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Notícias de Bonito MS

O governo do Estado, por meio da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Inovação (Sucitec), estruturou um programa de biodiversidade para Mato Grosso do Sul. O principal objetivo deste programa é caracterizar a biodiversidade do Cerrado e Pantanal Sul-Mato-Grossense e dar suporte científico para sua conservação, potencial econômico e utilização sustentável. O nome escolhido foi o Programa Biota - MS.

O Biota - MS é um programa de pesquisas em caracterização, conservação e uso sustentável da biodiversidade sul-mato-grossense. Ele tem a finalidade de sistematizar a coleta, organizar e disseminar informações sobre a biodiversidade do Estado. "A metodologia do programa compreende duas etapas. A primeira refere-se ao tratamento de dados detalhada e a segunda aos inventários específicos, a ser detalhada na fase de implementação de cada projeto temático", explicou o superintendente de ciência e tecnologia, José Sabino. O Programa está contemplado no PPA-2008/2011 e no Orçamento do Governo de Mato Grosso do Sul.

Espera-se com o Programa Biota - MS os seguintes resultados:

· Consolidação da infra-estrutura de coleções e acervos em museus, herbários, jardins botânicos, zoológicos, bancos de germoplasma etc., equiparando-os a padrões internacionais quanto a tamanho de acervo; qualidade da manutenção e organização; informatização; curadoria; realização de exposições; divulgação e produção de publicações; designação de pelo menos uma coleção de referência para cada grupo de organismos.

· Informatização de todos os acervos e coleções científicas do Estado, e estabelecimento de uma rede de informação em biodiversidade entre todas as instituições envolvidas com a pesquisa e conservação de biodiversidade no Estado.

· Adequação e disponibilização de bases cartográficas e imagens para subsidiar pesquisas em biodiversidade.

· Consolidação da infra-estrutura e serviços de apoio para pesquisa das Unidades de Conservação.

· Dotar as Unidades de Conservação do Estado do conhecimento sobre a biodiversidade necessário para seu manejo adequado.

· Produção e divulgação de check-lists de toda a biota conhecida do Estado.

· Produção de chaves de identificação, catálogos e monografias de revisão, e sua publicação impressa e/ou eletrônico para os grupos taxonômicos melhor conhecidos.

· Avaliação da representatividade das Unidades de Conservação existentes no Estado e identificação de áreas prioritárias para a ampliação ou o estabelecimento de novas Unidades de Conservação.

· Desenvolvimento de inventários e estudos para preencher lacunas de conhecimento, taxonômicas e geográficas, sobre a diversidade biológica do Estado.

· Desenvolvimento de projetos de pesquisa para o entendimento da organização espacial e temporal da diversidade biológica, e dos processos que afetam sua manutenção.

· Desenvolvimento de estudos comparativos e retrospectivos para estimar perdas de biodiversidade no Estado, tanto de espécies como de hábitats e ecossistemas.

· Desenvolvimento de projetos especiais sobre problemas ostensivos que afetam a conservação da biodiversidade no Estado, tais como os efeitos e conseqüências da fragmentação ambiental sobre a biodiversidade.

· Desenvolvimento de projetos experimentais e comparativos sobre impacto ambiental, tais como estudos no padrão antes e depois, controle e impacto; utilizando-os para monitorar as conseqüências de obras e projetos ambientais e para estabelecer padrões de referência para avaliação de impacto ambiental no tocante à diversidade biológica.

· Desenvolvimento de projetos piloto de bioprospecção, com facilidades de interação com outros programas com interesses semelhantes ou correlatos.

· Desenvolvimento de padrões, rotinas e infra-estrutura para atender a demandas de depósito legal.

· Aumento do número de taxonomistas no Estado de acordo com a extensão da biota do Estado e com a crescente demanda de serviços.

· Formação de recursos humanos - nível médio e superior - em áreas básicas para subsidiar o estudo da biodiversidade.

· Promoção de cursos especiais intensivos em taxonomia; em métodos de coleta e inventários; em métodos de análise etc.

· Incentivo ao desenvolvimento de profissionais em novas áreas de conhecimento ou em novas interfaces, tais como bioinformática ou como a aplicação de sistemas geográficos de informação à biologia.

· Aumento do número e adequação da duração de bolsas, especialmente as de apoio técnico, de recém-doutor e de jovem pesquisador, conforme a demanda específica do programa.

