Notícias de Bonito MS
Ciclistas dos grupos Trilheiros do Pantanal, Bliss Bicicletaria, Pedal da Trilha e Gilmar Bicicletas, totalizando 56 de Campo Grande e 24 de Corumbá, vão pedalar pela Estrada Parque no dia 2 de março. O objetivo da aventura é divulgar o Dia Nacional do Turismo e a importância da preservação da fauna e flora do Pantanal.
"Pedalando na Estrada Parque Pantanal - Uma Aventura Ecológica" começa às 7 horas com saída do Buraco das Piranhas, com percurso de 47 Km até a Curva do Leque, onde haverá uma parada para o almoço. A pedalada recomeça na Fazenda Bandalta (próximo ao Lampião Aceso) e termina no Porto Geral localizado na Rua Manoel Cavassa.
A Estrada Parque Pantanal com extensão de 120 quilômetros de estrada de terra, passando por 74 pontes de madeira que liga a Cidade de Corumbá-MS ao entroncamento da BR-262, no chamado Buraco das Piranhas.
As rodovias de terra MS-184 e MS-228 que formam a principal via de ligação entre o Pantanal da Nhecolândia e Corumbá, proporcionam a contemplação da biodiversidade pantaneira.
A rodovia é decretada Área Especial de Interesse Turístic, com o objetivo de assegurar e preservar o patrimônio natural e cultural, associadas a atividades econômica, social e ambientalmente viáveis e sustentáveis, além de promover o desenvolvimento turístico regional.
Ao longo da estrada distribuem-se sete fazendas para ecoturismo com cerca de 300 leitos, além de espaço para camping, com acampamento para mochileiros.
Oitenta ciclistas já confirmaram presenças nas atividades que comemoram domingo, 2 de março, o Dia Nacional do Turismo, em Corumbá. Eles participam da 'Pedalando na Estrada Parque Pantanal - Uma Aventura Ecológica', que está sendo organizada pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria Executiva de Turismo.
Segundo o secretário Carlos Porto, a expectativa é pela presença de um número maior ainda de participantes, principalmente pelo fato de ser uma chance única de aliar um esporte de alto nível e natureza, em uma das estradas mais bonitas do Brasil, a Estrada Parque do Pantanal em Mato Grosso do Sul.
Confirmada até o momento a participação dos Trilheiros do Pantanal, Bliss Bicicletaria, Pedal da Trilha e Gilmar Bicicletas, totalizando 56 aventureiros de Campo Grande e 24 da Equipe Funec Corumbá. A atividade começa às 7h00, com saída no Buraco das Piranhas. A primeira etapa será até a Curva do Leque, onde haverá uma parada para o almoço. Os aventureiros recomeçam a pedalar na Fazenda Banda Alta (próximo ao Lampião Aceso) e termina no Porto Geral, localizado na Rua Manoel Cavassa, à beira do rio Paraguai.
Pedalando na Estrada Parque Pantanal - Uma Aventura Ecológica', têm o intuito de incentivar o esporte de aventura, a preservação do meio ambiente e a divulgação da região com seus equipamentos, atrativos e seu potencial turístico. Durante o percurso serão distribuídos aos participantes do passeio, diversos prêmios e kit's oferecidos pelos parceiros, inclusive bicicletas.
Estrada Parque
Patrimônio natural da humanidade, reserva da biosfera, lugar onde a fauna e flora se unem para proporcionar um dos mais belos espetáculos vivos na maior área inundável do mundo. São mais de 80 espécies de mamíferos, 650 de aves e 50 de répteis e centenas de peixes e uma das maneiras de conhecer um pouco da exuberância dessa reserva é atravessando a Estrada Parque Pantanal com extensão de 120 quilômetros de estrada de terra, passando por 74 pontes de madeira que liga a cidade de Corumbá ao entroncamento da BR-262, no Buraco das Piranhas.
As rodovias de terra MS-184 e MS-228 que formam a principal via de ligação entre o Pantanal da Nhecolândia e Corumbá, proporcionam a contemplação da biodiversidade pantaneira. Cada passeio, por mais que o percurso seja conhecido, é sempre uma novidade.
Neste trecho, a aventura torna-se ainda mais interessante, devido à diversidade da paisagem, que vai de serras a campos, de corixos ao caudaloso rio Paraguai. Os aventureiros ainda estarão sujeitos a encontrar peões conduzindo a boiada, nas famosas comitivas, ou se depararem com centenas de jacarés tranqüilamente parados à beira de um corixo, se banhando ao sol, a menos de cinco metros da rodovia, ou famílias de capivaras cruzando rapidamente a estrada, de um lado para outro.
