Notícias de Bonito MS
O governador Reinaldo Azambuja, assinou juntamente com o diretor-presidente da Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul), Luiz Rocha, e o gerente de filial da Caixa Econômica Federal (CEF), Carlos Fábio Gomes , a cédula de crédito bancário de Saneamento e Infraestrutura, para o contrato de financiamento para redução e controle de perdas no município de Bonito.
O investimento total será de R$ 4.325.174,32, com recursos do FGTS/CEF e contrapartida da Sanesul, que terá como beneficiado o município de Bonito, para redução e controle de perdas no sistema de abastecimento de água. A assinatura ocorreu em 27 de dezembro de 2017.
De acordo com o governador Reinaldo Azambuja, “a redução de perdas, além de evitar o desperdício de água tratada, tem sido uma preocupação constante da nossa administração, e assinar esse crédito bancário com a CEF,para desenvolver essa ação em Bonito, é muito satisfatório por tudo que Bonito representa no nosso turismo e desenvolvimento”.
Ao assinar a cédula de crédito bancário, o diretor-presidente da Sanesul afirmou que “a redução de perdas, do ponto de vista estratégico é de grande interesse da nossa empresa, pois beneficia em nível social, ambiental e econômico, pois sabemos que menores índices de perdas garantem que haverá quantidade de água potável suficiente para atender os usuários, assegurando que os recursos hídricos e financeiros estão sendo utilizados de forma eficiente e sustentável”.
Acompanhado pelo jornalista Fábio Pellegrini e pelo assistente de campo, Gabriel Alencar, realizaram novas imagens no local.
O Projeto Peixes de Bonito envolve atividades de ecologia e comportamento de peixes e tem como objetivos a conservação da biodiversidade e uso sustentável dos rios do Planalto da Bodoquena.
A pesquisa, coordenada por Sabino, já identificou espécies de peixes ainda não descritas pela ciência nos rios da região da Bodoquena.
Informações podem ser obtidas no site: http://peixesdebonito.com.br
Graças ao trabalho de articulação do WWF-Brasil foi aprovado o Decreto 14.755/2017, que dispõe sobre a instituição e o reconhecimento de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN’s), no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul.
A ONG foi responsável, em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente de MS (Imasul) e a Associação de Proprietários de RPPN’s de MS (Repams), pela indicação de uma proposta de lei que serviu de base para o texto final do decreto atualmente em vigor.
O resultado foi uma determinação inovadora. “Pela primeira vez, uma determinação faz menção a utilização de recursos do ICMS Ecológico em terras privadas. A partir de agora, o proprietário poderá solicitar apoio ao município para realizar obras de manutenção de estradas, fiscalização e apoio na elaboração do plano de manejo. Vale ressaltar que essas obras incrementarão o valor do ICMS Ecológico no ano seguinte”, explica Júlia Boock, analista de Conservação do WWF-Brasil.
O novo decreto também prevê que o órgão, entidade ou a empresa, público ou privada, responsável pelo abastecimento de água ou pela geração e pela distribuição de energia, que faça uso de recursos hídricos, e seja beneficiário da proteção, contribua financeiramente para sua proteção e implementação. “Essa previsão é muito inovadora porque mostra a preocupação com as regiões produtoras de água, que, no caso, podem ser as RPPN’s”, afirma a analista de conservação do WWF-Brasil.
A partir de agora, também será permitida, por exemplo, a instalação de viveiros de mudas de espécies nativas de ecossistemas e a coleta de sementes dentro das RPPN’s. Por outra parte, o proprietário poderá pleitear a certificação de produtos, subprodutos e de serviços ambientais da Unidade de Conservação (UC).