· Aumento do contingente de profissionais contratados em todos os níveis nos órgãos de pesquisa e ensino e Unidades de Conservação.

· Firmar acordos e compromissos institucionais que garantam o engajamento e a continuidade de projetos de pesquisa, organização e manutenção de acervos.

· Criação e montagem de exposições didáticas sobre biodiversidade.

Produção de materiais de divulgação e apoio ao ensino, tais como guias de campo e guias de identificação.

Na noite do dia 17, durante a solenidade de balanço de 2007 e o anúncio de obras e investimentos para 2008, o governador André Puccinelli disse que o Trem do Pantanal deve circular novamente em setembro do próximo ano.

O cantor Almir Sater cantou a música "Trem do Pantanal", de autoria de Paulo Simões e Geraldo Rocca. "O Trem do Pantanal faz parte da nossa história, mas agora está se tornando novamente realidade", disse o cantor.

Em seguida o governador, o vice-governador, a secretária de produção e turismo, Tereza Cristina Corrêa da Costa, a diretora-presidente da Fundação de Turismo, Nilde Brun, o diretor financeiro da ALL Sa. e Ferrovia Novoeste, Sérgio Pedreiro e o diretor comercial da Serra Verde Express e Great Brazil Express, Adonai Aires de Arruda Filho, assinaram o termo de acordo para a viabilização do projeto. A primeira fase das obras começa no trecho Aquidauana/Miranda e o trem que inicialmente possuía cinco vagões terá mais três.

História

A linha do Trem do Pantanal começa em Campo Grande e segue até Corumbá, a um percurso de 420 km. A malha foi inaugurada em 1914 e em 1950 chegou até a Cidade Branca, ficando em atividade até 1996. Atualmente seu contrato de concessão compreende apenas o serviço de cargas. Assim, os trens de passageiros foram suprimidos em toda a malha oeste.

A ministra do Turismo, Marta Suplicy, anunciou nos resultados da pesquisa Demanda Turística Internacional 2006, que "o turista estrangeiro é peça fundamental para o crescimento econômico no Brasil. Pela pesquisa vimos que houve um crescimento na permanência dos visitantes no país. Em 2005, por exemplo, a permanência média era de 17 dias, em 2006 subiu para 18". afirma.

A pesquisa, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), é um retrato minucioso dos visitantes estrangeiros no Brasil em 2006. Ela mostra que o turista de Negócios e Eventos é responsável pelo maior desembolso diário na viagem. Foram US$165 gastos por dia, em 2006, contra US$147, em 2005. O turista de lazer também passou a gastar mais. De US$71, há dois anos, para US$73, no ano passado.

Do acordo com a pesquisa, mais de cinco milhões de pessoas visitaram o Brasil no período, sendo os principais emissores, nesta ordem, a Argentina, Estados Unidos, Portugal, Itália e Uruguai. Quando a viagem foi a lazer, os destinos mais procurados foram: Rio de Janeiro (RJ), Foz do Iguaçu (PR), Florianópolis (SC), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Para negócios, as cidades principais foram: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG).

"O Brasil ocupa hoje a 7ª posição no ranking de turismo de eventos. Quando o presidente Lula criou o Ministério do Turismo, em 2003, estávamos na 21ª colocação. Tivemos um grande salto. O mais importante, no entanto, é que esse crescimento foi descentralizado. São Paulo e Rio de Janeiro cresceram, mas também apareceram Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte", ressaltou a ministra

Foi constatado também que o turista que mais gasta no Brasil, tanto a negócios quanto a lazer, é o norte-americano: em média US$202 e US$145, respectivamente. O turista que mais permanece no país é o italiano, ficando em média 27 dias, seguido pelo português, 25 e pelo Suíço, 24.

A pesquisa também constatou que 96% dos visitantes têm intenção de voltar ao Brasil. Deste percentual 65,8% já haviam estado país. Segundo a ministra, "a intenção de retorno ao Brasil é muito alta. Isso é muito importante, porque a pessoa que veio para um evento e gostou, pode retornar trazendo a família".

"Os turistas voltam ao Brasil porque é grande e diverso. Fazemos também um trabalho de divulgação no qual, além dos grandes ícones do turismo brasileiro, mostramos outros segmentos, outras oportunidades. Tudo para atrair um número cada vez maior de turistas", disse a presidente da Embratur, Jeanine Pires.

