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Notícias de Bonito MS

Destaque

Cerca de 15 mil pessoas acompanharam a passagem de ano em Bonito. O que se viu pelas ruas foi gente dos quatro cantos do país e do mundo numa mistura de idiomas, idades e tribos.

Segundo o secretário municipal de Turismo Indústria e Comércio, Augusto Mariano, o número de visitantes que Bonito recebeu neste final de ano superou a expectativa do trade turístico de forma geral.

“Foi espetacular. Nós superamos todos os recordes de visitação dos anos anteriores. Além disso, a festa transcorreu normalmente, de forma ordeira, com a participação tanto de jovens, como das muitas famílias que vieram pra cá. Esse ano até o tempo ajudou, sem chuva na noite de Ano Novo”, afirmou Mariano.

De acordo com os números divulgados pela Associação Bonitense de Hotelaria, ABH, a taxa de ocupação de hotéis e pousadas na cidade foi superior a 95%. Desde o início de dezembro havia dificuldade na disponibilização de vagas para o fim de ano em Bonito, e, na última semana, até mesmo os campings e imobiliárias destinadas à locação para temporada trabalharam com lotação máxima.

O clima de alegria coletiva se intensificou ainda mais nos instantes finais de 2011, quando a explosão dos primeiros fogos arrancou gritos e aplausos do público.

Mesmo assim, o Réveillon foi marcado pela tranqüilidade. Segundo o comandante da Polícia Militar do de Bonito, Major André Henrique Macedo, apesar do grande número de visitantes, apenas ocorrências corriqueiras foram registradas no final de semana.

“O fim de semana transcorreu tranqüilo com as solicitações normais para esse tipo de festa. No município foram registrados dois acidentes, sem maior gravidade, isto é, sem vítimas e apenas com danos materiais”, concluiu.

Destaque

A revista National Geographic divulgou as imagens vencedoras do Concurso Fotográfico de 2011. As 14 fotos foram escolhidas entre as 20 mil enviadas por participantes de 130 países.

O concurso anual premia as melhores fotos de amadores de profissionais nas categorias Pessoas, Lugares e Natureza.

As três vencedoras, as menções honrosas de cada categoria
e a vencedora do grande prêmio foram selecionadas por critérios de qualidade de criatividade pelos fotógrafos da revista Tim Laman, Amy Toensing e Peter Essick.

Elas trazem cenas como uma libélula fotografada sob a chuva na indonésia, o momento em que um felino pula sobre um antílope na África e uma brincadeira entre crianças no morro Santa Marta, no Rio de Janeiro.

Os vencedores do primeiro prêmio em cada categoria ganham US$ 2,5 mil (R$ 4,5 mil) e terão as fotos publicadas na revista. A foto que recebe o grande prêmio, escolhida entre as três vencedoras, dá ao fotógrafo mais US$ 7,5 mil (R$ 13,5 mil).

SAIBA  MAIS: Veja a GALERIA COMPLETA, incluindo as Menções Honrosas.



Destaque

Nesta época do ano, com o aumento da incidência solar, ocorre um processo de turvamento das águas do atrativo de Jardim (MS), cujas águas de tom azul cristalino passam para o verde, devido a proliferação de algas. "Este é um processo natural, que ocorre desde meados da década de 70, época também em que a Lagoa Misteriosa foi descoberta, segundo informações dos antigos proprietários do local", comentou a Diretora de Sustentabilidade do Grupo Rio da Prata, Luiza Coelho.

Ainda segundo Luiza Coelho, o período de água verde ( imagens 3 e 4 ), geralmente, vai do final de setembro até o início de abril, impossibilitando a realização das atividades de flutuação e batismo. "A camada de algas se concentra na superfície, atrapalhando a visibilidade para o visitante, contudo não impede a realização do mergulho certificado, ou seja, do mergulho básico e avançado, os quais vão até as profundidades de 18 a 25 metros, respectivamente", ressaltou.


Descoberto novo tipo de vegetação na Lagoa Misteriosa:

Altamente preservada,a região da Serra da Bodoquena, da qual o município de Jardim (MS) faz parte, possui a maior extensão de florestas no estado do Mato Grosso do Sul, e devido às suas caraterísticas geológicas esconde rios de águas cristalinas, cachoeiras, grutas e cavernas, extensa fauna e avifauna, rica população de peixese diversidade de vegetações.

