Notícias de Bonito MS
O projeto GEF Rio Formoso (Projeto de Gestão Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio Formoso) realiza até a próxima sexta-feira (9) no município de Bonito, um encontro para avaliação dos trabalhos que já foram realizados no município. Durante o encontro também será traçado o plano de ações a ser executado em 2008.
Os trabalhos foram iniciados nesta segunda-feira em Campo Grande, com uma reunião onde esteve presente o coordenador geral do GEF Rio Formoso, Heitor Coutinho, acompanhado pela representante do Banco Mundial, Judith Lisanski e por representantes das instituições parceiras do projeto.
Nesta terça-feira a equipe iniciou os trabalhos em Bonito com a realização da primeira reunião técnica do projeto intitulada "Rio Formoso: Manejo Integrado da Bacia Hidrográfica e Proteção da Biodiversidade". Durante o encontro que acontece no Hotel Pousada Águas de Bonito, os coordenadores de cada um dos três componentes do projeto estão mostrando os resultados dos trabalhos desenvolvidos este ano.
Nesta quarta-feira, após um debate serão feitos os encaminhamentos visando a elaboração do Plano de Orçamento Anual 2008.
De acordo com o coordenador geral do GEF Rio Formoso, Heitor Coutinho a reunião técnica é vista como uma oportunidade de reunir os principais técnicos executores, assim como membros da comunidade, direta ou indiretamente afetados pelo projeto, e nivelar todos quanto ao conhecimento das atividades em desenvolvimento, propiciando debates sobre metodologias empregadas e apontando correções que porventura sejam necessárias para que as metas sejam atingidas. "As informações coletadas no evento serão de grande importância para o planejamento das ações no próximo ano", comenta Heitor.
Para finalizar a programação, na sexta-feira o Comitê Deliberativo do projeto reúne-se para tratar de várias questões, entre elas a apresentação dos novos integrantes da estratégia de formulação do Plano de Orçamento Anual para 2008.
Informações sobre o projeto- O GEF Rio Formoso foi iniciado oficialmente em 2005 e atua para a conservação da biodiversidade da Bacia hidrográfica do Rio Formoso, por meio do manejo sustentável do solo e da água.
Com as ações do projeto serão criadas alternativas sustentáveis para o desenvolvimento das atividades econômicas do município (agropecuária e turismo), com a participação direta da comunidade sem degradar o meio ambiente e visando sempre a sua recuperação.
O projeto financiado pelo Banco Mundial é coordenado pela Embrapa Solos (Rio de Janeiro) e conta com a participação das unidades Gado de Corte (Campo Grande - MS), Agropecuária Oeste (Dourados - MS) e Pantanal (Corumbá - MS). Também são executoras do projeto a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Secretaria de Estado de Meio Ambiente das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Conservação Internacional (CI Brasil) e Fundação Cândido Rondon (FCR).
O projeto possui ainda outros colaboradores e co-executores importantes como a Prefeitura Municipal de Bonito, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB), Instituto de Ensino Superior da Funlec (IESF) e apoio técnico e institucional do Ibama.
Mais uma vez Bonito (MS) foi eleito como Melhor Destino de Ecoturismo do Brasil.
Desde 2001, a Revista Viagem e Turismo, da Editora Abril, promove o Prêmio Viagem e Turismo, que revela os melhores destinos turísticos do Brasil e do exterior. O Prêmio reúne 22 categorias e 228 ganhadores, eleitos exclusivamente pelos leitores da Revista. Toda a votação ocorre via internet e, além de indicar o melhor de cada categoria, o eleitor dá notas de 1 a 5 em diferentes quesitos, como: beleza, hospitalidade, serviços e preços.
A partir de 2002 foi instituída a categoria de Melhor Destino de Ecoturismo do Brasil, sendo que desde então, somente Bonito (MS) tem sido o vencedor nesses seis anos.
A novidade desse ano é que o Pantanal obteve o 2º lugar nessa categoria, o que também representa grande importância para o turismo de Mato Grosso do Sul, onde existe uma integração crescente entre Bonito e Pantanal.
