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Notícias de Bonito MS

Para quem só teve oportunidade de ver jacarés e crocodilos pela televisão, tocar um animal desses e até segurá-lo, posando para fotos, pode parecer utopia ou parte de um roteiro de filme de aventura. No entanto, isso é realidade em uma propriedade localizada distante 230 km de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Em pleno Pantanal da região de Miranda/MS, a fazenda Cacimba de Pedra - Reino Selvagem vem se transformando em destino turístico de centenas de turistas estrangeiros que correm até lá periodicamente para ver de perto o cultivo, em regime de confinamento, de 12 mil cabeças de jacarés-do-pantanal (Caiman crocodilus yacare).

Tudo surgiu no final dos anos 80 quando o produtor rural Gerson Bueno Zahdi resolveu investir em pesquisas de reprodução e criação do animal. Depois de desenvolver uma tecnologia própria que gerou o surgimento do jacaré precoce (que é abatido com pouco mais de um ano de idade com até oito quilos de peso), a novidade fez com que um público sedento por aventura e adrenalina não resistisse à tentação de visitar a fazenda para conhecer tudo de perto. Há pouco menos de dois anos, Zahdi e sua esposa, Rosaura Dittmar, não tiveram outra opção a não ser transformar a fazenda em hotel-fazenda.

A fazenda conta hoje com receptivo, restaurante, parque aquático piscina (no formato de um jacaré), pomar, rendário e atividades de acompanhamento da lida com o jacaré e com o gado de corte, potencializando o turismo rural em torno das atividades econômicas ainda consideradas principais (a pecuária bovina e a produção de jacarés em cultivo). "O turismo hoje já corresponde a 10% de nosso faturamento, contra 40% da exploração econômica do couro do jacaré e 50% da pecuária bovina de corte; no entanto, pelo ritmo crescente logo o turismo representará 30% de nossa receita", garante Zahdi.

Na verdade, Zahdi é o único empreendedor rural que desenvolve atualmente o cultivo do jacaré-do-pantanal no Mato Grosso do Sul com devida autorização do Governo Federal. E o fruto de quase 20 anos de trabalho hoje rende projeção nacional e internacional. Recentemente, a Rede Globo gravou cenas para capítulos da novela Alma Gêmea, com a atriz Priscila Fantin. Nestas cenas, a estrela global se inteirou e conviveu com os jacarés de forma muito próxima à qual os turistas também podem fazer.

E a imagem de local paradisíaco, selvagem e de aventura atravessou as fronteiras brasileiras e ecoa em boa parte da Europa. "Posso dizer que hoje 80% do meu fluxo turístico são de europeus, principalmente de países como Holanda, Portugal, França e Bélgica", garante Zahdi.

E para quem acha que visitar a Cacimba de Pedra é apenas "ver" jacarés, com certeza irá se surpreender. Tudo começa com a facilidade de acesso. De Campo Grande até lá são, no máximo, duas horas e meia de viagem de automóvel e sem nenhuma correria. Pega-se a BR-262 até Miranda (200 km); no trevo da cidade dobra-se a direita em direção ao distrito de Agachi. Daí em diante são mais 16 km de estrada asfaltada e outros 11 km de estrada vicinal de terra batida mas em bom estado de conservação. Este percurso também pode ser feito tranquilamente à noite uma vez que a Cacimba de Pedra preocupou-se em instalar uma sinalização noturna em todo o trajeto. É Praticamente impossível se confundir.

Logo no receptivo do hotel-fazenda, os hóspedes são recebidos pela gerente geral Hellen ou, invariavelmente, pelos próprios proprietários: Gerson e Rosaura, ela que cuida mais da administração da atividade turística na propriedade. Esta recepção geralmente passa por uma sopa ou caldo de jacaré. Depois de acomodados em seus apartamentos, os turistas têm opções diversas de atividade, como a visita ao matrizeiro e ao "berçário" ou células de desenvolvimento. No primeiro, ele tem contato bem próximo com os jacarés adultos, de aproximadamente três metros de comprimento. Podem tirar fotos e até alimentar os animais. Na área das células, o visitante acompanha as diferentes fases de desenvolvimento do animal a partir da eclosão dos ovos capturados na natureza - sistema ranching de produção. Neste local os jacarés crescem até por volta de um ano e um ano e meio de idade, quando são abatidos.

