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Notícias de Bonito MS

O músico Daniel Freitas será uma das atrações no carnaval 2008 de Bonito. Os turistas poderão curtir o melhor da Música Popular Brasileira com apresentações nos dias 2, 3, 4 e 5 de fevereiro no "Bar Redondo". Daniel Freitas vai abrir toda as noites do "Carnaval Redondo".
Também estarão apresentando-se: Paulo Moraes, o melhor do techno e house com Mr. Gil (Bugeyed Records - Lov.e/SP), Ferrari (Patterns Records/Campo Grande) e Miguel Aimec, além do fino do samba com o Grupo Só Pagode.

O primeiro lote de convites já está disponível nas cidades de Dourados e Campo Grande, com o acesso às quatro noites de festa custando R$ 40. Em Dourados, os convites podem ser encontrados na Banca do Jaime, mas serão poucas unidades neste valor. Mais informações pelo telefone 8407-1898.

Música

Daniel Freitas é hoje um dos cantores e compositores mais prestigiados de Mato Grosso do Sul e ainda celebra o sucesso do primeiro CD acústico ao vivo, gravado em Dourados com composições próprias, sucessos regionais e nacionais. As composições de Daniel e de bandas que fazem sucesso no Estado ganharam ênfase no CD que o projetou ainda mais.

Começou a tocar profissionalmente em 1992, trabalhando em bares noturnos da cidade. Na época, Daniel Freitas passou a rabiscar os primeiros fraseados de composições próprias. Sua primeira experiência com banda foi em 1990, com a "Ora Pro Nobis", que além de tocar rock nacional, desfilava clássicos musicais de bandas de heavy metal.

Durante muito tempo, Daniel integrou o "Olho de Gato", considerado um dos melhores grupos de rock do Estado e foi fundamental para consagrar canções "Minha Linda", "Teu Beijo" e "Cada Vez no Amanhecer". O prestígio do cantor e compositor ficou patente no projeto "Boteco MPB", que reuniu nomes como Sandro Moreno, percussionista da banda de Zé Ramalho, Alex Mesquita, baixista do grupo Fat Family e Cristian Holz, ex-guitarrista da Olho de Gato, além dos douradenses do Cueio Limão, Alessandro (banda Hay Nigro) e Carlão da Gaita.

O Ibama/MS (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis em Mato Grosso do Sul) com o intuito controlar as atividades ilícitas e incentivar os agentes do mercado a operarem dentro da legalidade criou um grupo de trabalho para auditar e fiscalizar as atividades das carvoarias no Pantanal Sul e Serra da Bodoquena.

Der acordo com assessoria do IBAMA, após dois anos de monitoramento e análises constatou-se que a pressão do mercado carvoeiro e siderúrgico sobre os recursos florestais na Bacia do rio Paraguai, está em franco crescimento e poderá comprometer a sustentabilidade do Bioma Pantanal.

O Ibama programa ações em conjunto com a Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal e com os Ministérios Públicos Estadual, Federal e do Trabalho.

A revista "Folha do Turismo Brasil" edição especial para a Bolsa de Turismo de Lisboa, deste mês de janeiro, veicula reportagem sobre o turismo rural praticado no Pantanal sul-mato-grossense. Em reportagem de uma página, a publicação destaca o Refúgio Ecológico Caiman (Miranda/MS) e o hotel-fazenda Cacimba de Pedra-Reino Selvagem (Aquidauana/MS) como dois dos principais destinos para o turista - sobretudo europeu - interessado em conhecer o Pantanal.

Sobre o Cacimba de Pedra-Reino Selvagem, a revista faz questão de ressaltar a hospitalidade oferecida aos turistas e a maior de todas atrações: o jacaré-do-pantanal. Os jornalistas relatam que o sistema de criação em cultivo (rebanho confinado de 12 mil cabeças) impressiona qualquer pessoa "que tem a oportunidade de segurar um pequeno animal na palma da mão". Esta atividade no Cacimba de Pedra é classificada pela revista como "inesquecível".

A publicação também aponta a gastronomia do Cacimba de Pedra-Reino Selvagem como um dos pontos altos da atividade turística na propriedade, que fica distante 226 quilômetros de Campo Grande/MS. A reportagem sugere pratos como "patinhas de jacaré", "jacaré ensopado", "filé de jacaré grelhado e flambado" e "sashimi de jacaré" que podem ser apreciados no restaurante do hotel-fazenda.

Em relação ao Refúgio Ecológico Caiman, a edição portuguesa aponta a "vivência em uma típica fazenda de gado" como uma das atrações. Dentre as atividades são relatados o safári fotográfico, passeio de canoa canadense, focagem noturna de animais e birdwatching (observação de aves - atividade praticada por mais de 80 milhões de pessoas em todo o mundo).

A apicultura é uma atividade produtiva do meio rural que pode ser desenvolvida em larga escala no Pantanal devido à existência de extensas áreas que foram submetidas a reduzidas alterações antrópicas durante o processo de ocupação quando comparada com outras regiões do Brasil.