Estiveram presentes na festa de entrega do prêmio, no Rio de Janeiro (RJ), o Prefeito de Bonito José Arthur Soares de Figueiredo, o Secretário de Turismo Augusto Barbosa Mariano e o Presidente do Conselho Municipal de Turismo Cícero Ramos Peralta.
Este prêmio é um reconhecimento de que o turismo em Bonito (MS) tem sido desenvolvido de forma sustentável, com respeito ao turista, ou melhor dizendo, ecoturista, como também à Natureza.
A grande atração desse Destino Turístico são as belezas naturais, o que exige encontrar soluções para uma harmonia entre o ser humano e o meio ambiente, conciliando turismo com produção rural e conservação ambiental.
Bonito (MS) também é exemplo em soluções urbanas, com uma melhor destinação do lixo, incentivando a reciclagem, além de uma rede de esgoto com 100% de cobertura e uma moderna estação de tratamento.
Isso é resultado de um trabalho conjunto das Secretarias de Turismo e Meio Ambiente, além da responsabilidade do Setor Privado e Comunidade com a questão ambiental e excelência no atendimento ao turista.
Corumbá volta a sediar o encontro depois de mais de uma década. A opção pelo tema foi motivada pelo discurso do doutor Tito Carlos Machado de Oliveira, durante o XIV Encontro Sul-mato-grossense de Geógrafos, ocorrido em setembro de 2006 em Três Lagoas, quando refletiu sobre o papel e a relevância da ciência geográfica.
Desta vez, o encontro tem como palco o Pantanal Sul-mato-grossense, com sua complexidade sócio-ambiental e importância em escala nacional como pólo turístico. Assim, além de abranger temáticas regionais, suscita a discussão de abordagens específicas, como a produção e consumo do espaço geográfico pelo turismo, a conservação e planejamento ambiental, a questão das territorialidades e fronteiras, a interface rural-urbana e os arranjos produtivos locais, dentre outros.
O credenciamento para o evento começa às 17h. Às 19h, haverá a abertura oficial, com apresentação cultural. Em seguida, às 20h, o doutor José Pereira Queiroz Neto, da Universidade de São Paulo (USP), proferirá a conferência de abertura, com o tema "Papel social da pesquisa geográfica: Pantanal".
A programação continua hoje (6), com a mesa temática "Planejamento, ambiente e desenvolvimento local". As discussões começam às 8h30 e serão conduzidas pelos doutores Sérgio Ricardo Oliveira Martins e Paulo Roberto Jóia, ambos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O horário das 13h às 17h está reservado para os debates dos grupos de trabalho.
Das 18h às 20h, haverá mesa temática com o tema "Pesquisa no Pantanal". Participam do debate os doutores Mercedes Habib Mercante, da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp); Ana Paula Correia de Araújo, da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB); Arnaldo Yosso Sakamoto, da UFMS; e Mário Luis Assine, da Unesp/Rio Claro. O dia termina com a conferência "Ensino, currículo e cidade educadora", ministrada pela doutora Sonia Maria Vanzella Castellar, da USP, a partir das 20h30.