A Estrada Parque do Pantanal está localizada no Mato Grosso do Sul e foi implantada em março de 1993, decretada como Área Especial de Interesse Turístico (AEIT), com o objetivo de assegurar e preservar o patrimônio natural e cultural, associadas às atividades econômica, social e ambientalmente viáveis e sustentáveis, além de promover o desenvolvimento turístico regional.
A Estrada Parque Pantanal compreende as rodovias MS-184 e MS-228, no trecho do entroncamento com a BR-262, passando pelo Passo da Lontra, até a curva do Leque. A antiga rodovia da integração, foi traçada pelo Marechal Cândido Rondon que, no final do século passado, trouxe a rede de telégrafo até Corumbá.
Ao longo da estrada distribuem-se sete pousadas (fazendas para ecoturismo) com cerca de 300 leitos, além de espaço para camping, com acampamento para mochileiros.
A ação em comemoração ao Dia Nacional do Turismo é uma realização da Prefeitura Municipal de Corumbá, através da Secretaria Executiva de Turismo, veiculada à pasta da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável. São parceiros as Secretarias Executivas de Meio Ambiente e de Saúde, Secretaria de Promoção da Cidadania, através da Fundação de Esportes de Corumbá (Funec), e o Governo do Estado, através da Fundação Estadual de Desporto e Lazer (Fundesporte) e Fundação do Turismo do Estado do Mato Grosso do Sul (Fundtur). O evento tem apoio da empresa de transporte Expresso Corumbá, 18º Batalhão de Infantaria e Fronteira, Polícia Militar Ambiental, Agesul.
A entrada de dólares no Brasil provenientes do turismo em janeiro deste ano foi de US$ 595 milhões, o maior já registrado no país. O último recorde é do mesmo mês de 2007, quando US$ 484 mihões foram gastos pelos turistas estrangeiros.
Técnicos do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), em parceria com Projeto GEF Rio Formoso, promovem de 25 a 29 de fevereiro, em Bonito, o curso com o tema "Educação Ambiental e a Participação Comunitária Para Conservação da Biodiversidade". Serão cinco dias de atividades que explicarão conceitos da área ambiental, legislação, concepção de projetos de educação ambiental, captação de recursos, técnicas de comunicação - rádio, fotografia - e formação de redes para a difusão das ações no setor.
"Um dos objetivos do curso é atender as demandas identificadas no diagnóstico e minimizar as dificuldades enfrentadas atualmente pelos agentes de educação ambiental que desenvolvem ações em Bonito", explicou a fiscal ambiental do Imasul, Auristela Silva dos Santos.
Durante o curso, haverá vários seminários. Um deles é o de "Reflexões e Ações em Educação Ambiental para a Conservação do Rio Formoso e Região", ministrado por Simone Mamede, facilitadora da Rede de Educação Ambiental do Cerrado e da Rede Aguapé Pantanal de Educação Ambiental, e Patrícia Mousinho, secretária-executiva da Rede Brasileira de Educação Ambiental.
GEF Rio Formoso
O Projeto GEF Rio Formoso atua para a conservação da biodiversidade da bacia hidrográfica do Rio Formoso, por meio do manejo sustentável do solo e da água. Com as ações do projeto são criadas alternativas sustentáveis para o desenvolvimento das atividades econômicas do município (agropecuária e turismo), com a participação direta da comunidade sem degradar o meio ambiente e visando sempre a sua recuperação.
Iniciado oficialmente em 2005 e com previsão de término para 2010, o GEF Rio Formoso é financiado com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (Global Environment Facility- GEF), viabilizados por meio do Banco Mundial e coordenado pela Embrapa Solos (Rio de Janeiro). Conta com a participação das unidades Gado de Corte (Campo Grande - MS), Agropecuária Oeste (Dourados - MS) e Pantanal (Corumbá - MS). Também são executoras do Projeto a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Secretaria de Estado de Meio Ambiente das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Conservação Internacional (CI Brasil) e Fundação Cândido Rondon (FCR).
Também colaboram e co-executam o projeto instituições como a Prefeitura de Bonito, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB), Instituto de Ensino Superior da Funlec (IESF) e apoio técnico e institucional do Ibama.
Começam a ser vendidos hoje (25) os pacotes - para saídas a partir de março - do Programa Viaja Mais Melhor Idade. Eles estarão disponíveis nas agências de viagem cadastradas pelo Ministério do Turismo ou no site www.viajamais.com.br. A segunda fase do programa foi lançada na última sexta-feira (22) pela ministra do Turismo, Marta Suplicy.
Serão 12 cidades de partida, 36 destinos e uma expectativa de venda de 50 mil pacotes, o que movimentará R$ 42,5 milhões. As viagens poderão ser realizadas até junho. Os pacotes variam de R$ 400 a R$ 3 mil e podem ser obtidos pelo telefone 0800-7707202, das 8h às 22h, todos os dias da semana.
