o que nem sempre vem acompanhado da devida gestão ambiental. Além disso, os impactos gerados não são tão evidentes como aqueles provocados pela poluição urbana, por exemplo. Assim, tem-se a falsa impressão de que não existem impactos", relata Medina.
Há 300 quilômetros da capital, Campo Grande, Bonito dispõe de rios de águas transparentes que oferecem grande visibilidade ao visitante. A explicação para as águas serem límpidas é que elas são ricas em minerais (bicarbonato de cálcio e bicarbonato de magnésio), provenientes do calcário, rocha abundante na região.
Diante disso, o pesquisador sugere que a avaliação da integridade física e biológica dos ecossistemas utilizados para o turismo em Bonito passe a ser usada como ferramenta de monitoramento e gestão ambiental do lugar. "Para avaliar e acompanhar o impacto no meio ambiente causado pelo turismo na região, percebemos que a erosão nas tufas (formações calcárias que levam centenas de anos para se formarem) e nas margens do rio, bem como a riqueza de pequenos organismos que vivem no fundo do rio são os indicadores ambientais mais adequados do que a simples medição da qualidade da água", afirma.
Medina acredita que algumas medidas devem ser tomadas para preservar o local. Uma deles seria promover pesquisa científica na região, de forma a produzir informações que subsidiem o conhecimento e a correta gestão ambiental dos ecossistemas locais. "A correta seleção de indicadores para o monitoramento de impactos ambientais do turismo na localidade é uma das questões que podem ser supridas com a pesquisa científica. O envolvimento da comunidade e a educação ambiental focada no turismo de mínimo impacto também são imprescindíveis para a gestão ambiental do turismo na região", comenta o professor.
A coleta dos dados da pesquisa ocorreu em fevereiro de 2006, alta temporada devido ao período de Carnaval. Medina analisou 16 empreendimentos localizados ao longo do rio Formoso que oferecem atividades como passeios de bote, arvorismo, trilhas, mergulho, flutuação, banhos no rio, bóiacross, entre outros. "O Rio Formoso tem cerca de 100 quilômetros de extensão. Alguns empreendimentos ocupam 40 metros do rio, outros, dois quilômetros", informa o pesquisador.
De acordo com Medina, a maioria dos empreendimentos está operando sem se adequar às licenças ambientais. Segundo ele, os estabelecimentos deveriam apresentar estudos do meio ambiente apropriados e propostas de controle e monitoramento ambiental junto ao Imasul. "Também é recomendável a realização de uma avaliação específica dos impactos ambientais já gerados pelas atividades em funcionamento e sem a devida licença ambiental", explica.
Medina informa ainda que o impacto do turismo não está necessariamente ligado ao número de visitantes, mas sim às estratégias de manejo da atividade. De acordo com o pesquisador, ao invés de se adotar políticas voltadas ao número de visitantes, deve-se trabalhar com o monitoramento e manutenção das condições ambientais do local visitado. "Dessa forma, o comportamento dos turistas, a disponibilidade de infra-estrutura adequada, a sensibilidade do ecossistema e a capacidade gerencial do gestor da área visitada, podem ser fatores decisivos na gestão ambiental da atividade turística em um determinado local".
O biólogo afirma que dez turistas mal comportados em um local com infra-estrutura inapropriada, por exemplo, podem causar muito mais impacto do que 100 turistas com comportamento adequado em um local devidamente estruturado. "Então, não podemos mais continuar tratando o gerenciamento do impacto do turismo simplesmente como questão de número de visitantes", argumenta.
Base da pesquisa
Em cada trecho do rio onde havia atividade turística, o biólogo recolheu material e analisou as características físicas e químicas da água, os sedimentos do fundo do rio, os organizamos que também vivem nas profundezas e as tufas. Medina ainda realizou a caracterização visual do ambiente, verificando a presença de erosão, da vegetação, da condição das margens e da ocorrência de habitats para organismos aquáticos ao longo do rio. Além disso, o professor pesquisou a mata ribeirinha ao longo das duas margens, a infra-estrutura e as atividades oferecidas pelos pólos turísticos.
A constatação do pesquisador é que as atividades em que o visitante apresenta maior contato com o fundo do rio e com as tufas calcárias são as que causam maior dano ao ambiente. Já o arvorismo, por exemplo, no qual o turista tem menor contato com o ambiente aquático, é a atividade que menos agride o rio. A pesquisa de doutorado de Medina foi apresentada na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo (USP) em dezembro de 2007.
O governo do Estado, por meio do presidente do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, Carlos Alberto Negreiros, instituiu as Câmaras Técnicas dos Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos e a de Assuntos Legais e Institucionais, como Câmaras Permanentes. As Câmaras Técnicas dos Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos e de Assuntos Legais e Institucionais têm a função de acompanhar, analisar e emitir pareceres sobre os instrumentos, normas e procedimentos legais referentes aos recursos hídricos em Mato Grosso do Sul.