Veja a programação para os demais dias do evento:
Quarta-feira (7)
Das 14h às 17h
Mesa Temática - Turismo: Produção e consumo do espaço
Participantes - Dr. Davis Gruber Sansolo (Anhembi Morumbi), Drª. Luzia Neide Menezes Teixeira Coriolano (UECE) e Carlos Adalberto Pereira Porto (Sec. Exec. de Turismo e de Relações Institucionais - Corumbá-MS)
Das 18h às 20h
Mesa temática - Desenvolvimento e conservação do Pantanal e dos Cerrados
Participantes - Dr. Jurandyr Luciano Sanches Ross (USP), Drª. Lizandra Pereira Lamoso (UFGD) e Drª. Sueli Ângelo Furlan (USP)
Das 21h às 24h
Território cultural/Geofest
Quinta-feira (8)
Das 16h às 18h30
Mesa temática - Produção e territorialidades na fronteira
1º Momento
Arnaldo Capobianco Aponte (Sindicato de Ferrocarril de Puerto Quijarro) e
Iracemi Pereira da Cruz (MNLM)
2° Momento
Antônio Augusto Mira (Empresário Transfronteiriço), Nelson de Almeida Júnior (MMX), Pedro Luiz de Souza Lacerda (Sindicato Rural de Corumbá) e Raquel Amaral (Empresária - Turismo)
Das 19h às 21h
Mesa Temática - Arranjos Produtivos Locais
Participantes - Dr. Marco Aurelio Crocco Afonso (UFMG), Dr. Antonio Nilvaldo, Hespanhol (UNESP, Pres. Prud.) e Rooseley dos Santos Souza (SEBRAE - Corumbá)
Sexta-feira (9)
Das 8h às 9h30
Plenária para divulgação dos resultados dos GTs
Das 10h às 11h30
Conferência - Território e fronteira em tempos de mudanças globais
Ministrante - Dr. Wanderley Messias da Costa (USP)
Das 14h às 15h30
Conferência de encerramento - O papel dos movimentos sociais no planejamento e na gestão das cidades
Ministrante - Dr. Marcelo Lopes de Souza (UFRJ)
A juíza em Bonito Adriana Lampert determinou, em liminar concedida ontem, que a prefeitura da cidade refaça seleção realizada em abril para escolha de 60 famílias beneficiadas com casas do PSH (Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social), feito com verba federal em parceria entre Agehab (Agência Estadual de Habitação) e o município. O Ministério Público Estadual denunciou governo estadual e prefeitura porque faltou ampla divulgação e houve indícios de indicação política e desrespeito a critérios na seleção.
As moradias são para pessoas de baixa renda. Segundo apurado em fase de inquérito pelo MP houve selecionado com renda mensal de R$ 1 mil e três veículos e ainda uma proprietária de casa de alvenaria e estudante em universidade particular. A seleção ocorreu sem a devida divulgação prévia e durou apenas três dias, segundo consta na denúncia feita à Justiça.
As inscrições foram feitas entre os dias 3 e 5 de abril, numa semana que teve a sexta-feira como feriado, da Paixão de Cristo. Não houve divulgação em veículo de comunicação ou carro de som, tanto que somente 120 se inscreveram, ao passo que após a notícia se espalhar apareceram 500 pessoas interessadas.
Cada casa do conjunto vale cerca de R$ 12 mil, com prestações mensais estimadas em R$ 35. Para conceder a liminar, a juíza levou em conta a argumentação do MP de que se não fosse invalidada a seleção, quando ação civil pública fosse julgada já poderia haver famílias morando no conjunto habitacional, o que tornaria mais difícil fazer valer uma nova escolha. Na liminar consta multa de R$ 200 mil em caso de desrespeito.
A ação foi apresentada à justiça pelos promotores Thalys Franklyn de Souza e Luciano Furtado Loubet.
A altura do rio Paraguai em Ladário não pára de baixar e apresenta 1 metro e 14 centímetros abaixo do nível normal. Neste sábado a centenária régua marca 88 cm, o que representa uma redução de 8 cm em apenas um dia e média diária de 4 cm. Há exatamente um ano o nível estava em 2,34 centímetros.
De acordo com o Serviço de Sinalização Náutica do Oeste se não chover na Cabeceira do rio na região de Cáceres no Mato Grosso o nível deverá baixar ainda mais. A régua da cidade mato-grossense hoje apresentou redução de 2 cm registrando 1 m e 66 cm. Em Forte Coimbra a situação é pior ainda com -16 cm, ou seja, 1 m e 49 cm abaixo da altura normal.
Conforme dados da CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais) do Ministério das Minas e Energias a previsão é de que no dia 16 deste mês o nível chegue a 0,76 e no dia 23 a 0,70 cm. Segundo informações da Embrapa Pantanal as previsões climáticas do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) e CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), até o mês de novembro são de que as chuvas deverão ainda ficar abaixo da média histórica, com grande variabilidade espacial.
Com a redução do nível do rio Paraguai o transporte pela hidrovia está praticamente parado. A Marinha recomenda às embarcações que demandam o tramo sul do rio Paraguai partindo de Corumbá, que trafeguem com calado máximo de segurança, 1m e 69 cm.
