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Notícias de Bonito MS

A Polícia Militar Ambiental começa a partir da próxima segunda feira, 29 de outubro, com término no domingo, dia 4 de novembro, o Curso de Capacitação em Fiscalização Ambiental. Este curso visa melhorar a qualificação para a fiscalização ambiental dos policiais militares ambientais que vieram de outras unidades da Polícia Militar este ano. Serão 40 policiais que terão, em Campo Grande, aulas teóricas e práticas, de segunda a quinta-feira, sobre: legislação ambiental, como realizar vistorias em áreas degradadas; preservar material apreendido para perícia; fazer cubagem de madeira e carvão; preenchimentos de autos de infração, entre outras atividades.

A partir de sexta-feira (dia 2 de novembro), primeiro dia do feriado prolongado, todos os policiais serão utilizados na operação Dia de Finados, com intensificação do combate à pesca predatória. Em virtude de ser o último fim de semana com pesca aberta, espera-se um número elevado de turistas de outros estados e de Mato Grosso do Sul nos rios. A operação será desenvolvida com o intuito de evitar que as pessoas pratiquem pesca predatória. Será mantido o maior número de policiais nos rios, fiscalizando cotas e medidas dos peixes, utilização de petrechos de pesca, licença de pesca, bem como outras infrações e crimes ambientais. Um ônibus e viaturas farão o transporte dos policiais para as regiões onde os cardumes estiverem. Paralelamente, o restante do efetivo da PMA estará desenvolvendo operações em suas respectivas áreas, dando atenção especial à fiscalização fluvial.

Além da pesca, serão combatidos outros crimes e infrações ambientais, como: desmatamentos, tráfico e caça de animais silvestres, carvoarias e transporte de carvão e madeiras, atividades industriais e tudo que se constituir crime ou infração administrativa.

Cursos preparatórios aos policiais são comuns na Polícia Militar Ambiental. Na semana passada, 40 policiais fizeram curso de Pilotagem de Embarcações, ministrado pela Marinha do Brasil.

O Comando da PMA alerta as pessoas que utilizem os recursos naturais dentro do que permite a legislação, pois as penalidades administrativas e criminais são pesadas. As multas podem chegar a R$ 50 milhões e as penas criminais, a até cinco anos de reclusão.

As pessoas que irão pescar devem retirar a licença de pesca, a qual pode ser obtida no site da Semac (www.sema.ms.gov.br), ou nas agências do Branco do Brasil. A falta da licença é infração administrativa que prevê multa e apreensão dos produtos e materiais utilizados na pesca, bem como barcos e motores. Além disso, a pesca fora da cota permitida (10 kg mais um exemplar, dentro da medida permitida e cinco exemplares de piranha), fora do tamanho mínimo permitido, com petrechos proibidos (redes, tarrafas, fisga, covo, cercado, substâncias tóxicas ou explosivas, e anzóis de galho e bóias pescador amador) e em locais proibidos (200 metros acima ou abaixo de barragens, cachoeiras e corredeiras, escadas de peixes, embocadura de baía) constitui crime ambiental punível com pena de um a três anos de detenção. A pessoa é presa em flagrante, encaminhada à delegacia de Polícia Civil, podendo sair sob fiança. Também terá todo o material e produto de pesca e veículos apreendidos. Além disso, é feito um auto de infração administrativo, que prevê multa de R$ 700,00 a R$ 100 mil reais, mais R$ 10,00 por kg do pescado irregular.

Alguns rios de Mato Grosso do Sul têm pesca proibida e em outros somente é permitida a modalidade peque e solte. Portanto, quem desrespeitar, também comete crime. É proibida a pesca no rio da Prata e Formoso em Bonito; em Miranda, no rio Salobra e no córrego Azul. Pesque e solte: rio Negro, córrego Lageado, próximo à cidade de Rio Negro, até o limite oeste da fazenda Fazendinha, no município de Aquidauana, além de toda extensão dos rios perdido, Abobral e Vermelho.

Está bem avançado o trabalho de desobstrução do rio Formoso, em Bonito, no trecho em que ele foi bloqueado por funcionários da Fazenda América, pertencente a Luiz Lemos de Souza Brito. A determinação foi dada pela Justiça, que estabeleceu ainda multas pesadas se a decisão for descumprida.

A desobstrução do rio, que chegou a secar no trecho fechado, começou a ser feita manualmente, na segunda-feira, e desde quarta-feira o trabalho passou a ter a ajuda de duas máquinas. Ontem à tarde, uma terceira máquina se juntou ao trabalho. Com isso, os procedimentos se aceleraram e a previsão de fossem concluídos só na semana que vem foi antecipada.