No último dia 05, Osvaldo Esterquile Jr, Engenheiro Ambiental da Lagoa Misteriosa e do Recanto Ecológico Rio da Prata, deparou-se com uma novidade encontrada no trajeto da trilha, ao redor da dolina.

Por ser uma espécie nunca vista na área ( imagem 5 ), os proprietários dos atrativos solicitaram a ajuda da Dr. Vivian Ribeiro Baptista Maria, Bióloga, integrante da Equipe da empresa Bíon - Consultoria Ambiental.

De acordo com informações repassadas por ela, "trata-se de um holoparasitas de raízes (predominantemente de árvores) a maioria está presente no interior de formações florestais e, normalmente, não são perceptíveis por serem subterrâneas, a não ser durante o período reprodutivo quando suas inflorescências emergem do solo, como é o caso mostrado nas fotografias".

Dr. Vivian ressaltou aida que "pertencem a família Balanophoraceae (angiospermas muito incomuns). São todas aclorofiladas".

Esta família inclui 17 gêneros e aproximadamente 50 espécies. Destes, seis gêneros e 12 espécies são registrados para o território brasileiro.

 Para mais informações vá direto ao website:  LAGOA MISTERIOSA.



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O Concurso Fotográfico da "National Geographic" de 2011 divulgou algumas das imagens enviadas pelos participantes entre os dias 1º de setembro a 30 de novembro de 2011.

O concurso anual premia as melhores fotos de amadores e profissionais nas categorias Pessoas, Lugares e Natureza.

As imagens mostram momentos raros como uma coruja bufo-real em pleno voo e o momento em que um lagarto espia o fotógrafo de uma folha de palmeira.

Os vencedores do primeiro prêmio em cada categoria ganham US$ 2,5 mil (R$ 4,5 mil) e terão as fotos publicadas na revista "National Geographic".

Uma das fotos vencedoras também será escolhida para o vencedor do primeiro prêmio geral, que dará ao fotógrafo mais US$ 7,5 mil (R$ 13,5 mil).

Os resultados serão divulgados até 15 de dezembro.

Em 2010, a competição anual recebeu 16 mil imagens de 130 países.

Veja algumas fotos aqui : GALERIA DE FOTOS

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Carlos Candia-Gallardo e Jean Paul Metzger

Uma das alterações propostas na reforma do Código Florestal, a qual vem sendo discutida pelos legisladores em Brasília, é reduzir de 30 metros para 15 metros (em cada margem) a largura mínima das Áreas de Preservação Permanente (APP) que precisam ser recompostas ao longo dos cursos d’água. Se isso ocorrer, a consequência pode ser a perda de 30% das espécies de aves nessas áreas.

Relação entre a largura das faixas de vegetação nativa e o número de espécies de aves florestais no Planalto Atlântico de São Paulo. A equação de Michaelis-Menten, tradicionalmente utilizada para descrever cinética enzimática, mostra que uma redução da largura de APPs de 60 para 30 metros pode reduzir o número de espécies de aves de 30 para cerca de 20. (Imagem 1-Figura de Carlos Candia-Gallardo).

A dissertação de mestrado O valor de corredores florestais para a conservação de aves em paisagens fragmentadas, de Carlos Gallardo, avaliou como o número e tipos de espécies de aves que ocorrem em faixas de vegetação nativa em áreas agrícolas do Planalto Atlântico de São Paulo são influenciadas pela largura destas faixas. O trabalho concluiu que a equação de Michaelis-Menten é um dos modelos mais capazes de descrever essa relação.

Leia : - Mapa para proteção das aves no Brasil

              Guia: as aves da Mata Atlântica

              Recife: Mais de mil aves silvestres apreendidas

Normalmente, a equação de Michaelis-Mentem é usada para descrever a velocidade das reações de enzimas – as diminutas moléculas que realizam reações químicas essenciais à vida, presentes em praticamente todos os organismos vivos. Mas apesar de ter sido desenvolvida para explicar um fenômeno de escala tão distinta, ela surpreendeu por ajudar a entender os efeitos que uma redução da largura de corredores florestais a margem de rios poderiam acarretar sobre as aves.