Também é possível fazer a focagem noturna de jacarés, um espetáculo fantástico, uma vez que os olhos dos animais refletem com espantosa naturalidade as luzes emitidas por lanternas ou faróis de automóveis. Mas além do jacaré, o turista acompanha também a lida com o gado bovino (são cerca de duas mil cabeças na fazenda) e pode se aventurar em uma farta pescaria, mas com apenas um detalhe: não é permitida a captura dos peixes; todos eles são levados de volta para a água.

De volta à sede da fazenda é hora de matar a fome. O prato principal, como não poderia deixar de ser, é o jacaré. No entanto, ao contrário do que se possa imaginar, sua carne possibilita o preparo de várias e diversificadas iguarias gastronômicas. Isso pelo fato de se aproveitar quase todo o animal: patas, coxas, sobrecoxas, filé da cauda, file ventral, filé dorsal e pescoço. Dos pratos que impressionam podem ser citadas as "patinhas de jacaré" e "iscas de jacaré" (excelentes tira-gosto), jacaré ensopado, o filé grelhado e flambado além do exótico sashimi de jacaré.

O Ministério do Meio Ambiente divulgou o Termo de Referência que destina R$ 5 milhões do Fundo Nacional do Meio Ambiente para realização de projetos e ações de recuperação e conservação da Bacia do Rio Taquari, entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Os recursos, proveniente de emendas parlamentares, foram solicitados à Presidência da República pelo senador Delcídio do Amaral (PT/MS), durante audiência realizada há 15 dias no Palácio do Planalto. "Fico contente em saber que o nosso esforço no sentido de sensibilizar o governo federal para a necessidade de se recuperar o Taquari está dando resultado", disse.

O Termo de Referência permite a apresentação de projetos oriundos de instituições públicas das esferas federal, estadual ou municipal, bem como de consórcios intermunicipais.

O documento define os pré-requisitos necessários à apresentação de projetos para a recuperação e conservação da Sub-Bacia do Rio Taquari, com enfoque no apoio às seguintes ações que são: produção de mudas de espécies florestais e frutíferas nativas, apoio e promoção a recuperação de áreas degradadas, as respectivas nascentes e matas ciliares e a adequação ambiental das propriedades rurais, bem como a conservação dos recursos naturais da sub-bacia; desenvolver e implementar programa de capacitação de técnicos, operadores de máquinas e de produtores rurais e campanha de conscientização e sensibilização da comunidade sobre os aspectos associados ao manejo sustentável da Sub-Bacia do Rio Taquari; plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos para a Sub-Bacia do Rio Taquari e fomento para criação do Comitê da Sub-Bacia do Rio Taquari.

Já dura mais de uma semana o trabalho para desobstrução do rio Formoso, em Bonito, no trecho em que ele foi bloqueado com cascalho por funcionários da Fazenda América, pertencente a Luiz Lemos de Souza Brito. A determinação foi dada pela Justiça, que estabeleceu ainda multas pesadas se a decisão for descumprida.

A desobstrução do rio, que chegou a secar no trecho fechado, começou a ser feita manualmente, na segunda-feira passada (22 de outubro), e desde quarta-feira o trabalho passou a ter a ajuda de duas máquinas. Havia a previsão de que o trecho fosse completamente liberado no fim de semana passado, mas isso não foi possível.

O representante do Ibama, Adílio Valadão de Miranda, que administra o Parque Nacional da Serra da Bodoquena, onde fica parte da fazenda, disse embora a vazão do rio já esteja quase que normalizada ainda é preciso mais intervenções para retirar mais cascalho e também para que proteger a margem do rio, para que, quando a vazãol aumentar, a terra não seja levada para o leito do Formoso. Sete pessoas e duas máquinas estão trabalhando no local. Miranda acredita que só no feriado de Finados o trabalho seja finalizado.

O crime - A obstrução do rio, com o uso de cascalho, foi descoberta por funcionários da fazenda São Geraldo, vizinha à América, depois que uma cachoeira secou na propriedade, usada como atrativo turístico da região. Peixes morreram por causa da falta de água no trecho. O fazendeiro represou a água.