O crime - A obstrução do rio, com o uso de cascalho, foi descoberta por funcionários da fazenda São Geraldo, vizinha à América, depois que uma cachoeira secou na propriedade, usada como atrativo turístico da região. Peixes morreram por causa da falta de água no trecho.
O MPE (Ministério Público Estadual) foi acionado e entrou na Justiça contra o fazendeiro, conseguindo a decisão que determinou a desobstrução e ainda uma série de medidas de proteção à natureza. A fazenda América está no entorno de 10 km do Parque Nacional da Serra da Bodoquena considerado borda de proteção da reserva.

O administrador do Parque, Adílio Valadão de Miranda, informou ontem ao Campo Grande News que com o que já foi retirado de cascalho, a vazão de água já está quase normalizada e no fim de semana o rio volta ao que era antes, ou pelos próximo disso.

O empresário Gerson Bueno Zahdi está estudando a possibilidade de negociar a tecnologia de reprodução e criação de jacarés-do-pantanal com outros produtores interessados. Ele desenvolveu todo o processo em sua propriedade (Cacimba de Pedra - Reino Selvagem) ao longo de quase 20 anos e hoje é o único criador de jacarés autorizado e em atividade no Mato Grosso do Sul.

A sua técnica permite abater animais a partir de um ano de idade, permitindo o desenvolvimento de uma criação precoce. A fazenda fica distante 30 km de Miranda/MS e hoje é exemplo de diversificação em atividade rural, contanto com criação de jacarés (12 mil cabeças) - inclui comércio do couro e consumo da carne - , pecuária bovina (duas mil cabeças) e turismo rural (12 apartamentos).

Só no começo da semana que vem deve ser concluída a operação para desobstruir o rio Formoso, em Bonito, no trecho em que ele foi bloqueado por funcionários da Fazenda América, pertencente a Luiz Lemos de Souza Brito. A determinação foi dada pela Justiça, que estabeleceu ainda multas pesadas se a decisão for descumprida.

A desobstrução do rio, que chegou a secar no trecho fechado, começou a ser feita manualmente, na segunda-feira, e desde ontem o trabalho passou a ter a ajuda de duas máquinas. Ontem a tarde, segundo o representante do Ibama em Bonito, o administrador do Parque da Serrra da Bodoquena, Adílio Valadão, uma terceira máquina, uma retroescavadeira, vai se juntar às outras duas. Ao todo, dez pessoas estão envolvidas na operação. Com isso, o administrador do Parque acredita que serão necessários mais 3 dias de atividade.

O crime - A obstrução do rio, com o uso de cascalho, foi descoberta por funcionários da fazenda São Geraldo, vizinha à América, depois que uma cachoeira secou na propriedade, usada como atrativo turístico da região. Peixes morreram por causa da falta de água no trecho.

O MPE (Ministério Público Estadual) foi acionado e entrou na Justiça contra o fazendeiro, conseguindo a decisão que determinou a desobstrução e ainda uma série de medidas de proteção à natureza. A fazenda América está no entorno de 10 km do Parque Nacional da Serra da Bodoquena considerado borda de proteção da reserva.

Sob o tema "Turismo - As previsões da indústria", as principais entidades do setor apresentaram ontem (25/10) em painel para os agentes de viagens suas visões sobre o futuro do turismo no país. Estiveram presentes, o diretor comercial da Tam, Klaus Kühnast ; o vice-presidente da Gol, Tarcísio Gargioni; o presidente da Abremar, Eduardo Nascimento, o secretário de políticas do turismo, Airton Pereira, a presidente da ABIH Nacional, o presidente da Braztoa, José Eduardo Barbosa, o pressidente da Associação Brasileira de Resorts, Alexandre Zubaran, a presidente da Abeoc, Simone Sacomann e o presidente da Abla, José Adriano Donzelli.

Eles tiveram três minutos para comentar sobre a questão e foram comandadas pelo presidente da Abav Nacional, João Martins. Apesar de apontarem como principais entraves a pouca infra-estrutura aeroportuária e das rodovias e o aspecto da segurança, o tom dos discursos foi de otimisto e esperança. "Só tivemos estimativas otimistas e demonstra que o Brasil não vive um crise de mercado e sim problemas de operacionalização no segmento de aviação. Acredito que os próximo dois anos seguirão nessa tendência", afirmou Martins.

Para Tarcísio Gargioni, o crescimento do mercado de aviação no Brasil está crescendo a taxas asiáticas e nossa expectativa é um fechamento superior de 10%. O diretor da Tam complementou que o mercado de aviação cresce duas a três vezes mais que o PIB. "Apesar dos investimentos previstos para os próximos anos ser de US$ 1,5 bilhão e ampliarmos a oferta em 50% de passageiros, devemos ter atenção de que não será suficiente para atender o crescimento do setor", afirmou Kühnast.