Veja outros pontos inovadores do decreto em vigor no Mato Grosso do Sul:
A RPPN poderá ser criada abrangendo até 20% de áreas para a recuperação ambiental, com o limite máximo de 1.000 (mil) hectares, com projetos de recuperação somente de espécies nativas;
A RPPN poderá se sobrepor às Áreas de Proteção Ambiental (APA’s), Reservas Legais e Áreas de Preservação Permanente (APPs);
A soltura de animais silvestres na RPPN será permitida mediante a autorização do proprietário e de avaliação técnica do órgão ambiental;
Terá preferência a RPPN que for criada no entorno e nas zonas de amortecimento de outras UCs, em corredores ecológicos e em áreas prioritárias para conservação;
As áreas das RPPNs, que excederem ao mínimo previsto legalmente para a instituição de reserva legal da propriedade rural, poderão ser cedidas na totalidade do excesso para a regularização de reserva ambiental de outro imóvel;
O município de localização da RPPN, beneficiário do Programa Estadual do ICMS Ecológico, deverá priorizar a manutenção da qualidade ambiental das áreas protegidas através de: II - formalização de convênios de parceria do município com o proprietário de RPPN e com instituições do terceiro seto; III - inclusão de programas, projetos e de atividades de apoio à conservação da natureza em áreas particulares no planejamento orçamentário plurianual; IV - aprovação de projetos específicos com os respectivos planos de aplicação de recursos oriundos da proteção da biodiversidade, dos recursos naturais, produtos e dos serviços ambientais em áreas privadas; V - criação do Fundo Municipal de Meio Ambiente que contemple benefícios à RPPN;
No caso de licenciamento de empreendimento de significativo impacto ambiental, que afete diretamente a RPPN, o licenciamento ambiental fica condicionado à participação do proprietário e do IMASUL na elaboração do termo de referência do EIA/RIMA, e a RPPN deverá ser uma das beneficiárias da compensação ambiental, respeitando alguns critérios
O WWF-Brasil e as RPPNs
Os proprietários rurais desempenham importante papel na conservação do meio ambiente quando decidem criar uma RPPN. O apoio e fomento à criação de RPPNs é uma das principais estratégias para se conservar paisagens naturais, garantindo espaço e condições suficientes para a manutenção da biodiversidade. No Pantanal, o WWF-Brasil apoiou ativamente a criação da Associação de Proprietários de RPPNs do Estado do Mato Grosso do Sul (Repams) e a Associação RPPN Mato Grosso, bem como as ações dessas instituições.
Sobre o WWF
O WWF-Brasil é uma organização não governamental brasileira dedicada à conservação da natureza, com os objetivos de harmonizar a atividade humana com a conservação da biodiversidade e promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações. Criado em 1996, o WWF-Brasil desenvolve projetos em todo o país e integra a Rede WWF, a maior rede mundial independente de conservação da natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.
Em reunião realizada pelo COMDEMA (Conselho Municipal de Meio Ambiente de Bonito) na quarta-feira (6) foi criado um grupo de trabalho com o objetivo debater soluções e apresentar propostas e projetos para a área ambiental do município - com destaque para ações de preservação da qualidade das águas.
O encontro contou com ampla participação dos presentes e teve como pautas as políticas públicas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMA), (incluindo a coleta seletiva e a abertura do aterro sanitário de Jardim); a apresentação da minuta do decreto sobre a Área de Interesse Social do Banhado do Rio Formoso e as ações já existentes para emissão de certidão municipal de conformidade ambiental, além de assuntos diversos de interesse geral.
O grupo de trabalho formado é integrado pelo presidente do COMDEMA, Marcelo Brasil (Imasul), Fabrício (CRBio), Rodolfo (Neotrópica), Luis Borges (Atratur), Marcelo Bertoni (Sindicato Rural), Fernanda Reverdito (Sindicato dos Guias de Turismo), Egídio (Crea), Pedro Hardt (Agtb), Aderbal de Andrade (OAB), Sandro (ICMbio), Paulo (Agraer), João Antonio (Seprodes), capitão Paulo Renato (PMA), Alexandre Ferro (SEMA) e pelo promotor Alexandre Estuqui (Ministério Público).
