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Notícias de Bonito MS

Rios de águas límpidas repletos de peixes multicoloridos, enormes cachoeiras, grutas, paredões rochosos e mata atlântica são apenas alguns dos encantos de Bonito. Localizada na região da Serra da Bodoquena, a menos de 3 horas de Campo Grande, a pequena cidade sul-mato-grossense oferece inúmeras opções de esportes radicais aos seus visitantes, por isso, prepare-se, por lá só não vale ficar parado.

Devido a inúmeros acidentes geológicos, a região ao redor de Bonito tem uma grande concentração de calcário no solo, motivo da supertransparência da água dos rios, as principais atrações turísticas da cidade. As atividades mais cobiçadas por quem visita o local são o mergulho em cavernas com observação da fauna subaquática e a flutuação. Usando roupa especial de neoprene, máscara e snorkel, o visitante se joga em rios como o Da Prata e o Formoso e deixa-se levar por águas calmas e cristalinas, observando peixes nadarem tranqüilamente abaixo de seu corpo.

Em terra, o destaque fica por conta das escaladas. O Abismo Anhumas, por exemplo, atrai os aventureiros mais corajosos, que descem 72 metros de rapel. As trilhas também fazem sucesso entre os turistas. Quase sempre em mata ciliar, proporcionam a observação de animais silvestres.

Outro passeio que faz sucesso entre os turistas é a visita às grutas ou cavernas de Bonito. Porém, fique atento, nesse caso é preciso mais do que vontade de conhecer, já que experiência e equipamento adequado são obrigatórios, por isso se informe em agências de turismo locais antes de tentar se aventurar.

Turismo Sustentável, um exemplo para todos

Bonito é um dos grandes destaques no cenário turístico nacional, especialmente quando o assunto é natureza. Desde meados da década de 90, quando adotou um sistema que conseguiu equilibrar visitas e conservação do meio ambiente, a cidade virou um exemplo de turismo sustentável. Por lá, a comunidade se envolve em todos os serviços oferecidos buscando a harmonia na utilização dos recursos naturais, e os turistas são obrigados por lei a pagar taxa de visita e contratar um guia credenciado para passear pelas atrações turísticas locais. Tudo visando a preservação.

Além das belezas naturais ao seu redor, a cidade conta com uma boa infra-estrutura com hotéis e pousadas para todos os gostos e bolsos, além de boas opções de restaurantes.

O período das chuvas, entre os meses de dezembro e março, é considerado o ideal para uma viagem a Bonito. A temporada, marcada pela abundância de água, eleva o nível dos rios e apresenta cachoeiras caudalosas como nunca. Além disso, a vegetação, ainda mais verde, atrai animais silvestres em busca de alimento, tornando as atrações locais ainda mais atraentes para quem curte natureza. Já entre maio e agosto, os campos ficam mais secos, causando queimadas e afastando a fauna.

É prudente checar na Anvisa (www.anvisa.gov.br) a necessidade de vacinação contra a febre amarela para visitar o local.

PORTAIS REGIONAIS

Prefeitura Municipal de Bonito
www.portalpublicobonitoms.com.br

Conselho Municipal de Turismo de Bonito
www.bonito-ms.com.br

Portal Bonito
www.portalbonito.com.br

O Ministério do Turismo quer aproveitar este ano de 2008, chamado de Ano de Intercâmbio Brasil-Japão, para ampliar o número de turistas japoneses que vêm ao país. De acordo com a pasta, o turista japonês permanece, em média, 13 dias no destino visitado, e é um dos que mais gasta no mundo --cerca de US$ 200 por dia.

O principal foco do Brasil, até 2010, são os japoneses aposentados --no Japão, a aposentadoria é compulsória, aos 60 anos. Conforme o ministério, japoneses que nasceram entre 1947 e 1950 têm alto poder aquisitivo; realizam viagens longas; e têm interesse nos destinos exóticos.