Os pacotes turísticos diferenciados, voltados para atender às necessidades de aposentados e maiores de 60 anos, serão operados em períodos de baixa ocupação, como estratégia para fortalecer a atividade turística nos destinos. O Viaja Mais Melhor Idade é a primeira aplicação prática do Plano Nacional de Turismo 2007-2010, cujo foco é fortalecer o mercado interno do turismo.
O Banco Central divulgou ontem (25/02) o recorde alcançado no mês de janeiro devido ao aumento da entrada de dólares com gastos de turistas estrangeiros. O cálculo do BC inclui trocas cambiais oficiais e gastos em cartões de crédito internacional. No total, foram US$ 595 milhões registrados no primeiro mês do ano, que representam um aumento de 26,87% em relação ao mês anterior (dezembro) e de 22,74% em relação a janeiro de 2007, quando os visitantes internacionais deixaram US$ 484 milhões no Brasil.
A ministra do Turismo, Marta Suplicy, comemorou os resultados: "Começamos o ano com um número extremamente favorável, que só confirma o acerto da execução da política de turismo internacional. A expectativa da Embratur era passar dos US$ 500 milhões em janeiro, mas os números superaram as nossas melhores previsões".
Marta atribui o resultado à retomada na oferta de vôos. "Só em janeiro tivemos um crescimento de 13,56% no número de assentos. Isso se somou ao incremento das ações de promoção do Brasil no exterior, nos últimos anos", afirmou a ministra.
A segunda edição da Trilogia do Patrimônio Histórico e Cultural Sul-mato-grossense, de autoria do arquiteto e urbanista Rubens Moraes da Costa Marques, será lançada pelo governo do Estado, através da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. O lançamento aconteceu ontem hoje, dia 25 de fevereiro, às 19h30, no Armazém Cultural (Esplanada da Ferrovia, Av. Calógeras, s/n, em frente à entrada da Feira Central), em evento que contou com apoio da Prefeitura Municipal de Campo Grande.
O diferencial dessa edição, publicada pela Editora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), é a contextualização do patrimônio cultural do Estado, desde o levantamento de 2001, com a situação atual das edificações e apresentação de bons exemplos de restauro e revitalização e maus exemplos de demolição de edificações antigas. O formato da segunda edição também foi alterado, com os três tomos incorporados em um único volume de 500 páginas.
"A trilogia é uma referência para qualquer estudo e pesquisa a respeito dessa área no Estado. Isso justifica sem dúvida a sua reedição em um novo formato pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS). É uma fonte indispensável para as bibliotecas sul-mato-grossenses", declarou Américo Calheiros, presidente da FCMS.
A primeira edição da Trilogia do Patrimônio Histórico e Cultural foi lançada em 2001 por meio de Lei de Incentivo à Cultura do Governo do Estado de MS, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Marinha, Exército, Enersul e Prefeitura das Cidades de Aquidauana, Anastácio, Bela Vista, Campo Grande, Corumbá, Ladário, Miranda, Nioaque, Porto Murtinho e o Forte de Coimbra. O livro traz um levantamento pioneiro do patrimônio cultural arquitetônico do Estado de Mato Grosso do Sul, e apresenta as edificações antigas com breve histórico, leitura estética, materiais construtivos empregados, plantas baixas e fachadas dos mais significativos ícones construídos à época no sul de Mato Grosso. É a história da construção civil do oeste brasileiro. Cada cidade é apresentada segundo um roteiro de visitação com vistas ao turismo cultural.
Desde 2001, a Trilogia foi lançada em todas as cidades pesquisadas e doada a instituições educacionais, históricas e culturais. Também foi lançada no Congresso Brasileiro de Arquitetura, no Rio de Janeiro (2003), e no Sesc Ipiranga, em São Paulo (2003). É uma obra de referência nas faculdades de arquitetura e urbanismo, arte, história, jornalismo e turismo. Tem sido fonte para projetos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado, e inspirou, entre outras obras, o Relatório Anual da Enersul (2002) e o livro Elementos Iconográficos de Mato Grosso do Sul, do Governo de MS em parceria com o Sebrae.
Rubens da Costa Marques é arquiteto e urbanista, com mestrado em Meio-Ambiente e Desenvolvimento Local pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp). Seu interesse pela pesquisa acerca do patrimônio histórico-arquitetônico começou logo no início da graduação, levando-o a percorrer as mais antigas cidades sul-mato-grossenses e produzir seu primeiro projeto de registro inventarial, o Forte de Coimbra, importante edificação colonial brasileira situada no pantanal corumbaense. Ali surgia o embrião da Trilogia do Patrimônio Histórico e Cultural Sul-mato-grossense, considerada no meio acadêmico e cultural do Estado um marco na valorização da memória e da ocupação territorial do oeste brasileiro.