MTur e Inclusão social - "O Ministério do Turismo acaba o ano muito bem. Podemos destacar o volume de recursos investidos, o número de divisas que entraram no país e o trabalho realizado visando a inclusão social", afirmou a ministra. Ela fez ainda uma análise da conjuntura econômica: "temos hoje um número muito grande de brasileiros que aumentaram o seu poder aquisitivo. Foram 20 milhões de pessoas que entraram na classe C e ainda não têm o hábito de viajar. O esforço do MTur, este ano, foi levar a cultura de viajar a essa população", completou.

A pesquisa "Demanda Turística Internacional" foi encomendada pelo Ministério do Turismo, por meio do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). Foram entrevistados 27 mil turistas estrangeiros, em 27 pontos de saídas do país (15 aeroportos internacionais e 12 fronteiras terrestres). Participaram da apresentação a presidente da Embratur, Jeanine Pires, e o diretor de estudos e Pesquisas da Embratur, José Francisco de Salles. 

O Trem do Pantanal, projeto da administração estadual anterior que não chegou a ser concretizado, poderá voltar aos trilhos em setembro de 2008. Na noite desta segunda-feira (17 de dezembro), o governador André Puccinelli (PMDB) assinou convênio com a ALL e uma empresa turística do Paraná, para que um trecho do trem turístico seja reativado no próximo ano. A informação foi divulgada durante ato no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, na qual a administração estadual anunciou o cronograma de ações previstos para 2008.

O documento foi assinado por Puccinelli, Sérgio Pedreiro (representante da América Latina Logística, concessionária do setor ferroviário) e Adônis Aires Arruda Filho, representante da Serra Verde, uma empresa de Curitiba/PR especializada no turismo ferroviário. O Trem do Pantanal utilizaria os trilhos da ALL e, em um primeiro momento, percorreria o trecho entre Porto Esperança e Corumbá - para depois ser expandido para outras cidades até Campo Grande, conforme o projeto original.

Em seu discurso, Puccinelli afirmou que o trem voltaria em setembro do próximo ano. Após usar a palavra, o músico Almir Sater subiu ao palco, afirmando que "o trem fazia parte da nossa história, e estamos vendo ele voltar". Em seguida, ele cantou a música "Trem do Pantanal" - de autoria de Paulo Simões e Geraldo Roca e que se tornou um "hino" do trem que, por anos, fez a ligação leste-oeste do Estado.

A ministra do Turismo, Marta Suplicy, acaba de anunciar os dados do Estudo Demanda Turística Internacional 2006. A pesquisa, que catalogou opiniões de 27 mil turistas estrangeiros ao longo do ano passado, aponta que o visitante tem entre 32 e 50 anos, curso superior e viaja a lazer, embora o segmento de negócios esteja crescendo. O gasto médio diário é de US$91,74 e a permanência no país é de 18 a 19 dias.

Os turistas americanos são os que mais gastam no Brasil a Negócio com média de U$202 dólares por dia, seguido do espanhol com U$168 e do alemão com U$164. O italiano é o que mais permanece no país com média de 27 dias, enquanto o português, em segundo, fica 25.

O segmento de Lazer foi mais procurado por 44% dos entrevistados e o de Negócios por 29,1%. Os destinos mais procurados a lazer foram Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu, Florianópolis, Salvador e São Paulo. Já para Negócios, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte saem na frente.

A intenção de retornar ao país caiu em relação à última pesquisa, e foi apontada por 96% dos entrevistados, contra 96,9% do ano anterior. O grau de satisfação com a viagem atendeu plenamente a 59,6% dos visitantes, superou as expectativas para 24,6%, atendeu em parte segundo 13,4%, decepcionando 2,4%.

As principais queixas do turistas estrangeiro são má sinalização, com 26,4%, falta de segurança pública, com 24,2%, e limpeza pública, 22,7%. A ministra disse que a sinalização turística é uma das prioridades e citou o fato de ter investido R$7 milhões este ano nesse segmento contra R$1,2 milhão no ano passado.

A pesquisa foi realizada pela Fundação Estudo de Pesquisas Econômicas (Fipe) para o Mtur em 27 pontos de saída do país.

A pesquisa Demanda Turística Internacional que define o perfil do turista internacional que visita o Brasil tem os seguintes dados relativos ao ano de 2006:

Motivação de Viagem - Lazer (44,1%), Negócios (28,1%), Visita a Amigos e Parentes (24,4%), Estudo ou Cursos (1,5%) e outros (1,9%).