Tais mudanças são caracterizadas por vegetação mais esparsa e sujeita a maior exposição solar, menor umidade e temperaturas mais elevadas, quando comparadas a áreas de mata preservada, com vegetação alta, densa e dossel fechado.

Dessa forma, ainda apresenta flora nativa muito variada e que pode possibilitar a produção de mel e de outros produtos apícolas em grandes quantidades. A apicultura representa um interessante potencial econômico alternativo a ser desenvolvido na região pantaneira, principalmente se os produtos apícolas forem obtidos em sistemas de produção que agreguem mais valor aos mesmos como, por exemplo, o orgânico e/ou o com denominação de origem, do que os similares do sistema convencional de produção.

Além disso, a produção de mel oriundo de floradas silvestres está se tornando cada vez mais escassa no Brasil e no mundo. Por esse motivo, o desenvolvimento da apicultura está cada vez mais dependente das culturas agrícolas e/ou florestais nas quais, em alguns casos, são utilizados produtos agroquímicos de maneira inadequada.

Essa condição pode prejudicar a qualidade de todos os produtos apícolas devido a possível contaminação dos mesmos com resíduos que podem ou não ser tóxicos para as pessoas. Porém, essa não é a situação verificada no Pantanal, onde a principal atividade econômica é a criação extensiva de bovinos e, a agricultura está restrita a pequenas áreas, geralmente para atender à subsistência dos próprios produtores.

A produção apícola poderá ser consolidada nos assentados rurais, simultaneamente com outras atividades já presentes nesses locais e, dessa forma, contribuir para a geração de novos empregos que resultem em melhorias na renda e na dieta alimentar das famílias que residem nessas propriedades agropecuárias de base familiar.

Da mesma forma, essa alternativa econômica também poderá ser desenvolvida de maneira complementar pelos pescadores profissionais-artesanais, principalmente, na época do defeso da piracema, quando a pesca fica suspensa em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e pelas diversas comunidades indígenas remanescentes na região pantaneira.

Outras características intrínsecas à apicultura favorecem a sua expansão no Pantanal, pois são vantagens competitivas em relação a outras ocupações econômicas tais como, por exemplo, a necessidade de pequenas áreas para a instalação das colméias, o ciclo curto, a exigência de pequenos valores de capital inicial e de manutenção.

Contudo, alguns ajustes necessitam serem realizados no atual sistema produtivo, pois muitas das tecnologias utilizadas pelos apicultores locais são baseadas em conhecimentos empíricos e/ou em adaptações de técnicas adotadas em outras regiões do país e que não atendem totalmente as demandas dos interessados em desenvolver a apicultura no Pantanal, como ficou demonstrado em alguns casos de insucesso relativamente recentes.

No entanto, deve ser feita uma ressalva em relação à consolidação da apicultura no Pantanal referente às possíveis vantagens competitivas pelos recursos alimentares, locais para a nidificação, entre outras características que as abelhas africanizadas (poli-híbrido resultante do cruzamento de algumas subespécies européias com uma subespécie africana da abelha melífera - Apis mellifera L. - e que foram introduzidas nas Américas após 1492) apresentam em relação às diversas espécies de abelhas nativas dessa região e que devem ser objeto de futuras pesquisas.

A constatação destas características por parte da Embrapa Pantanal, instituição vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), motivaram a implantação da área de pesquisa em apicultura nesse centro ecorregional da Embrapa.

Produção pequena

Após estudos minuciosos, a Embrapa constatou que apesar de todas condições favoráveis, a apicultura ainda é desenvolvida em pequena escala produtiva nos assentamentos rurais da região de Corumbá. Segundo o pesquisador Vanderlei Doniseti dos Reis, da Embrapa Pantanal, há diversos gargalos técnicos que dificultam a sua consolidação como uma atividade econômica significativa nessas propriedades.

Projeto aprovado pela Embrapa prevê atividades que serão executadas nos assentamentos rurais Taquaral e Tamarineiro II em algumas das limitações que dificultam o desenvolvimento da apicultura regional.

Uma delas é a inexistência de um levantamento da flora apícola disponível ao longo de no mínimo três anos consecutivos. Também é necessário identificar, quando possível, os recursos fornecidos pelas plantas (néctar, pólen, resinas e/ou substâncias açucaradas - melatos) para as abelhas africanizadas, que permitam a elaboração de um calendário apibotânico para a área estudada.

Outra demanda é a realização de um diagnóstico específico envolvendo inicialmente os apicultores existentes, para caracterizar os sistemas produtivos do seu assentamento e como a apicultura se relaciona com os demais tipos de produção encontrados.

"Este projeto visa contribuir com informações técnicas e socioeconômicas para a consolidação da apicultura como atividade produtiva para os agricultores familiares dos assentamentos rurais de Corumbá e Ladário", disse ele.

A secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi, confirmou para os dias 9, 10 e 11 de fevereiro o seminário que vai reunir representantes do Centro-Oeste para definir os principais pontos de implantação de uma unidade técnico-científica da Fiocruz. A reunião acontecerá em Bonito e vai trazer representantes de Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso, além de Mato Grosso do Sul.

Segundo Dobashi, estão mantidos os R$ 150 milhões do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), que atendem também os estados do Norte e Nordeste. De acordo com a secretária, é necessária a discussão com os demais estados para apurar quais as expectativas e demandas na área de pesquisa em saúde.

Para Mato Grosso do Sul estão definidas algumas áreas de interesse, entre elas, saúde indígena e dos habitantes das regiões fronteiriças, agronegócios, saúde da mulher e da criança, Pantanal e Cerrado (biodiversidade) e pesquisas para combate da leishmaniose visceral e dengue. "Precisamos avaliar quais as demandas dos outros Estados, já que esta unidade, mesmo implantada aqui, vai atender todo o Centro-Oeste", alertou Dobashi.

Também será discutida na reunião a proposta da prefeitura de Campo Grande sobre o local a ser implantada a nova unidade: o prédio do Laboratório Central (Lacen), próximo ao campus da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e ao lado da Escola de Saúde Pública. O local já foi considerado "excelente" pela vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz, Maria do Carmo Leal, que participou de uma reunião no ano passado na Secretaria de Saúde.

O World Travel & Tourism Council (WTTC) apresentou números sobre as viagens internacionais dos turistas em 2007, com aumento de 6% - acima da média prevista - e chegando a 900 milhões. O número de passageiros aéreos também aumentou consideravelmente no ano passado, 9,3% de acordo com a pesquisa da WTTC.

Com base neste movimento, o presidente do WTTC, Jean-Claude Baumgarten analisou que: "o crescimento turístico vem sendo particularmente rápido em países desenvolvidos, e isto se acentua na região do Oriente Médio". E justificou com a explicaçã " êles investem em infra-estruturas e facilidades que assistem a um próspero crescimento económico".

As dificuldades económicas apresentada em escala mundial - a segunda-feira que abriu a semana, ontem, com a queda nas bolsas de valores e prenúncios recessivos, foi considerado o pior dia do mundo desde o 11 de setembro de 2001, mais alta e oscilações no preço do petróleo, são fatores que podem alterar a tendência de crescimento do turismo nos últimos anos.
Para Baumgarten, o que equilibra esta perspectiva é a referência de novos mercados emergenciais, como o Dubai, que será a sede do próximo congresso internacional da World Travel, no início de abril.

Mecanismos para aferir potencial dos destinos brasileiros são apresentados a representantes do setor.

A Matriz de Competitividade e a proposta metodológica de tabulação dos dados dos 65 destinos indutores do desenvolvimento turístico regional foram apresentados dia 21/01, em reunião no Rio de Janeiro. A Matriz começou a ser aplicada em novembro de 2007, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), por meio de convênio firmado com o MTur, e os resultados têm como objetivo medir o potencial competitivo dos principais destinos turísticos brasileiros.

Até fevereiro, a FGV terá percorrido os 65 destinos prioritários para preencher os formulários, que contêm questões sobre infra-estrutura, sustentabilidade, turismo, políticas públicas e economia. Enquanto isso, o MTur, aproveita, com esse encontro, para apresentar esses mecanismos aos parceiros estratégicos do MTur e lideranças do setor. "Apostamos na gestão participativa para o bom desempenho dessa ação. É muito importante validar os procedimentos que estamos adotando", afirmou o secretário Nacional de Políticas do Turismo do MTur, Airton Pereira, garantindo que a metodologia foi bem recebida. O convênio do MTur com a FGV para viabilizar esse estudo de competitividade é no valor de R$ 1 milhão.

Os 65 destinos foram selecionados a partir da necessidade, identificada pelo MTur, de priorizar destinos capazes de promover o desenvolvimento da região na qual estão inseridos. Essa ação possibilita o alcance da meta do Plano Nacional de Turismo 2007-2010 de trabalhar esses locais para adquirirem um padrão de qualidade internacional. Por meio do Programa de Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil, os estados e o Distrito Federal indicaram 87 roteiros considerados em estágio avançado de organização. Desses, foram selecionados os 65 destinos considerados capazes de induzir o desenvolvimento regional. Com presença da ministra do Turismo, Marta Suplicy, os 65 destinos foram apresentados ao Brasil em agosto do ano passado.

O Programa de Regionalização propõe que esses destinos sejam prioridade para receber investimentos técnicos e financeiros. Além disso, eles serão foco de articulações e busca de parcerias com outros ministérios e instituições. A seleção dos 65 destinos seguiu critérios técnicos, mas também considerou que todas as Unidades da Federação e suas capitais deveriam ser contempladas. Além disso, um único estado poderia ter no mínimo um e no máximo cinco destinos. "Para ser considerado um destino indutor, o município deve possuir infra-estrutura básica e turística, ter atrativos qualificados e ser um núcleo receptor e distribuidor de fluxos turísticos", acrescentou o secretário Airton.