"...sob a perspectiva das aves dependentes da Mata Atlântica, a largura das APP ao longo dos rios deveria ser aumentada pelo menos até 100m, e não diminuída pela metade."

Os resultados do trabalho mostram que corredores florestais no Planalto Paulista com mais de 100 m de largura abrigam um conjunto de aves semelhante ao de áreas de floresta. Já corredores com menos de 60 m de largura abrigam um reduzido número de espécies, em sua maioria espécies comuns, generalistas e de ampla distribuição no continente.

A relação não linear (Michaelis-Menten) entre largura de corredor e número de espécies (ver figura) sugere que uma redução pela metade na largura mínima das APP – de 60 m (30 para cada lado do rio) para 30 m - poderia acarretar em uma perda de cerca de 30% no número de espécies de aves. E essas aves “perdidas” seriam justamente aquelas mais exigentes, restritas às manchas de Mata Atlântica e incapazes de habitar faixas de vegetação estreitas. São espécies cujas populações já vêm declinando. Portanto, sob a perspectiva das aves dependentes da Mata Atlântica, a largura das APP ao longo dos rios deveria ser aumentada pelo menos até 100 m, e não diminuída pela metade.

Resta saber se na reforma do Código Florestal o Brasil vai levar em conta a perspectiva das aves, das enzimas e de toda a gama de serviços ambientais que a biodiversidade proporciona e da qual a economia depende, ou se vai priorizar interesses particulares e imediatistas.


Estas 3 espécies foram encontradas apenas em faixas de vegetação com largura superior a 100 metros. Imagens 2, 3 e 4 . Clique para amplia´-las.


A dissertação de mestrado "O valor de corredores florestais para a conservação de aves em paisagens fragmentadas" é de autoria do biólogo Carlos Candia-Gallardo orientado pelo Prof. Dr. Jean Paul Metzger. Foi produzida no Departamento de Ecologia da Universidade de São Paulo (USP)


Carlos Candia-Gallardo é biólogo e mestre em ecologia pela Universidade de São Paulo. Realiza pesquisas em ornitologia e conservação da biodiversidade em diferentes biomas brasileiros.
Jean Paul Metzger é biólogo, doutor em Ecologia de Paisagens pela Universidade Paul Sabatier de Toulouse, França. Atualmente é professor titular do Departamento de Ecologia da Universidade de São Paulo e vice-presidente da International Association for Landscape Ecology – IALE



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Amazônia

Com 5,5 milhões de km² e dona da maior biodiversidade do planeta, a floresta amazônica é uma das 7 novas maravilhas naturais do mundo, segundo resultado provisório divulgado nesta sexta pelo site "New7Wonders". Nesse ecossistema em perfeita harmonia, onde tudo que se produz é aproveitado de forma eficiente, uma única árvore pode abrigar mais de 1,5 mil tipos de invertebrados, de formigas a aranhas, de lagartixas a besouros. A paisagem exuberante ocupa nove países na América do Sul, mas a maior parte de suas selvas tropicais ficam no Brasil. A floresta guarda ainda um outro tesouro: ela se desenvolve às margens do Rio Amazonas, o maior do mundo em volume de água e também em comprimento.

Baía de Ha-Long

A Baía de Ha-Long é uma extenção de água de aproximadamente 1,5 mil km, situada ao norte do Vietnam, na província de Quang Ninh, com mais de 1960 ilhas. Algumas dessas ilhas são vazias com enormes covas enquanto outras servem de lar flutuante para pescadores. Suas águas rasas são abrigo de 200 espécies de peixes e mais de 450 de moluscos. Outra das características da Baía de Ha-Long è a quantidade de lagos nas ilhas de pedras calcárias, por exemplo a ilha Dau-Be que possui seis lagos.

Ilhas de Jeju

Numa enseada a 130 km da Coréia do Sul ficam as Ilhas de Jeju, a menor provincia do país e a maio, com 1,8 mil km² de área. De formação rochosa, a Ilha é o lar do monte Halla, um vulcão inativo que fica a 1,9 mil metros do nível do mar, o pico mais alto da Coréia do sul, em torno do qual existem outros 300 vulcões satélites.A população local é estiamda em 560 mil habitantes.