Em 2006, o Brasil recebeu 74,6 mil turistas japoneses que visitaram, principalmente, Foz do Iguaçu, Manaus e São Paulo. Para o Ministério do Turismo, no entanto, o país tem potencial para atrair 925 mil turistas japoneses por ano. O Japão é o sétimo maior emissor de turistas do mundo, mas apenas 0,2% deles vêm ao Brasil.

Conforme o ministério, para promover o Brasil, recentemente, profissionais do setor de turismo e imprensa vieram ver Foz do Iguaçu, Rio, São Paulo, Amazonas, Bonito, Lençóis Maranhenses e Brasília; foram feitos seminários sobre o Brasil em quatro cidades japonesas; e foi criado um escritório do ministério no Second Life. O ministério ainda participou --pelo quarto ano consecutivo-- da feira da Jata (Associação dos Agentes de Viagem do Japão).

Ao lançar no dia 22 em São Paulo a segunda etapa do programa Viaja Mais Melhor Idade, a ministra do Turismo, Marta Suplicy, destacou a relevância do programa como proposta de inclusão social no setor. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), citados pelo ministério, a população idosa do país, de 15 milhões em 2000, deverá ultrapassar 30 milhões em 2020. Dos atuais 15 milhões, segundo o ministério, 9 milhões não têm condições econômicas para viajar, apesar de o programa oferecer pacotes a partir de R$ 400 - mais baratos por serem apenas rodoviários - e financiamento com crédito consignado ao salário a juros abaixo de 1%.

O programa tem o intuito de fortalecer e ampliar a profissionalização do mercado com aumento de turistas nas baixas estações, de primavera e outono. Por isso, é desenvolvido em parceria com várias entidades patronais do setor. Para Marta Suplicy, os idosos representam o melhor grupo para iniciar uma inclusão, já que estão mais disponíveis para viajar em todas as estações do ano.

De acordo com o secretário Nacional de Turismo, Airton Pereira, os 6 milhões de idosos que o Melhor Idade consegue atender pertencem às classes econômicas A e B.

Segundo a ministra, o programa foi pensado a partir da nova realidade econômica do país, com aumento do emprego, renda e consumo. Marta Suplicy lembrou que cerca de 25 milhões de brasileiros passaram da classe D para a classe C.

A ministra anunciou a intenção de realizar, nesta segunda etapa, pesquisas de avaliação qualitativa junto aos idosos que viajaram, para que o programa possa ser aprimorado.

Pesquisa do Ibope/NetRatings divulgada pela Agência Estado aponta que, em um ano, o Brasil ganhou 7,1 milhões de novos usuários de internet. A pesquisa leva em consideração as pessoas que acessaram a rede de computadores ao menos uma vez por mês. Em janeiro de 2008, o número de internautas era de 21,1 milhões, contra 14 milhões no mesmo período de 2007. Em relação a dezembro, o total de usuários caiu 1,4%.

O levantamento indica os usuários da internet em domicílios, sendo o maior crescimento entre os dez países pesquisados - à frente, por exemplo, dos Estados Unidos (que ganharam quatro milhões de novos internautas) e a França (3,2 milhões). A pesquisa também apontou que o Brasil continua a ser o País com o maior tempo de navegação residencial por usuário: os internautas brasileiros chegam a passar 23 horas e 12 minutos ao mês na internet. Em segundo aparece a França (21 horas e 38 minutos), seguida dos Estados Unidos (20 horas e 39 minutos) e Austrália (19 horas e 13 minutos).

José Calazans, analista de Mídia do Ibote/NetRatings, considera que o motivo do crescimento de internautas no País está ligado ao aumento no total de residências com computadores e banda larga. "Desde 2005, o número mensal de internautas praticamente dobrou, ao evoluir de 10,7 milhões em janeiro de 2005 para 12 milhões em janeiro de 2006, 14 milhões em janeiro de 2007 e mais de 21 milhões em janeiro de 2008", pontuou o analista de Mídia.