O MPE (Ministério Público Estadual) foi acionado e entrou na Justiça contra o fazendeiro, conseguindo a decisão que determinou a desobstrução e ainda uma série de medidas de proteção à natureza. A fazenda América está no entorno de 10 km do Parque Nacional da Serra da Bodoquena considerado borda de proteção da reserva.

Luiz Brito firmou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o MPE que prevê a doação de 400 hectares de sua fazenda ao Parque Nacional da Serra da Bodoquena.

O governador André Puccinelli reuniu-se na manhã de ontem (29) com representantes da América Latina Logística (ALL), do grupo Great Brazil Express e da Ferroeste para dar os últimos encaminhamentos a respeito do Trem do Pantanal.

Na reunião, ficou definido que a primeira fase das obras começa no trecho Aquidauana/Miranda e que deverão ser disponibilizados mais três vagões. Inicialmente o trem possuía cinco vagões. Foi discutido ainda o cronograma de obras. O governo do Estado se comprometeu em entrar com a operação do Trem no menor prazo possível e manter os esforços de menos entraves burocráticos para a realização do projeto.

Estiveram presentes na reunião o secretário de Governo, Osmar Jeronymo; o secretário de Estado do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia, Carlos Alberto Negreiros; o secretário de Obras Públicas e Transporte, Edson Giroto e a diretora-presidente da Fundação de Turismo, Nilde Brun.

A última semana de pesca liberada no rio Paraguai antes da Piracema começou movimentada. Na tarde de domingo, 28 de outubro, os cantores sertanejos Zezé, da dupla Zezé di Camargo e Luciano; João Bosco, parceiro de Vinícius; Paraná, da dupla Chico Rei e Paraná, e Ataíde e Alexandre desembarcaram em Corumbá para pescar no Pantanal. Além dos famosos, amigos e empresários dos cantores também embarcaram na viagem.

O grupo de 44 pessoas foi dividido em três barcos: Albatroz, Arara Pantaneira e Antares. A dupla Guilherme e Santiago tem chegada prevista para esta segunda-feira e deve subir o rio em uma lancha pequena até se encontrar com as outras embarcações. O grupo não tem um roteiro definido. "Eles vão para onde tiver mais peixe", afirmou o empresário Geraldo Veríssimo Júnior, da agência de turismo responsável pela viagem. O retorno deles está previsto para o dia 01 de novembro. No dia seguinte, o grupo deixa o município.

Zezé di Camargo declarou estar feliz por retornar a Corumbá. "É sempre bom voltar aqui", disse. Em fevereiro deste ano, logo no início do período de pesca, o cantor esteve no município pela terceira vez. Como havia feito na época, nesta quarta vinda à região para pescar, ele reiterou o compromisso com a preservação da bacia pantaneira. "A gente tem que cuidar desse paraíso que é, com certeza, um lugar singular. Ninguém tem esse mar de água doce, essa biodioversidade", completou. O cantor também já veio a trabalho em Corumbá. Em setembro passado, durante o aniversário da cidade, Zezé e o irmão Luciano fizeram show para mais de 20 mil pessoas no Parque de Exposições.

A relação entre o cantor e os corumbaenses revelou, mais uma vez, ser especial. Nem o sol forte da tarde de ontem impediu que dezenas de pessoas fizessem plantão no Porto Geral para esperar Zezé. Atencioso, ele tirou fotos com fãs e distribuiu diversos abraços. Os demais cantores também esbanjaram simpatia. Quem chegou mais cedo no cais do porto teve o privilégio de aguardar dentro de um dos barcos.

Mais que pescar, Zezé disse que o principal objetivo da viagem é o descanso. O cantor Alexandre, que veio ao Pantanal pela terceira vez, concordou com o amigo. "Estamos aqui para descansar e espantar o estresse depois de um ano de muito trabalho", afirmou. Ataíde, que está na região pela primeira vez, completou: "Ele quer fazer jus aquela música que ele compôs. Tá nervoso? Vai pescar!", brincou.

O Prêmio Top de Turismo 2007 da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (Advb) concedido à Feira Internacional e 1º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul na categoria Eventos foi avaliado como solidificador do evento pela diretora-presidente da Fundação de Turismo (Fundtur), Nilde Brun.