Cada câmara técnica é integrada por sete membros. Para a Câmara Permanente de Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos foram nomeados os representantes indicados pelos órgãos e entidades que compõem o Conselho Estadual de Recursos Hídricos. Fazem parte desta câmara representantes da Secretaria de Estado de Produção e Turismo (Seprotur), Sistema Autônomo de Água e Esgoto (Saae), o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), a Associação dos Produtores Irrigantes do Mato Grosso Sul (Apai), a Federação dos Produtores de Mato Grosso do Sul (Famasul), a Pantanal Energética e o Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento da Bacia do Rio Taquari (Cointa).
Também fazem parte do Conselho Estadual de Recursos Hídricos: Seprotur, Famasul, Apai, Sociedade de Defesa do Pantanal (Sodepan), Assembléia Legislativa, Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A ministra do Turismo, Marta Suplicy, divulgou ontem o Estudo de Competitividade dos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento − Relatório Brasil, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O trabalho, inédito, objetiva orientar políticas e ações, no intuito de racionalizar esforços e recursos dos governos federal (MTur), estaduais (secretarias de Turismo) e municipais (prefeituras) no desenvolvimento do turismo regionalizado.
O diagnóstico da FGV, encomendado pelo Ministério do Turismo, identificou que no Brasil, as capitais e as não-capitais avaliadas estão em nível 3 de desenvolvimento, numa escala de 1 a 5. Os temas avaliados referem-se a Infra-estrutura, Turismo, Políticas Públicas, Economia e Sustentabilidade. As capitais lideram com 58,7 pontos. Na média nacional, o Brasil ficou com 52,7 pontos. As cidades que não são capitais ficaram com menor índice: 48,3. O estudo revelou que monitoramento e marketing foram os indicadores com menores notas. "É por aí que os destinos têm que começar a trabalhar", disse a ministra Marta Suplicy.
Para ajudar na superação das dificuldades diagnosticadas, a ministra anunciou que o Ministério do Turismo entregará para os estados material produzido pelo Departamento de Promoção e Marketing Nacional, a fim de orientar cada um deles a preparar seu material promocional. Adiantou ainda que a partir do mês que vem (maio), a Fundação Getúlio Vargas, em parceria com o Sebrae, devolverá os resultados do estudo aos municípios pesquisados. Serão dois dias de seminário, com a participação do Ministério do Turismo.
A ministra ressaltou que o estudo não tem a intenção de criar uma competição entre os destinos . "Cada um deve competir consigo mesmo. Deve avaliar a sua realidade e buscar melhorar, sem se preocupar em competir com os outros", disse a ministra, ao sugerir que cada "município volte o olhar para si mesmo, sem rivalizar com outras cidades".
De acordo com Marta Suplicy, o Estudo de Competitividade contribuirá para uma atuação mais eficiente nos destinos turísticos brasileiros. "Os 65 destinos serão priorizados pelos programas e projetos do MTur, estados, municípios e parceiros institucionais. Mas, para criarmos mecanismos que elevem a qualidade desses destinos, precisávamos conhecer as dificuldades da cada um deles. E é isso que o estudo proporciona: informações para a elaboração de planos de ação mais objetivos", disse.
O Estudo é uma ferramenta de gestão pública e possibilitará, além de um diagnóstico dos destinos, o monitoramento do desenvolvimento deles e o planejamento de ações. "Com ele, pela primeira vez no Brasil, o setor passará a ter um histórico da evolução desses municípios, do ponto de vista turístico", acrescentou a ministra.
De 2003 a 2007, o Ministério do Turismo investiu, diretamente nos municípios dos 65 destinos, recursos da ordem de R$ 332,4 milhões. Só em 2007, esse valor foi de R$ 148,9 milhões. Além dos investimentos realizados, a ministra destacou que, ano passado, o Ministério do Turismo executou 99% do orçamento, aplicou R$ 1,7 bilhão, contemplando todos os estados. "Neste ano, o orçamento aprovado é de R$ 2,66 bilhões. Vejam que é um crescimento extraordinário de 47% em relação a 2007, resultado da compreensão que deputados e senadores têm hoje sobre a importância da atividade turística para a economia do País, para a redução das desigualdades regionais, para a inclusão social e para o fortalecimento das economias locais".
A ministra lembrou também que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) beneficiará diretamente o turismo, ao prever, até 2010, a aplicação de R$ 6 bilhões para modernizar os 20 maiores aeroportos do país e quatro terminais de carga, além de projetos que apoiará na melhoria da infra-estrutura em transportes, telecomunicações e energia.