Komodo

O Parque Nacional de Komodo é constituido por três grandes ilhas, Komodo , Rinca e Padar, e outras numerosas e pequenas ilhas, com uma superfície total de 1.817 km², dos quais apenas 603 km² são terrestres. O Parque Nacional foi fundado no ano 1980, com objetivo de proteger e salvar o dragão de Komodo (varanus komodoensis), a flora, a fauna marinha. As ilhas do Parque Nacional são de origem vulcânicas.

Rio Subterrâneo do Porto Princesa

O Parque Nacional do Rio Subterrâno fica na cidade de Porto Princesa, na ilha Palawan, nas Filipinas. Esse Parque é a mistura de uma paisagem fantástica de pedras calcárias com um rio subterrânio navegável por 8,2 km. A travessia passa por uma gruta com grandes formações de estalactítes e estalagmítes. Na entrada do rio existe uma lagoa com água límpida e em torno das suas margens crescem árvores antigas onde bandos de macacos e morcego-raposa encontram seu habitat ideal.

Cataratas do Iguaçú

As Cataratas do Iguaçu também estão entre as novas 7 Maravilhas NAturais. O conjunto de 275 quedas de água localizadas entre o Parque Nacional do Iguaçu (Paraná/ Brasil) e o Parque Nacional Iguazú (Misiones/ Argentina) coupa uma área total de 252 mil hectares de floresta subtropical. O Parque Nacional argentino foi criado em 1934, e o Parque Nacional brasileiro em 1939, tendo como propósito administrar e proteger o manancial e meio ambiente ao redor. Ambos passaram a ser considerados Patrimônio da Humanidade em 1984 e 1986, respectivamente. Desde 2002, o Parque Nacional do Iguaçu é um dos mais importantes sítios ecológicos da América do Sul.

Montanha da Mesa

A montanha da Mesa e um dos principais ícones da Cidade do Cabo, na África do Sul, e o único lugar natural do mundo a levar o nome de uma constelação astral "mensa" (latim para mesa). Essa montanha com o cume plano tem resíduos de erosão de seis milhões de anos e possui uma flora riquíssima, com mais de 1,4 mil espécies de flores. A Montanha da Mesa tem também uma rara e impresionante seleção de vida selvagem, com muitas espécies em vias de extinção

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Durban, África do Sul - A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva pediu nesta quarta-feira à presidente brasileira, Dilma Rousseff, que vete o Código Florestal, que foi aprovado pelo Senado na noite de terça-feira, e que, segundo ecologistas, coloca em risco a floresta amazônica.

"Com a mudança que está sendo patrocinada na lei, o compromisso brasileiro (na luta contra as mudanças climáticas) está, sim, sendo ameaçado", disse Marina à AFP à margem da cúpula do clima da ONU, realizada em Durban, África do Sul.

O Senado brasileiro aprovou na noite de terça-feira uma reforma do Código Florestal à lei de 1965, que estabelece o percentual de áreas que devem ser preservadas, que chega a 80% nas propriedades da Amazônia.

A lei, que já havia sido aprovada pela Câmara, voltará aos deputados para que apreciem as mudanças feitas pelos senadores e aprovem ou rejeitem as alterações.

"A lei que foi aprovada ontem no Senado reduz a proteção das florestas, anistia desmatadores, e ampliará o desmatamento", considerou a ex-ministra.

Grupos ambientalistas consideram que o novo código coloca em risco dezenas de milhões de hectares de florestas, que ficarão sem proteção ou deixarão de ser reflorestados, uma superfície equivalente à de vários países europeus juntos.

"Ainda nos resta a presidente Dilma, porque ela assumiu o compromisso de que vetaria qualquer dispositivo que significasse aumento de desmatamento e anistia para os desmatadores", disse Marina.

Diversas organizações de defesa do meio ambiente fizeram fortes críticas a esta mudança promovida por exigência do poderoso setor agropecuário, que considerava a legislação muito rígida, em um país que tem 537 milhões de hectares de cobertura vegetal. O governo havia aceitado uma flexibilização em troca da recuperação de áreas desmatadas.

A Confederação da Agricultura e Pecuária afirma que a lei dará segurança jurídica ao campo e não promoverá mais desmatamentos