Alexandre Zubaran chegou a criticar a redução da malha aérea imposta pelo ministro da defesa, Nelson Jobim. "O ministério da defesa devria regular o que lhe cabe, a oferta de malha aérea e não na frota. Somente no último mês, a cidade de Salvador perdeu 390 vôos, o que significou 45 mil vôos eliminados", comentou Zubaran. Sobre a indústria do turismo, o executivo ressaltou que é preciso ficar atentos as mudanças no perfil do consumidor e em novos modelos de negócios como o comércio online.

Para os agentes de viagens a mensagem mais contudente foi do presidente da Abla, José Adriano Donzelli. "A grande chave para o crescimento do turismo é a profissionalização do setor". De acordo com ele, no último ano, cerca de 500 locadoras fecharam suas portas, o que corresponde a 205 do mercado. Ele disse ainda que os agentes devem estar atentos para o produto de locação de carros e colocar nas prateleiras de vendas. "Vocês perderam 130 milhões em comissionamento", enfatizou.

A diretora-presidente da Fundtur (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul), Nilde Brum, e as prefeituras de Bonito, Três Lagoas, Corumbá e São Gabriel do Oeste ganharam prêmio na quarta-feira no Rio de Janeiro da ministra Marta Suplicy (Turismo). Os prêmios foram concedidos no evento Top de Turismo, lançado em junho passado pela ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil).

A Fundtur recebeu na categoria Eventos pela realização da Feira Internacional e 1º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul. Na categoria sustentabilidade, com o tema "Voucher Único: Modelo de Gestão Ambiental e Turística", o município de Bonito foi o vencedor. Corumbá ganhou na categoria Calendário de Evento, com o case "Um Calendário Turístico Vendendo o Destino". A tradicional festa do Leitão no Rolete, de São Gabriel do Oeste, venceu na categoria Gastronomia, enquanto Três Lagoas criou os Roteiros Turísticos da Costa Leste do Mato Grosso do Sul e ganhou na categoria roteiros.

O Top de Turismo foi criado para atender a uma reivindicação do próprio setor, carente de premiações, que incentivassem as diversas categorias profissionais, interessadas direta ou indiretamente no exercício dessa atividade. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o setor turístico corresponde por 2,23% do PIB (Produto Interno Bruto), emprega aproximadamente 5,5 milhões de pessoas e era receita anual de R$ 100 bilhões.

Os mais de 22 mil visitantes do Brasil e de 31 outros países esperados até sábado para a Feira das Américas - Abav 2007, no Rio de Janeiro, poderão conferir de perto uma mostra da produção de peles de jacaré-do-pantanal do Mato Grosso do Sul. A Fundação de Turismo do MS está expondo em seu estande sete peles curadas, curtidas e prontas para o processo de industrialização (confecção de cintos, bolsas, sapatos, roupas, pulseiras, etc.). O evento - também conhecido como Congresso da ABAV (Agência Brasileira de Viagens) - é considerado a maior feira turística do Brasil.

Este lote de peles é originário da produção do hotel-fazenda Cacimba de Pedra - Reino Selvagem - 230 km de Campo Grande, no Pantanal de Miranda - única propriedade autorizada e atualmente em processo de reprodução e produção de jacarés no Estado. A propriedade está se preparando para iniciar a primeira oferta de cota para a exportação do couro de jacaré. De acordo com o proprietário e responsável por um rebanho confinado de mais de 12 mil cabeças de jacaré, Gerson Zahdi, esta cota inicial seria de 300 peles/mês.

O couro de jacaré produzido pela propriedade sul-mato-grossense foi reconhecido recentemente por especialistas italianos como a melhor pele de Cayman yacare produzida no mundo. As técnicas de criação do animal evitam, por exemplo, a calcificação da pele o que a deixaria com baixo valor de mercado. Para isso, desde o seu nascimento, os jacarés são mantidos em células de recria climatizadas e não recebem a incidência da luz solar.

A pele de jacaré é altamente valorizada tanto no mercando interno quanto no externo. Zahdi revela que o couro "verde" (sem curtimento) tem seu preço em torno de R$ 3,00 e R$ 5,00 por centímetro linear, sendo a medida feita a partir da área mais larga da barriga. Já o couro curtido tem seu preço médio em torno de R$ 10,00 o centímetro linear.

Apesar de possuir uma pecuária bovina crescente, o Cacimba de Pedra - Reino Selvagem tem no jacaré sua principal atração. Além do animal propriamente dito (que atrai mensalmente centenas de turistas) a carne (no restaurante da pousada) e o couro de jacaré (exibidos por quase todos os cantos da sede da fazenda) são as vedetes que tornaram a propriedade referência no Brasil neste tipo de produção. Do fluxo total, 80% dos turistas são europeus, sobretudo da Bélgica, França, Portugal e Holanda.

O 35º Congresso Brasileiro das Agências de Viagens e Feira das Américas teve início nesta última quarta-feira (24.10) e termina sábado (27.10). Aproximadamente 700 empresas privadas e públicas estão participando do evento, todo ele concentrado nas dependências do Riocentro.