Notícias de Bonito MS
Previsto para 2008 o lançamento do filme "Bonito e Pantanal - O Brasil No Seu Melhor", uma criação da parceria entre a empresa cinematográfica Código Solar Produções, do Rio de Janeiro, e a operadora sul-mato-grossense Agência Ar, especializada em ecoturismo.
Com temática turística sobre Bonito e Pantanal, o filme nem entrou no mercado e já está inscrito oficialmente no seu primeiro festival de cinema. É o Festival Brasileiro de Filmes de Aventura e Turismo, que será realizado na cidade de Socorro (SP), e irá selecionar filmes para serem exibidos na Adventure Sports Fair de 2008, no mês de setembro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
Ainda com o foco em Mato Grosso do Sul, a parceria entre a empresa Código Solar e a Agência Ar está produzido também o documentário "Pantanal no Ar", que será rodada nacionalmente em formato de série no SBT.
A Agência Ar é a única operadora de turismo do Brasil com atendimento ao cliente 24 horas. A empresa tem matriz em Bonito (MS) e filiais em Campo Grande (MS), Bonito (MS), Belo Horizonte, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.
Em Campo Grande, a Agência Ar fica na Euclides da Cunha, 1133. Telefone 67 - 3326 8066. E-mail: agenciaar@agenciaar.com.br.
O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac) prevê para os próximos quatro anos, programas na área de meio ambiente e recursos hídricos com a finalidade de assegurar a execução da política de meio ambiente e recursos hídricos em todo o território de Mato Grosso do Sul.
Estão previstas ações como o programa de Pesquisa em Caracterização, Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade Sul-Mato-Grossense (Biota), a municipalização da gestão ambiental, o Pro-Água, a elaboração do Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH), o MS Bioma Pantanal, o MS Bioma Cerrado, o MS Bioma Mata Atlântica Continental, o projeto de educação ambiental para comunidades sustentáveis e a gestão de áreas especiais para a biodiversidade.
As ações do MS Sustentável estão definidas na lei n° 3.484, de 21 de dezembro 2007, aprovada pela Assembléia Legislativa no final de 2007, que dispõe sobre o Plano Plurianual para o período de 2008/2011. A Lei entrou em vigor em 1º de janeiro de 2008. O plano prevê investimentos de R$ 30 bilhões no Estado. O Plano Plurianual contém as diretrizes e prioridades da administração pública estadual para a realização das despesas de capital e para os programas de duração continuada.
No dia 1º de janeiro de 2008, uma boa imagem do Brasil foi veiculada no famoso jornal New York Times. A notícia trazia o projeto Gadonça, desenvolvido numa parceria entre a ONG Pró-Carnívoros e a fazenda San Francisco, no município de Miranda, no Pantanal Sul-Mato-Grossense. "É um projeto importante que está gerando bons resultados, tanto para a vida selvagem, quanto para os proprietários rurais. Os animais são monitorados através de rádios transmissores, assim, entendendo como esses animais se comportam, em relação ao gado, podemos encontrar soluções efetivas que garantam a sobrevivência das onças em longo prazo", explicou o biólogo Ricardo Luiz da Costa, atual responsável pelo projeto.
Assim como mostrou a reportagem do jornal ianque, que trazia fotos das onças-pintadas, o projeto tem sido um atrativo turístico na região. "Ao longo dos anos recebemos jornalistas e turistas estrangeiros que ficam maravilhados com a biodiversidade do pantanal sul-mato-grossense", disse Beth Coelho, proprietária da fazenda. De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), os animais correm risco de extinção. Por isso esse tipo de iniciativa vem se destacando no Pantanal, onde outros projetos do tipo têm agregado valor ao turismo sustentável.
A reportagem do New York times está disponível no link http://www.nytimes.com/2008/01/01/science/01jag.html?pagewanted=1&_r=1&ref=science. Mais informações sobre o Gadonça no site www.fazendasanfrancisco.com.br.
Policiais Militares Ambientais de Bonito apreenderam domingo (06) uma motocicleta e duas tarrafas, que estavam sendo utilizadas por três pescadores no rio Miranda. Ao perceberem a aproximação dos policiais, os pescadores fugiram em duas motocicletas e abandonaram a Honda CG 125, placa HSP-7853 de Nioaque, que estava mais afastada.
Na garupa e próximo à motocicleta, os policiais encontraram duas tarrafas que foram apreendidas. Os pescadores, conforme a Polícia Militar Ambiental (PMA), ainda não tinham conseguido capturar nenhum peixe. O material e a motocicleta foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Bonito, que se encarregará de localizar o proprietário da moto e também identificar os outros dois pescadores.
De acordo com a PMA, os pescadores irão responder por crime ambiental e poderão pegar pena de um a três anos de detenção. Além disso, serão autuados administrativamente. A multa prevista pela legislação é de R$ 700,00 a R$ 100 mil.