Um dos assuntos debatidos durante o encontro foi a necessidade da obtenção de recursos financeiros para a manutenção do Plano de Manejo de Microbacias Hidrográficas do Município, ocasião em que foram apontadas como fontes o ICMS Ecológico, o FUNDERSUL e os recursos de uma ação judicial na qual o município foi condenado em última instância a devolver valores para o Fundo Municipal de Meio Ambiente.
O encontro contou com as presenças do deputado estadual Renato Câmara, do promotor de Justiça, Alexandre Estuqui, de vereadores e de representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMA), Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL), Polícia Militar Ambiental (PMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (AGRAER), Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB), Associação dos Atrativos Turísticos de Bonito e Região (ATRATUR), Fundação Neotrópica, Associação dos Guias Turísticos de Bonito (AGTB), Sindicato Rural de Bonito, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de MS (CREA) e do Conselho Regional de Biologia (CRBio).
A Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur-MS) realiza em Campo Grande, nesta segunda-feira (11), a primeira edição do Workshop sobre Observação de Aves.
O evento acontece das 13h30 às 18h, no Museu das Culturas Dom Bosco, na Capital.
O objetivo é fortalecer e diversificar a oferta de produtos turísticos de Campo Grande e do Mato Grosso do Sul.
Segundo informações da Fundtur-MS, há cerca de 400 espécies de aves em Campo Grande, o que é mais que a metade de todo o Mato Grosso do Sul. Existem na Capital várias áreas protegidas: dois Parques Estaduais de Proteção Integral, três Áreas de Proteção Ambiental (APAs), uma RPPN e diversas áreas verdes, todas localizadas em perímetro urbano e periurbano.
A visita ao destino de ecoturismo brasileiro deve-se à participação dos Chefs para mais uma edição do evento CATA Guavira 2017, que este ano teve a renda revertida para a Associação Pestalozzi. O evento acontece anualmente para celebrar o fruto símbolo de Mato Grosso do Sul, a guavira (Campomanesia pubescens), e sua especiaria.
Estiveram na visita os Chefs: Neka Mena Barreto (uma das banqueteiras mais importantes do país e apresentadora do programa do GNT “Fome de Que?”), João Barreto (prêmio Dólmã 2016 de melhor chef da Paraíba), Moacir Sobral e Marcela Sulis (ambos Mestres da gastronomia da UFRJ), Renato Valadares (consultor de Pernambuco), André Barros (consultor de Goiás) e de Mato Grosso do Sul, os Chefs: Marcílio Galeano, Daniel Barbosa, Fernanda Marques e Bernardo Fernandes.
O Chef Paulo Machado, padrinho do CATA Guavira, recebeu todos os cozinheiros com grande entusiasmo e feliz por mostrar a composição de sabores da gastronomia pantaneira.
No menu: leitão assado, mandioca cozida, arroz com abacaxi, purê de cabotiã, caribéu e farofa de cidreira são alguns dos destaque. De sobremesa os chefs degustaram o pudim de doce de leite, produzido 100% no local.
Os Chefs se deliciaram com os pratos e levaram o doce de leite preparado artesanalmente na fazenda.
O Governo de Mato Grosso do Sul segue em ritmo acelerado para concluir a pavimentação da Estrada do Curê (MS-178).
São 17 quilômetros de pavimentação que liga o aeroporto de Bonito até a transposição do rio da Prata, na BR-267, entre Jardim e Porto Murtinho.
Até o momento 70% da obra está concluída. No trecho são investidos mais de R$ 20 milhões – recursos do Governo do Estado e do Ministério do Turismo.
No outro extremo, na MS-382, que liga Bonito à Gruta do Lago Azul, são aplicados outros R$ 21 milhões na implantação e pavimentação de 23,6 quilômetros da rodovia. Os trabalhos estão com 50% de conclusão.