Categorias - O maior aumento percentual nas categorias de visitação ocorreu em "viagens e turismo", com evolução de 9,6%. Em segundo lugar ficaram os sites relacionados a "informações corporativas" (5,7%), "governo e entidades sem fins lucrativos" (4,8%) e "finanças e investimentos" (2,6%).

"Viagens e turismo" teve seis milhões de usuários residenciais em janeiro. "Buscadores, portais e comunidades" recebeu no mesmo período 19,8 milhões de visitantes, que dispensaram em média cinco horas e 48 minutos nos endereços. "Telecomunicações e serviços de internet" acolheu 18,8 milhões de usuários, com tempo médio de navegação por pessoa de cinco horas e 19 minutos.

As chuvas registradas na região do Pantanal entre outubro de 2007, quando começa o período chuvoso, e 21 de fevereiro superam a média histórica para a temporada.

Na região do Pantanal da Nhecolândia, choveu 7% a mais do que a média histórica. Em Corumbá, choveu 3% a mais do que a média. A informação é da meteorologista Balbina Soriano, da Embrapa Pantanal de Corumbá, e consta no site oficial do Foverno do Estado.

A concentração das chuvas no período, segundo ela, dificulta a infiltração da água no solo, provocando enxurradas e favorecendo processos de erosão. Ela explicou que é comum haver essa variação no total de chuvas entre as diferentes regiões do Pantanal, que ocupa uma extensão de 138 mil km².

Como exemplo do alto volume pluviométrico, Balbina disse que em janeiro choveu 393,2 milímetros na fazenda Nhumirim - onde a Embrapa Pantanal mantém uma estação meteorológica. "O esperado pela média histórica era 196 milímetros", diz.

O governo do Estado prorrogou a piracema até o dia 15 de março em três áreas de Mato Grosso do Sul, onde os peixes ainda não tinham se reproduzido. Nos demais locais, a piracema termina na próxima sexta-feira, dia 29 de fevereiro. A resolução foi publicada esta semana no Diário Oficial do Estado.

De acordo com a gerente de Recursos Pesqueiros e Fauna do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Francisca Fernandes de Albuquerque, de agosto a março, o instituto realiza o monitoramento da piracema. Entre os dias 28 de janeiro a 1º de fevereiro, foi feita uma investigação minuciosa, quando ficou constatado que as espécies de couro, principalmente pintado e cachara, ainda estavam em desenvolvimento gonodal, ou seja, ainda não estavam prontos para a reprodução por fatores ambientais.

Através de comparações, ficou comprovado atraso no ciclo da subida das águas em 2008, conforme dados da ANA (Agência Nacional das Águas) e da CPMR (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais) para as regiões indicadas. "Era preciso que a água subisse um pouco mais para que esses peixes conseguissem se reproduzir. Acreditamos que os 29 dias de fevereiro e os 15 dias da prorrogação da piracema sejam suficientes para esses peixes se reproduzirem", explica a gerente, lembrando que, na próxima semana, o Imasul fará um novo monitoramento das espécies.

A piracema foi prorrogada até o dia 15 de fevereiro nas seguintes áreas:

- toda a bacia do rio Taquari, situada a montante da ponte velha da cidade de Coxim;

- toda a bacia do rio Miranda, situada a montante da ponte velha da cidade de Miranda, acesso ao município de Bodoquena (rodovia do Calcáreo);

- toda a bacia do rio Aquidauana, situada a montante da ponte velha que liga as cidades de Aquidauana e Anastácio.

O governador André Puccinelli (PMDB) autorizou Matheus Dauzacker Neto e Maria Inês Gonçalves Oliveira Amaral lotados na Fundtur (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul), a ausentarem-se do País, no período de 3 a 10 de março de 2008, com destino a Berlim, Alemanha, para representarem o Estado de Mato Grosso do Sul na Feira Internacional de Turismo.

Os dois vão divulgar as riquezas do Estado e incentivar a comercialização de seus produtos turísticos para a promoção do desenvolvimento sustentável. A autorização foi publicada no Diário Oficial do dia 18.