As onças não são vistas apenas como uma ameaça para o gado na Fazenda San Francisco, no Pantanal de Miranda. Desde janeiro de 2003, funciona naquela fazenda o projeto Gadonça que consiste na captura das onças para colocação de rádios transmissores nos animais com o objetivo de monitorar a espécie e identificar as melhores formas de prevenir com que ocorra a predação do gado e de outros animais domésticos.
Para tanto, conforme o site da fazenda, trabalham uma equipe com biólogo, veterinário e um antigo caçador e seus cachorros. A onça-pintada está na lista de animais em extinção do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis).
Naquela fazenda de 14.800 hectares ocorre a criação de gado das raças Montana e Nelore; além da produção de arroz e o Agro-ecoturismo. A distribuição da área é feita da seguinte maneira: 7.500 ha de reserva florestal; 3.300 ha de pecuária; e 4.000 ha de lavoura.
A iniciativa de preservação das onças foi destaque no primeiro dia do ano em reportagem no The New York Times, mais conhecido jornal dos Estados Unidos.
Pesquisas recentes apontam que milhares de espécies animais e da flora foram extintas nos últimos cem anos. Boa parte dessas espécies, que poderiam fornecer informações sobre o meio ambiente ou revelar o segredo da cura para doenças, jamais será conhecida pelas próximas gerações.
Outras espécies, por sua vez, devido à redução das florestas e ao progresso já estão ou correm o risco de extinção. Pesquisas se multiplicam pelo Brasil para tentar salvar o que resta da natureza.
Uma pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Três Lagoas em parceria de colaboração com a Prefeitura Municipal elaborou um inventário de dados tomados como preliminares para a descrição da região das unidades de conservação do Jupiá e do Parque das Capivaras.
TAMANDUÁ-BANDEIRA, SERVO DO PANTANAL
Durante os trabalhos de campo, a professora doutora Maria José Alencar Vilela do Departamento de Ciências Naturais conta que foram encontrados exemplares de espécies animais que estão em risco de extinção, além de ter sido identificadas uma rica vegetação, com espécies antigas e típicas do Cerrado. Tamanduá-bandeira, Servo do Pantanal, macaco-bugio e macaco-prego são alguns dos animais encontrados por lá.
Há ainda outros animais, como capivaras e antas. No levantamento preliminar foram identificadas no Parque das Capivaras mais de 100 espécies de aves.
De acordo com a professora doutora Maria José Alencar Vilela, as áreas ainda não foram reconhecidas como unidades de conservação pelo Ibama e dependem para isso da elaboração e aprovação do Plano de Manejo.
PLANO DE MANEJO
Atualmente, estão sendo discutidas políticas para a preservação dos parques. No final do ano passado o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Condema) se reuniu para debater o assunto.
Entre as preocupações do órgão está a implantação de políticas de preservação dos parques naturais que diminuam os impactos ambientais provocados pelo progresso de Três Lagoas e a efetiva gestão dos recursos naturais ainda existentes.
A Universidade tem contribuído para os trabalhos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e sociedade local com a realização das pesquisas. De acordo com a professora doutora Maria José, a parceria de colaboração também é importante por causa do envolvimento dos acadêmicos, que poderão desenvolver suas pesquisas e ampliar os seus conhecimentos.
O Ministério do Turismo, após considerar o turismo de aventura um segmento prioritário para investimentos no setor, criou em 2006, o Programa Aventura Segura. A ação com duração de 36 meses, terminará em dezembro deste ano e irá certificar 225 empresas e aproximadamente 1,5 mil condutores até o final de 2009. O programa também tem ensinamentos de busca e salvamento.
"Essa mobilização já evidencia uma preocupação com a segurança e, principalmente, com o consumidor", disse Israel Waligora, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (ABETA).
Apesar do país ainda não possuir nenhuma empresa ou profissional com a certificação do Ministério do Turismo, a Abeta preparou uma série de dicas que os consumidores devem seguir para reduzirem os riscos de suas viagens. "Vale a pena seguir algumas orientações para que o passeio não se torne um programa arriscado demais", alertou Waligora
Dicas - Entre os alertas apontados pela Abeta estão a preocupação com seriedade da empresa ou do autônomo que se está contratando. É importante também verificar se os responsáveis pelas viagens seguem as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e se dispõem de seguro. Além disso, o uso de equipamentos de segurança e o respeito às normas estabelecidas para a realização das atividade são essencial.
Outras dicas da Abeta focam a importância do viajante saber o seu limite, dele se hidratar com frequência, além de levar consigo equipamentos para sobreviência durante os dias de duração da aventura. Mais um importante alerta é: Nunca vá sozinho.
Os 16 destinos turísticos nacionais priorizados nesta fase do Programa Aventura Segura são: Rio de Janeiro, Fortaleza (CE), Bonito (MS), Chapada Diamantina (BA), Chapada dos Veadeiros (GO), Florianópolis (SC), Vale Alto Ribeira (SP), Serra do Cipó (MG), Foz do Iguaçu (PR), Serras Gaúchas (RS), Brotas (SP), Serra dos Órgãos (RJ), Socorro (SP), Manaus (AM), Recife (PE) e Lençóis Maranhenses (MA).