O presidente da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, Albano Franco, elogiou a ministra Marta Suplicy, que conseguiu uma linha de crédito de US$ 1 bilhão junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para um novo modelo de Prodetur Nacional. De acordo com o deputado, o diagnóstico apresentado hoje torna viáveis ações para que o turismo atenda às exigências do mercado. "O estudo vai colaborar para que possamos atingir a meta do Plano Nacional de Turismo de se ter, até 2010, 7 milhões de turistas. Com a participação dos governos estadual e municipal, vamos dinamizar o turismo e colocar o Brasil em situação privilegiada no turismo mundial. Para isso, é muito importante ter parcerias com a Confederação Nacional do Comércio, Sebrae e Fundação Getúlio Vargas".
O secretário Nacional de Políticas do Turismo do MTur, Airton Pereira, acredita que agora, com os resultados do estudo, os recursos direcionados aos 65 destinos beneficiarão os setores do turismo que precisam de investimentos urgentes. "A meta é tornar esses destinos referência em competitividade no mercado. Isso significa criar mecanismos para que os destinos tenham capacidade crescente de gerar negócios, proporcionando ao turismo uma experiência positiva".
Sobre a coleta de dados - A metodologia utilizada pelo Estudo considerou cinco "macro-dimensões": Infra-estrutura, Turismo, Políticas Públicas, Economia e Sustentabilidade. Esses itens correspondem aos ambientes em que a atividade turística se desenvolve e estão subdivididas em 13 dimensões, e estas em 61 variáveis. As perguntas feitas nos destinos estavam associadas e essas variáveis. Especialistas do setor opinaram sobre o peso que cada uma dessas variáveis deveria ter, considerando a importância para o desenvolvimento da atividade turística e a característica de cada um dos destinos.
A dimensão Acesso, por exemplo, foi detalhada a partir das condições identificadas para transporte aéreo, proximidade de grandes centros emissivos de turistas, acesso rodoviário e sistema de transporte no destino. Outra dimensão que pode ser exemplificada é Monitoramento, cujos resultados consideraram as menções atribuídas à capacidade de pesquisa de demanda, pesquisa de oferta, sistema de estatística do turismo, medição de impactos da atividade turística e estudos de pesquisas no destino.
O Estudo de Competitividade deixou claro que as dimensões que mais contribuíram para que a média nacional alcançasse 52,7 pontos foram: Infra-Estrutura Geral (61,8 pontos), Acesso (61,6 pontos), Aspectos Ambientais (59,0 pontos), Aspectos Sociais (57,2 pontos), Economia Local e Atrativos Turísticos (empatados com 56,9 pontos). A média de 58,7 pontos, alcançada pelas capitais, foi influenciada pela pontuação média das seguintes dimensões: Infra-Estrutura Geral (71,2), Capacidade Empresarial (70,3), Acesso (69,0) e Aspectos Ambientais (63,2).
Já a média de 48,3 pontos das não-capitais foi definida pelas pontuações das dimensões: Atrativos Turísticos (58,6), Acesso (56,3), Aspectos Ambientais (56,1) e Infra-Estrutura Geral (55,1). As dimensões que fizeram com que as não-capitais tivessem pontuação menor que as médias do Brasil e das Capitais foram: Monitoramento (30,0 pontos), Marketing (31,7 pontos), Serviços e Equipamentos Turísticos (33,8) e Capacidade Empresarial (36,7). Ou seja, esses são segmentos que mais precisam de incentivo técnico e de recursos.
Escolha dos destinos - A seleção dos 65 destinos considerou informações encaminhadas pelas Unidades da Federação. A partir daí, o MTur definiu os destinos que deveriam ser priorizados para receber investimentos técnicos e financeiros. Até 2010, esses destinos deverão estar organizados de acordo com as diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil. A principal característica dos 65 destinos selecionados é que eles possuem capacidade de atrair e distribuir um significativo número de turistas para seu entorno e dinamizar a economia da região na qual estão inseridos. Outra característica considerada pelo MTur na seleção foram os atrativos qualificados e a infra-estrutura básica e turística. Todos os estados brasileiros e suas capitais foram contemplados.
O Ministério do Turismo irá investir R$ 40 milhões em ações de marketing previstas até o final deste ano. Segundo Marcio Nascimento, diretor do Desenvolvimento de Promoção e Marketing Nacional, 20% desses recursos estão contigenciados, mas podem ser liberados a partir de emendas suplementares.
Em relação às campanhas, o dirigente confirmou que até o próximo domingo entra no ar uma campanha nacional do programa Viaja Mais - Melhor Idade - Hospedagem. "Estamos finalizando os destalhes da campanha que será lançada em rádio, TV e jornais. Em maio, nosso objetivo estará focado no Salão de Turismo", disse.
Sobre a verba descentralizada destinada aos estados, ainda não há previsão de liberação, mas segundo ele, a idéia é fazer o quanto antes em função das eleições.