A instituição orienta atenção redobrada aos navegantes, em especial os comandantes de comboios que trafeguem nos trechos críticos, para adotar todas as precauções de garantia da segurança da navegação.
Mato Grosso do Sul teve em outubro deste ano o menor índice de queimadas desde 1999, analisando o mesmo período, segundo dados do Ibama. Conforme informações do coordenador do Prevfogo, Márcio Yule, foram 151 focos de queimada no mês passado contra 220 em outubro do ano passado. Já em setembro foram 1.154 focos conta 538 em setembro de 2006. Isso porque houve um longo período de estiagem, cessado no mês passado, por chuvas abundantes. Os focos são apontados por imagens de satélite.
Neste mês são 15 focos desde o dia 1º dos quais 7 estão em Corumbá. A chuva do último fim de semana extinguiu o fogo que vinha consumindo o Parque do Pantanal na divisa com o Estado do Mato Grosso. A brigada que está no Parque da Serra da Bodoquena, em Mato Grosso do Sul, ficou sob alerta por conta do fogo, mas não foi necessário que os integrantes se deslocassem para o Pantanal.
O governo estadual apresenta na próxima quinta-feira (8) os primeiros resultados do Zoneamento Agroecológico de Mato Grosso do Sul (ZAE-MS), parte agrícola integrante do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE-MS). A programação ocorre a partir das 8h30, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo - Auditório Germano de Barros, e será aberta pelo governador André Puccinelli.
Ação conjunta das Secretarias de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e do Turismo (Seprotur) e do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento e da Ciência e Tecnologia (Semac), em parceria com a Embrapa Solos, do Rio de Janeiro/RJ, o ZAE-MS é um programa estruturante e estratégico que fornecerá elementos para a tomada de decisão quanto a investimentos públicos e privados e, principalmente, com total respaldo técnico, ambiental e social.
"O objetivo está em oferecer as melhores informações técnicas possíveis. Com o Zoneamento o Estado passa a ter um melhor critério para a identificação de áreas aptas ou não para a agropecuária. Dessa forma as obras de infra-estrutura e apoio à produção e ao escoamento podem ser priorizadas", ressalta a secretária Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias.
O coordenador operacional do programa, engenheiro agrônomo vinculado à Seprotur, Carlos Henrique, e mais um grupo de profissionais envolvidos no processo, já fizeram a coleta de mais de 1.100 amostras de diferentes tipos de solos nos municípios de Antônio João, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Caracol, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Miranda, Nioaque, Ponta Porã e Porto Murtinho. Concluída a primeira fase, os trabalhos agora estão sendo realizados em outros 22 Municípios da região Centro-Norte.
Complemento
Mais do que uma análise do solo o Zoneamento Agroecológico também está ligado ao clima e à infra-estrutura. Tudo isso estará relatado em uma carta de aptidão. Conforme o executor do projeto de geoprocessamento - banco de dados com informações geográficas - Humberto César Motta Maciel, "o trabalho está sendo feito em cima da carta temática da Embrapa Solos datada de 1970. Mais do que atualização, está sendo feita uma ampliação da escala", explica.
Ainda segundo Carlos Henrique, Mato Grosso do Sul é o primeiro estado a implantar o Zoneamento com os mais atuais níveis de detalhamento e recomendação, entre os quais estão a ampliação da escala para 1:100.000, identificando as áreas mais aptas a diversas explorações com elevado rendimento econômico.
A previsão é que até final de 2009 todo o trabalho esteja concluído atingindo assim todos os municípios do Estado. Também são parceiros do ZAE-MS as prefeituras municipais e os Sindicatos Rurais.
PROGRAMAÇÃO
08h30 - Café da manhã
09h00 - Abertura com o governador do Estado André Puccinelli
09h15 - Zoneamento Agroecológico: Importância e Metodologia de Trabalho
Apresentação: Secretária Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias
09h45 - Georeferenciamento
Apresentação: Gerente de Regularização Fundiária e Cartografia Agraer
10h15 - Estudos realizados e resultados do zoneamento 1ª. Fase - Embrapa Solos
11h30 - Encerramento