Tipo de Alojamento - Hotel (56,6%), Casa de Amigos (26,1%), Casa Alugada (8%), Casa Própria (3,4%), camping ou albergue (2,4%), resort (2,1%) outros (1,4%).

Gasto Médio por dia (em dólar) - Lazer (US$73), Negócios (US$165,1), Outros Motivos (US$62,8).

Permanência no Brasil - (em dias) - Viagens a Lazer (14,3 dias), Negócios (11,8 dias) Outros Motivos (30,9 dias).

Destinos mais visitados a lazer - Rio de Janeiro (30,2%), Foz do Iguaçu (17,1%), Florianópolis (15,1%), Salvador (14,1%) e São Paulo (12,6%).

Destinos mais visitados a negócios - São Paulo (51,3%), Rio de Janeiro (22,9%), Curitiba (4,8%), Porto Alegre (4,7%) e Belo Horizonte (4,6%).

Organização da viagem por agências - Através de pacotes (13,7%), Serviços Avulsos (24,4%).

Visita ao Brasil - Pela primeira vez (34,2%), outras vezes (65,8%).

Grau de Instrução - Educação Formal (0,4%), Fundamental (4,6%), Médio (27,3%), Superior (49,2%) Pós-Graduação (18,5%)

Nivel de satisfação - Superou (24,6%), Atendeu plenamente (59,6%), Atendeu em parte (13,4%) e Decepcionou (2,4%).

Infra-Estrutura

Limpeza Pública - positiva (78,3%) e negativa (21,7%).

Segurança Pública - Positiva (76,8%) e Negativa (23,2%).

Serviço de Táxi - Positivo (89,7%) e Negativo (10,3%).

Transporte Público - Positivo (83%) e negativo (17%).

Telecomunicações - Positiva (78,8%) e Negativa (21,2%).

Sinalização Turística - Positiva (74,6%) e Negativa (25,4%).

Aeroporto - Positiva (85,9%) e Negativa (14,1%).

Restaurante - Positiva (94,6%) e Negatriva (5,1%).

Alojamento - Positiva (95,2%) e Negativa (4,8%).

Diversão noturna - Positiva (90,2%) e Negativa (9,8%).

Serviços Turísticos

Guias de Turismo - Positiva (90,4%) e Negativa (9,6%).

Informação Turística - Positiva (85,6%) e Negativa (14,4%).

Hospitalidade - Positiva (98,0%); e Negativa (2.0%).

Gastronomia - Positiva (95%) e Negativa (5%).

As obras de estruturação do aeroporto de Bonito chegam ao fim do ano com a etapa de infra-estrutura 100% prontas. No total da construção, a parte já executada representa quase 14%.

Pelo cronograma da empresa Dix Empreendimentos, neste terceiro mês de implantação começa a fase da supraestrutura, com execução de 35% em trinta dias e de 65% no mês seguinte.

O trabalho de vedação teve início no mesmo período, com previsão de término em quatro meses. Outros dois itens - instalações elétricas e hidrosanitárias - também estão em andamento, sendo implantados de forma gradativa, e com conclusão prevista na fase final da obra, estimada para meados de 2008.

O cronograma de trabalho prevê dez meses de execução do empreendimento. São ao todo 940 metros quadrados de área construída, que darão condições de operação a vôos regulares, incrementando o potencial turístico da região de Bonito.

Os serviços executados até agora representam 13,86% de toda a primeira fase da obra. No primeiro mês a empresa concluiu os serviços iniciais e a fundação, e fechou novembro com a finalização da infraestrutra.

O novo receptivo está sendo construído em área junto ao alambrado que cerca a pista, próximo à pequena estrutura que atualmente dá acesso para embarque e desembarque.

Todo esse investimento é parte da primeira etapa do investimento total no novo aeroporto de Bonito. No futuro, as instalações chegarão a 1.800 metros quadrados.

No dia 1º de dezembro o governador André Puccinelli fez uma rápida visita ao canteiro de obras, aproveitando viagem à região.

De acordo com o diretor da empresa Dix Empreendimentos Ltda, Frederico Siqueira, a pretensão é estar com as paredes de alvenaria prontas e a primeira laje concretada até o fim deste mês.