Segundo ela, a inscrição do evento no prêmio foi feita cerca de um mês antes dele acontecer. "A Feira já nasce forte, com credibilidade. O evento foi concebido, planejado e executado dentro do esperado e teve resultados efetivos tanto em contatos quando em comercialização", diz. Nilde revela ainda que algumas pessoas já procuraram a Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens) para conhecer, ter mais informações sobre a Feira. "Isso mostra o esforço dos empresários, da equipe, das pessoas que trabalharam no evento. O prêmio coloca Mato Grosso do Sul em evidência, o trabalho realizado com outros países e outros Estados foi bem aceito por todos". A premiação será entregue no dia 26 de novembro em Santa Catarina.

O anúncio dos vencedores do Prêmio foi feito durante o 35º Congresso Feira das Américas Abav - 2007 que aconteceu no Rio de Janeiro de 24 a 26 de outubro. Durante o evento a Fundtur fechou dois projetos, um com a TAP - Transportes Aéreos Portugal - para divulgação do Estado na Europa e outro com a TAM para realizar em novembro duas rodadas de negócios na Argentina e Chile. "Com isso damos continuidade a rodada de negócios da Feira Internacional que gerou R$ 7 milhões em negócios a curto prazo".

Aconteceu no Sindicato Rural de Bonito no último dia 20 de outubro, o primeiro Leilão União das Serras, oferecendo uma seleção de touros e fêmeas elite PO, e animais de corte. Os anfitriões foram os neloristas Antonio Ferreira dos Reis (Varanda), Wanderley da Cruz, Dorival Jesus da Silva e Denílson Augusto da Silva.

O leilão teve inicio às 13.00h após o almoço servido à cerca de 300 convidados, e ofereceu 42 lotes de touros selecionados, fêmeas elite PO e animais de corte. Segundo a apresentação do leiloeiro da Leiloboi Leilões Rurais, a oferta foi muito tentadora para os compradores, pela alta qualidade genética dos animais, onde cresceu o interesse dos convidados, com a oportunidade de melhorar o nível de cada rebanho, com a cruza dos lotes em oferta.

Como convidados ao leilão, haviam animais dos criadores Eduadro Belinete Naegele, Cezar Machado, Eurico Elesbão Teixeira Campos, Geraldo Magella Pinheiro, Ricardo Goulart Carvalho, Sebastião Osmyr Fonseca Assis, Tiago Moraes Salomão, e Vânia Beloto e Ulissis Rachid. Na abertura do leilão foram apresentados 18 lotes de animais de corte, entre fêmeas e machos de criadores de Bonito e região, como das fazendas Morena, Nossa Senhora Aparecida, fazenda São Paulo, fazenda Santa Julia, fazenda Arco Íris e Edvaldo Rebeque.

Os animais de elite são rigorosamente selecionados, e vistoriados por técnicos que fazem até o controle de vacinação, contando ainda com atestado da Associação Brasileira de Criadores de Zebu - ABCZ. No leilão de Bonito o Grupo União das Serras teve como parceiros, a Casa do Criador e Rações Bocchi, e como apoio os patrocinadores Boniagro e Casa Rodrigues de Bonito, ainda Buriti Veterinária e Origens BRA de Dourados, Alpasto Sementes de Jardim, Sicredi de Dourados, Grupo Torlim de Itaporã, e Marruá Hotel de Bonito.

O prefeito de Bonito, José Arthur Soares de Figueiredo, esteve acompanhado pelo Assessor de Gabinete da Prefeitura, Alan Monteiro, prestigiando o evento e falou na oportunidade da importância da realização do leilão, onde os criadores de nossa região têm a oportunidade de apresentar, o que há de melhor nos seus rebanhos, e ao mesmo tempo poderem realizar bons negócios, mesmo porque a qualidade dos lotes em oferta, são da maior credibilidade genética opcional para o criador moderno, que almeja valorizar sua atividade reunindo em sua propriedade animais das melhores raças. A nossa cidade se sente orgulhosa em poder sediar um evento dessa importância, e cada vez que acontece eventos desse nível em Bonito, o setor pecuário do município cresce, e quem ganha são todos aqueles que se unem para o sucesso do mesmo, afirma.